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[RESUMO] ANATOMIA DOS MEMBROS SUPERIORES

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MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
AULA 1 - JOSEMBERG 
 O membro superior é a estrutura apendicular superior do corpo. 
 No desenvolvimento embrionário, faz uma rotação de 90° para lateral, configurando a posição anatômica 
do membro superior (em supinação). 
 
 REGIÕES (GERAL): 
 
• Região do ombro 
• Região do braço 
• Região do antebraço 
• Região da mão 
 
 REGIÕES (ESPECÍFICAS): 
 
• Região peitoral 
• Região escapular 
• Região deltoidea 
• Região clavipeitoral 
• Região axilar (fossa com o membro abduzido) 
• Região cubital 
• Região posterior do cotovelo 
• Região braquial anterior 
• Região braquial posterior 
• Região antebraquial anterior 
• Região antebraquial posterior 
• Região do punho 
• Região palma 
• Região dorsal da mão 
• Região dos dedos da mão 
 
 
 COMPARAÇÃO ENTRE OS MEMBROS: 
 
• RAIZ DOS MEMBROS -> no membro inferior há apenas um osso (osso do quadril) na raiz no membro, 
enquanto no membro superior há dois ossos se articulando (escápula e clavícula). 
 
• TARSO E CARPO -> o carpo apresenta 1 osso a mais, totalizando 8 ossos. 
 
• JOELHO E COTOVELO-> no joelho, se articulam fêmur e tíbia (2 ossos), enquanto no cotovelo há 3 ossos 
se articulando (rádio, ulna e úmero), e três articulações. 
 
• MÚSCULOS E OSSOS -> menor volume muscular e estruturas ósseas mais leves no membro superior. 
 
• ARTICULAÇÕES-> cápsulas articulares mais frouxas, permitindo maior amplitude de movimento. 
 
OBSERVAÇÃO: essas diferenças traduzem no membro superior a possibilidade de desempenho de 
diversas habilidades. 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 OSSOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• CLAVÍCULA -> faz parte do cíngulo do membro superior. 
 
▪ Extremidade esternal -> medial e convexa anteriormente. 
▪ Extremidade acromial -> lateral e côncava anteriormente. 
▪ Face superior -> lisa. 
▪ Face inferior -> rugosa, com os acidentes ósseos. 
▪ Ossificação: 1° osso a iniciar a ossificação e último a terminar, do membro superior. Ossificação mista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
• ESCÁPULA -> osso plano, se articula com a clavícula e com o úmero. 
 
▪ Espinha da escápula: divide a face posterior em duas, se terminando no acrômio. 
 
• ÚMERO -> osso do braço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• RÁDIO -> osso do antebraço (menor), maior parte da articulação com o carpo. 
 
• ULNA -> osso do antebraço com encaixe em forma de “C”, que se articula com o úmero. Não faz 
articulação com o carpo. 
 
OBSERVAÇÃO: esses ossos possuem uma membrana interóssea que passa a carga de força do rádio para a 
ulna entre os ossos, vai no sentido inferomedial. 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
• CARPO -> 8 ossos. 
▪ Fileira proximal -> escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme. 
▪ Extremidade distal -> trapézio, trapezoide, capitato, hamato. 
▪ Hamato faz articulação com os dois últimos metacarpais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• METACARPOS 
 
• FALANGES 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 ARTICULAÇÕES: 
 
• ESTERNOCLAVICULAR -> fixa o membro superior ao esqueleto axial. Possui um disco que encerra a 
cavidade articular em duas cavidades diferentes. Sua superfície articular são de fibrocartilagem. 
Articulação selar, funcionalmente esferoidea. 
 
• ACRÔMIOCLAVICULAR -> muito forte, apresenta um pequeno disco articular. As cartilagens articulares 
são de fibrocartilagem. Se lesa mais facilmente que a esternoclavicular (muito robusta). Não-axial, faz 
apenas deslizamento. 
 
▪ Ligamento acromioclavicular. 
▪ Ligamentos coracoclavicular: ligamentos conóide e trapezoide. 
 
• GLENOUMERAL (DO OMBRO) -> grande cavidade articular. Apresenta uma estrutura especial, o lábio, 
que serve para melhor acomodação da estruturas articulares. Cabeça umeral grande encaixada em uma 
cavidade rasa (a glenoidal), permitindo alta gama de movimentos. 
 
▪ A bolsa sub-acromial (ou subdeltoidea), é uma bolsa sinovial que pode ser comprimida pelo acrômio 
durante a abdução do membro, o que pode levar a uma inflamação, a bursite. 
▪ Não trabalha sozinha, apenas junto com a esternoclavicular e com a acrômioclavicular. 
▪ Ligamentos glenoumeral superior, glenoumeral médio e glenoumeral inferior. 
▪ Complexo do Ombro: articulações glenoumeral, esternoclavicular, acromioclavicular e 
escapulotoracica 
▪ Por dentro da cavidade articular passa o tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial 
(internamente a capsula ele é envolto pela membrana sinovial, formando um túnel). 
▪ Ligamento transverso do úmero (serve mais ou menos como retináculo para o tendão da cabeça longa 
do músculo bíceps braquial). 
▪ Ligamento coracoumeral. 
 
OBSERVAÇÃO: Movimento no sentido ântero-inferior (abdução+rotação lateral), pois há não músculo na 
parte inferior da articulação. 
 
• ESCÁPULOTORÁCICA -> é uma articulação fisiológica, não anatômica. Entre os músculos da escápula e 
os músculos do tórax. A escápula desliza sobre o tórax, ganhando um ângulo sobre o tórax (ângulo 
escapular do ombro). Ritmo escápuloumeral -> a cada dois graus que o membro superior se move, a 
escápula move 1. 
 
