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EMPREENDEDORISMO Panorama do empreendedorismo o Competência da Unidade: Conhecer os fundamentos, processos e tendências do empreendedorismo; ampliar o entendimento acerca da gestão de negócios. o Resumo: Conceitos básicos que embasam a disciplina, como os termos empreendedor, empreendedorismo, intraempreendedorismo, as características que identificam um comportamento empreendedor, entre outras discussões que irão dar suporte para as demais Unidades da disciplina. Perguntas a se fazer: 1. O que é empreendedorismo? 2. Quais as diferenças existentes entre empreendedorismo, intraempreededorismo e empreendedorismo social? 3. O que significa o termo “empreendedorismo” e qual a sua importância para a sociedade? 4. Você tem noção de como o empreendedorismo pode alterar a dinâmica de vida de um empreendedor e a economia de uma região? 5. Você tem ideia de como iniciar e administrar um novo negócio? CONCEITOS EVOLUÇÃO DO EMPREENDEDORISMO Empreendedor: é aquele que resolve assumir o risco de iniciar uma organização, é o indivíduo que imagina, desenvolve e realiza o que imaginou. (JULIANO, 2011, p. 2) Empreender: tomar a decisão de realizar uma tarefa difícil e laboriosa ou, ainda, colocar um plano em execução. O empreendedorismo está diretamente relacionado à inovação e criatividade. Consenso de que se trata de uma “espécie de comportamento que inclui: tomar iniciativa; organizar e reorganizar mecanismos sociais e econômicos, a fim de transformar recursos e situações para proveito prático; aceitar o risco ou fracasso.” (HISRICH, PETERS, 2004, p. 29) Economistas CANTILLON foi o primeiro a definir funções para os empreendedores. SAY associou os empreendedores à inovação, além de vê-los como agentes de mudança. SCHUMPETER: empreendedor é alguém que faz novas combinações de elementos, introduzindo novos processos ou produtos, identificando mercados, criando novos tipos de organizações. É o motor da economia. Criou o conceito Destruição criativa. Destruição Criativa: O empreendedor promove um permanente estado de inovação, mudança, substituição de produtos e criação de novos hábitos de consumo. Assim, cada nova tecnologia destrói, ou pelo menos interfere, diminuindo o valor de velhas tecnologias. Comportamentalistas Assenta-se na psicologia do sujeito e na sua interação social. Trata das relações entre a necessidade de realização do empreendedor e o desenvolvimento econômico. MCLELLAND (1972) Perfil empreendedor Existem dez comportamentos empreendedores, cada comportamento tem três características. Os comportamentos foram divididos em 3 grandes conjuntos: o Conjunto Realização: busca oportunidades e iniciativa; correr riscos calculados; exigência de qualidade e eficiência; persistência; comprometimento. o Conjunto de Planejamento: busca de informações; estabelecimento de metas; planejamento e monitoramento sistemáticos. o Conjunto de Poder: persuasão e rede de contatos; independência e autoconfiança. Intraempreendedorismo Também pode ser denominado empreendedorismo interno ou empreendedorismo corporativo, são termos que remetem à ação empreendedora dentro das organizações e praticada pelos colaboradores, criando um ambiente de inovação e criatividade, aumentando as chances de sucesso dessas organizações. O conceito pode ser entendido como o desenvolvimento dos colaboradores, dentro da organização, dando-lhes a oportunidade de fazer com que suas ideias sejam implementadas e se traduzam em resultados para a empresa e para si. Processo Intraempreendedor Ocorre ligações entre oportunidades, recursos e pessoas, resultando em tentativas de melhorar o processo e o resultado, provocando o aumento da criatividade, comunicação e liderança, Lembrando sempre que haverá riscos, forças externas, indefinições e investidores que estarão observando/dificultando o trabalho. Organização Intraempreendedora É aquela em que houve uma radical mudança cultural interna que permite o surgimento de novos modelos de negócio e agilidade para a implantação dos projetos: o Os processos de aprovação e decisão menos rígidos; o Não se permite a existência de gerentes despreparados, mesquinhos e egoístas; o As descrições de cargo não limitam a ação intraempreendedora; o Não acontece uma obediência irrestrita às normas e padrões internos; o Existem orçamentos para empreendimentos de risco; o Há tolerância a erros e fracassos; o Desburocratização; o Espírito de equipe. EMPREENDEDORISMO DIMENSÃO PESSOAL auto realizações, sonhos e paixões; vida profissional mais livre e independente; maior autonomia na tomada de decisão. DIMENSÃO SOCIAL E ECONÔMICA geração de lucro; geração de emprego; necessidade Variáveis que auxiliam