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Semiologia Sistema Urinário

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UNIME – 2021.1 
Hanna Andrade 
SEMIOLOGIA – HABILIDADES MÉDICAS V 
 Boa história clínica 
 Manifestações variadas, como: astenia, náuseas, 
anorexia, anemia e irritabilidade neuromuscular 
 Você sente vontade de urinar? 
 Quando você urina a quantidade é boa ou pouca? 
Da para encher um copo de 200ml? 
 Quantas vezes você vai ao banheiro no dia? 
 No intervalo de 2h você vai ao banheiro 3x? 
 Quando você sente vontade de urinar você 
consegue segurar e ir tranquilamente ao 
banheiro? 
 Você levanta a noite para urinar? Se sim, quantas 
vezes? 
 Você faz força ao urinar? 
 Como é seu jato urinário? (Contínuo, cortado, 
gotejante, lento). 
 Qual a cor da sua urina? 
 Qual o odor de sua urina? 
 Sua urina é turva ou transparente? 
 Sua urina espuma? 
Incluem alteração de micção e volume, alterações da 
cor da urina, dor, edema, febre e calafrios 
 
(700 – 2000ml/dia) 
 Oligúria < 400ml/dia 
 Anúria < 200ml/dia 
 Poliúria > 2500ml/dia 
o Diurese osmótica: ↑excreção de solutos = 
↑da perda de água (DM) 
o Incapacidade de concentração urinária 
[ex.: DI, hipopotassemia] 
 
 
 Disúria: dor queimação ou desconforto ao 
urinar 
 Urgência: necessidade súbita e imperiosa de 
urinar 
 Polaciúria: aumento da frequência miccional 
 Hesitação: maior intervalo para o aparecimento 
do jato urinário 
 Noctúria: necessidade de esvaziar a bexiga 
durante a noite 
 Retenção: incapacidade de esvaziar a bexiga. 
 Incontinência: eliminação involuntária da urina 
 
 
Urina avermelhada: hematuria, mioglobinúria, 
hemoglobinúria e porfinúria. 
 Hematúria: presença de sangue na urina e pode ser 
macro ou microscópica. Pequenas quantidades de 
sangue tingem a urina de um tom marrom escuro 
quando o pH é ácido. 
 Hemoglobinúria: presença de hemoglobina livre na 
urina. Acompanha as crises de hemólise 
intravascular 
 Mioglobinúria: destruição muscular maciça por 
traumatismo e queimaduras e após exercícios 
intensos. 
 Porfinúria: eliminação de porfirinas que traduzem 
a coloração vermelha 
Urina turva 
 Piúria: presença elevada de leucócitos na urina que 
pode conferir aspecto turvo a essa 
Urina com aumento da espuma 
 Aumento da eliminação de proteínas na urina – 
presente em glomerulopatias, nefropatia 
diabéticas, nefrite intersticiais. 
Urina com mal cheiro 
 Aumento na concentração de solutos como 
amônia 
 Processos infecciosos 
 Alguns antibióticos 
 
 
Os principais tipos são: dor lombar e no flanco, cólica 
renal, dor vesical, estrangúria e dor perineal. 
 
UNIME – 2021.1 
Hanna Andrade 
SEMIOLOGIA – HABILIDADES MÉDICAS V 
DOR LOMBAR E NO FLANCO: o parênquima renal é 
insensível, portanto não produz dor. Contudo, a 
distensão da capsula renal da origem a essa dor que é 
percebida na região lombar e no flanco. Descrita como: 
sensação profunda, pesada, de intensidade variável, 
fixa e persistente que piora com a posição ereta e se 
agrava no final do dia, mas que não se associa com 
náuseas e vômitos. 
 DOR A MOVIMENTAÇÃO -> perinefrética 
CÓLICA RENAL: obstrução do trato urinário, com 
dilatação súbita da pelve renal ou do ureter. 
Desconforto flanco-lombar que se irradia para o 
quadrante inferior do abdome isolateral. Piora 
rapidamente com um mal-estar intenso e busca 
constante de uma posição de melhora. 
DOR VESICAL OU HIPOGÁSTRICA: corpo da bexiga que 
geralmente é percebida na região suprapúbica. 
Quando decorrente de irritação -> queixa geralmente 
é queimação. 
DOR ESTRANGÚRIA OU TENESMO VESICAL: 
inflamação vesical intensa, decorrente de espasmo da 
musculatura do trígono e colo vesical. 
DOR PERINEAL: decorrente da infecção aguda da 
próstata, causa dor perineal intensa. 
 
Aumento do volume intersitical. Quando maciço e 
generalizado -> anasarca. Pode ser avaliado com o sinal 
de cacifo. 
 
 
Infecções agudas e crônicas, bem como em casos de 
adenocarcinoma renal 
Deve-se começar pela inspeção do abdome, dos 
flancos e das costas com o paciente sentado. 
 Palpação e compressão dos ângulos 
costovertebrais. 
 Realização do punho-percussão (sinal de 
Giordano) 
 
 Ausculta abdominal 
Em seguida, com o paciente em decúbito dorsal, deve-
se realizar: 
 Palpação renal (se possível): Enquanto uma das 
mãos vai explorando os quadrantes 
abdominais superiores, a outra mão 
espalmada empurra o flanco correspondente. 
 Avaliar a sensibilidade renal 
Na presença de infecção ou obstrução dos ureteres, é 
possível perceber na palpação profunda a presença de 
dois pontos dolorosos. 
 Superior: fica na parte média dos quadrantes 
superiores direito e esquerdo 
 Inferior: fossa ilíaca direita e esquerda, 
próxima a região suprapúbica 
A bexiga vazia não é palpável mas pode haver 
sensibilidade a palpação na região suprapúbica. Na 
palpação normal, observa-se massa firme e lisa na 
linha média. Retenção urinaria pode ser percebida 
pela realização do exame físico nessa região caso 
apresente reação dolorosa e intensa e presença de 
abaulamento no hipogástrio. 
Feito pelo toque retal

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