 
• ARCO CORACOACROMIAL -> Formado pelo processo coracóide, ligamento coracoacromial e acrômio. 
Ele protege a articulação do ombro em sua parte superior, evitando deslocamentos. 
 
• DO COTOVELO -> três ossos e articulações na mesma cavidade articular. 
▪ Entre ulna e tróclea do úmero (gínglimo). 
▪ Entre a cabeça do rádio e capítulo do úmero (gínglimo). 
▪ Radioulnar proximal: trocoidea. 
▪ Ligamentos colateral radial e colateral ulnar. 
▪ Ligamento anular do rádio -> rádio roda dentro do anel formado pelo ligamento. 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
• RADIOULNAR DISTAL -> trocoidea. 
 
• RADIOCARPAL -> Articulação elipsoidea. Rádio se articulando com o escafoide e com o semilunar. A 
ulna não se articula com o carpo (um disco articular interrompe o contato da ulna com o carpo). 
 
OBSERVAÇÃO: desvio ulnar: extremamente importante para a manutenção da espécie, levar alimentos a 
boca e etc. 
 
OBSERVAÇÃO: articulações carpometacarpais (exceto a do polegar -> selar e funcionalmente esferoidea) e 
carpais compartilham a mesma cavidade articular. 
 
OBSERVAÇÃO: a maioria das lesões ósseas do antebraço e do carpo se dão em queda com o punho 
estendido, com a palma da mão ao chão. 
 
• METACARPOFALÂNGICAS -> elipsóideas. 
 
• INTERFALÂNGICA -> do tipo gínglimo. 
 
OBSERVAÇÃO: ligamentos colaterais dos dedos, são mais frouxos em flexão que em extensão (ao contrário 
do membro inferior) devido a função de preensão de estruturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DERMÁTOMOS: 
Os dermátomos vão de C5 a T1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
AULA 2 – JOSEMBERG 
 PELE E TELA SUBCUTÂNEA: 
 
• PELE E TELA SUBCUTÂNEA -> comuns assim como a maior parte do corpo. Há exceção na região palmar, 
que possui pouca tela subcutânea e pele mais espessa com ligamentos retinaculares que fixam a pele na 
região para a função de preensão da mão. 
 
 
 VEIAS SUPERFICIAIS: 
 
• VEIA CEFÁLICA -> ascende na tela subcutânea a partir da parte lateral da rede venosa dorsal da mão, 
prosseguindo ao longo da margem lateral do punho e da superfície anterolateral da região proximal do 
antebraço e do braço; Segue superiormente entre os mm. Deltoide e Peitoral Longo do sulco 
deltopeitoral e entra no trígono clavipeitoral desembocandona v. axilar. 
 
• VEIA BASÍLICA -> ascende na tela subcutânea a partir da parte medial da rede venosa dorsal da mão ao 
longo da face medial do antebraço e da parte inferior do braço; Passa profundamente próximo da 
junção dos terços médio e inferior do braço perfurando a fáscia da região medial do braço e seguindo 
em sentido superior paralelamente à artéria braquial e ao nervo cutâneo medial do antebraço até a 
axila, onde se funde com as veias braquiais para formar a veia axilar. 
 
• VEIA BASÍLICA -> ascende na tela subcutânea a partir da parte medial da rede venosa dorsal da mão ao 
longo da face medial do antebraço e da parte inferior do braço; Passa profundamente próximo da 
junção dos terços médio e inferior do braço perfurando a fáscia da região medial do braço e seguindo 
em sentido superior paralelamente à artéria braquial e ao nervo cutâneo medial do antebraço até a 
axila, onde se funde com as veias braquiais para formar a veia axilar. 
 
• VEIA INTERMÉDIA DO COTOVELO -> veia para coleta de sangue, une as veias cefálica e basílica 
 
• VEIA INTERMÉDIA DO ANTEBRAÇO -> com muita variação anatômica, sendo uma veia que pode 
desembocar de várias maneiras nas principais superficiais. 
 
OBSERVAÇÃO: essas veias são as principais vias de coleta de sangue, infusão endovenosa e hemodiálise. 
OBSERVAÇÃO: as veias superficiais drenam sempre para profundas (apresentam mais mecanismos de 
drenagem. 
 
 DRENAGEM LINFÁTICA: 
A drenagem linfática começa de distal para proximal, com os linfonodos cubitais na regiao cubital e depois 
para os linfonodos axilares. 
• TRAJETO DA VEIA CEFÁLICA -> Os vasos linfáticos que acompanham a veia cefálica normalmente cruzam 
do antebraço para o braço e drenam para os linfonodos axilares apicais. 
 
• TRAJETO DA VEIA BASÍLICA -> Os vasos linfáticos que acompanham a veia basílica normalmente 
desembocam nos linfonodos cubitais (que ficam na fossa cubital) e depois, drenam para os linfonodos 
axilares umerais. 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
• DRENAGEM PROFUNDA -> A drenagem linfática da região profunda passa pelos vasos linfáticos 
profundos, linfonodos cubitais, linfonodos (axilares) umerais. 
 
• QUADRANTES LATERAIS DA MAMA -> Drenagem para linfonodos axilares peitorais. 
 
• FIM DA DRENAGEM -> Após toda a drenagem chegar nos diferentes linfonodos axilares, eles drenam 
para o tronco subclávio direito/esquerdo e depois vão para o ducto linfático direito/ducto torácico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 FÁSCIAS: 
 
• FÁSCIA DELTOIDEA -> Envolve a região do músculo deltoide e se continua inferiormente na porção 
anterior com a fáscia peitoral e na porção posterior com a fáscia infraespinal. 
 
