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Psicanálise e Direito de Família

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LEGENDA DE CORES
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	Subtítulo
	Intertítulo
	Legislação
	Importante
	Exemplos
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CONCEITOS DE PSICANÁLISE IMPORTANTES PARA O DIREITO DE FAMÍLIA
SEXUALIDADE
É a energia libidinal presente em todo humano. É o que nos faz trabalhar, rir, chorar, ter alegria e tristezas. Tem início com a vida e só acaba com a morte.
O sexo, casamento e reprodução são o tripé e esteio do Direito de Família.
DESEJO
É a mola propulsora da polaridade amor e ódio e faz movimentar toda a máquina judiciária em torno, principalmente, dos restos do amor e do gozo.
INCONSCIENTE
Mostra uma face oculta e revela os desejos recalcados. Não é uma segunda consciência ou uma desrazão. É um lugar psíquico particular com sistema próprio de funcionamento. A consideração do inconsciente e do desejo nos faz repensar os conceitos de livre arbítrio e acaso.
GOZO
Expressão do séc. XV para nomear a ação de fazer uso de um bem e retirar dele as satisfações proporcionadas por ele.
Envolve satisfação pulsional e seu paradoxo com o prazer no desprazer.
O litígio é uma forma de gozo.
DESAMPARO
É o sentimento de ausência de amparo do humano quando se depara com seu inexorável vazio existencial. Somos sujeitos de desejos e o desejo é falta.
MORAL E ÉTICA
A história do Direito, e em particular do Direito de Família é marcada por uma história de exclusões sustentadas por um discurso moralizante e de uma moral sexual civilizatória, como por exemplo as mulheres sujeitadas aos homens, famílias legítimas, filhos legítimos, etc.
Foi o imperativo ético, mesmo em detrimento de uma moral sexual que legitimou, a partir da CF/88, todos os filhos e todas as formas de família.
Somente um juízo ético e universal, despido das particularidades do juízo moral, é que pode nos aproximar do ideal de justiça.
Há um mito sobre a neutralidade dos juízes. Por trás dessa moral pré concebida pelo magistrado, tanto pode se encontrar paradigmas extremamente justos, como injustos, até porque, a moral nem sempre é do bem, existe também. a moral do mal.
Distinguir ética de moral é “suspender o juízo” para que se possa ver pessoas moro sujeitos -morais. Para que isto seja possível, e para ajudar a viabilizar julgamentos e considerações éticas, acima de valores morais, muitas vezes estigmatizantes e excludentes, é necessário buscar uma principiologia para o Direito de Família, apesar de toda subjetividade neles contida.
MUDANÇA DE SEXO-GÊNERO
A alteração dos assentos no registro público depende apenas da livre manifestação de vontade da pessoa que visa expressar sua identidade de gênero. A pessoa não debe provar o que é e o Estado não deve condicionar a expressão da identidade a qualquer tipo de modelo, ainda que meramente procedimental. (…) De modo a reconhecer aos transgêneros, que assim o desejarem, independentemente da cirurgia de transgenitalização, ou da realização de tratamentos hormonais ou patologizantes, o direito à substituição de prenome e sexo diretamente no registro civil.
Ver provimento 73/2018 do CNJ sobre a alteração de nomes de transgêneros.

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