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MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA AULA 1 - JOSEMBERG O membro superior é a estrutura apendicular superior do corpo. No desenvolvimento embrionário, faz uma rotação de 90° para lateral, configurando a posição anatômica do membro superior (em supinação). REGIÕES (GERAL): • Região do ombro • Região do braço • Região do antebraço • Região da mão REGIÕES (ESPECÍFICAS): • Região peitoral • Região escapular • Região deltoidea • Região clavipeitoral • Região axilar (fossa com o membro abduzido) • Região cubital • Região posterior do cotovelo • Região braquial anterior • Região braquial posterior • Região antebraquial anterior • Região antebraquial posterior • Região do punho • Região palma • Região dorsal da mão • Região dos dedos da mão COMPARAÇÃO ENTRE OS MEMBROS: • RAIZ DOS MEMBROS -> no membro inferior há apenas um osso (osso do quadril) na raiz no membro, enquanto no membro superior há dois ossos se articulando (escápula e clavícula). • TARSO E CARPO -> o carpo apresenta 1 osso a mais, totalizando 8 ossos. • JOELHO E COTOVELO-> no joelho, se articulam fêmur e tíbia (2 ossos), enquanto no cotovelo há 3 ossos se articulando (rádio, ulna e úmero), e três articulações. • MÚSCULOS E OSSOS -> menor volume muscular e estruturas ósseas mais leves no membro superior. • ARTICULAÇÕES-> cápsulas articulares mais frouxas, permitindo maior amplitude de movimento. OBSERVAÇÃO: essas diferenças traduzem no membro superior a possibilidade de desempenho de diversas habilidades. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA OSSOS: • CLAVÍCULA -> faz parte do cíngulo do membro superior. ▪ Extremidade esternal -> medial e convexa anteriormente. ▪ Extremidade acromial -> lateral e côncava anteriormente. ▪ Face superior -> lisa. ▪ Face inferior -> rugosa, com os acidentes ósseos. ▪ Ossificação: 1° osso a iniciar a ossificação e último a terminar, do membro superior. Ossificação mista. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA • ESCÁPULA -> osso plano, se articula com a clavícula e com o úmero. ▪ Espinha da escápula: divide a face posterior em duas, se terminando no acrômio. • ÚMERO -> osso do braço. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA • RÁDIO -> osso do antebraço (menor), maior parte da articulação com o carpo. • ULNA -> osso do antebraço com encaixe em forma de “C”, que se articula com o úmero. Não faz articulação com o carpo. OBSERVAÇÃO: esses ossos possuem uma membrana interóssea que passa a carga de força do rádio para a ulna entre os ossos, vai no sentido inferomedial. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA • CARPO -> 8 ossos. ▪ Fileira proximal -> escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme. ▪ Extremidade distal -> trapézio, trapezoide, capitato, hamato. ▪ Hamato faz articulação com os dois últimos metacarpais. • METACARPOS • FALANGES MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA ARTICULAÇÕES: • ESTERNOCLAVICULAR -> fixa o membro superior ao esqueleto axial. Possui um disco que encerra a cavidade articular em duas cavidades diferentes. Sua superfície articular são de fibrocartilagem. Articulação selar, funcionalmente esferoidea. • ACRÔMIOCLAVICULAR -> muito forte, apresenta um pequeno disco articular. As cartilagens articulares são de fibrocartilagem. Se lesa mais facilmente que a esternoclavicular (muito robusta). Não-axial, faz apenas deslizamento. ▪ Ligamento acromioclavicular. ▪ Ligamentos coracoclavicular: ligamentos conóide e trapezoide. • GLENOUMERAL (DO OMBRO) -> grande cavidade articular. Apresenta uma estrutura especial, o lábio, que serve para melhor acomodação da estruturas articulares. Cabeça umeral grande encaixada em uma cavidade rasa (a glenoidal), permitindo alta gama de movimentos. ▪ A bolsa sub-acromial (ou subdeltoidea), é uma bolsa sinovial que pode ser comprimida pelo acrômio durante a abdução do membro, o que pode levar a uma inflamação, a bursite. ▪ Não trabalha sozinha, apenas junto com a esternoclavicular e com a acrômioclavicular. ▪ Ligamentos glenoumeral superior, glenoumeral médio e glenoumeral inferior. ▪ Complexo do Ombro: articulações glenoumeral, esternoclavicular, acromioclavicular e escapulotoracica ▪ Por dentro da cavidade articular passa o tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial (internamente a capsula ele é envolto pela membrana sinovial, formando um túnel). ▪ Ligamento transverso do úmero (serve mais ou menos como retináculo para o tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial). ▪ Ligamento coracoumeral. OBSERVAÇÃO: Movimento no sentido ântero-inferior (abdução+rotação lateral), pois há não músculo na parte