• FÁSCIA ESCAPULAR -> É muito importante e forte pois serve de fixação para os músculos escapulares, 
ela é tão densa e opaca que na dissecação, deve ser retirada para conseguir ver os músculos que ficam 
profundos a ela. 
 
OBSERVAÇÃO: é uma junção de 2 fáscias: a supraespinal e a infraespinal, que recobrem os músculos 
correspondentes ao nome das fáscias. 
 
• FÁSCIA PEITORAL -> recobre o músculo peitoral maior. 
 
• FÁSCIA CLAVIPEITORAL -> recobre o músculo peitoral menor e o músculo subclávio. Entre esses dois 
músculos, a fáscia forma uma membrana rígida e espessa denominada membrana costocoracoide. 
 
• FÁSCIA AXILAR -> é formada pela continuação das fáscias peitoral e clavipeitoral, recobrindo a fossa 
axilar. 
 
OBSERVAÇÃO: A fáscia clavipeitoral forma o ligamento suspensor da axila. 
 
 
• FÁSCIA BRAQUIAL OU DO BRAÇO -> recobre a região do braço, se continuando superior e inferiormente 
com outras fáscias. 
 
• FÁSCIA ANTEBRAQUIAL -> Envolve todo o antebraço e possui espessamentos na parte distal do rádio e 
da ulna, o espessamento posterior serve como retináculo para os músculos extensores e o 
espessamento anterior serve de retináculo para os músculos flexores. 
 
• FÁSCIA PALMAR -> É a fáscia que se continua a partir dos retináculos que ficam no punho e esta possui 
em sua parte central a aponeurose palmar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 REGIÃO PEITORAL: 
Músculos toracoapendiculares anteriores. 
 
• MÚSCULO SERRÁTIL ANTERIOR -> músculo mais importante para a articulação escápulotorácica. 
Importante também no ritmo escapuloumeral. 
 
• MÚSCULO SUBCLÁVIO -> inferior à clavícula, fixando-se na escápula e na 1ª costela. 
 
• MÚSCULO PEITORAL MAIOR -> músculo grande que atua no cíngulo do membro superior. 
 
• MÚSCULO PEITORAL MENOR -> É um ponto de referência cirúrgico para estruturas axilares, como a 
artéria axilar. 
 
 
 REGIÃO DELTOIDEA: 
Região lateral do ombro. 
 
• MÚSCULO DELTOIDE -> É multipeniforme, o grande responsável pela abdução do membro superior. Tem 
relação com uma bolsa sinovial chamada bolsa subacromial/subdeltoideana. 
 
 
 REGIÃO ESCAPULAR: 
Músculos espinoapendiculares -> músculos toracoapendiculares posteriores superficiais (trapézio e 
latíssimo do dorso) e profundos (levantador da escápula e romboides) . 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
Músculos escapuloumerais -> redondo maior, redondo menor, supraespinal, infraespinal e subescapular. 
 
• TRAPÉZIO -> possui 3 disposições de fibras que realizam diferentes movimentos juntas e separadas. 
Fibras ascendentes –> deprimem a escápula. / Fibras transversas –> retraem a escápula. / Fibras 
descendentes –> elevam a escápula. / As fibras ascendentes e descendentes juntas fazem a rotação da 
escápula sobre a articulação escapulotorácica fisiológica. 
 
• LATÍSSIMO DO DORSO -> grande músculo do dorso. Junto com o peitoral maior é importante adutor do 
úmero. 
 
• LEVANTADOR DA ESCÁPULA -> levanta a escápula (elevação). 
 
• ROMBOIDES -> Músculo romboide maior e músculo romboide menor. 
 
• REDONDO MAIOR -> grande músculo que realiza adução e rotação medial. 
 
• REDONDO MENOR -> mais superior ao redondo maior 
 
• SUPRAESPINAL -> acima da espinha da escápula. 
 
 OBSERVAÇÃO: O músculo supraespinal inicia o movimento de abdução do ombro (os primeiros 15°, 
depois sendo o deltoide o principal abdutor). 
 
• INFRAESPINAL -> abaixo da espinha da escápula / superior ao músculo redondo menor. 
 
• SUBESCAPULAR -> se localiza na fossa subescapular. 
 
OBSERVAÇÃO: Os músculos redondo menor, infraespinal, supraespinal e subescapular juntos formam o 
manguito rotador. Esse conjunto de músculos são responsáveis pela estabilização da articulação do 
ombro. Realizam rotação (lateral) e adução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 REGIÃO DO BRAÇO: 
 
➢ Músculos do compartimento anterior: 
 
• BÍCEPS BRAQUIAL -> apresenta uma cabeça longa (lateral) e curta (medial). 
 
• BRAQUIAL -> músculo mais profundo que atua na articulação do cotovelo. 
 
• CORACOBRAQUIAL -> perfurado pelo nervo musculocutâneo. 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
OBSERVAÇÃO: Sinal de Popeye -> ocorre a descida do músculo bíceps braquial em consequência do 
rompimento do tendão do músculo. 
 
