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1 OMF II | Imagem | Lucas Silva Imagem das Vias Aéreas Superiores ▪ Parte óssea: Ossos nasais; Processos frontais; Maxila; Espinha nasal ▪ Parte cartilaginosa: não visível no RX ▪ Pirâmide nasal: Abertura óssea formada pelos ossos nasais, maxila e espinha nasal. ▪ Cavidade nasal – Compreende as paredes laterais, o septo (ósseo e cartilaginoso) e as coanas. ▪ Septo nasal o Posterosuperior – Lâmina perpendicular do etmoide o Posteroinferior -Vômer o Anterior – Cartilagem ▪ Coanas – Comunicação com a nasofaringe ▪ Mostra toda a cavidade nasal – principal exame para esse estudo. Imagem 1 – Pirâmide nasal normal – TC coronal Imagem 2 – Pirâmide nasal fraturada – TC coronal Septo nasal normal – Reformação médio sagital Cavidades nasais – Reformação coronal 1. Conchas nasais inferiores e médias Imagem das Vias Aéreas Superiores * * * * * * * * 2 OMF II | Imagem | Lucas Silva Corte axial 1. Espessamento de mucosa no seio – Normal → Sujeiras, poluição 2. Nasofaringe 3. Seio maxilar 4. Septo nasal ▪ Os seios paranasais são cavidades aéreas que drenam para a cavidade nasal do mesmo lado. Adquirem o nome do osso que pneumatizam. ▪ Produzem células produtoras muco e células ciliadas ▪ Todos os seios são revestidos por mucosa respiratória Variações anatômicas dos seios e conchas o Fatores genéticos o Tipo de respiração (oral/nasal) o Inflamações, infecções ou traumatismos o Importância na cirurgia endoscópica nasal Obs.: A partir do terceiro mês do período embrionário os seios paranasais começam a a se desenvolver a partir do etmoide. No recém-nascido já existe células etmoidais e os seios maxilares estão parcialmente aerados. Até os 12/15 anos as células etmoidais adquirem a forma adulta enquanto que dos 13 aos 18 anos os seios maxilares que atingem a forma adulta. Depois dos 18 anos os seios frontal e esfenoidal atingem a forma adulta. Obs. Crianças não devem fazer TC para avaliar sinusite → risco desnecessário. Células etmoidais cheias de secreção na segunda imagem – Normal em crianças. → Seio maxilar → Seio esfenoidal → Seio etmoidal * * * * * 3 OMF II | Imagem | Lucas Silva → Seio frontal Conchas ósseas ▪ Revestidas por mucosa hipervascularizada ▪ Formato aerodinâmico que favorece o fluxo aéreo 1. Concha Suprema/Superior → Pouco visível, origina do etmoide o Meato superior (*) o Drenagem do etmoide posterior o Drenagem do seio esfenoidal (recesso esfenoetmoidal 2. Concha Media → Etmoide o Meato médio (*) o Drenagem do seio frontal, maxilar e etmoide anterior 3. Concha inferior → Considerada osso da face relacionada à maxila o Meato inferior (*) o Drenagem do duto nasolacrimal ▪ Todos os seios paranasais vão drenar para a nasofaringe. ▪ Meato superior → Drenagem do etmoide posterior e esfenoidal ▪ Meato médio → Drenagem do seio frontal, maxilar e etmoide anterior ▪ Meato inferior → Drenagem do duto nasolacrimal ▪ Raramente utilizadas ▪ Pronto-atendimento – Trauma, doença inflamatória, avaliação da tonsila faríngea (crianças) – Pode usar RX Radiografia do Cavum o Usado para avaliar algumas estruturas importantes em crianças 4 OMF II | Imagem | Lucas Silva Anel linfático de Waldeywer o Tonsilas linguais o Tonsilas palatinas o Tonsilas faríngeas (adenoides Obs.: Tonsilite – Processo inflamatório com hipertrofia das tonsilas. ▪ Atingem o maior tamanho em crianças entre 2- 10 anos de idade. ▪ Hiperplasia da adenóide (HAD) pode ocorrer em crianças saudáveis ou resultar de infecções, como a mononucleose. ▪ HAD obstrutiva: Roncos, apnéia do sono, otite média recorrente. Razão adenoide/nasofaringe (RAN) o Valor limite: 0,8 𝑹𝑨𝑵 = 𝑬𝒔𝒑𝒆𝒔𝒔𝒖𝒓𝒂 𝑵𝒂𝒔𝒐𝒇𝒂𝒓𝒊𝒏𝒈𝒆 𝑬𝒔𝒑𝒆𝒔𝒔𝒖𝒓𝒂 𝑨𝒅𝒆𝒏ó𝒊𝒅𝒆 Incidências básicas o Incidência de Waters (Mento-Naso) → Visualizar Seios maxilares o Incidência de Caldwell (Fronto-Naso) → Seios frontais, seios etmoidais, fossas nasais, orbitas e cavidade nasal. o Incidência lateral/Perfil → Seio maxilar, seio esfenoidal, seio frontal, seio etmoidal e nariz 5 OMF II | Imagem | Lucas Silva o Seio paranasal maxilar esquerdo opacificado. o Sinusopatia maxilar esquerda aguda o Apresenta nível hidro-aéreo (muco, pus, sangue) o Sinusopatia maxilar direita aguda o Opacidade – Espessamento de mucosa no seio maxilar direito o Círculo – Sugestivo de cisto/pólipo