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Lara Fernandes – Enf. UFRJ – Fisiologia Biosau III 
INTRODUÇÃO 
• O prolongamento ventral do hipotálamo em 
formato de funil terminava em uma massa 
granular – a hipófise, envolvida por um rico aporte 
sanguíneo. 
• A hipófise apresenta dois lobos: anterior (adeno-
hipófise) e posterior (neuro-hipófise). 
• A hipófise está ligada ao hipotálamo através de 
uma estrutura em forma de haste, denominada de 
infundíbulo. 
• O hipotálamo encontra-se localizado na porção do 
diencéfalo, abaixo do tálamo e acima da hipófise. 
 
FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO 
• Controle da emoção e do comportamento: o 
hipotálamo regula os sentimentos de raiva, 
agressividade, dor e prazer, além de padrões de 
comportamento relacionados a atividade sexual. 
• Modula a fome e saciedade: libera 
neurotransmissores norexígenos e anorexígenos 
(NPY, AgRP e POMC). 
• Regula a temperatura corporal: estimula 
processos de vasoconstricção e contração 
muscular. 
• Estabelece o ritmo circadiano: gera padrões de 
sono e vigília. 
• Controla a hipófise: libera hormônios liberadores 
ou inibidores 
 
• Células neurossecretoras hipotalâmicas são 
capazes de sintetizar hormônios que são 
transportados pelas veias porto-hipofisárias, 
regulando então a síntese e a liberação de outros 
hormônios produzidos pela adeno-hipófise. 
 
• Células neurossecretoras hipotalâmicas também 
são capazes de sintetizar e secretar outros 
hormônios como: ocitocina e ADH. Esses 
hormônios são produzidos no hipotálamo e 
secretados diretamente na neuro-hipófise através 
dos axônios que se estendem de um local ao 
outro. Posteriormente, são liberados na corrente 
sanguínea. 
 
SISTEMA HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO 
• O hipotálamo e a hipófise estão conectados 
anatomicamente pelo infundíbulo e 
funcionalmente por neurônios provenientes de 
distintos núcleos hipotalâmicos. 
• Os neurônios parvo-celulares (2,3 e 4) se dirigem a 
rede de capilares pertencentes ao sistema pota-
hipotálamo-hipofisário. 
Fisiologia endócrina 
Lara Fernandes – Enf. UFRJ – Fisiologia Biosau III 
• Os neurônios magno-celulares se dirigem 
diretamente a neuro-hipófise. 
• Os hormônios neuro-hipofisários ficam 
armazenados em vesículas de secreção até serem 
liberados na corrente sanguínea. 
• Exemplos de hormônios hipotalâmicos: TRH, e 
h0rmonio liberador de gonadotrofina. 
• Exemplos de hormônios adeno-hipofisários: TSH, 
LH e FSH. 
• Exemplos de hormônios neuro-hipofisários: 
ocitocina e ADH. 
 
