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Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino

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FISIOLOGIA
Sistema
Reprodutor
Masculino
Desenvolvimento sexual masculino
no embrião humano
● Até as 6 primeiras semanas, o embrião está em
estágio bipotencial ⇒ o masculino e o feminino são
indiferenciáveis.
● Função da ptn SRY (proteína determinante dos
testículos) ⇒ determina que a medula da gônada
bipotencial se desenvolva formando o testículo.
● 1. O hormônio antimulleriano liberado pelo testiculo
causa degeneração dos ductos de Muller.
● 2. A testosterona produzida no testículo converte o
ducto de Wolf em vesícula seminal, ducto deferente e
epidídimo.
● A testosterona geralmente é convertida em
diidrotestosterona pela 5 alfa redutase.
Espermatogênese
● No estágio embrionário, acontece apenas o primeiro
estágio da espermatogênese⇒ o menino nasce com
espermatogônias (resultado da mitose - proliferação
das células germinativas).
● Apenas na puberdade (+- 13 anos), o processo de
gametogênese dá sequência (meiose).
● As espermatogônias migram entre as células de
Sertoli em direção ao lúmen central dos túbulos
seminíferos e iniciam o processo meiótico:
I. espermatócito primário ⇒
II. 2 espermatócitos secundários ⇒
III. originam 4 espermátides ⇒
IV. se desenvolvem 4 espermatozóides.
● Regulação da produção de espermatozóides ⇒
hormônios, fatores de crescimento, enzimas e
proteínas ligadoras de androgênios.
● Todo o período de espermatogênese, a partir da
espermatogônia até o espermatozoide dura,
aproximadamente, 74 dias.
Estrutura do espermatozóide
● O movimento de vaivém da cauda permite a
mobilidade do esperma ⇒ é consequência do
deslocamento rítmico longitudinal entre os túbulos
anterior e posterior que compõem o axonema.
● A atividade do sptz é muito aumentada em meio
neutro/ligeiramente alcalino, porém muito
deprimida em meio ligeiramente ácido.
● Embora o sptz possa viver por muitas semanas nos
ductos genitais, a expectativa de vida no trato
genital feminino é de 1 a 2 dias.
● Apesar de considerados maduros ao deixar o
epidídimo, são inativos até entrarem em contato
com os líquidos do trato genital feminino ⇒
capacitação do espermatozóide
● Os líquidos das trompas uterinas e do útero
eliminam fatores inibitórios que inibem a atividade
dos sptz.
● Após a ejaculação, reduz-se o excesso de colesterol
típico da fase no líquido dos ductos genitais
masculinos, diminuindo, assim, a resistência da
membrana celular que cobre o acrossomo do
espermatozóide.
●
● Controle hormonal da função
reprodutora
● Entre os principais hormônios que estimulam a
espermatogênese, tem-se:
● GnRH: circula do hipotálamo para hipófise e
estimula seu funcionamento.
● LH: secretado pela hipófise anterior, estimula as
células de Leydig a secretar testosterona
● Testosterona: secretada pelas células de Leydig
⇒ é essencial para crescimento e divisão das
células germinativas testiculares que se
constituem no 1° estágio da formação do
esperma.
● FSH: secretado pela hipófise anterior⇒ estimula
as células de Sertoli e garante a conversão das
espermátides em espermatozóides.
● OBS: Estrogênios (estradiol): formado a partir da
testosterona pelas células de Sertoli quando
estimuladas pelo FSH. (relativa relação com
espermiogênese).
● Importância do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal
(HHG) ⇒ coordena todo o processo de
funcionalidade do sistema reprodutor ⇒ tudo
começa com o estímulo dado pelo hipotálamo para a
hipófise, que passa a produzir LH e FSH direcionado
às gônadas
● .
Estruturas do reprodutor masculino
● O esperma é formado nos túbulos seminíferos do
testículo.
● Entre os túbulos seminíferos, são encontradas as
células de Leydig ⇒ células intersticiais
responsáveis pela produção de testosterona.
● O testículo garante a temperatura adequada para
a produção de espermatozóides.
● O esperma é lançado no epidídimo⇒ onde os sptz
são armazenados e finalizam sua maturação e
formação do flagelo, ao permanecer por 18 a 24h.
● Depois, é conduzido aos canais deferentes, numa
porção imediatamente antes do canal entrar no
corpo da glândula prostática ⇒ os canais passam
por trás da bexiga e chegam até as vesículas
seminais.
● Duas vesículas seminais (uma de cada lado da
próstata) ⇒ fornecem frutose (nutrição dos
espermatozóides) e substâncias coagulantes
(viscosidade) ⇒ formando a maior parte da
composição do sêmen.