no seio maxilar esquerdo o Cistos mucosos de retenção o Obstrução ductal de glândula submucosas (assintomáticos, descobertos incidentalmente) ✓ TC – Exame de escolha para avaliação dos seios paranasais ✓ RM – Usado para esclarecer duvidas e avaliar tumores Duto nasolacrimal – Trajeto obliquo do canto interno do olho até o meato inferior Corte axial – Ducto Nasolacrimal → 6 OMF II | Imagem | Lucas Silva Reformação no plano coronal – Ducto nasolacrimal Células etmoidais/Seio esfenoidal Seio frontal Plano coronal ▪ Tuberosidade anterior e superior à inserção da concha média junto ao osso lacrimal (porção intranasal do processo frontal da maxila) ▪ Quando pneumatizada forma a célula etmoidal ager nasi (a mais anterior, ventral à bula etmoidal). Célula ager nasi Se volumosa pode reduzir o recesso frontal (causa de sinusopatia crônica) Bula etmoidal Maior célula etmoidal, mais constante e pode deformar o processo uncinado. 7 OMF II | Imagem | Lucas Silva Divisão entre células etmoidais anteriores e posteriores: Lamela basal da concha média (vai até a parede medial da órbita). Recesso Esfenoetmoidal ▪ Movimento característico do muco em direção ao óstio de drenagem de cada seio na cavidade nasal e em seguida para a nasofaringe. ▪ Mucosa respiratória não ciliada – Produção de muco ▪ Epitélio respiratório ciliado – Fluxo do muco ▪ O epitélio ciliar dirige o fluxo mucoso em direção aos óstios de drenagem primários ▪ Não depende da gravidade ▪ Deve ser preservado nas cirurgias Rotas principais de transporte mucociliar o Rota anterior – Frontal, Maxilar e Etmoidal anterior → Meato médio → Nasofaringe o Rota posterior – Céls. Etmoidais posteriores, seio esfenoidal, recesso esfenoetmoidal → Meato superior → Nasofaringe. Obs.: Áreas mais comumente implicadas na gênese das sinusopatias obstrutivas. o Recesso frontal o Infundíbulo etmoidal/meato médio o Recesso esfenoetmoidal ▪ Alternância na congestão e descongestão recíproca das conchas nas 24h em 70-80% dos adultos saudáveis (ciclo de 30min a 6h). Lado direito → Congestionado o A obstrução das vias pelas conchas nasais é normal no ciclo nasal. o Um achado desses não necessariamente indica uma patologia, é preciso observar a história clinica do paciente em conjunto com as imagens. 8 OMF II | Imagem | Lucas Silva ▪ É responsável pela drenagem anterior → maxilar, etmoide anterior e frontal Componentes 1. Óstio principal do seio maxilar 2. Infundíbulo etmoidal 3. Hiato semilunar 4. Meato médio 5. Processo uncinado 6. Recesso frontal 1. Seios maxilares 2. Bula etmoidal (ou uma Ager Nase no lado esquerdo, sendo * a bula etmoidal) 3. Concha média 4. Concha inferior 5. Meato médio 6. Palato duro 7. Septo nasal + Processo uncinado ➔ Infundíbulo ▪ Patologia ▪ Variantes anatômicas ▪ Extensão intraorbital ▪ TC é usado principalmente para visualizar obstrução das cavidades e seios paranasais Nível hidro aéreo 1. Fluido livre – Sinusopatia aguda – Infecção aguda 2. Espessamento de mucosa na porção direita do seio esfenoidal 3. Duto Nasolacrimal o Complicação por infecção dentária com extravasamentopara o seio maxilar o Espessamento de mucosa com sinusopatia aguda 3 3 9 OMF II | Imagem | Lucas Silva Sinusite crônica o Hipertrofia mucoperiosteal o Desvio do septo do esfenoide TC sem contraste endovenoso Material hiperdenso – Cinza claro o Secreção desidratada o Sangue o Fungos (Secreção altamente proteica) Sinusopatia alérgica crônica o Obstrução total das vias e seios paranasais o Area hiperdensa → Fungos, secreção desidratada o Área hipodenda → Mucosa espessada, fluido Menor concentração de proteínas → Secreção mais liquida → Mais fácil de tratar o T1 – Hipointensa – Mais escuro o T2 – Hiperintensa – Mais claro Maior concentração de proteínas → Secreção mais espessa → Crônico, mais difícil de tratar o T1 – Hipointensa o T2 - Hipointensa o Imagem 1 → Secreção mais fluida → Hipointensa em T1 o Imagem 2 → Secreção mais fluida → Hiperintensa em T2 Aparentemente apenas o seio direito está obstruído e o lado esquerdo está normal, pela imagem 1 (RM). Mas, com uma TC, observa-se que que os dois lados estão com secreções. O que acontece é que na RM o achado hipointenso do lado esquerdo apresenta uma secreção mais desidratada.
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