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RESUMO ANATOMIA O QUE É? Ciência que estuda a constituição e o desenvolvimento dos seres humanos Parte da morfologia ANATOMIA SISTÊMICA Estudo macroscópico e analítico dos sistemas orgânicos SISTEMAS: esquelético; nervoso; circulatório; cardiocirculatório; respiratório; digestório; muscular Sistema locomotor (musculoesquelético) Esquelético Articular Muscular ANATOMIA TOPOGRÁFICA Estudo das regiões do corpo; conhecimento das relações anatômicas entre as estruturas de todos os sistemas, superficiais e profundas de uma determinada área corpórea ANATOMIA APLICADA Aplicação pratica dos dados anatômicos ANATOMIA RADIOLÓGICA Estruturas anatômicas por meio de imagens ANATOMIA ANTROPOLÓGICA Estudo dos grupos humanos atuais ou antigos ANATOMIA COMPARATIVA Órgãos e sistemas não humanos ANATOMIA BIOTIPOLÓGICA Tipos morfológicos constitucionais PARTES DO CORPO Cabeça Pescoço Tronco Membros (superiores e inferiores) CAVIDADES DO CORPO Cavidade do crânio Cavidade torácica Cavidade abdominal VARIABILIDADE ANATÔMICA Idade Sexo Raça Biótipo Evolução POSIÇÃO ANATÔMICA Posição fixada do corpo a partir da qual são realizados todos os estudos e todas as descrições anatômicas PLANOS DE DELIMITAÇÃO Ventral ou anterior Dorsal ou posterior Laterais Cranial ou superior Podálico ou inferior PLANOS DE SECÇÃO Sagital (1) – divide em partes laterais Frontal (2) – divide em ventral e dorsal Transversal (3) – divide em partes cranial ou caudal TERMOS DIRECIONAIS Usados para descrever a posição de um segmento do corpo em relação a qualquer outra Superior ou cranial Inferior ou caudal Posterior ou dorsal Anterior ou ventral Medial (intermédia) Lateral Proximal (média) Distal Superficial Profundo SISTEMA ESQUELÉTICO E ARTICULAR ESQUELETO: conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo do animal e desempenhar várias funções Funções: Sustentação e conformação do corpo Proteção órgãos internos Movimentação Produção de células do sangue Armazenamento de substâncias orgânicas e minerais DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO Total de ossos: 206 Esqueleto axial – forma o eixo do corpo; 80 ossos Esqueleto apendicular – forma a estrutura dos membros e as cinturas (cíngulo); 126 ossos TIPOS DE OSSOS ➥ Ossos longos (tubulares) Comprimento > largura e espessura Duas extremidades (epífises) Corpo (diáfise) Cavidade medular – alojamento da medula óssea ➥ Ossos curtos Comprimento = largura e espessura Ossos do carpo e do tarso ➥ Ossos planos Comprimento e largura equivalentes > espessura Finos ➥ Ossos irregulares Formas complexas ➥ Ossos pneumáticos Ossos do crânio que apresentam uma ou mais cavidades revestidas de mucosa e cheias de ar (seio) Frontal, maxilar, temporal, etmoide e esfenoide ➥ Ossos sesamóides Localizados nos tendões ou cápsulas articulares ACIDENTES ÓSSEOS ➥ Capítulo: cabeça articular pequena e redonda ➥ Côndilo: área articular arredondada, geralmente ocorre em pares ➥ Epicôndilo: proeminência superior ou adjacente a um côndilo ➥ Tróclea: processo articular semelhante a uma roda ESTRUTURA MACROSCÓPICA DOS OSSOS 1. Epífise 2. Metáfase 3. Diáfise Cartilagem epifisal (seta vermelha) Periósteo (seta azul) Cavidade medular (seta verde) Endósteo (reveste a porção interna; cavidade medular) Características anatômicas da superfície óssea Depressões e aberturas Forame Abertura por onde passam vasos sanguíneos, nervos ou ligamentos Meato Canal tubular que se estende no interior de um osso Fossa Depressão rara sobre um osso PROCESSOS QUE FORMAM ARTICULAÇÕES 1. Cabeça 2. Projeção arredondada sustentada pelo colo 3. Face – superfície articular lisa e plana 4. Côndilo – proeminência grande e