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--Visã�--------------------------------- Nós dependemos do nosso sentido da visão provavelmente mais do que de qualquer dos outros sentidos – audição, tato, paladar e olfato. Nosso olhos são capazes de captar uma enorme quantidade de informações e uma grande parte do cérebro é necessária para processá-las e colocá-las em uso. Esta quantidade de informações enviadas do olho a poderia até ser maior, se não fosse o processamento e a simplificação efetuados no próprio olho. A retina sensível à luz, revestindo o fundo do olho, tem suas células nervosas “ligadas” de tal modo que as imagens visuais são selecionadas e tomadas nítidas antes de serem passadas para o cérebro. Isto significa que, embora o olho humano não seja tão preciso quanto uma câmara moderna, as imagens que ele produz são melhoradas, de modo que o cérebro recebe uma impressão detalhada do objeto que o olho está vendo. E quase como a maneira pela qual os computadores podem “limpar” as imagens vagas dos planetas que estão sendo enviadas das distantes sondas eespaciais. Ao contrário do cérebro humano, nossos olhos não são particularmente bem desenvolvidos quando comparados com os de outros animais. Muitos animais podem ver melhor no escuro do que e aves, como o gavião, têm uma visão muito mais aguda que a nossa. Elas são capazes de descobrir um mini rato escondido na grama enquanto estão voando bem alto. Nossa visão é boa, mas não única, e o ponto mais forte do olho humano é a visão das cores e nossa habilidade de dizer a que distância está um objeto apenas olhando para ele. O sistema visual é composto pelos olhos e pelos nervos, e as estruturas acessórias: pálpebras, supercílios, músculos e aparelho lacrimal. A visão funciona através do processamento de dados recebidos pelo encéfalo, por intermédio dos receptores sensoriais ativados pela luz. No cérebro, essas informações são também armazenadas. A grande quantidade de informações do ambiente é conduzida pela luz aos dois olhos, órgãos dos sentidos que possuem os receptores sensoriais chamados de fotorreceptores. Os olhos detectam uma reduzida parte do espectro eletromagnético, são sensíveis a radiações que tenham um comprimento de onda entre 700 a 400 nm. Esses limites equivalem respectivamente à cor vermelha (700 nm) e violeta (400 nm), transitando pelas cores amarela, verde e azul. O globo ocular está localizado em cada uma das duas cavidades orbitárias, que são largas e profundas, situadas entre a face e o crânio. Os estímulos que são captados pelos olhos, são assimilados pelo cérebro que engendra uma imagem tridimensional úúnica. No olho está presente o cristalino, cuja função consiste em sua adaptação para suprir as necessidades solicitadas pela visão, funcionando como uma lente. Há também a retina que contem as células fotossensíveis que são responsáveis por detectar as cores e os estímulos luminosos. No olho ainda estão presentes as estruturas da córnea (primeira e mais poderosa superfície que a luz atravessa) e os nervos ópticos (meio de transporte das informações entre a retina e o cérebro). A transformação que provoca um impulso elétrico, que será encaminhado ao encéfalo. Assim, os estímulos são interpretados pelo cérebro, mais precisamente no córtex occipital, que cria diversas reações. O percurso retinocortical visual acontece quando o impulso nervoso gerado pela retina, pela produção de reações sinápticas, é encaminhado ao cérebro através do nervo óptico. Percepção visual é quando um ambiente está com uma baixa luminosidade, o olho humano apresenta baixa acuidade visual, situação que é conhecida como visão escotópica e que funciona através dos bastonetes. Por isso existe uma ausência de cores. Em contrapartida, quando há muita luz, são os cones que possibilitam a percepção de cores, pois são eles que funcionam determinando a visão fotópica, caracterizada por uma alta acuidade visual. Quando o ambiente apresenta condições intermediárias de iluminação, as duas células contribuem para produzir a visão mesópica (uma combinação dos dois tipos das visões citadas anteriormente). Adaptações às condições de iluminação no ambiente quando uma pessoa fica exposta, por um longo período de tempo em ambiente com alta incidência de luz e depois entra em um local escuro, não consegue enxergar logo de imediato o que está ao seu redor. Contudo, após um certo período de tempo, ela começa a recuperar a percepção do ambiente. Isso ocorre devido a adaptação ao escuro