➢ Músculos do compartimento posterior: 
 
• TRÍCEPS BRAQUIAL -> Possui 3 cabeças: a longa, a lateral e a medial. Na vista posterior, a cabeça longa é 
a mais medial, e a cabeça medial é mais profunda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 3 – JOSEMBERG 
 
 GENERALIDADES DA REGIÃO AXILAR: 
 
Região piramidal -> relações com várias regiões. 
Fossa axilar -> visibilidade da região com o membro abduzido. 
Fáscia da axila -> encontro da peitoral com a clavipeitoral. 
Gordura da axila -> acomodaa estruturas, permitindo complacência de vasos, nervos e outras estruturas. 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
Ligamento suspensor da axila -> continuação da fáscia clavipeitoral. 
Canal cervicoaxilar -> canal delimitado pela clavícula, 1ª costela, margem superior da escápula, que delimita 
a passagem entre a axila e o pescoço. Por onde passa o plexo braquial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LIMITES DA AXILA: 
 
• PAREDE ANTERIOR -> peitoral (peitoral maior e menor) / parte inferior dessa parede é a prega axilar 
anterior. 
 
• PAREDE MEDIAL -> torácica (serrátil anterior) 
 
• PAREDE LATERAL -> umeral (cabeça do úmero e sulco intertubercular) 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
• PAREDE POSTERIOR -> escapular (músculos latíssimo do dorso e redondo maior / além do 
subsescapular) / parte inferior dessa parede é representada pela prega axilar posterior. 
 
 ESPAÇO QUADRANGULAR E TRIANGULAR: espaços localizados na região posterior da axila. O 
quadrangular é o mais lateral e o triangular mais medial. São divididos pela cabeça longa do tríceps 
braquial. 
 
• ESPAÇO QUADRANGULAR -> Músculo redondo menor (limite superior), músculo redondo maior (limite 
inferior), cabeça longa do musculo tríceps braquial (limite medial), diáfise do úmero (limite lateral). O 
conteúdo desse espaço é o nervo axilar e os vasos circunflexos posteriores do úmero. 
 
• ESPAÇO TRIANGULAR -> Músculo redondo menor (limite superior), músculo redondo maior (limite 
inferior), cabeça longa do musculo tríceps braquial (limite lateral). O conteúdo deste são os vasos 
circunflexos da escápula. 
 
 
 PLEXO BRAQUIAL: 
 
 Nervo acessório mantém relação com o músculo esternocleidomastóideo, descendo para inervar músculo 
trapézio. 
 Nervo frênico (C3,C4,C5) passa anteriormente o músculo escaleno anterior. 
 Entre os músculos escaleno anterior e escaleno médio passa o plexo braquial e a artéria subclávia. 
 
• RAÍZES -> C5, C6, C7,C8, T1 (pode sofrer influência de T4 e T2) 
 
OBSERVAÇÃO: Emerge no pescoço entre o escaleno anterior e o escaleno médio. 
 
• TRONCO SUPERIOR-> C5, C6. 
 
• TRONCO MÉDIO -> apenas a continuação de C7. 
 
• TRONCO INFERIOR -> C8, T1. 
 
 
OBSERVAÇÃO: Cada tronco se divide em uma divisão anterior e posterior que vão inervar os 
compartimentos anterior (dos músculos flexores) e posterior (dos músculos extensores) respectivamente. 
 
• FASCÍCULO LATERAL-> formado pelas divisões anteriores do tronco superior e médio. 
 
• FASCÍCULO MEDIAL -> formado pela divisão anterior do tronco inferior. 
 
• FASCÍCULO POSTERIOR -> formado pelas divisões posteriores dos troncos superior, inferior e médio. 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
OBSERVAÇÃO: Os fascículos mantêm relação com a artéria axilar em sua nomenclatura anatômica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• NERVOS SUPRACLAVICULARES: 
 
N. dorsal da escápula -> vem de C5. Inerva os músculos que aduzem a escápula (romboides). 
 
N. supraescapular -> vem do tronco superior. Passa na incisura superior da escapula, dando inervação para 
os músculos supraespinal e infraespinal. 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
N. subclávio -> sai do tronco superior. 
N. torácico longo -> vem de C5,C6,C7. É o nervo mais discutido quanto a pertencer ao plexo, inervando o 
músculo serrátil anterior. 
 
OBSERVAÇÃO: Lesão do nervo torácico longo -> retira a ação do serrátil anterior, a escapula fica alada, ou 
seja, a margem medial da escapula fica sobressaída como se fosse uma asa, pois esse musculo acopla a 
escápula ao tórax, e é o principal musculo que faz a escápula se mover na articulação escapulotorácica, se 
ele se encontra lesado, a escápula não fica aderida ao tórax. 
 
• NERVOS INFRACLAVICULARES: 
 
N. peitoral lateral -> inerva majoritariamente o músculo peitoral maior. 
 
N. musculocutâneo -> inerva todos os músculos do compartimento anterior do braço e ao sair do braço se 
estende ao antebraço inervando a região cutânea dele (com o nervo cutâneo lateral do antebraço). 
 
N. subescapular superior -> inerva o músculo subescapular. 
 
N. subescapular inferior -> inerva uma pequena fração do músculo subescapular e principalmente o 
musculo redondo maior 
 
N. toracodorsal -> emerge entre os dois subescapulares, inervando o músculo latíssimo do dorso. 
 
N. axilar -> passa no espaço quadrangular entre o músculo redondo menor, maior, colo cirúrgico do úmero 
e cabeça longa do tríceps e inerva o musculo redondo menor e o deltoide. 
 
OBSERVAÇÃO: Lesão do nervo axilar -> como ele eleva o deltóide, o indivíduo não consegue fazer a 
abdução completa no braço, isso pode ser adquirido na hora da aplicação de uma vacina., pois se esta 
passa inferior ao musculo deltoide pode afetar esse nervo. 
 