arredondada PROCESSOS PARA FIXAÇÃO DE TENDÕES, LIGAMENTOS E OUTROS TECIDOS CONJUNTIVOS Trocânter – projeção grande arredondada encontrada somente no fêmur Tuberosidade – projeção grande e arredondada com superfície áspera Tuberosidade anterior da tíbia – tendão patelar ou ligamento intrapatelar Processo espinhoso ou espinha (4) – projeção aguda e delgada Crista (3) – margem ou borda proeminente SISTEMA MUSCULAR Refere-se especificamente ao tecido muscular esquelético, em geral fixado aos ossos (liso e cardíaco também são tecidos musculares) FUNÇÕES DO MUSCULO ESQUELÉTICO Produção de movimento Manutenção da postura e posicionamento corporal Estabilidade articular Proteger vísceras e tecidos internos Controlar e alterar a pressão nas cavidades Manutenção da temperatura corporal Controle de saída e entrada do corpo (deglutição/defecação/micção) MÚSCULOS: estruturas que movem os segmentos do corpo por encurtamento da distância que existe entre suas extremidades fixadas – contração MOVIMENTOS: interação ossos (passivos) + músculos (ativos) ➥ 40 a 50% do peso corporal COMPONENTES ANATÔMICOS DOS MÚSCULOS ESTRIADOS ESQUELÉTICOS Ventre muscular (1) Porção media Fibra muscular Parte contrátil Tendão: cilindroides ou em forma de fita (2) Aponeurose – laminares (3) Fixação do musculo ao esqueleto Cartilagem e capsulas Fáscia – lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo Prolongamentos fixados ao osso (septos intermusculares – compartimentos) A síndrome compartimental se refere ao aumento de pressão nesses compartimentos da fáscia profunda, com queda da perfusão sanguínea dos músculos e órgãos nele contidos PRODUÇÃO DE MOVIMENTO PELOS MUSCULOS ESQUELÉTICOS – MECÂNICA MUSCULAR Contração do ventre = tração do tendão = tração óssea = movimento É possível porque os músculos cruzam as articulações Ossos fixos Ossos articulantes (móveis) CONCEITO DE ORIGEM E INSERÇÃO ORIGEM: inserção proximal; inserção de origem ou cabeça Osso estacionário INSERÇÃO: inserção distal ou inserção terminal Osso móvel A origem é sempre a mais proximal CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS MÚSCULOS Em toda articulação existem músculos antagonista e agonistas Agonistas – principal músculo responsável pela produção de um movimento específico do corpo; ele se contrai concentricamente para produzir o movimento desejado Antagonistas – músculos que se opõem a ação dos outros Agonistas ON = antagonistas OFF Sinergistas – auxiliam os agonistas OUTRAS CLASSIFICAÇÕES DE MÚSCULOS 1. Quanto a forma do músculo e ao arranjo das fibras (função) Disposição paralela das fibras Músculos longos Fusiformes (1) Redondos (2) Músculos largos (3) Triangulares Quadrangulares Romboides Musculo fusiforme – bíceps braquial Disposição oblíqua das fibras Peniformes (fibras oblíquas) Unipenados Bipenados Disposição circular das fibras Circulares Orbiculares da face (1) 2. Quanto a origem Quando há mais de uma cabeça (tendão de origem) Bíceps – 2 Tríceps – 3 Quadríceps – 4 3. Quanto a inserção Quando há mais de um tendão de inserção Bicaudado – 2 Policaudado – 3 ou mais 4. Quanto ao ventre muscular Quando há mais de um ventre Digástrico – 2 Poligástrico – 3 ou mais ALONGAMENTO E FORTALECIMENTO MUSCULAR ALONGAMENTO – estira-se o musculo agonista no sentido contrário à sua ação principal; aumenta o comprimento da fibra (soma-se fibras em série) FORTALECIMENTO – usa-se da contração do agonista acrescida da resistência; quanto maior a resistência maior o trabalho muscular (hipertrofia – soma-se fibras em paralelo) LEI DO USO E DESUSO ➥ Musculo ativo/treinado Massa muscular (trofismo)➥ hipertrofia Força muscular aumentada Tônus muscular (tonicidade) ➥ hipertonia não patológica ➥ Musculo inativo Massa muscular ➥ hipotrofia Força muscular diminuída Tônus muscular ➥ hipotonia não patológica (flacidez) SISTEMA ARTICULAR Articulação é o ponto de contato entre as partes rígidas do esqueleto, fundamentais para os movimentos dos segmentos corporais ARTICULAÇÃO: conexão existente entre quaisquer partes rígidas do esqueleto GRAU DE MOVIMENTO (ADM) Forma dos ossos Flexibilidade dos ligamentos que mantém os ossos unidos Tensão dos músculos e tendões associados GRAUS DE LIBERDADE Número de planos nos quais uma articulação pode se movimentar CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES FUNCIONAL Sinartrose: imóvel Anfiartrose: levemente móvel Diartrose: livremente móvel Presença do líquido sinovial dentro da cápsula articular ARTICULAÇÕES FIBROSAS SUTURAS Alta força de adesão – diminui risco de fraturas Sinartrose Suturas do crânio SINDESMOSE Mais tecido conjuntivo que as suturas – menor adesão Presença de ligamento/membrana interóssea Articulação tibiofibular ARTICULAÇÕES CARTILAGINEAS SINCONDROSE Raras Conexão por cartilagem hialina Sinartrose Ex: esfeno-occipital SÍNFISE Conexão pela presença de disco de fibrocartilagem Anfiartrose (levemente móvel) Sínfise púbica e articulações entre os corpos vertebrais ARTICULAÇÕES SINOVIAIS Componentes gerais ➥ Cápsula articular (principal meio de união) ➥ Cavidade articular – espaço com liquido sinovial lubrificante ➥ Líquido sinovial (elemento de interposição – deslizamento com mínimo atrito) Derrame articular – acúmulo de líquido sinovial no joelho CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS Planas Faces articulares planas ou levemente curvas Movimento de deslizamento lateral ou antero-posterior (ADM limitada) Ex; intercarpais; intertarsais; esternoclavicular; acromioclavicular; sacrilíaca Articulações gínglimo Face convexa de um osso + face côncava de outro osso Dobradiça de porta – movimento angular de abertura e fechamento Movimentos permitidos (flexão e extensão) Ex: cotovelo, joelho, tornozelo, interfalangeanas Articulações trocoideas Superfície arredondada ou pontiaguda de um osso + anel de ligamento Movimento permitido (rotação) Ex: atlantoaxial, radioulnar (pronação e supinação) Articulações elipsóideas Superfície articular côncava de um osso + convexa de outro (porém desiguais entre si) Movimentos permitidos (flexão e extensão; abdução e adução) Ex: art. Radiocarpal; metacarpolafangeana Articulações selares Face articular de um osso em forma de sela + outro osso que se encaixa na sela Movimentos permitidos (flexão e extensão; abdução e adução; rotação – apenas combinada) Ex: carpometacarpal do polegar – trapézio e 1° metacarpo Articulações esferóideas Face articular em forma esférica + receptáculo oco de outro osso Movimentos permitidos (flexão e extensão; abdução e adução; rotação) Ex: coxofemoral; gleunoumeral RESUMO MOVIMENTOS FUNDAMENTAIS ENTRE AS SUPERFÍCIES ARTICULARES MOVIMENTOS ARTICULARES MOVIMENTOS ANGULARES: ➥ Flexão ➥ Extensão (hiperextensão) ➥ Abdução ➥ Adução ➥ Circundação ROTAÇÃO MOVIMENTOS ESPECIAIS ➥ Elevação ➥ Depressão ➥ Prostração (protusão) ➥ Retração ➥ Inversão ➥ Eversão ➥ Dorsiflexão ➥ Flexão plantar ➥ Supinação ➥ Pronação O MEMBRO SUPERIOR Funções complexas Sem funções de sustentação e locomoção Complexo sistema de articulações e alavancas Grande alcance de movimento Funções delicadas Lesões que interferem na mobilidade do membro superior e levam à incapacidade CINTURA ESCAPULAR – clavícula e escápula A CLAVÍCULA ➥ Forma de S (clave) ➥ Acima da 1° costela ➥ Ventral no tórax Se articula com o esterno na porção medial e com o acrômio na lateral A ESCAPULA ➥ Plano ➥ Triangular ➥ Dorsal no tórax A proeminência