e depende de vários fatores: • Dilatação da pupila, ocorre o aumento do diâmetro para permitir que a luz entre em maior quantidade; • Regeneração da rodopsina, proteína responsável pela visão monocromática no escuro; • Ajuste da retina, para ativar os bastonetes. O tempo da sensibilidade luminosa no escuro é influenciado pela intensidade e pelo tempo de duração da luz incidida na retina, do tamanho e da posição dos fotorreceptores e do tempo de regeneração da rodopsina quando ela está na fase de pré-adaptação. A adaptação à claridade está envolvida com os cones e com a diminuição do diâmetro da pupila, que provoca uma entrada de menor quantidade de iluminação no olho. Além de evitar o ofuscamento, esse mecanismo protege que a retina não tenha as células fotossensíveis lesadas pelo excesso de luz. O olho humano é comumente comparado a uma máquina fotográfica contemporânea devido as semelhanças que existem entre as suas estruturas. De forma análoga entre as duas ferramentas, podemos tentar compreender o funcionamento da visão nas pessoas: • Diafragma – pupila. Na máquina fotográfica, a luz penetra por uma abertura que tem o seu regulamento feito pelo diafragma. Nos olhos temos a pupila que cumpre com a mesma função. • Objetiva – cristalino. Formada por um sistema de lentes, a objetiva se ajusta para colocar o foco na imagem (real e invertida), assim como o cristalino regula a nitidez. • Filme – fotorreceptores. O filme, atingido pela luz, provoca transformações químicas e faz a gravação das imagens na máquina. O mesmo acontece no olho, as células fotossensíveis fixam na retina os estímulos da luz. • Cartão de memória – cérebro. Nas digitais, não há filme e sim um sensor – chip sensível à luz – que transforma o fluxo de eletróns em dados digitais. São armazenados no cartão de memória ou visualizados na tela da máquina. O armazenamento é o equivalente ao cérebro no ser humano. Doenças dos olhos: Em um processo natural da vida humana, os olhos envelhecem em suas estruturas e funções, o que faz surgir problemas na visão como a diminuição da acuidade visual e até mesmo levar o indivíduo a perder totalmente a visão. O estudo da estrutura, da função, das patologias e distúrbios do olho e seus anexos são conhecidos pela especialidade da medicina chamada de oftalmologia. É o oftalmologista que realiza o diagnóstico e prescreve o tratamento das alterações e das doenças nos olhos. Algumas doenças comuns: ● Miopia: provoca a dificuldade em enxergar objetos que estão longe, fazendo com que o raio luminoso não alcance da retina, resultando na formação da imagem antes desta. ● Hipermetropia:leva à formação da imagem após a retina, fazendo com que o indivíduo tenha dificuldade de enxergar de perto. ● Astigmatismo: habitualmente é resultante de uma curvatura desigual da córnea, levando a uma visão distorcida, pois uma parte da imagem é formada na retina, enquanto outras partes formam-se antes ou depois dessa estrutura. Pode ocorrer isoladamente ou em associação com outros defeitos de refração. ● Presbiopia: é a perda da acomodação visual devido à idade, resultando da perda da elasticidade progressiva do cristalino. ● Catarata: opacidade parcial ou total do cristalino ou de sua cápsula. ● Daltonismo: é um tipo de deficiência visual em que a pessoa não consegue reconhecer e nem diferenciar algumas cores ● Glaucoma: é uma lesão do nervo óptico que pode provocar cegueira. O glaucoma é uma neuropatia óptica caracterizada pela degeneração progressiva das células ganglionares da retina. É a segunda causa de cegueira global irreversível,após a catarata. As células dos nervos ópticos e o sistema nervoso central também são afetados pela doença, o principal nervo que sai do olho é danificado. Informação sobre o que é visualizado pelo olho chega ao cérebro através desse nervo, e uma vez danificado, a visão é alterada. O resultado é uma visão irregular e nebulosa, com eventual perda da visão periférica do campo visual e, em uma fase tardia, a perda da visão central. Na maioria dos casos, o glaucoma está associado a hipertensão ocular, quando a pressão dentro do globo ocular está anormal https://www.infoescola.com/visao/retina/ https://www.infoescola.com/doencas/catarata/ https://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso-central/ https://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso-central/ https://www.infoescola.com/anatomia-humana/cerebro/ https://www.infoescola.com/visao/ https://www.infoescola.com/visao/globo-ocular/