HORMÔNIOS DO 
HIPOTÁLAMO QUE 
INFLUENCIAM A 
ADENO-HIPÓFISE 
 
HORMÔNIO LIBERADOR DE TIREOTROFINA 
(TRH) 
• É sintetizado a partir do pré-pró-TRH (242 AA). 
• Foi isolado por Schally (1968), a partir de estudos 
em hipotálamos suínos. 
• É produzido no hipotálamo. 
• Estimula o TSH e Prl produzidos na adeno-
hipófise. 
HORMÔNIO LIBERADOR DE 
CORTICOTROFINAS (CRH) 
• É um peptídeo formado por 41 AA. 
• Isolado a partir do hipotálamo de ovinos 
(Dhariwal APS et al, 1966) 
• Produzido no hipotálamo. 
• Estimula a produção de ACTH na adeno-hipófise. 
HORMÔNIO LIBERADOR DE 
GONADOTROFINA (GNRH) 
• Decapeptídeo. 
• Foi isolado a partir do hipotálamo se suínos. 
• É produzido no hipotálamo. 
• Aumenta a produção de LH e FSH na adeno-
hipófise. 
• O eixo hipotálamo-hipófize-gonadal é ativado na 
puberdade. 
HORMÔNIO LIBERADOR DO HORMÔNIO DE 
CRESCIMENTO (GHRH) 
• O GHRH é sintetizado a partir do pré-pró-GHRH. 
• Existem três isoformas de GHRH: 37, 40 e 44 AA, e 
todos possuem a mesma atividade biológica 
liberadora de GH. 
• É produzido no hipotálamo. 
• Estimula a produção do hormônio GH na adeno-
hipófise. 
HORMÔNIO INIBIDOR DA LIBERAÇÃO DO 
HORMÔNIO DE CRESCIMENTO (GHRIH) 
• É capaz de inibir a liberação de GH, também do 
TSH. 
• Produzido no hipotálamo. 
• É chamado de somastostatina (SS). 
• Isoforma s-14: predominante no cérebro. 
• Isoforma s-28: predominante no TGI – Trato 
gastro-intestinal. 
Lara Fernandes – Enf. UFRJ – Fisiologia Biosau III 
HORMÔNIOS DA 
ADENO-HIPÓFISE 
 
TSH 
• Liberado pela adeno-hipofise. 
• É capaz de se ligar a receptores específicos 
presentes na glândula tireoide, estimulando a 
produção de hormônios tireoidianos. 
ACTH 
• Hormônio adeno-hipofisário. 
• Possui a capacidade de se ligar a receptores 
específicos presentes no córtex da adrenal e 
estimulando a produção de hormônios adrenais. 
FSH E LH 
• São hormônios adeno-hipofisários. 
• Tem a capacidade de se ligar aos testículos e aos 
ovários estimulando respectivamente a produção 
de testosterona e estrógenos. 
PROLACTINA 
• Hormônio adeno-hipofisário. 
• Se liga aos seus receptores específicos presentes 
nas mamas. 
• Estimula a produção de leite. 
GH 
• Hormônio adeno-hipofisário. 
• Tem a capacidade de se ligar ao fígado e estimular 
a produção de IGFs (fatores de crescimento 
semelhantes a insulina). Esses fatores de 
crescimento atuam nos ossos, músculos 
esqueléticos, órgãos e no tecido adiposo branco. 
• Estimula o crescimento linear, o aumento de 
massa magra e a lipólise. 
HORMÔNIOS DA 
NEURO-HIPÓFISE 
OCITOCINA 
• Composto por 9 AA. 
• É produzido pelo hipotálamo e secretado pela 
neuro-hipófise. 
• Produzida especificamente no núcleo supraóptico 
e núcleo paraventricular do hipotálamo. 
• Atua através da interação com receptores 
específicos: OXTR-1 e 2, presentes nas membranas 
plasmáticas das células alvo. 
FUNÇÕES DA OCITOCINA 
• Parturição: provoca a contração da musculatura 
lisa uterina. Tais contrações são intensificadas 
próximas ao parto. 
• Lactação: promove a ejeção do leite materno. 
• Reprodução: 
1. Auxilia a “sucção” do sêmen pelo aparelho 
reprodutor feminino ao estimular as 
contrações miometriais. 
2. Leva a formação de pares e estimula o desejo 
sexual. 
• Conhecida como o hormônio do amor (amor 
EROS) conhecido como o amor sexual. 
• Participa no desenvolvimento de outros tipos de 
amor: materno, paterno e entre irmãos. 
ATUAÇÃO DA OXITOCINA 
EJEÇÃO DO LEITE MATERNO E CONTRAÇÃO 
UTERINA 
• À medida que o bebê suga as mamas é disparado 
o potencial de ação por impulsos nervosos 
aferentes gerados, ganhando áreas cerebrais 
superiores, estimulando células hipotalâmicas 
neurossecretoras e produzindo o hormônio 
ocitocina. Após a produção o hormônio é 
encaminhado a neuro-hipófise, armazenado 
temporariamente e secretado alcançando a 
Lara Fernandes – Enf. UFRJ – Fisiologia Biosau III 
grande circulação. Na grande circulação irá se ligar 
aos seus receptores específicos presentes na 
membrana das células mioepteliais que se 
encontram nos alvéolos mamários e na 
membrana plasmática das células do músculo do 
miométrio. 
• Em ambas as células a ocitocina irá ativar uma via 
de sinalização específica que envolve a ativação 
da proteína G, levando a ejeção do leite materno e 
a contração uterina. 
• No período pós-natal a ocitocina faz com que o 
útero volte ao seu tamanho original. 
 