inferior da articulação. • ESCÁPULOTORÁCICA -> é uma articulação fisiológica, não anatômica. Entre os músculos da escápula e os músculos do tórax. A escápula desliza sobre o tórax, ganhando um ângulo sobre o tórax (ângulo escapular do ombro). Ritmo escápuloumeral -> a cada dois graus que o membro superior se move, a escápula move 1. • ARCO CORACOACROMIAL -> Formado pelo processo coracóide, ligamento coracoacromial e acrômio. Ele protege a articulação do ombro em sua parte superior, evitando deslocamentos. • DO COTOVELO -> três ossos e articulações na mesma cavidade articular. ▪ Entre ulna e tróclea do úmero (gínglimo). ▪ Entre a cabeça do rádio e capítulo do úmero (gínglimo). ▪ Radioulnar proximal: trocoidea. ▪ Ligamentos colateral radial e colateral ulnar. ▪ Ligamento anular do rádio -> rádio roda dentro do anel formado pelo ligamento. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA • RADIOULNAR DISTAL -> trocoidea. • RADIOCARPAL -> Articulação elipsoidea. Rádio se articulando com o escafoide e com o semilunar. A ulna não se articula com o carpo (um disco articular interrompe o contato da ulna com o carpo). OBSERVAÇÃO: desvio ulnar: extremamente importante para a manutenção da espécie, levar alimentos a boca e etc. OBSERVAÇÃO: articulações carpometacarpais (exceto a do polegar -> selar e funcionalmente esferoidea) e carpais compartilham a mesma cavidade articular. OBSERVAÇÃO: a maioria das lesões ósseas do antebraço e do carpo se dão em queda com o punho estendido, com a palma da mão ao chão. • METACARPOFALÂNGICAS -> elipsóideas. • INTERFALÂNGICA -> do tipo gínglimo. OBSERVAÇÃO: ligamentos colaterais dos dedos, são mais frouxos em flexão que em extensão (ao contrário do membro inferior) devido a função de preensão de estruturas. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA DERMÁTOMOS: Os dermátomos vão de C5 a T1. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA AULA 2 – JOSEMBERG PELE E TELA SUBCUTÂNEA: • PELE E TELA SUBCUTÂNEA -> comuns assim como a maior parte do corpo. Há exceção na região palmar, que possui pouca tela subcutânea e pele mais espessa com ligamentos retinaculares que fixam a pele na região para a função de preensão da mão. VEIAS SUPERFICIAIS: • VEIA CEFÁLICA -> ascende na tela subcutânea a partir da parte lateral da rede venosa dorsal da mão, prosseguindo ao longo da margem lateral do punho e da superfície anterolateral da região proximal do antebraço e do braço; Segue superiormente entre os mm. Deltoide e Peitoral Longo do sulco deltopeitoral e entra no trígono clavipeitoral desembocandona v. axilar. • VEIA BASÍLICA -> ascende na tela subcutânea a partir da parte medial da rede venosa dorsal da mão ao longo da face medial do antebraço e da parte inferior do braço; Passa profundamente próximo da junção dos terços médio e inferior do braço perfurando a fáscia da região medial do braço e seguindo em sentido superior paralelamente à artéria braquial e ao nervo cutâneo medial do antebraço até a axila, onde se funde com as veias braquiais para formar a veia axilar. • VEIA BASÍLICA -> ascende na tela subcutânea a partir da parte medial da rede venosa dorsal da mão ao longo da face medial do antebraço e da parte inferior do braço; Passa profundamente próximo da junção dos terços médio e inferior do braço perfurando a fáscia da região medial do braço e seguindo em sentido superior paralelamente à artéria braquial e ao nervo cutâneo medial do antebraço até a axila, onde se funde com as veias braquiais para formar a veia axilar. • VEIA INTERMÉDIA DO COTOVELO -> veia para coleta de sangue, une as veias cefálica e basílica • VEIA INTERMÉDIA DO ANTEBRAÇO -> com muita variação anatômica, sendo uma veia que pode desembocar de várias maneiras nas principais superficiais. OBSERVAÇÃO: essas veias são as principais vias de coleta de sangue, infusão endovenosa e hemodiálise. OBSERVAÇÃO: as veias superficiais drenam sempre para profundas (apresentam mais mecanismos de drenagem. DRENAGEM LINFÁTICA: A drenagem linfática começa de distal para proximal, com os linfonodos cubitais na regiao cubital e depois para os linfonodos axilares. • TRAJETO DA VEIA CEFÁLICA -> Os vasos linfáticos que acompanham a veia cefálica normalmente cruzam do antebraço para o braço e drenam para os linfonodos axilares apicais. • TRAJETO DA VEIA BASÍLICA -> Os vasos linfáticos que acompanham a veia basílica normalmente desembocam nos linfonodos cubitais (que ficam na fossa cubital) e depois, drenam para os linfonodos axilares umerais. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA • DRENAGEM PROFUNDA -> A drenagem linfática da região profunda passa pelos vasos linfáticos profundos, linfonodos cubitais, linfonodos (axilares) umerais. • QUADRANTES LATERAIS DA MAMA -> Drenagem para linfonodos axilares peitorais. • FIM DA DRENAGEM -> Após toda a drenagem chegar nos diferentes linfonodos axilares, eles drenam para o tronco subclávio direito/esquerdo e depois vão para o ducto linfático direito/ducto torácico. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA FÁSCIAS: • FÁSCIA DELTOIDEA -> Envolve a região do músculo deltoide e se continua inferiormente na porção anterior com a fáscia peitoral e na porção posterior com a fáscia infraespinal. • FÁSCIA ESCAPULAR -> É muito importante e forte pois serve de fixação para os músculos escapulares, ela é tão densa e opaca que na dissecação, deve ser retirada para conseguir ver os músculos que ficam profundos a ela. OBSERVAÇÃO: é uma junção de 2 fáscias: a supraespinal e a infraespinal, que recobrem os músculos correspondentes ao nome das fáscias. • FÁSCIA PEITORAL -> recobre o músculo peitoral maior. • FÁSCIA CLAVIPEITORAL -> recobre o músculo peitoral menor e o músculo subclávio. Entre esses dois músculos, a fáscia forma uma membrana rígida e espessa denominada membrana costocoracoide. • FÁSCIA AXILAR -> é formada pela continuação das fáscias peitoral e clavipeitoral, recobrindo a fossa axilar. OBSERVAÇÃO: A fáscia clavipeitoral forma o ligamento suspensor da axila. • FÁSCIA BRAQUIAL OU DO BRAÇO -> recobre a região do braço, se continuando superior e inferiormente com outras fáscias. • FÁSCIA ANTEBRAQUIAL -> Envolve todo o antebraço e possui espessamentos na parte distal do rádio e da ulna, o espessamento posterior serve como retináculo para os músculos extensores e o espessamento anterior serve de retináculo para os músculos flexores. • FÁSCIA PALMAR -> É a fáscia que se continua a partir dos retináculos que ficam no punho e esta possui em sua parte central a aponeurose palmar. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA REGIÃO PEITORAL: Músculos toracoapendiculares anteriores. • MÚSCULO SERRÁTIL ANTERIOR -> músculo mais importante para a articulação escápulotorácica. Importante também no ritmo escapuloumeral. • MÚSCULO SUBCLÁVIO -> inferior à clavícula, fixando-se na escápula e na 1ª costela. • MÚSCULO PEITORAL MAIOR -> músculo grande que atua no cíngulo do membro superior. • MÚSCULO PEITORAL MENOR -> É um ponto de referência cirúrgico para estruturas axilares, como a artéria axilar. REGIÃO DELTOIDEA: Região lateral do ombro. • MÚSCULO DELTOIDE -> É multipeniforme, o grande responsável pela abdução do membro superior. Tem relação com uma bolsa sinovial chamada bolsa subacromial/subdeltoideana. REGIÃO ESCAPULAR: Músculos espinoapendiculares -> músculos toracoapendiculares posteriores superficiais (trapézio e latíssimo do dorso) e profundos (levantador da escápula e romboides) . MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA Músculos escapuloumerais -> redondo maior, redondo menor, supraespinal, infraespinal e subescapular. • TRAPÉZIO -> possui 3 disposições de fibras que realizam diferentes movimentos juntas e separadas. Fibras ascendentes –> deprimem a escápula. / Fibras transversas –> retraem a escápula. / Fibras descendentes –> elevam a escápula. / As fibras ascendentes e descendentes juntas fazem a rotação da escápula sobre a articulação escapulotorácica fisiológica. • LATÍSSIMO DO DORSO -> grande músculo do dorso. Junto com o peitoral maior é importante adutor do úmero. • LEVANTADOR DA ESCÁPULA -> levanta a escápula (elevação). • ROMBOIDES -> Músculo romboide maior e músculo romboide menor. • REDONDO MAIOR -> grande músculo que realiza adução e rotação medial. • REDONDO MENOR -> mais superior ao redondo maior • SUPRAESPINAL -> acima da espinha da escápula. OBSERVAÇÃO: O músculo supraespinal inicia o movimento de abdução do ombro (os primeiros 15°, depois sendo o deltoide o principal abdutor). • INFRAESPINAL -> abaixo da espinha da escápula / superior ao músculo redondo menor. • SUBESCAPULAR -> se localiza na fossa subescapular. OBSERVAÇÃO: Os músculos redondo menor, infraespinal, supraespinal e subescapular juntos formam o manguito rotador. Esse conjunto de músculos são responsáveis pela estabilização da articulação do ombro. Realizam rotação (lateral) e adução. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA REGIÃO DO BRAÇO: ➢ Músculos do compartimento anterior: • BÍCEPS BRAQUIAL -> apresenta uma cabeça longa (lateral) e curta (medial). • BRAQUIAL -> músculo mais profundo que atua na articulação do cotovelo. • CORACOBRAQUIAL -> perfurado pelo nervo musculocutâneo. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA OBSERVAÇÃO: Sinal de Popeye -> ocorre a descida do músculo bíceps braquial em consequência do rompimento do tendão do músculo. ➢ Músculos do compartimento posterior: • TRÍCEPS BRAQUIAL -> Possui 3 cabeças: a longa, a lateral e a medial. Na vista posterior, a cabeça longa é a mais medial, e a cabeça medial é mais profunda. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA AULA 3 – JOSEMBERG GENERALIDADES DA REGIÃO AXILAR: Região piramidal -> relações com várias regiões. Fossa axilar -> visibilidade da região com o membro abduzido. Fáscia da axila -> encontro da peitoral com a clavipeitoral. Gordura da axila -> acomodaa estruturas, permitindo complacência de vasos, nervos e outras estruturas. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA Ligamento suspensor da axila -> continuação da fáscia clavipeitoral. Canal cervicoaxilar -> canal delimitado pela clavícula, 1ª costela, margem superior da escápula, que delimita a passagem entre a axila e o pescoço. Por onde passa o plexo braquial. LIMITES DA AXILA: • PAREDE ANTERIOR -> peitoral (peitoral maior e menor) / parte inferior dessa parede é a prega axilar anterior. • PAREDE MEDIAL -> torácica (serrátil anterior) • PAREDE LATERAL -> umeral (cabeça do úmero e sulco intertubercular) MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA • PAREDE POSTERIOR -> escapular (músculos latíssimo do dorso e redondo maior / além do subsescapular) / parte inferior dessa parede é representada pela prega axilar posterior. ESPAÇO QUADRANGULAR E TRIANGULAR: espaços localizados na região posterior da axila. O quadrangular é o mais lateral e o triangular mais medial. São divididos pela cabeça longa do tríceps braquial. • ESPAÇO QUADRANGULAR -> Músculo redondo menor (limite superior), músculo redondo maior (limite inferior), cabeça longa do musculo tríceps braquial (limite medial), diáfise do úmero (limite lateral). O conteúdo desse espaço é o nervo axilar e os vasos circunflexos posteriores do úmero. • ESPAÇO TRIANGULAR -> Músculo redondo menor (limite superior), músculo redondo maior (limite inferior), cabeça longa do musculo tríceps braquial (limite lateral). O conteúdo deste são os vasos circunflexos da escápula. PLEXO BRAQUIAL: Nervo acessório mantém relação com o músculo esternocleidomastóideo, descendo para inervar músculo trapézio. Nervo frênico (C3,C4,C5) passa anteriormente o músculo escaleno anterior. Entre os músculos escaleno anterior e escaleno médio passa o plexo braquial e a artéria subclávia. • RAÍZES -> C5, C6, C7,C8, T1 (pode sofrer influência de T4 e T2) OBSERVAÇÃO: Emerge no pescoço entre o escaleno anterior e o escaleno médio. • TRONCO SUPERIOR-> C5, C6. • TRONCO MÉDIO -> apenas a continuação de C7. • TRONCO INFERIOR -> C8, T1. OBSERVAÇÃO: Cada tronco se divide em uma divisão anterior e posterior que vão inervar os compartimentos anterior (dos músculos flexores) e posterior (dos músculos extensores) respectivamente. • FASCÍCULO LATERAL-> formado pelas divisões anteriores do tronco superior e médio. • FASCÍCULO MEDIAL -> formado pela divisão anterior do tronco inferior. • FASCÍCULO POSTERIOR -> formado pelas divisões posteriores dos troncos superior, inferior e médio. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA OBSERVAÇÃO: Os fascículos mantêm relação com a artéria axilar em sua nomenclatura anatômica. • NERVOS SUPRACLAVICULARES: N. dorsal da escápula -> vem de C5. Inerva os músculos que aduzem a escápula (romboides). N. supraescapular -> vem do tronco superior. Passa na incisura superior da escapula, dando inervação para os músculos supraespinal e infraespinal. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA N. subclávio -> sai do tronco superior. N. torácico longo -> vem de C5,C6,C7. É o nervo mais discutido quanto a pertencer ao plexo, inervando o músculo serrátil anterior. OBSERVAÇÃO: Lesão do nervo torácico longo -> retira a ação do serrátil anterior, a escapula fica alada, ou seja, a margem medial da escapula fica sobressaída como se fosse uma asa, pois esse musculo acopla a escápula ao tórax, e é o principal musculo que faz a escápula se mover na articulação escapulotorácica, se ele se encontra lesado, a escápula não fica aderida ao tórax. • NERVOS INFRACLAVICULARES: N. peitoral lateral -> inerva majoritariamente o músculo peitoral maior. N. musculocutâneo -> inerva todos os músculos do compartimento anterior do braço e ao sair do braço se estende ao antebraço inervando a região cutânea dele (com o nervo cutâneo lateral do antebraço). N. subescapular superior -> inerva o músculo subescapular. N. subescapular inferior -> inerva uma pequena fração do músculo subescapular e principalmente o musculo redondo maior N. toracodorsal -> emerge entre os dois subescapulares, inervando o músculo latíssimo do dorso. N. axilar -> passa no espaço quadrangular entre