que conseguimos palpar se chama espinha da escapula e acrômio Acima da fossa supraespinal se localiza o musculo supraespinal e abaixo o musculo infraespinal Lesão de manguito rotador – a arquitetura da escápula junto com a cabeça do úmero provoca compressão e processo inflamatório ÚMERO ➥ Osso longo O tendão do bíceps passa pelo sulco do nervo radial, entre o tubérculo maior e o menor Colo cirúrgico – região de acesso cirúrgico A fossa ao lado do osso afundado se chama fossa glenóide Quando desloca o osso da clavícula é uma luxação (desencaixe total) ou subluxação (desencaixe parcial) Fratura em vários fragmentos (cominutiva) Calo ósseo Fratura distal do úmero A ULNA Durante a flexão, o processo coronóide se encaixa; durante a extensão, o olecrano se encaixa Lesão da ulna e luxação do rádio na articulação rádioulnar O RÁDIO Fratura exposta de rádio e fratura de ulna OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR - A MÃO Ossos do carpo Fratura do escafoide na adolescência demora para cicatrizar e pode passar despercebida Os metacarpos Articulações planas se articulam pouco; se houver limitação no movimento pode prejudicar a movimentação do punho A fileira proximal se articula com os ossos do punho e a distal com a dos metacarpos A porção distal dos metacarpos é arredondada ➥ CABEÇAS DOS METACARPOS O pisiforme não forma uma articulação verdadeira com a ulna AS FALANGES São ossos em formatos de ossos longos, porém pequenos O polegar só tem a falange proximal e a distal Fratura do quinto metacarpo distal Amputação da cabeça do metacarpo e da falange em dois dedos Esmagamento da falange do terceiro e quarto dedo Quebra de todos os dedos CAPSULAS E LIGAMENTOS FUNÇÕES Manter a união entre ossos Impedir o movimento em planos indesejáveis Limitar a ADM (até o grau de deformidade, se romper o ligamento pode ter uma ação além da norma, se tornando instável) CÁPSULA ARTICULAR : membrana conectiva que envolve a articulação como um manguito Camada fibrosa (externa) mais resistente e reforçada em alguns pontos por feixes fibrosos (ligamentos capsulares) Membrana sinovial (interna) LIGAMENTOS Capsulares – feixes de tecido conjuntivo densos Extra capsulares (acessórios) Intra-articulares (extra-sinoviaiis) ARTICULAÇÕES DO CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR Articulação sinovial, triaxial Ossos participantes Clavícula (face esternal) Esterno (incisura clavicular do manúbrio) Primeira cartilagem costal Mantida por fortes ligamentos capsulares Ligamentos capsulares 1. Esternoclavicular 2. Costoclaviculares 3. Interclaviculares ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR Articulação sinovial simples do tipo plana Ossos participantes Extremidade acromial (lateral) da clavícula Acrômio da escápula (margem medial) A estabilidade articular é mantida por: ➥ Capsula articular 1. Ligamento acrômioclavicular Ligamento coracoclavicular Ligamento conóide (2) Ligamento trapezoide (3) Rompimento da cápsula e do ligamento acromioclavicular Lesão ligamentar MOVIMENTOS E MÚSCULOS Articulações esternoclavicular e acromioclavicular ➥ promovem a estabilização necessária para os movimentos do cíngulo do membro superior ➥ movimentos escapulares (músculos com origem no esqueleto axial e inserção na clavícula ou na escapula) Elevação Depressão Protrusão Retração Rotação (superior e inferior) Movimentos da escápula Elevação e depressão (abaixamento) Protrusão e retração (abdução e adução)Rotação superior (lateral) e rotação inferior (medial) MOVIMENTO DE ELEVAÇÃO DA ESCÁPULA Músculos envolvidos Trapézio – feixes superiores Levantador da escápula Romboide menor Romboide maior MÚSCULO TRAPÉZIO ➥ Superficial ➥ Torácico posterior ➥ Três