a empresa a intensificar uma postura intraempreendedora: o GRAU DE INOVAÇÃO o INICIATIVA o CAPACIDADE DE ASSUMIR RISCOS A empresa que adota uma postura empreendedora, que aceita e acolhe intraempreendedores deve, necessariamente, criar um ambiente propício para o empreendedorismo corporativo, gerando assim mais chances de criar valor para a empresa. EMPREENDEDORISMO Abrir uma empresa possibilita: o Explorar uma oportunidade com a realização de um plano de negócios; o Protagonismo; o Possibilidade de ganhar muito dinheiro; o Independência; o Realização pessoal; o Benefícios para a sociedade; o Criar algo novo; Intraempreendedorismo permite: o Usar as características empreendedoras dentro de uma empresa de terceiros; o Permite criar um ambiente de inovação e criatividade que aumentarão de maneira significativa as chances de sucesso dessa organização; o Cria valor e diferenciais competitivos; o Realiza coisas novas ou permite fazer as antigas de forma diferente; o A empresa precisa adotar uma postura e cultura empreendedora. Diferenciais competitivos: é aquilo que você faz de melhor, que te destaca em relação aos seus concorrentes que estão disputando os mesmos clientes que você; é o “centro do fazer” daquela empresa, é um produto com mais rendimento, qualidade, capacidade de entrega com prazo menor, equipe gentil no atendimento que faz a diferença. (obter uma lembrança positiva na mente do cliente, que é o posicionamento da sua empresa). PROCESSO EMPREENDEDOR É um caminho sistematizado que qualquer empreendedor terá de percorrer para montar e manter o seu negócio. Fases do processo empreendedor (fases que possuem incertezas) CONCEPÇÃO EXECUÇÃO PLANEJAMENTO 4 ETAPAS: 1. Transformar a ideia em oportunidade; 2. Elaborar o plano de negócios; 3. Captar recursos; 4. Gerenciar o negócio. ➢ IDENTIFICAR E AVALIAR A OPORTUNIDADE: 1. Criação e abrangência da oportunidade 2. Valores percebidos e reais da oportunidade 3. Riscos e retornos da oportunidade 4. Oportunidade X habilidades e metas pessoais 5. Situação dos competidores ➢ DESENVOLVER O PLANO DE NEGÓCIOS: 1. Sumário Executivo 2. O conceito do negócio 3. Equipe de Gestão 4. Mercado e Competidores 5. Marketing e Vendas 6. Estrutura e Operação 7. Análise Estratégica 8. Plano Financeiro Anexo ➢ DETERMINAR E CAPTAR OS RECURSOS NECESSÁRIOS 1. Recursos pessoais 2. Recursos de amigos e parentes 3. Capitalistas de risco (venture capital) 4. Bancos 5. Governo 6. Incubadoras ➢ GERENCIAR O NEGÓCIO 1. Estilo de gestão 2. Fatores críticos de sucesso 3. Identificar problemas atuais e potenciais 4. Implementar um sistema de controle 5. Profissionalizar a gestão 6. Entrar em novos mercados FATORES QUE INFLUENCIAM O PROCESSO EMPREENDEDOR FATOR PESSOAL: é interno, inerente ao próprio indivíduo,e influencia o processo quando uma pessoa não está satisfeita no seu trabalho atual e procura uma área nova para atuar e aplicar suas ideias, por exemplo; FATORES SOCIOLÓGICOS: são aqueles ligados à sua família, ao seu networking, a sua admiração por profissionais de sucesso, entre outros; FATORES EXTERNOS OU AMBIENTAIS: são os relacionados às oportunidades de negócios, ao nível de competitividade do mercado, à quantidade e qualidade dos clientes, aos fornecedores disponíveis, aos investidores interessados em fomentar o empreendimento, às políticas públicas de incentivo à abertura e manutenção de novos negócios, entre outros; FATORES ORGANIZACIONAIS: estão relacionados à composição da equipe de trabalho, à disponibilidade de mão de obra (qualificada ou não), à estratégia adotada para a gestão e o crescimento do negócio, à estrutura organizacional e à cultura que se pretende firmar na empresa. EMPREENDEDORISMO SOCIAL Processo no qual os empreendedores estabelecem como meta a articulação de ideias que vão ao encontro de oportunidades econômicas. Assim, mobilizam recursos e materiais para produzir bens ou prestar serviços que reduzam problemas de ordem social ou ambiental, sem o interesse de gerar riqueza pessoal. Há um tipo de empreendedor, o empreendedor social, que, ao praticar o bem, acaba se realizando tanto na vida pessoal como na vida profissional. O perfil deste empreendedor aponta para uma ética pessoal forte e que crê na capacidade que cada ser humano tem de ser um adicionador de mudança positiva. Sente alegria em alinhar suas ações cotidianas com seu sistema de valores. O empreendedor social apresenta o mesmo perfil do empreendedor corporativo, no entanto, o objetivo maior do empreendimento não é gerar lucro, mas, sim, benefícios para a sociedade ou para o meio ambiente. Porém, ainda assim, busca lucro em suas atividades. O empreendedorismo apresenta como tendência a edificação de projetos