o músculo redondo menor, maior, colo cirúrgico do úmero e cabeça longa do tríceps e inerva o musculo redondo menor e o deltoide. OBSERVAÇÃO: Lesão do nervo axilar -> como ele eleva o deltóide, o indivíduo não consegue fazer a abdução completa no braço, isso pode ser adquirido na hora da aplicação de uma vacina., pois se esta passa inferior ao musculo deltoide pode afetar esse nervo. N. radial -> nervo grande, o maior ramo terminal do plexo braquial. Passa anterior ao epicôndilo lateral. OBSERVAÇÃO: Lesão do nervo radial -> Como o sulco para o nervo radial fica no terço médio do úmero, e o terço médio que é o local mais comum de fraturas, ele pode ser lesado e prejudicar a função dele, ou seja, o tríceps braquial não realiza sua função, conhecida como lesão da mão caída, o indivíduo não consegue levantar a mão. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA N. peitoral medial -> inerva majoritariamente o músculo peitoral menor. N. cutâneo medial do braço -> recebe contribuição do nervo intercostobraquial (ramo lateral do 2° intercostal). N. cutâneo medial do antebraço -> inerva a região cutânea medial do antebraço. N. ulnar -> inerva o restante dos músculos do compartimento anterior antebraço que o de cima não inervou, também os músculos intrínseco da mão, com exceção dos músculos da região tênar. Passa posterior ao epicôndilo medial. Passa no canal ulnar/ canal de Guyon. N. mediano -> é a junção das contribuições do fascículo medial e do fascículo lateral. Inerva quase que todos os musculo do compartimento anterior do antebraço e os musculo da região tênar e parte cutânea da mão. ARTÉRIAS AXILAR E BRAQUIAL: Artéria subclávia vai para o membro superior, quando passa pela primeira costela, ela muda de nome e se chama artéria axilar, até a borda inferior do musculo redondo maior, aí ela muda de nome e se chama artéria braquial. OBSERVAÇÃO: Na mudança entre a artéria axilar e o primeiro ramo da artéria braquial existe a região que é o ponto crítico da vascularização do membro superior, se houver ligadura nessa região, o membro não tem anastomose que supra a circulação, podendo causar o infarto do membro. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA • ARTÉRIA AXILAR: A artéria axilar é dividida em 3 partes que tem relação com o músculo peitoral menor: 1. A parte que fica antes do músculo é a primeira parte. 2. A parte que fica profunda ao músculo é a segunda parte. 3. A parte que fica após o músculo é a terceira parte. OBSERVAÇÃO: A primeira tem 1 artéria, a segunda tem 2 artérias e a terceira tem 3 artérias. PRIMEIRA PARTE: Artéria torácica superior: É o primeiro ramo, é anterior, surge inferior ao músculo subclávio e vai irrigar a parede torácica. SEGUNDA PARTE: Artéria toracoacromial: e se divide em 4 ramos, clavicular, acromial, deltoide, e peitoral, esse tronco perfura a membrana costocoracoide. Artéria torácica lateral: ela desce ao longo do músculo peitoral menor em direção a parede torácica. TERCEIRA PARTE: Artéria subescapular: é o maior vaso e se divide em artéria circunflexa da escápula e artéria toracodorsal (anda junto com o nervo toracodorsal). Artéria circunflexa anterior do úmero Artéria circunflexa posterior do úmero MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA • ANASTOMOSE ESCAPULAR: Artéria dorsal da escápula, artéria supraescapular e artéria circunflexa da escápula. O membromantém a irrigação normal mesmo com a ligadura da artéria axilar, pois esta anastomose faz uma circulação entre a artéria subclávia e a artéria jugular. • ARTÉRIA BRAQUIAL: Ela se divide em artéria ulnar e artéria radial na fossa cubital. A artéria braquial profunda é o primeiro ramo que surge, se aprofunda no terço médio do úmero junto com o nervo radial. A artéria braquial profunda dá dois ramos na lateral do braço: o ramo colateral radial e ramo colateral médio. No terço médio do braço sai a artéria colateral ulnar superior e no terço inferior sai a artéria colateral ulnar inferior (essas duas saem da artéria braquial). • DRENAGEM LINFÁTICA E VENOSA: Drenagem linfática: grupos de linfonodos cubitais e axilares Drenagem venosa: veias basílica, cefálica, intermédia do antebraço, intermédia do cotovelo. Linfedema no membro superior: acúmulo de líquido intersticial, que pode decorrer da retirada de linfonodos na região axilar e de tratamentos e tumores. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA INERVAÇÃO CUTÂNEA: • BRAÇO: a inervação cutânea do braço é feita pelos 3 nervos a seguir. ▪ Nervo cutâneo lateral superior do braço -> oriundo do nervo axilar. ▪ Nervo cutâneo lateral inferior do braço -> oriundo do nervo radial. ▪ Nervo cutâneo medial do braço -> vem diretamente do plexo braquial. • ANTEBRAÇO: a inervação cutânea do antebraço é feita pelos 2 nervos a seguir. ▪ Nervo cutâneo lateral do antebraço -> ramo cutâneo do nervo musculocutâneo. ▪ Nervo cutâneo medial do antebraço -> vem diretamente do plexo braquial. • MÃO: a inervação cutânea do braço é feita pelos nervos a seguir. ▪ Nervo mediano -> nervos digitais palmares e ramo palmar. ▪ Nervo ulnar -> nervos digitais palmares e ramo palmar. ▪ Nervo radial -> nervos digitais dorsais e ramo superficial. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA AULA 4 – RUY COMENTÁRIOS E CORRELAÇÕES CLÍNICAS: • FRATURA DISTAL DO RÁDIO: fratura que ocorre mais em mulheres, normalmente em queda com a mão espalmada. Está relacionada a osteoporose em adultos com mais de 50 anos. Tipo de fratura mais comum. • FRATURA DO BOXEADOR: Fratura do colo do 5º metacarpo. Isso ocorre pois o 5º e o 4º metacarpo tem muita mobilidade, ao contrário dos outros 3 metacarpos, ai a força aplicada passa pelo colo (que não é o eixo adequado para transporte de força) e fratura o osso. Ocorre normalmente em impactos com os dedos fletidos. • PRONAÇÃO DOLOROSA: Toda criança nasce com frouxidão ligamentar (epífises ósseas são cartilaginosas e ligamentos mais frouxos permitem uma maior mobilidade), a medida que se envelhece vai perdendo-se essa mobilidade. Durante o período em que há essa frouxidão, algumas brincadeiras que puxam o braço da criança, por exemplo, podem fazer uma sub-luxação da cabeça do rádio. Esse quadro se descreve como pronação dolorosa, pois a criança sente muita dor ao tentar realizar pronação. Isso afeta o ligamento anular que ainda não está completamente forte. • SÍNDROME DO IMPACTO: impacto da epífise proximal do úmero com o arco coracoacromial, podendo lesar os tendões dos músculos do manguito rotador. • LUXAÇÃO GLENOUMERAL: perda do contato dos ossos da articulação do ombro. COMPARTIMENTO ANTERIOR DO ANTEBRAÇO: Compartimento flexor e pronador. Os músculos têm fixação no epicôndilo medial do úmero. Inervação é pelo nervo mediano e nervo ulnar. Há o retináculo dos flexores (ou ligamento carpal transverso) que forma o túnel do carpo e dá passagem para o nervo mediano e os músculos flexor profundo dos dedos, flexor superficial dos dedos e flexor longo do polegar. • MÚSCULO FLEXOR ULNAR DO CARPO: inervado pelo nervo ulnar. • MÚSCULO FLEXOR RADIAL DO CARPO: inervado pelo nervo mediano. • MÚSCULO PALMAR LONGO: inervado pelo nervo mediano. Às vezes está ausente. • MÚSCULO PRONADOR REDONDO: inervado pelo nervo mediano. OBSERVAÇÃO: Os 4 músculos acima estão em uma camada superficial. • MÚSCULO FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS: inervado pelo nervo mediano. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA OBSERVAÇÃO: O músculo acima está em uma camada intermediária. / O músculo flexor profundo dos dedos flete os dedos em ação lenta, o superficial reforça essa ação quando são necessárias ações com velocidade e flexão conta resistência. • MÚSCULO FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS: inervado pelo nervo mediano e em pequena parte pelo nervo ulnar. Os tendões dos músculos flexores dos dedos atravessam para a mão (superficial e profundo). • MÚSCULO FLEXOR LONGO DO POLEGAR: inervado pelo nervo mediano. • MÚSCULO PRONADOR QUADRADO: inervado pelo nervo mediano. OBSERVAÇÃO: Os 3 músculos acima estão em uma camada profunda. OBSERVAÇÃO: Apenas os músculos flexor ulnar do carpo e flexor profundo dos dedos tem inervação do nervo ulnar. OBSERVAÇÃO: Síndrome do túnel do carpo: compressão do nervo mediano pelo aumento (inflamação das bainhas sinoviais tendíneas devido a movimentos repetitivos. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA COMPARTIMENTO POSTERIOR DO ANTEBRAÇO: Compartimento extensor e supinador. Os músculos têm fixação no epicôndilo lateral do úmero. Inervação é pelo nervo radial. Há o retináculo dos extensores, que se continua com o ligamento carpal palmar. • MÚSCULO BRAQUIORRADIAL: faz flexão, ou seja, o movimento oposto a seu compartimento. • MÚSCULO EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO • MÚSCULO EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO • MÚSCULO EXTENSOR DO DEDO MÍNIMO • MÚSCULO EXTENSOR DOS DEDOS • MÚSCULO EXTENSOR ULNAR DO CARPO OBSERVAÇÃO: Os músculos acima estão em uma camada superficial. • MÚSCULO SUPINADOR • MÚSCULO EXTENSOR DO INDICADOR • MÚSCULO ABDUTOR LONGO DO POLEGAR • MÚSCULO EXTENSOR CURTO DO POLEGAR • MÚSCULO EXTENSOR LONGO DO POLEGAR OBSERVAÇÃO: Os músculos acima estão em uma camada profunda. OBSERVAÇÃO: Os retináculos mantém os tendões junto aos ossos, impedindo que eles se arquem e mantendo-os em posição para melhor realização de movimento. OBSERVAÇÃO: Os compartimentos são separados pela membrana interóssea do antebraço. OBSERVAÇÕES CLÍNICAS: • EPICONDILITE: os epicôndilos são pontos de dor devido a fixação dos músculos e podem inflamar, causando essa condição. • MÚSCULO EXTENSOR LONGO DO POLEGAR compressão dos tendões dos músculos abdutor longo dos dedos e extensor curto do polegar no túnel dos extensores. Normalmente ocorre em pessoas que realizam trabalho manual repetitivo ou em atletas, sendo que a bainha sinovial que acompanha esses tendões pode aumentar e causar compressão, prejudicando a movimentação do polegar, o tratamento pode ser cirúrgico ou não. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA ARTÉRIAS: A irrigação arterial do antebraço é feita pelos ramos terminais da artéria braquial, ou seja, artéria ulnar e artéria radial. ARTÉRIA ULNAR: Mais medial, dá alguns ramos colaterais. Seu pulso pode ser palpado próximo a cabeça da ulna na face lateral do tendão do músculo flexor ulnar do carpo. • ARTÉRIA RECORRENTE ULNAR ANTERIOR • ARTÉRIA RECORRENTE ULNAR POSTERIOR • ARTÉRIA RECORRENTE INTERÓSSEA MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA • ARTÉRIA INTERÓSSEA COMUM: Se divide em interósseas anterior e posterior. • RAMOS MUSCULARES ARTÉRIA RADIAL: Mais lateral, dá alguns ramos colaterais.Seu pulso pode ser palpado próximo ao punho, anterior ao rádio. • ARTÉRIA RECORRENTE RADIAL: A artéria recorrente radial guarda relação com a divisão do nervo radial. (O ramo superficial desse nervo acompanha a artéria radial quando vai em direção à mão). • RAMOS CARPAIS PALMARES • RAMOS CARPAIS DORSAIS • RAMOS MUSCULARES MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA ANASTOMOSE PERIARTICULAR DO COTOVELO: Envolve as artérias: artéria colateral ulnar superior, artéria colateral ulnar inferior, artéria colateral radial, artéria colateral média, artéria recorrente radial, artéria recorrente ulnar anterior, artéria recorrente ulnar posterior. OBSERVAÇÃO: Uma lesão na artéria braquial no nível de fossa cubital não compromete a irrigação sanguínea do antebraço, pois as artérias colaterais e as artérias recorrentes da anastomose periarticular do cotovelo fazem essa irrigação colateral. VEIAS ACOMPANHANTES: Há veias radiais e ulnares que surgem das redes venosas da mão, são veias acompanhantes. INERVAÇÃO DO ANTEBRAÇO: • NERVO MEDIANO: inerva a maior parte do compartimento anterior. Dá ramos musculares e articulares, além do ramo cutâneo palmar e o nervo interósseo anterior, se aprofunda em direção a membrana interóssea e inerva os músculos mais profundos (passando juntamente com a artéria interóssea anterior. • NERVO ULNAR: Os principais ramos desse nervo vão para a mão, emitindo ramos musculares, articulares e cutâneos durante se trajeto. Inerva apenas um músculo inteiramente e parte de outro: os músculo flexor ulnar do carpo e flexor profundo dos dedos, respectivamente. OBSERVAÇÃO: O nervo ulnar segue junto com a artéria ulnar e na região próxima ao punho fica mais superficial e passa por um canal até chegar na mão, esse canal é chamado de túnel ulnar ou canal de Guyon que é num sulco entre os ossos pisiforme e o hámulo do hamato. Essa passagem também pode ser comprimida assim como na síndrome do túnel do carpo. • NERVO RADIAL: O nervo radial inerva a musculatura posterior do braço e antebraço. Emite o ramo profundo do nervo radial: que após circunflexiar o rádio e furar o supinador se junta a artéria interóssea posterior como nervo interósseo posterior. Ramo superficial do nervo radial. FOSSA CUBITAL: É uma região triangular entre o braço e o antebraço na face anterior e possui os seguintes limites: Limite superior: Linha imaginária entre os epicôndilos Limite lateral: Músculo braquiorradial Limite Medial: Musculo pronador redondo. Assoalho: Músculos braquial e supinador. Teto: Fáscia do braço e antebraço, aponeurose do músculo bíceps braquial, tela subcutânea e pele. Conteúdo: nervo mediano, artéria braquial, tendão do músculo bíceps braquial, veias acompanhantes da artéria e veia intermédia do cotovelo. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA AULA 5 – RUY REGIÃO DA MÃO: Região mais distal do membro. O eixo é o terceiro dedo, ou seja, em uma fratura que na correção seja necessário alinhamento ósseo, deve-se colocar o 3º dedo olhando para o centro do rádio. FÁSCIAS DA REGIÃO DA MÃO: A fáscia palmar se diferencia em fáscias diferentes na região da mão. • APONEUROSE PALMAR: o espessamento central da fáscia palmar e serve de fixação para alguns músculos. • FÁSCIA TENAR: fica sobre a região tenar. • FÁSCIA HIPOTENAR: fica sobre a região hipotênar. • BAINHAS FIBROSAS DOS DEDOS: são espessamentos da fáscia na região dos dedos. COMPARTIMENTOS DA MÃO: • TENAR: Abdutor curto do polegar, flexor curto do polegar e oponente do polegar. Inervado pelo nervo mediano. • HIPOTENAR: Abdutor do dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo e oponente do dedo mínimo. Inervado pelo nervo ulnar. • CENTRAL: músculos curtos da mão, lumbricais, tendões dos músculos flexores dos dedos. • INTERÓSSEO: músculos interósseos dorsais e palmares. Inervado pelo nervo ulnar. • COMPARTIMENTO DO ADUTOR: músculo adutor do polegar. OBSERVAÇÃO: Os tendões dos flexores são justapostos aos ossos na mão por meio de bainhas fibrosas, que podem ser anulares ou cruciformes. ARTÉRIA ULNAR: Dá dois ramos ao chegar na mão: um ramo palmar profundo e um ramo para o arco palmar superficial. Do arco palmar superficial saem as artérias digitais palmares comuns, que se anastomosam com as metacarpais palmares formando artérias digitais dorsais próprias. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA ARTÉRIA RADIAL: Se divide em dois ramos na região mais proximal da mão: Ramo superficial da a. radial, que se junta à artéria ulnar para formar o arco arterial palmar superficial (que é o mais importante). Artéria radial, a qual é apenas a continuação e dá os ramos terminais: artéria comum do polegar (esse é um pequeno tronco que logo se subdivide em artéria principal do polegar e artéria radial do indicador) e o ramo para o arco palmar profundo que se junta com o ramo profundo do nervo ulnar e dele saem as artérias metacarpais palmares. VEIAS: Redes venosas palmares superficial e profundo acompanham os arcos arteriais e drenam para as veias profundas do antebraço. A drenagem da parte dorsal ocorre por meio de uma rede, chamada rede venosa dorsal. REGIÃO DA TABAQUEIRA ANATÔMICA: Na parte mais lateral da mão na região dorsal da mão, é uma região delimitada pelos músculos extensor longo do polegar, extensor curto do polegar, abdutor longo do polegar. O limite medial é pelo músculo extensor longo do polegar, enquanto o limite lateral é formado pelos músculos extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar. O conteúdo da tabaqueira é artéria radial e ramo superficial do nervo radial. Quando pressiona a depressão examina-se o osso trapézio, escafóide (o melhor de se identificar fraturas na palpação desta depressão é esse) e processo estiloide do rádio. Em casos de lesão, quando se pressiona a tabaqueira e o paciente sente muita dor, ali é um local para identificar a lesão do escafóide. CORRELAÇÕES CLÍNICAS: • CONTRATURA DE DUPUYTREN: Consiste na fáscia palmar retraída causando dificuldade de movimentação da mão, que conforme o comprometimento dos movimentos precisa de tratamento cirúrgico. • LESÃO DE TENDÃO EXTENSOR: gera dedo em martelo. • LESÃO DE TENDÃO FLEXOR: O que é pior é a bainha anular número 1, ali passam 2 tendões no túnel, o tendão do músculo flexor profundo dos dedos e o do flexor superficial dos dedos. A compressão gera um problema na movimentação que é resolvido com cirurgia que precisa abrir a bainha fibrosa para soltar o dedo, que é chamado de dedo em gatilho. • TESTE (MANOBRA) DE ALLEN: testa a efetividade de irrigação das artérias, provando que apenas uma das artérias consegue suprir a mão, mostrando a comunicação das elas. MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA • ARCADA DE FROHSE: síndrome do interósseo posterior, acontece em trabalhadores com movimentos torcionais, musculatura fica hipertrofiada e comprime o nervo radial causando perda de força, não há parestesia pois nesse nível o ramo superficial já saiu. • TESTE DE FROMENT: folha de papel entre polegar e segundo dedo, testa o nervo ulnar que inerva o m. adutor do polegar. Quando precisa fazer a flexão do polegar para segurar a folha o mediano é usado, constatando que o ulnar não está em sua melhor forma/prejudicado por algo. RELAÇÕES VÁSCULO-NERVOSA: • NERVO AXILAR E ARTÉRIA CIRCUNFLEXA POSTERIOR DO ÚMERO • NERVO TORÁCICO LONGO E ARTÉRIA TORÁCICA LATERAL • NERVO ULNAR E ARTÉRIA COLATERAL ULNAR • NERVO MEDIANO E ARTÉRIA BRAQUIAL • NERVO RADIAL E ARTÉRIA BRAQUIAL PROFUNDA • NERVO INTERÓSSEO ANTERIOR E ARTÉRIA INTERÓSSEA ANTERIOR • NERVO INTERÓSSEO POSTERIOR E ARTÉRIA INTERÓSSEA POSTERIOR • NERVO ULNAR E ARTÉRIA ULNAR • NERVO PEITORALMEDIAL/NERVO PEITORAL LATERAL E RAMO PEITORAL DA ARTÉRIA TORACOACROMIAL • NERVO CUTÂNEO MEDIAL DO BRAÇO E VEIA BASÍLICA • RAMO SUPERFICIAL DO NERVO RADIAL E VEIA CEFÁLICA • RAMO PROFUNDO DO NERVO ULNAR E RAMO PALMAR PROFUNDO DA ARTÉRIA ULNAR • NERVO DIGITAL COMUM/DIGITAR PALMAR PRÓPRIO E ARTÉRIA DIGITAL COMUM/DIGITAL PALMAR PRÓPRIA • NERVO INTERÓSSEO POSTERIOR E ARTÉRIA INTERÓSSEA POSTERIOR
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