partes Superior (ascendente) Médio Inferior (descendente) ORIGEM – osso occipital e processos espinhosos de C7 e T12 INSERÇÃO – 1/3 lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula Também move a cabeça: Contração unilateral – extensão + rotação lateral Contração bilateral – extensão MUSCULO LEVANTADOR DA ESCÁPULA ➥ Torácico posterior ➥ Profundo ao trapézio ORIGEM: processos transversos de C1 a C4 (ou C5) INSERÇÃO: borda medial da escapula (da espinha até o ângulo superior) MÚSCULOS ROMBOIDES (MAIOR E MENOR) ➥ Torácico posterior ➥ Profundo ao trapézio ORIGEM: processos espinhosos Menor – C7 a T1 Maior – T2 a T5 INSERÇÃO: borda medial da escapula (da espinha até o ângulo inferior) MOVIMENTO DE DEPRESSÃO DA ESCAPULA Músculos envolvidos: Trapézio (feixes inferiores) Peitoral menor Participam ainda como sinergistas do movimento: subclávio; latíssimo do dorso; parte inferior do peitoral maior MUSCULO PEITORAL MENOR ➥ Torácico anterior ➥ Profundo ao peitoral maior ORIGEM: 2° a 5° costela – próximo à cartilagem INSERÇÃO: processo coracóide – margem medial Auxiliar como músculo respiratório – inserção fixa eleva o gradil costal MOVIMENTO DE PROTUSÃO (ABDUÇÃO) DA ESCÁPULA Músculos envolvidos Serrátil anterior (1) – aproxima a escápula do gradil costal Peitoral maior MUSCULO SERRÁTIL ANTERIOR ➥ Torácico anterior ➥ Parcialmente recoberto pelo peitoral menor ORIGEM: face externa das 1° a 8° costelas INSERÇÃO: borda medial da escápula (desde o ângulo superior até o inferior) Auxilia na elevação (fibras superiores), depressão (fibras inferiores) e rotação superior da escápula MOVIMENTO DE RETRAÇÃO (ADUÇÃO) DA ESCÁPULA Músculos envolvidos Trapézio Romboide menor Romboide maior Aproximam a borda medial da escapula da linha media O LATÍSSIMO DO DORSO também participa MOVIMENTO DE ROTAÇÃO SUPERIOR (LATERAL) DA ESCÁPULA Músculos envolvidos Feixes médios e inferiores do trapézio (1) Serrátil anterior (2) – movimento que acompanha a abdução do ombro MOVIMENTO DE ROTAÇÃO INFERIOR (MEDIAL) DA ESCÁPULA Músculos que participam: Levantador da escápula (1) Romboide menor (2) Romboide maior (3) – movimento que acompanha a extensão com adução do ombro OMBRO ESTRUTURAS ÓSSEAS ➥ Cabeça do úmero ➥ Cavidade glenóide da escápula ARTICULAÇÃO TIPO ESFERÓIDEA Alto grau de liberdade de movimento; cápsula articular frouxa Luxação do ombro, cabeça umeral pode ser palpada abaixo do acrômio Tipos de acrômio Tipo G – predisposição a problemas de ombro ESTABILIDADE ARTICULAR LÁBIO GLENOIDAL Cavidade glenoidal – rasa e menor que a cabeça do úmero Expansão fibrocartilaginosa – aumento da área da cavidade Garante a estabilidade do ombro A CÁPSULA ARTICULAR Frouxa Fixações – colo anatômico do úmero (medialmente até o colo cirúrgico); lábio glenoidal Na luxação a capsula é estirada e arranca junto o lábio glenoidal PRINCIPAIS LIGAMENTOS QUE ESTABILIZAM A ARTICULAÇÃO ➥ Ligamentos glenoumerais (espessamentos anteriores da cápsula) 1. Superior 2. Médio 3. Inferior ➥ Ligamento transverso do úmero Entre os tubérculos (manutenção da cabeça longa do bíceps) O ligamento transverso do úmero mantém o tendão da cabeça longa do bíceps no seu sulco bicipital; se este for rompido o tendão sai do sulco Líquido sinovial da bainha (função de permitir o deslizamento com menor atrito do tendão) vem da cavidade articular LIGAMENTOS ACESSÓRIOS ➥ Ligamento coracoumeral (processo coracóide ao tubérculo maior) ➥ Ligamento coracoacromial MÚSCULOS QUE ESTABILIZAM A ARTICULAÇÃO Manguito rotador Mantem o úmero contra a cavidade glenóide Reforça a cápsula-articular MANGUITO ROTADOR: musculo supraespinal + musculo infraespinal + musculo redondo menor + musculo subescapular A síndrome do impacto