solidários. Eles são inovadores por criarem uma nova forma de fazer negócios em que o lucro é menos importante do que o resultado, e a mensuração do resultado vai além do ganho financeiro. Considera também os ganhos sociais e ambientais que o empreendimento social venha gerar, criando novas oportunidades de trabalho e uma dinâmica mais voltada para a cooperação do que para a competição. O GRAMEEN BANK, FUNDADO EM 1976, PELO ECONOMISTA BENGALÊS, MUHAMMAD YUNUS, VENCEDOR DO PRÊMIO NOBEL DA PAZ, CONSEGUIU RETIRAR MILHÕES DE PESSOAS DA POBREZA EXTREMA VIABILIZANDO O EMPREENDEDORISMO ATRAVÉS DE PEQUENOS EMPRÉSTIMOS PRODUTIVOS CONCEDIDOS ÀS MULHERES. ELE CONSIDERA QUE AS MULHERES SÃO ALTAMENTE RESPONSÁVEIS PELA SOBREVIVÊNCIA DAS FAMÍLIAS E SÃO BOAS PAGADORAS. O Graacc: Desde 1991, essa iniciativa do oncologista pediátrico Antonio Sergio Petrilli tem sido uma forte aliada do combate ao câncer infantil no Brasil. A entidade já tratou mais de 5 mil pacientes com uma taxa de cura que fica em torno de 70%. A organização funciona com base em um rigoroso sistema de gestão e atendimento que envolve pesquisadores de universidades, a iniciativa privada e a sociedade. RESUMO DA AULA A Unidade 1 tem a intenção de promover um contato com as principais definições e origens dos fundamentos sobre empreendedorismo, explorando a produção teórica de renomados profissionais especialistas na arte de empreender, além de: • Esclarecer definitivamente as diferenças existentes entre os termos: Empreendedorismo X Intraempreendedorismo • Tratar de dois tipos distintos de empreendedorismo: Empreendedorismo Social X Empreendedorismo Corporativo (Comparação conceitual e teórica entre esses conceitos.) • Apresentar comportamentos empreendedores com suas respectivas características no âmbito de: Planejamento X Realização X Poder O que é empreendedorismo? Qual a situação do empreendedorismo no Brasil? Existe um momento certo para empreender? Quais as vantagens e desvantagens de abrir um negócio próprio? A palavra empreendedorismo é derivada da palavra francesa Entrepreneur, que era utilizada para denominar o indivíduo que incentivava as lutas. Porém, atualmente ela denomina o processo de se edificar um empreendimento, que pode ser uma organização empresarial ou social, ou ainda um projeto qualquer. Em alguns casos é possível encontrar a definição de empreendedorismo como o ato de empreender, entendendo este verbo como a ação de mobilizar recursos para transformar um sonho em realidade. Já o empreendedor é aquele que empreende, ou seja, é a pessoa que age para abrir um novo negócio, submetendo-se de modo calculado aos riscos inerentes a esse processo. Também são considerados empreendedores aqueles funcionários que introduzem significativas inovações na empresa em que trabalham, gerando valor para essa organização. Houve uma significativa modernização na legislação, facilitando o processo de abertura de novas empresas. Essa modernização foi propiciada pela Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Segundo o SEBRAE, Empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade. O intraempreendedorismo é descrito como um processo que visa identificar, desenvolver e implantar novas oportunidades que criarão valor para a empresa. É um tipo de empreendedorismo praticado por profissionais na própria organização em que trabalham. O processo intraempreendedor pode ocorrer em qualquer organização. O profissional intraempreendedor age de forma independente para criar novas unidades de negócio ou fomentar a inovação na unidade de negócio na qual trabalha. Ele aplica os comportamentos empreendedores em benefício da organização, assumindo e dividindo os riscos das suas ações com a empresa. Já o empreendedor age para abrir o seu próprio negócio, sendo o único responsável pelos riscos envolvidos no processo. O processo intraempreendedor exige o desenvolvimento das competências de liderança, criatividade e comunicação, pois só assim será possível interligar as oportunidades encontradas com as pessoas e os recursos necessários para transformá-las em um negócio concreto que crie valor para a empresa. Para tanto, deve se considerar as forças externas, as possibilidades de investimento, a mensuração dos riscos envolvidos e evitar ao máximo as indefinições. É por isso que, mesmo no intraempreendedorismo, o plano de negócios é indispensável. O processo intraempreendedor cria valor para a empresa diante de algo inédito, seja um produto, um novo processo ou um serviço, com a utilização dos recursos disponíveis para aproveitar as oportunidades identificadas pelos intraempreendedores, mesmo que isso possa implicar na disponibilização de mais recursos. Existem três variáveis