• No alvéolo mamário encontram-se as células 
produtoras de leite que possuem receptores para 
a prolactina – hormônio adeno-hipofisário que ao 
se ligar no seu receptor específico estimula a 
produção do leite materno. 
• Próximo às células epiteliais estão as células 
mioepteliais que possuem receptores específicos 
para a ocitocina. Há a ativação de uma via de 
sinalização celular que tem como efeito gerar a 
ejeção do leite materno. 
 
CONTAÇÃO MUSCULAR / EFEITO NO MIOMÉTRIO 
• Receptor OXTR: receptor da ocitocina. 
• A ocitocina representada na imagem por “OXT” se 
liga ao seu receptor específico, a partir daí há a 
ativação da proteína G, que por sua vez ativa a 
enzima fosfolipase C (PLC) que é capaz de atuar 
em fosfolipídeos da membrana plasmática, tais 
como: fosfatidilinositoll bifosfato (PIP2) gerando 
o diacilgliceral (DAG) e o inositol trifosfato (IP3). 
• O IP3 é capaz de ativar canais de cálcio que estão 
no retículo endoplasmático, liberando o cálcio 
aprisionado nas cisternasque segue em direção 
ao citosol acumulando-se nele e ativando actina e 
miosina, provocando a contração celular. 
 
ADH 
• Hormonio nonapeptídico com peso molecular de 
1228 kDa. 
• Produzido pelo hipotálamo e secretado pela 
neuro-hipófise em casos de desidratação e queda 
da pressão arterial. 
• Atua nos rins, glândulas sudoríparas e arteríolas 
(vasoconstricção) para que haja retenção de água 
corporal. Assim, o ADH contribui com a constância 
da osmolalidade plasmática e volemia, que por 
sua vez são fundamentais para a manutenção da 
pressão arterial. 
• Nos rins esse hormônio ativa as proteínas 
chamadas de aquaporina 2. 
CONTROLE DA SECREÇÃO DE HORMÔNIO 
ANTIDIURÉTICO 
MECANISMO DE OSMORREGULAÇÃO 
• É o mecanismo que está associado ao controle da 
secreção do hormônio antidiurético. 
• Os valores ideais de molalidade do plasma flutuam 
entre 285 e 295 mOsm/Kg. 
Lara Fernandes – Enf. UFRJ – Fisiologia Biosau III 
• Quando a osmolalidade está por volta de 290, 
significa que o corpo precisa reter mais água para 
que haja uma diluição efetiva dos solutos. Com 
isso, o ADH é liberado e atua em tecidos alvo a fim 
de reter a água no organismo – urina concentrada. 
• Quando a osmolalidade está abaixo de 280 não há 
necessidade de reter água no organismo, com isso 
a liberação do ADH é inibida provocando uma 
excreção livre de água – urina diluída. 
 
AÇÕES DO ADH 
 
FISIOLOGIA DA 
TIREÓIDE 
• A glândula tireoide é formada por dois lobos, um 
direito e outro esquerdo, unidos pelo istmo. 
• Apresenta folículos tireoideanos que são 
formadas por células denominadas tireócitos. 
• O tireócito ativo é capaz de secretar quantidades 
muito maiores de hormônios tireoideanos (T3 e 
T4). 
• O hormônio tireoideano T3 também é chamado 
de triiodotironina e o T4 é chamado de tiroxina. 
 