N. radial -> nervo grande, o maior ramo terminal do plexo braquial. Passa anterior ao epicôndilo lateral. 
 
OBSERVAÇÃO: Lesão do nervo radial -> Como o sulco para o nervo radial fica no terço médio do úmero, e o 
terço médio que é o local mais comum de fraturas, ele pode ser lesado e prejudicar a função dele, ou seja, 
o tríceps braquial não realiza sua função, conhecida como lesão da mão caída, o indivíduo não consegue 
levantar a mão. 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
N. peitoral medial -> inerva majoritariamente o músculo peitoral menor. 
N. cutâneo medial do braço -> recebe contribuição do nervo intercostobraquial (ramo lateral do 2° 
intercostal). 
 
N. cutâneo medial do antebraço -> inerva a região cutânea medial do antebraço. 
 
N. ulnar -> inerva o restante dos músculos do compartimento anterior antebraço que o de cima não 
inervou, também os músculos intrínseco da mão, com exceção dos músculos da região tênar. Passa 
posterior ao epicôndilo medial. Passa no canal ulnar/ canal de Guyon. 
 
N. mediano -> é a junção das contribuições do fascículo medial e do fascículo lateral. Inerva quase que 
todos os musculo do compartimento anterior do antebraço e os musculo da região tênar e parte cutânea 
da mão. 
 
 ARTÉRIAS AXILAR E BRAQUIAL: 
 
Artéria subclávia vai para o 
membro superior, quando passa 
pela primeira costela, ela muda de 
nome e se chama artéria axilar, até 
a borda inferior do musculo 
redondo maior, aí ela muda de 
nome e se chama artéria braquial. 
 
OBSERVAÇÃO: Na mudança entre 
a artéria axilar e o primeiro ramo 
da artéria braquial existe a região 
que é o ponto crítico da 
vascularização do membro 
superior, se houver ligadura nessa 
região, o membro não tem 
anastomose que supra a 
circulação, podendo causar o 
infarto do membro. 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
• ARTÉRIA AXILAR: 
A artéria axilar é dividida em 3 partes que tem relação com o músculo peitoral menor: 
1. A parte que fica antes do músculo é a primeira parte. 
2. A parte que fica profunda ao músculo é a segunda parte. 
3. A parte que fica após o músculo é a terceira parte. 
 
OBSERVAÇÃO: A primeira tem 1 artéria, a segunda tem 2 artérias e a terceira tem 3 artérias. 
 
PRIMEIRA PARTE: 
Artéria torácica superior: É o primeiro ramo, é anterior, surge inferior ao músculo subclávio e vai irrigar a 
parede torácica. 
 
SEGUNDA PARTE: 
Artéria toracoacromial: e se divide em 4 ramos, clavicular, acromial, deltoide, e peitoral, esse tronco 
perfura a membrana costocoracoide. 
Artéria torácica lateral: ela desce ao longo do músculo peitoral menor em direção a parede torácica. 
 
TERCEIRA PARTE: 
Artéria subescapular: é o maior vaso e se divide em artéria circunflexa da escápula e artéria toracodorsal 
(anda junto com o nervo toracodorsal). 
Artéria circunflexa anterior do úmero 
Artéria circunflexa posterior do úmero 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
• ANASTOMOSE ESCAPULAR: 
 
Artéria dorsal da escápula, artéria supraescapular e artéria circunflexa da escápula. O membromantém a 
irrigação normal mesmo com a ligadura da artéria axilar, pois esta anastomose faz uma circulação entre a 
artéria subclávia e a artéria jugular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• ARTÉRIA BRAQUIAL: 
Ela se divide em artéria ulnar e artéria radial na fossa cubital. 
A artéria braquial profunda é o primeiro ramo que surge, se aprofunda no terço médio do úmero junto com 
o nervo radial. A artéria braquial profunda dá dois ramos na lateral do braço: o ramo colateral radial e 
ramo colateral médio. 
No terço médio do braço sai a artéria colateral ulnar superior e no terço inferior sai a artéria colateral ulnar 
inferior (essas duas saem da artéria braquial). 
 
• DRENAGEM LINFÁTICA E VENOSA: 
 
Drenagem linfática: grupos de linfonodos cubitais e axilares 
 Drenagem venosa: veias basílica, cefálica, intermédia do antebraço, intermédia do cotovelo. 
Linfedema no membro superior: acúmulo de líquido intersticial, que pode decorrer da retirada de 
linfonodos na região axilar e de tratamentos e tumores. 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 INERVAÇÃO CUTÂNEA: 
 
• BRAÇO: a inervação cutânea do braço é feita pelos 3 nervos a seguir. 
 
▪ Nervo cutâneo lateral superior do braço -> oriundo do nervo axilar. 
 
▪ Nervo cutâneo lateral inferior do braço -> oriundo do nervo radial. 
 
▪ Nervo cutâneo medial do braço -> vem diretamente do plexo braquial. 
 
• ANTEBRAÇO: a inervação cutânea do antebraço é feita pelos 2 nervos a seguir. 
 
▪ Nervo cutâneo lateral do antebraço -> ramo cutâneo do nervo musculocutâneo. 
 
▪ Nervo cutâneo medial do antebraço -> vem diretamente do plexo braquial. 
 
• MÃO: a inervação cutânea do 
braço é feita pelos nervos a seguir. 
 
▪ Nervo mediano -> nervos digitais 
palmares e ramo palmar. 
 
▪ Nervo ulnar -> nervos digitais 
palmares e ramo palmar. 
 
▪ Nervo radial -> nervos digitais 
dorsais e ramo superficial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
AULA 4 – RUY 
 
 COMENTÁRIOS E CORRELAÇÕES CLÍNICAS: 
 
• FRATURA DISTAL DO RÁDIO: fratura que ocorre mais em mulheres, normalmente em queda com a mão 
espalmada. Está relacionada a osteoporose em adultos com mais de 50 anos. Tipo de fratura mais 
comum. 
 