● A próstata ⇒ secreta líquido fino, leitoso, que
contém cálcio, íon citrato, íon fosfato, enzimas de
coagulação e pró-fibrinolisina ⇒ oferece leve
alcalinidade (garante fertilidade diante do ácido
cítrico e dos produtos metabólicos do sptz e/ou
das secreções vaginais femininas ácidas).
● Desembocam na terminação prostática da ampola
⇒ os conteúdos da ampola + das vesículas
seminais passam para o ducto ejaculatório⇒ são
conduzidos através do corpo da glândula
prostática e dos ductos prostáticos para a uretra.
● A uretra ⇒ contém muco proveniente, em maior
quantidade, das glândulas bulbouretrais, localizadas
próximas da origem da uretra + de grande número de
pequenas glândulas uretrais em toda a sua extensão
⇒
● A uretra é o último elo dos testículos com o exterior.
Ações da testosterona
● Após secretada pelos testículos, a testosterona se
liga fracamente à albumina ou, mais fortemente, a
globulina ligada ao hormônio sexual ⇒ assim, fica
circulando no sangue.
● A maior parte do hormônio que se fixa nos tecidos é
convertida ali em di-hidrotestosterona.
● A porção que não se fixa nos tecido-alvo é
convertida em androsterona e
desidroepiandrosterona (no fígado).
● Seu nível de produção varia ao longo da vida do
indivíduo.
● Produção intensa durante o desenvolvimento fetal e
por 10 semanas ou mais após o nascimento.
● Praticamente não se produz testosterona durante a
infância até cerca de 10 a 13 anos.
● Com o início da puberdade, há um aumento rápido
da produção sob estímulo hormonal ⇒ permanece
em níveis assim por boa parte da vida.
● Começa a diminuir após os 50 anos.
● Importância da testosterona na formação dos
testículos durante o desenvolvimento fetal +
descida dos testículos durante os últimos 3 meses
de gestação + desenvolvimento de características
sexuais adultas primárias e secundárias.
Administração de testosterona
exógena
● Prejudicial por potencializar o feedback negativo
nas gônadas ⇒ alta concentração sérica de
testosterona tende a suprimir a produção e
secreção gonadal.
Fisiologia da ereção peniana
● Principal fonte de sinais sensoriais neurais para
início do ato sexual: glande no pênis.
● A glande possui órgãos terminais sensoriais
especialmente sensíveis que transmite a sensação
sexual para o SNC, cursando pelo nervo pudendo.
● A ereção é causada por impulsos parassimpáticos
que passam da região sacral da medula pelos
nervos pélvicos para o pênis.
● As fibras parassimpáticas, ao contrário da maioria
das outras, liberam óxido nítrico e/ou peptídeo
intestinal vasoativo + acetilcolina.
● O óxido nítrico ativa a enzima guanilil ciclase ⇒
forma GMPc.
● O GMPc relaxa as artérias do pênis e as malhas
trabeculares das fibras musculares lisas no tecido
erétil dos corpos cavernosos e esponjosos.
● Tais estruturas vasculares relaxadas permitem o
aumento do fluxo sanguíneo, causando liberação de
óxido nítrico do endotélio vascular ⇒ vasodilatação.
● A entrada de sangue é potencializada pela grande
dilatação arterial, ao mesmo tempo em que a saída
venosa é parcialmente ocluída.
● O grau de ereção é proporcional ao grau de
estimulação psíquico/físico.
●
● A lubrificação também é um processo
parassimpático ⇒ secreção mucosa pelas glândulas
uretrais e bulbouretrais ⇒ flui pela uretra,
auxiliando na lubrificação durante a relação sexual.
Emissão e ejaculação
● Clímax do ato sexual masculino.
● Quando o estímulo sexual fica extremamente
intenso, os centros reflexos da medula espinal
emitem impulsos simpáticos que passam pelos
plexos nervosos simpáticos hipogástrico e pélvico.
● A emissão começa com a expulsão dos sptz para a
uretra ⇒ seguida de contrações da camada
muscular da próstata ⇒ contração das vesículas
seminais ⇒ líquido prostático e seminal para o
uretra⇒ junta-se tudo + muco das glândulas
bulbouretrais.
● O enchimento da uretra com sêmen provoca sinais
transmitidos pelos nervos pudendos para regiões
sacrais da medula espinal, dando a sensação de
plenitude súbita.
● Os sinais sensoriais provocam também contrações
rítmicas dos órgãos genitais internos e dos músculos
isquiocavernoso e bulbocavernoso ⇒ compressão
das bases do tecido erétil peniano ⇒ aumento da
pressão do tecido⇒ ejaculação do sêmen da uretra
para o exterior.
● Resolução: após o chamado orgasmo mesculino, a
excitação sexual masculina desaparece, quase
inteiramente, em 1 a 2 minutos ⇒ ereção cessa.

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