que auxiliam a intensificar a postura empreendedora e a adoção do intraempreendedorismo, a saber: grau de inovação, iniciativa e a capacidade de assumir e correr riscos. Quanto mais a empresa fomenta a inovação, toma iniciativas arrojadas e submete-se aos riscos, maior a probabilidade dela criar valor para si própria, seus funcionários, clientes, governo e, até, para os seus fornecedores, transformando- se em uma empresa cada vez mais eficiente e eficaz. Modelo interativo de intraempreendedorismo: LEMBRE-SE: O intraempreendedorismo consiste na apropriação dos comportamentos empreendedores por um profissional, para a aplicação na empresa onde se trabalha. PROCESSO EMPREENDEDOR CONCEPÇÃO EXECUÇÃO PLANEJAMENTO O processo empreendedor nada mais é do que o caminho sistematizado que qualquer empreendedor terá de percorrer para montar e manter o seu negócio.Para se criar um negócio, o empreendedor deve ter uma ideia e, partindo dela, procurar uma oportunidade para torná-la viável. Desta forma, ele investigará tudo o que for necessário para a criação de seu empreendimento e registrará estas informações em um plano de negócios. Em seguida, ele procurará fontes de financiamento para edificá-lo e, finalmente, criará uma sistemática para gerenciar este empreendimento. 1º - TRANSFORMAR A IDEIA EM OPORTUNIDADE 2º - ELABORAR O PLANO DE NEGÓCIOS 3º - CAPTAR RECURSOS 4º - GERENCIAR O NEGÓCIO. O processo empreendedor consiste em uma variedade de atividades que auxiliarão/ajudarão o planejamento e a execução de ações provenientes de uma ideia a ser transformada em uma oportunidade e que levará à abertura e manutenção de um empreendimento. Um processo pode ser descrito como um conjunto de etapas que transformam recursos (entradas) em produtos ou serviços (saídas). No caso do processo empreendedor, o resultado é um empreendimento ou um negócio. Já no caso do intraempreendedor, pode ser uma proposta de projeto inovador que gere valor para a empresa onde se trabalha. O processo empreendedor é influenciado pelos fatores pessoais, sociológicos, ambientais e organizacionais e são esses fatores que estimulam o empreendedor a identificar uma oportunidade no negócio, que pode ser atendida a partir da execução do plano de negócio. O fator pessoal é interno, dependente ao próprio indivíduo, e influencia o processo quando uma pessoa não está satisfeita no seu trabalho atual e procura uma área nova para atuar e aplicar suas ideias. Mesmo sabendo que isso é um risco, o empreendedor predispõe-se a calcular e a assumir esses riscos em nome de sua realização pessoal e profissional. Já os fatores sociológicos são aqueles ligados à sua família, ao seu networking (rede de contatos), a sua admiração por profissionais de sucesso, entre outros. Os fatores externos, ou ambientais, que influenciam o processo empreendedor podem estar relacionados às oportunidades de negócios, ao nível de competitividade do mercado, à quantidade e qualidade dos clientes, aos fornecedores disponíveis, aos investidores interessados em estimular o empreendimento, às políticas públicas de incentivo à abertura e manutenção de novos negócios, entre outros. Os fatores organizacionais estão relacionados à composição da equipe de trabalho, à disponibilidade de mão de obra (qualificada ou não), à estratégia adotada para a gestão e o crescimento do negócio, à estrutura organizacional e à cultura que se pretende firmar na empresa. O empreendedorismo social é aquele que não tem como objetivo a geração de lucro. De uma forma abrangente, é um processo no qual os empreendedores estabelecem como meta a articulação de ideias que vão ao encontro de oportunidades econômicas. Assim, mobilizam recursos e materiais para produzir bens ou prestar serviços que reduzam problemas de ordem social ou ambiental, sem o interesse de gerar riqueza pessoal. O processo empreendedor é composto por algumas etapas e inicia-se com uma ideia que será transformada em uma oportunidade de negócio. Assim, o empreendedor parte para a busca de informações detalhadas sobre o empreendimento para elaborar o seu plano de negócios. De posse do plano de negócios, o empreendedor estará apto a buscar fontes de financiamento e poderá fazer a administração correta do empreendimento. O empreendedorismo social, considerado por trazer benefício para a sociedade, sem gerar lucro para o empreendedor, porém apresentando resultados positivos para garantir a sua manutenção e expansão. O empreendedorismo social é aquele que não visa lucro para o empreendedor, mas que gera valor para o negócio e para uma comunidade. Já o empreendedorismo corporativo é aquele que visa lucro para o empreendedor.
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