• FRATURA DO BOXEADOR: Fratura do colo do 5º metacarpo. Isso ocorre pois o 5º e o 4º metacarpo tem 
muita mobilidade, ao contrário dos outros 3 metacarpos, ai a força aplicada passa pelo colo (que não é o 
eixo adequado para transporte de força) e fratura o osso. Ocorre normalmente em impactos com os 
dedos fletidos. 
 
• PRONAÇÃO DOLOROSA: Toda criança nasce com frouxidão ligamentar (epífises ósseas são 
cartilaginosas e ligamentos mais frouxos permitem uma maior mobilidade), a medida que se envelhece 
vai perdendo-se essa mobilidade. Durante o período em que há essa frouxidão, algumas brincadeiras 
que puxam o braço da criança, por exemplo, podem fazer uma sub-luxação da cabeça do rádio. Esse 
quadro se descreve como pronação dolorosa, pois a criança sente muita dor ao tentar realizar pronação. 
Isso afeta o ligamento anular que ainda não está completamente forte. 
 
 
• SÍNDROME DO IMPACTO: impacto da epífise proximal do úmero com o arco coracoacromial, podendo 
lesar os tendões dos músculos do manguito rotador. 
 
• LUXAÇÃO GLENOUMERAL: perda do contato dos ossos da articulação do ombro. 
 
 
 COMPARTIMENTO ANTERIOR DO ANTEBRAÇO: 
Compartimento flexor e pronador. Os músculos têm fixação no epicôndilo medial do úmero. Inervação é 
pelo nervo mediano e nervo ulnar. Há o retináculo dos flexores (ou ligamento carpal transverso) que forma 
o túnel do carpo e dá passagem para o nervo mediano e os músculos flexor profundo dos dedos, flexor 
superficial dos dedos e flexor longo do polegar. 
 
• MÚSCULO FLEXOR ULNAR DO CARPO: inervado pelo nervo ulnar. 
 
• MÚSCULO FLEXOR RADIAL DO CARPO: inervado pelo nervo mediano. 
 
• MÚSCULO PALMAR LONGO: inervado pelo nervo mediano. Às vezes está ausente. 
 
• MÚSCULO PRONADOR REDONDO: inervado pelo nervo mediano. 
 
OBSERVAÇÃO: Os 4 músculos acima estão em uma camada superficial. 
 
• MÚSCULO FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS: inervado pelo nervo mediano. 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
OBSERVAÇÃO: O músculo acima está em uma camada intermediária. / O músculo flexor profundo dos 
dedos flete os dedos em ação lenta, o superficial reforça essa ação quando são necessárias ações com 
velocidade e flexão conta resistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• MÚSCULO FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS: inervado pelo nervo mediano e em pequena parte pelo 
nervo ulnar. Os tendões dos músculos flexores dos dedos atravessam para a mão (superficial e 
profundo). 
 
• MÚSCULO FLEXOR LONGO DO POLEGAR: inervado pelo nervo mediano. 
 
• MÚSCULO PRONADOR QUADRADO: inervado pelo nervo mediano. 
 
OBSERVAÇÃO: Os 3 músculos acima estão em uma camada profunda. 
OBSERVAÇÃO: Apenas os músculos flexor ulnar do carpo e flexor profundo dos dedos tem inervação do 
nervo ulnar. 
OBSERVAÇÃO: Síndrome do túnel do carpo: compressão do nervo mediano pelo aumento (inflamação das 
bainhas sinoviais tendíneas devido a movimentos repetitivos. 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 COMPARTIMENTO POSTERIOR DO ANTEBRAÇO: 
Compartimento extensor e supinador. Os músculos têm fixação no epicôndilo lateral do úmero. Inervação é 
pelo nervo radial. Há o retináculo dos extensores, que se continua com o ligamento carpal palmar. 
 
• MÚSCULO BRAQUIORRADIAL: faz flexão, ou seja, o movimento oposto a seu compartimento. 
 
• MÚSCULO EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO 
 
• MÚSCULO EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO 
 
• MÚSCULO EXTENSOR DO DEDO MÍNIMO 
 
• MÚSCULO EXTENSOR DOS DEDOS 
 
• MÚSCULO EXTENSOR ULNAR DO CARPO 
 
OBSERVAÇÃO: Os músculos acima estão em uma camada superficial. 
 
• MÚSCULO SUPINADOR 
 
• MÚSCULO EXTENSOR DO INDICADOR 
 
• MÚSCULO ABDUTOR LONGO DO POLEGAR 
 
• MÚSCULO EXTENSOR CURTO DO POLEGAR 
 
• MÚSCULO EXTENSOR LONGO DO POLEGAR 
 
OBSERVAÇÃO: Os músculos acima estão em uma camada profunda. 
OBSERVAÇÃO: Os retináculos mantém os tendões junto aos ossos, impedindo que eles se arquem e 
mantendo-os em posição para melhor realização de movimento. 
OBSERVAÇÃO: Os compartimentos são separados pela membrana interóssea do antebraço. 
 
 OBSERVAÇÕES CLÍNICAS: 
 
 
• EPICONDILITE: os epicôndilos são pontos de dor devido a fixação dos músculos e podem inflamar, 
causando essa condição. 
 