Músculos do manguito rotador MECANISMO DE TRAUMA: Elevação acima da cabeça (abdução + rotação) Repetição Pressão no tendão do supra-espinal (pode também envolver a porção longa do tendão da cabeça do bíceps braquial) Inflamação e dor Rompimento de tendões = lesão do manguito rotador Estruturas adicionais Bursas (bolsas sinoviais) Subacromial – entre o tendão do músculo supra-espinal e o ligamento coracoacromial Subescapular – invaginação da capsula (entre o tendão do músculo subescapular e a margem da cavidade glenoidal) ARTICULAÇÃO MUITO MÓVEL Flexão Extensão Abdução Adução Rotação lateral e medial Cirundação Músculos inseridos no esqueleto axial ou escapula MÚSCULOS FLEXORES ➥ Parte clavicular do músculo deltoide ➥ Parte clavicular do musculo peitoral maior (auxilia na flexão de ombro) ➥ Musculo coracobraquial MÚSCULO DELTOIDE Músculo escapular Superficial do ombro (forma do ombro) ORIGEM: três partes ➥ Parte espinhal – espinha da escápula ➥ Parte acromial – acrômio ➥ Parte clavicular: terço lateral da clavícula INSERÇÃO: tuberosidade do músculo deltoide no úmero Junto com o bíceps e o tríceps recobre o manguito rotador A porção posterior faz a extensão e a lateral ajuda na abdução MÚSCULO PEITORAL MAIOR Músculo axial em forma de leque Mais superficial da região ventral do tórax ORIGEM: três partes ➥ Parte clavicular – metade medial da clavícula ➥ Parte esternocostal – esterno e da 2° a 6° cartilagens costais ➥ Parte abdominal – aponeurose do oblíquo externo do abdômen INSERÇÃO: crista do tubérculo maior do úmero A parte clavicular é responsável pela flexão do ombro MÚSCULO CORACOBRAQUIAL ORIGEM: processo coracóide da escápula INSERÇÃO: terço médio da face anterior do úmero Musculo flexor de ombro MÚSCULOS EXTENSORES Parte espinal do deltoide Músculo latíssimo do dorso MÚSCULO LATÍSSIMO DO DORSO Músculo axial; muito grande e dorsalmente localizado no tronco Superficial (somente sua porção superior fica encoberta pelas fibras inferiores do trapézio) ORIGEM: processos espinhosos de T7 a L5, crista ilíaca, quatro últimas costelas INSERÇÃO: crista do tubérculo maior do úmero Junto com o peitoral maior faz adução MÚSCULOS ABDUTORES Parte acromial do deltoide Músculo supra-espinal SUPRA-ESPINAL ORIGEM: fossa supraespinal da escápula INSERÇÃO: tubérculo maior do úmero A contração provoca o movimento de puxar a cabeça umeral para cima – abdução do ombro Quando rompido – teste de queda do braço – paciente não consegue segurar MÚSCULOS ADUTORES Músculo peitoral maior Músculo latíssimo do dorso Músculo redondo maior MÚSCULO REDONDO MAIOR ORIGEM: margem lateral da escápula (1/3 inferior) INSERÇÃO: tubérculo menor do úmero ROTADORES LATERAIS Músculo infraespinal (1) e musculo redondo menor (2) Quando contraem puxam a cabeça do úmero posteriormente INFRA-ESPINAL ORIGEM: fossa infraespinal da escápula INSERÇÃO: tubérculo maior do úmero (abaixo do supraespinal) REDONDO MENOR ORIGEM: margem lateral escápula (2/3 superiores) INSERÇÃO: tubérculo maior do úmero (abaixo do infra-espinal) ROTADORES MEDIAIS MUSCULO SUBESCAPULAR - Forma triangular ORIGEM: fossa subescapular da escápula INSERÇÃO: tubérculo menor do úmero COTOVELO ESTRUTURAS ÓSSEAS Duas articulações revestidas por uma única capsula articular 1. Cotovelo (úmero, radio e ulna) 2. Radioulnar proximal (radio e ulna) Sinovial tipo gínglimoArticulação umeroradial Capítulo do úmero e cabeça do rádio (funcionalmente pouco importante) Articulação umeroulnar Troclea do úmero e incisura troclear da ulna (responsável pela estabilidade articular – articulação tipo gínglimo) Movimentos permitidos: flexão e extensão VALGO FISIOLÓGICO – DESVIO MEDIAL DO COTOVELO Troclea é assimétrica Homens – 