SÍNTESE DOS HORMÔNIOS TIREOIDEANOS 
 
 
• O TSH liga-se ao seu receptor e uma via de 
sinalização específica é ativada. Em consequência 
há o aumento da velocidade do NIS – 
transportador ancorado na membrana basal do 
tireócito. 
• O NIS é um transportador do tipo simporte que 
permite a entrada de sódio e iodeto para o interior 
do tireócito. 
• Concomitante ao aumento da velocidade do NIS, 
quando o TSH se liga ao TSHR outros eventos 
também acontecem: aumento da síntese da 
proteína tireoglobulina. 
• A tireoglobulina é formada por vários AA do tipo 
tirosina. Uma vez formada no citosol, ela é 
transportada para o colóide. 
Lara Fernandes – Enf. UFRJ – Fisiologia Biosau III 
• O colóide é um gel, uma preparação semi-sólida 
formada por líquido gelatinoso que contém 
tireoglobulina. 
• Na membrana apical há a presença de um outro 
transportador chamado pendrina, a pendrina 
permite a passagem de iodeto para o colóide. 
• A TPO (tireoperoxidase) é uma enzima que atua 
oxidando o iodeto e incorpora o iodo na molécula 
de tireoglobulina. A medida que o iodo se 
incorpora na molécula, são formadas a MIT 
(monoiodotirosina) e DIT (diodotirosina). 
• MIT + DIT= forma T3. 
• DIT + DIT= forma T4. 
• MIT, DIT, T3 e T4 formam um grande complexo 
que é endocitado. 
• As vesículas contendo esse complexo unem-se 
aos lisossomos que contém proteases, essas 
proteases quebram as moléculas de 
tireoglobulina, liberando MIT, DIT, T3 e T4. T3 e T4 
são exocitados e caem no espaço extracelular 
para alcançar a grande circulação. 
• T3 e T4 circulam em sua maior parte associados a 
proteínas de ligação e em outra parte circulam 
livremente. 
TRANSPORTE DOS HT NO CITOPLASMA 
• Os hormônios tireoidianos circulam em sua maior 
parte ligados a TGB (globulina ligadora de 
tiroxina), TGPA (pré-albumina ligadora de 
tiroxina) e albumina. 
• A TGB e TGBPA apesar de terem recebido esse 
nome se ligam tanto a T3 quanto a T4. 
• T3: 99,6% ligado / T4: 99,96% ligado 
MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL 
• Em uma célula alvo com proteínas da membrana 
plasmática que permitem a entrada de T3 e T4 no 
citosol, o T4 sofre ação das enzimas D2 e é 
convertido a T3. A T3 migra para o núcleo e dentro 
se liga ao seu receptor específico, com isso ele 
atua estimulando a síntese de diversas proteínas 
em tecidos alvo. 
• Os hormônios tireoidianos, especificamente o T3, 
atua no metabolismo celular do sistema 
cardiovascular, sistema nervoso, pele, intestino, 
músculos esqueléticos, ossos, dentes, tecido 
adiposo e gônadas. 
 
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DOS HT 
• No hipotálamo há a produção do TRH que atua na 
adeno-hipófise estimulando a produção do TSH 
que ao ser liberado se liga ao seu receptor 
presente no tireócito que compõe o folículo 
tireoidiano, uma vez que ele se liga ao TSHR, 
estimula uma via de sinalização para clivar a 
síntese de T3 e T4. 
• T3 e T4 irão circular ligados a proteína de ligação e 
livres. O T3 livre se liga ao seu receptor específico 
exercendo seus efeitos em diversas células do 
organismo. 
• Em um dado momento, T3 e T4 irão atuar inibindo 
a produção de TSH e TRH, desligando assim, a 
síntese dos hormônios tireoidianos. 
 