• MÚSCULO EXTENSOR LONGO DO POLEGAR compressão dos tendões dos músculos abdutor longo dos 
dedos e extensor curto do polegar no túnel dos extensores. Normalmente ocorre em pessoas que 
realizam trabalho manual repetitivo ou em atletas, sendo que a bainha sinovial que acompanha esses 
tendões pode aumentar e causar compressão, prejudicando a movimentação do polegar, o tratamento 
pode ser cirúrgico ou não. 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ARTÉRIAS: 
A irrigação arterial do antebraço é feita pelos ramos terminais da artéria braquial, ou seja, artéria ulnar e 
artéria radial. 
 
 ARTÉRIA ULNAR: 
Mais medial, dá alguns ramos colaterais. Seu pulso pode ser palpado próximo a cabeça da ulna na face 
lateral do tendão do músculo flexor ulnar do carpo. 
 
• ARTÉRIA RECORRENTE ULNAR ANTERIOR 
 
• ARTÉRIA RECORRENTE ULNAR POSTERIOR 
 
• ARTÉRIA RECORRENTE INTERÓSSEA 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
• ARTÉRIA INTERÓSSEA COMUM: Se divide em interósseas anterior e posterior. 
 
• RAMOS MUSCULARES 
 
 
 ARTÉRIA RADIAL: 
Mais lateral, dá alguns ramos colaterais.Seu pulso pode ser palpado próximo ao punho, anterior ao rádio. 
 
• ARTÉRIA RECORRENTE RADIAL: A artéria recorrente radial guarda relação com a divisão do nervo radial. 
(O ramo superficial desse nervo acompanha a artéria radial quando vai em direção à mão). 
 
• RAMOS CARPAIS PALMARES 
 
• RAMOS CARPAIS DORSAIS 
 
• RAMOS MUSCULARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 ANASTOMOSE PERIARTICULAR DO COTOVELO: 
Envolve as artérias: artéria colateral ulnar superior, artéria colateral ulnar inferior, artéria colateral radial, 
artéria colateral média, artéria recorrente radial, artéria recorrente ulnar anterior, artéria recorrente ulnar 
posterior. 
 
OBSERVAÇÃO: Uma lesão na artéria braquial no nível de fossa cubital não compromete a irrigação 
sanguínea do antebraço, pois as artérias colaterais e as artérias recorrentes da anastomose periarticular do 
cotovelo fazem essa irrigação colateral. 
 
 VEIAS ACOMPANHANTES: 
Há veias radiais e ulnares que surgem das redes venosas da mão, são veias acompanhantes. 
 
 INERVAÇÃO DO ANTEBRAÇO: 
 
• NERVO MEDIANO: inerva a maior parte do compartimento anterior. Dá ramos musculares e articulares, 
além do ramo cutâneo palmar e o nervo interósseo anterior, se aprofunda em direção a membrana 
interóssea e inerva os músculos mais profundos (passando juntamente com a artéria interóssea 
anterior. 
 
• NERVO ULNAR: Os principais ramos desse nervo vão para a mão, emitindo ramos musculares, articulares 
e cutâneos durante se trajeto. Inerva apenas um músculo inteiramente e parte de outro: os músculo 
flexor ulnar do carpo e flexor profundo dos dedos, respectivamente. 
 
OBSERVAÇÃO: O nervo ulnar segue junto com a artéria ulnar e na região próxima ao punho fica mais 
superficial e passa por um canal até chegar na mão, esse canal é chamado de túnel ulnar ou canal de 
Guyon que é num sulco entre os ossos pisiforme e o hámulo do hamato. Essa passagem também pode 
ser comprimida assim como na síndrome do túnel do carpo. 
 
• NERVO RADIAL: O nervo radial inerva a musculatura posterior do braço e antebraço. Emite o ramo 
profundo do nervo radial: que após circunflexiar o rádio e furar o supinador se junta a artéria interóssea 
posterior como nervo interósseo posterior. Ramo superficial do nervo radial. 
 
 
 FOSSA CUBITAL: 
É uma região triangular entre o braço e o antebraço na face anterior e possui os seguintes limites: 
Limite superior: Linha imaginária entre os epicôndilos 
Limite lateral: Músculo braquiorradial 
Limite Medial: Musculo pronador redondo. 
Assoalho: Músculos braquial e supinador. 
Teto: Fáscia do braço e antebraço, aponeurose do músculo bíceps braquial, tela subcutânea e pele. 
Conteúdo: nervo mediano, artéria braquial, tendão do músculo bíceps braquial, veias acompanhantes da 
artéria e veia intermédia do cotovelo. 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
AULA 5 – RUY 
 REGIÃO DA MÃO: 
Região mais distal do membro. O eixo é o terceiro dedo, ou seja, em uma fratura que na correção seja 
necessário alinhamento ósseo, deve-se colocar o 3º dedo olhando para o centro do rádio. 
 
 FÁSCIAS DA REGIÃO DA MÃO: 
A fáscia palmar se diferencia em fáscias diferentes na região da mão. 
 
• APONEUROSE PALMAR: o espessamento central da fáscia palmar e serve de fixação para alguns 
músculos. 
 
• FÁSCIA TENAR: fica sobre a região tenar. 
 
• FÁSCIA HIPOTENAR: fica sobre a região hipotênar. 
 
• BAINHAS FIBROSAS DOS DEDOS: são espessamentos da fáscia na região dos dedos. 
 
 
 
 COMPARTIMENTOS DA MÃO: 
 
 
• TENAR: Abdutor curto do polegar, flexor curto do polegar e oponente do polegar. Inervado pelo nervo 
mediano. 
 
• HIPOTENAR: Abdutor do dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo e oponente do dedo mínimo. 
Inervado pelo nervo ulnar. 
 
• CENTRAL: músculos curtos da mão, lumbricais, tendões dos músculos flexores dos dedos. 
 