10° a 15° / mulheres – 20° a 25° Durante a flexão o valgo desaparece; ( grau menor – varo/ grau maior – valgo deformidade) Luxação completa do cotovelo anterior é a mais comum LIGAMENTOS IMPORTANTES LIGAMENTOS COLATERAIS Ulnar (ou medial) Epicôndilo medial ao processo coronóide e olecrano Radial (ou lateral) Epicôndilo lateral ao ligamento anular; não limitação da prono-supinação Lesão ligamentar – entorse (lesa por estiramento além da capacidade ARTICULAÇÃO RADIOULNAR PROXIMAL Sinovial tipo trocoide (pivô) Cabeça do rádio e incisura radial da ulna LIGAMENTO IMPORTANTE – ligamento anular (ao redor da cabeça do radio Movimentos permitidos: pronação e supinação A CAPSULA ARTICULAR DO COMPLEXO DO COTOVELO Envolve as três articulações Umerorradial Umeroulnar Radioulnar próximal INSERÇÕES: acima das faces articulares do úmero; olecrano da ulna. Ligamento anular do rádio (não impede prono-supinação) Frouxa nas porções anterior e posterior – permite flexão e extensão Reforçada na lateral pelos ligamentos colaterais ARTICULAÇÃO RADIOULNAR DISTAL Sinovial tipo trocóide (pivô) Cabeça da ulna e incisura ulnar do rádio Cápsula articular – dá estabilidade a articulação Disco articular triangular Base distal da articulação Epicôndilo da ulna até a face medial da superfície articular carpal do rádio Exclusão da ulna na articulação do carpo Dá estabilidade a articulação Movimentos permitidos: pronação; supinação SINDESMOSE RADIOULNAR Membrana interóssea Faces interósseas das diáfises do rádio e da ulna Movimentos permitidos: ➥ Flexão ➥ Extensão ➥ Pronação ➥ Supinação Pronação e supinação: 1. Articulação rádioulnar proximal (que pertence ao cotovelo) 2. Membrana interóssea 3. Articulação rádioulnar inferior (que fica próxima ao punho) MÚSCULOS FLEXORES DO COTOVELO Bíceps braquial Braquial Braquiorradial BÍCEPS BRAQUIAL Superficial na face anterior do braço ORIGEM: Cabeça longa – margem superior da cavidade glenóide (passa entre as tuberosidades; ligamento transverso) Cabeça curta – processo coracóide INSERÇÃO: tuberosidade do rádio BRAQUIAL Profundo ao bíceps ORIGEM: região anterior e mediana da diáfise do úmero INSERÇÃO: processo coronóide e tuberosidade da ulna BRAQUIORRADIAL ORIGEM: terço distal da margem lateral da diáfise do úmero INSERÇÃO: processo estiloide do rádio MÚSCULOS EXTENSORES DO COTOVELO TRÍCEPS BRAQUIAL Superficial na face posterior do braço Origem: Cabeça longa: margem inferior da cavidade glenoide Cabeça lateral e medial: face posterior e mediana da diáfise do úmero INSERÇÃO: olecrano da ulna # supinador é auxiliar Faz extensão do ombro e do cotovelo MUSCULO ANCÔNEO Auxiliar na extensão do cotovelo – forma triangular ORIGEM: epicôndilo lateral do úmero INSERÇÃO: face lateral do olecrano e posterior da ulna MÚSCULOS PRONADORES DO ANTEBRAÇO PRONADOR REDONDO É um bíceps ORIGEM: Cabeça umeral: epicôndilo medial do úmero Cabeça ulnar: processo coronóide da ulna INSERÇÃO: face lateral posterior da diáfise do rádio PRONADOR QUADRADO Musculo mais profundo do antebraço; região distal ORIGEM: face anterior e distal da diáfise da ulna INSERÇÃO: face anterior e distal da diáfise do rádio MÚSCULOS SUPINADORES DO ANTEBRAÇO Músculo supinador Localizado profundamente no antebraço ORIGEM: epicôndilo lateral do úmero e região posterior e proximal da diáfise da ulna INSERÇÃO: face lateral, posterior da diáfise do rádio (acima do pronador redondo) Bíceps braquial é auxiliar (ou principal) Condições patológicas frequentes: Epicondilite lateral Epicondilite medial Fraturas (olecrano, cabeça de rádio, infra e supracondilanas de úmero) Luxação Ruptura do tendão distal do bíceps Doenças reumáticas
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