AÇÕES DOS HT NO METABOLISMO CELULAR 
• Os prótons H+ podem retornar à matriz 
mitocondrial através de dois caminhos: 
1. Pela proteína ATP sintase, gerando ATP. 
Lara Fernandes – Enf. UFRJ – Fisiologia Biosau III 
2. Pela proteína desacopladora (UCP), gerando 
calor. 
• Os hormônios tireoidianos possuem a capacidade 
de estimular a síntese de UCP, quanto mais UCP na 
membrana interna da mitocôndria, maior será a 
geração calor. 
• A diminuição dos hormônios tireoidianos na idade 
adulta propicia ganho de massa corporal e o 
aumento levaria ao emagrecimento. 
 
AÇÃO DOS HT NO SISTEMA NERVOSO 
• Estimulam a formação da bainha da mielina e o 
desenvolvimento dos neuritos (período 
intrauterino). 
• A diminuição dos HT ao nascer está associada ao 
retardo da mielinização e da capacidade mental 
do bebê. 
• Na idade adulta a diminuição dos hormônios 
tireoidianos está associada a apatia, lentidão nas 
respostas e sonolência. 
• O aumento dos HT no adulto provoca 
irritabilidade, nervosismo e insônia. 
AÇÃO DOS HT NO SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
• Promovem vasodilatação e mantém a frequência 
cardíaca. 
• A diminuição dos HT no adulto provoca 
bradicardia. 
• O aumento dos HT no adulto provoca a 
taquicardia. 
AÇÃO DOS HT NA PELE 
• Estimulam a produção de GAGs e 
consequentemente a hidratação da pele. 
• Aumentam a irrigação da pele – através da 
vasodilatação. 
• A diminuição dos HT no adulto provoca pele fria e 
pálida. 
• O aumento dos HT no adulto provoca pele úmida, 
avermelhada e quente. 
AÇÃO DOS HT NO INTESTINO 
• Estimulam a motilidade intestinal. 
• O aumento no adulto gera constipação intestinal. 
• A diminuição no adulto gera diarreia frequente. 
AÇÃO DOS HT NOS MÚSCULOS 
ESQUELÉTICOS 
• Estimulam a síntese proteica. 
• Atuam na contração muscular. 
AÇÃO DOS HT NOS OSSOS E DENTES 
• Formação dos ossos e dentes: atuam no 
metabolismo de Ca e P, interferem na síntese de 
colágeno. 
• A diminuição do HT congênito provoca retardo no 
crescimento linear e prejuízo na erupção dos 
dentes. 
• O aumento do HT no adulto provoca osteoporose 
que ocorre devido a excreção exacerbada de Ca e 
P pela urina. 
AÇÃO DOS HT NO TECIDO ADIPOSO 
• Estimulam a lipólise. 
• A diminuição dos HT no adulto provoca o ganho 
de massa corporal. 
• O aumento dos HT no adulto gera o 
emagrecimento. 
AÇÃO DOS HT NAS GÔNADAS 
• Promovem a espermatogênese. 
• Estimulam a ovulação. 
• Atuam na maturação folicular. 
• Mantêm a gravidez saudável. 
HIPOTIREOIDISMO NO ADULTO 
• Deficiência na produção dos hormônios T3 e T4. 
• Provoca um desequilíbrio em vários tecidos do 
corpo. 
• Primário: disfunção da glândula tireóide. Ex: 
doença de Hashimoto. Ocasiona a diminuição dos 
hormônios T3 e T4 e o aumento do TSH. 
Lara Fernandes – Enf. UFRJ – Fisiologia Biosau III 
- Apesar de haver aumento do TSH a produção 
dos HT não é recuperada.• Secundário: quando há disfunção na adeno-
hipófise. Ex: tumores. Ocorre redução de T3 e t4 e 
de TSH. 
- Nesse caso, ocorre devido a baixa produção de 
TSH. 
 
HIPERTIREOIDISMO NO ADULTO 
• Primário: disfunção na tiroide. Ex: doença de 
Graves. A doença de graves é autoimune e os 
anticorpos mimetizam o TSH, se ligando ao TSHR 
e levando ao aumento da produção de T3 e T4. 
• Secundário: disfunção na adeno-hipófise. Ex: 
tumor hiper-secretante de TSH que leva a um 
aumento de T3 e T4.

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