• INTERÓSSEO: músculos interósseos dorsais e palmares. Inervado pelo nervo ulnar. 
 
• COMPARTIMENTO DO ADUTOR: músculo adutor do polegar. 
 
OBSERVAÇÃO: Os tendões dos flexores são justapostos aos ossos na mão por meio de bainhas fibrosas, 
que podem ser anulares ou cruciformes. 
 
 ARTÉRIA ULNAR: 
Dá dois ramos ao chegar na mão: um ramo palmar profundo e um ramo para o arco palmar superficial. 
Do arco palmar superficial saem as artérias digitais palmares comuns, que se anastomosam com as 
metacarpais palmares formando artérias digitais dorsais próprias. 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
 ARTÉRIA RADIAL: 
Se divide em dois ramos na região mais proximal da mão: 
Ramo superficial da a. radial, que se junta à artéria ulnar para formar o arco arterial palmar superficial (que 
é o mais importante). 
Artéria radial, a qual é apenas a continuação e dá os ramos terminais: artéria comum do polegar (esse é um 
pequeno tronco que logo se subdivide em artéria principal do polegar e artéria radial do indicador) e o 
ramo para o arco palmar profundo que se junta com o ramo profundo do nervo ulnar e dele saem as 
artérias metacarpais palmares. 
 
 VEIAS: 
Redes venosas palmares superficial e profundo acompanham os arcos arteriais e drenam para as veias 
profundas do antebraço. A drenagem da parte dorsal ocorre por meio de uma rede, chamada rede venosa 
dorsal. 
 
 REGIÃO DA TABAQUEIRA ANATÔMICA: 
Na parte mais lateral da mão na região dorsal da mão, é uma região delimitada pelos músculos extensor 
longo do polegar, extensor curto do polegar, abdutor longo do polegar. 
O limite medial é pelo músculo extensor longo do polegar, enquanto o limite lateral é formado pelos 
músculos extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar. 
O conteúdo da tabaqueira é artéria radial e ramo superficial do nervo radial. Quando pressiona a 
depressão examina-se o osso trapézio, escafóide (o melhor de se identificar fraturas na palpação desta 
depressão é esse) e processo estiloide do rádio. Em casos de lesão, quando se pressiona a tabaqueira e o 
paciente sente muita dor, ali é um local para identificar a lesão do escafóide. 
 
 CORRELAÇÕES CLÍNICAS: 
 
• CONTRATURA DE DUPUYTREN: Consiste na fáscia palmar retraída causando dificuldade de 
movimentação da mão, que conforme o comprometimento dos movimentos precisa de tratamento 
cirúrgico. 
 
• LESÃO DE TENDÃO EXTENSOR: gera dedo em martelo. 
 
• LESÃO DE TENDÃO FLEXOR: O que é pior é a bainha anular número 1, ali passam 2 tendões no túnel, o 
tendão do músculo flexor profundo dos dedos e o do flexor superficial dos dedos. A compressão gera 
um problema na movimentação que é resolvido com cirurgia que precisa abrir a bainha fibrosa para 
soltar o dedo, que é chamado de dedo em gatilho. 
 
• TESTE (MANOBRA) DE ALLEN: testa a efetividade de irrigação das artérias, provando que apenas uma 
das artérias consegue suprir a mão, mostrando a comunicação das elas. 
 
 MEMBROS SUPERIORES - ANATOMIA 
 
• ARCADA DE FROHSE: síndrome do interósseo posterior, acontece em trabalhadores com movimentos 
torcionais, musculatura fica hipertrofiada e comprime o nervo radial causando perda de força, não há 
parestesia pois nesse nível o ramo superficial já saiu. 
 
• TESTE DE FROMENT: folha de papel entre polegar e segundo dedo, testa o nervo ulnar que inerva o m. 
adutor do polegar. Quando precisa fazer a flexão do polegar para segurar a folha o mediano é usado, 
constatando que o ulnar não está em sua melhor forma/prejudicado por algo. 
 
 RELAÇÕES VÁSCULO-NERVOSA: 
 
• NERVO AXILAR E ARTÉRIA CIRCUNFLEXA POSTERIOR DO ÚMERO 
 
• NERVO TORÁCICO LONGO E ARTÉRIA TORÁCICA LATERAL 
 
• NERVO ULNAR E ARTÉRIA COLATERAL ULNAR 
 
• NERVO MEDIANO E ARTÉRIA BRAQUIAL 
 
• NERVO RADIAL E ARTÉRIA BRAQUIAL PROFUNDA 
 
• NERVO INTERÓSSEO ANTERIOR E ARTÉRIA INTERÓSSEA ANTERIOR 
 
• NERVO INTERÓSSEO POSTERIOR E ARTÉRIA INTERÓSSEA POSTERIOR 
 
• NERVO ULNAR E ARTÉRIA ULNAR 
 
• NERVO PEITORALMEDIAL/NERVO PEITORAL LATERAL E RAMO PEITORAL DA ARTÉRIA 
TORACOACROMIAL 
 
• NERVO CUTÂNEO MEDIAL DO BRAÇO E VEIA BASÍLICA 
 
• RAMO SUPERFICIAL DO NERVO RADIAL E VEIA CEFÁLICA 
 
• RAMO PROFUNDO DO NERVO ULNAR E RAMO PALMAR PROFUNDO DA ARTÉRIA ULNAR 
 
• NERVO DIGITAL COMUM/DIGITAR PALMAR PRÓPRIO E ARTÉRIA DIGITAL COMUM/DIGITAL PALMAR 
PRÓPRIA 
 
• NERVO INTERÓSSEO POSTERIOR E ARTÉRIA INTERÓSSEA POSTERIOR

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