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Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico Projeto integrador - planejamento estratégico em direito Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico Autor: Bruna Kitéria Moreira Paiva Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico Introdução Bem-vindo (a) à primeira unidade, da disciplina Projeto Integrador - Planejamento Estratégico em Direito. Neste primeiro capítulo, abordaremos os princípios e classificações relacionados ao conceito de planejamento estratégico, considerando sua aplicação na área do Direito. Quando pensamos nas razões de organizações e profissões existirem, percebemos que, muitas vezes, esses atores se estabelecem em campos e nichos próximos, dividindo o mesmo mercado e os mesmos clientes. Tal situação constitui o que denominamos de Competitividade. Facilmente identificamos esses aspectos, quando observamos campeonatos esportivos, por exemplo. Independente da modalidade, todos os competidores entrarão para vencer, entretanto, apenas um será o ganhador. Num mercado com oferta de profissionais cada vez mais qualificados, ganhará destaque aquele que utilizar as melhores estratégias, planejando como abordar seu cliente e como conduzir seu negócio, seu produto e seu serviço, ofertado com qualidade e sustentabilidade. Quem quer se manter no mercado, precisa pensar sobre esses aspetos de estratégias a serem adotadas e como implantá-las de maneira mais eficiente com resultados positivos. Estratégia, portanto, vai muito além de metas a serem atingidas. Trata-se de um processo de análise do ponto, em que se quer chegar, e como alcançar aquilo que se busca. Ao pensarmos no mercado de trabalho, em que o advogado atua, mais do que ser o profissional mais qualificado, ele precisa desenvolver estratégias de venda de seu serviço e, muitas vezes, firmar parcerias com outros advogados para expandir sua rede de contatos e alcance. Um bom planejamento estratégico é um instrumento valiosíssimo na mão de quem sabe usar e se aproveitar dos benefícios. Vamos introduzir esta questão por aspectos gerenciais administrativos, mas que abrangem qualquer produto ou serviço, que esteja disponível ou incubado para lançamento. Apresentaremos temas e conceitos básicos de um Planejamento Estratégico, como definições dos objetivos, visão, missão, conhecimento sobre os clientes e stakeholders e desenvolvimento de análises organizacionais de seus ambientes internos e externos. Vamos aprender e pensar um pouco mais sobre essa poderosa ferramenta que é essencial para seu futuro como profissional. Bons estudos! Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico 1. Objetivos A partir do exposto anteriormente, podemos perceber que não há como um profissional ou uma organização ter sucesso sem que tenha seus objetivos identificados. A palavra objetivo, dentro de um contexto organizacional, funciona como um sistema de análise dos comportamentos que cooperam entre si para seguir uma orientação de conduta, que visa os fins desejados. Ou seja, o objetivo serve para que se mantenha o foco nos resultados almejados. Por isso, o princípio norteador dos objetivos envolve as competências essenciais, que a empresa possui, diante de momentos críticos para o sucesso, ou seja, aspectos que se destacam e são fundamentais para alcançar o resultado esperado. Afinal, o planejamento estratégico tem de ir para a mesma direção do desenvolvimento das competências, que pode ser diferenciais competitivos e, que validam sua assertividade. Encontramos, em Fernandes e Berton (2012, p.153), considerações pertinentes sobre como elaborar objetivos que sejam eficazes: ● Sempre buscar definir os prazos e quantificá-los de alguma maneira, observando as possíveis interferências dos vários stakeholders; ● Utilizar de uma boa comunicação e interação dos objetivos com a missão e valores da organização; ● Apresentar um detalhamento preciso e claro dos objetivos nos mais variados níveis, trabalhando a motivação do desafio sem desanimar as outras pessoas que compõem o projeto e/ou o negócio; ● E procurar manter a flexibilidade de por vezes saber ceder e por vezes permanecer firme ao propósito. 1.1 Classificação dos objetivos pela natureza No que tange falarmos da classificação dos objetivos quanto a sua natureza, encontramos o que podemos chamar de GERAIS ou ESPECÍFICOS. Os objetivos gerais são os que de alguma maneira comportam a empresa como um todo e são delimitados pela administração gerencial. Como um exemplo, temos: Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico O objetivo descrito, no exemplo acima, engloba toda a equipe envolvida no negócio ou na organização. Os envolvidos, portanto, estão mobilizados com o intuito de atingir essa meta, já que todos ganham com a sustentabilidade e aumento nas vendas. Os departamentos colocarão suas ações em prática, como Vendas e Marketing, acompanhando o mercado, concorrentes, preços e o que os clientes daquela região mais precisam e mais buscam num bom atendimento. Numa empresa industrial, ainda ocorre o deslocamento dos Recursos Humanos de funcionários capacitados e treinados para a demanda da região. O setor de Produção irá aumentar a produtividade e quantidade produzida para atender com qualidade. E o de Logística, deve planejar como será a distribuição e armazenamento desses produtos, se será necessário aumentar a frota e funcionários no setor, os melhores locais de instalações de depósitos. Enfim, existe toda uma mobilização em conjunto. Já numa corporação de advogados associados, por exemplo, o objetivo é expandir filiais em outras cidades e para isso a equipe administrativa fará quase que os mesmos processos, como deslocar uma equipe qualificada para vender e tornar conhecidos os serviços prestados, na nova região, identificando as maiores demandas que surgem na mesma. Como exemplo, em uma região com alto índice de violência e tráfico, a demanda será maior por advogados criminalistas; numa região de faixa etária elevada, a procura será maior por advogados previdenciarista. Enfim, o nicho de mercado da região determinará as ações estratégicas, para se alcançar o objetivo. Por conseguinte, os objetivos específicos estão relacionados aos níveis intermediários e táticos de operações mais determinantes. Como exemplo: Alcançar mais clientes, em uma determinada região, que ainda não é tão atendida. Contratar advogados criminalistas que conheçam bem a região da demanda e procurar um local estratégico, para a instalação do escritório de atendimento. Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico A partir desses objetivos, é o departamento de Recursos Humanos que procurará por advogados, na região, que sejam competentes e tenham uma relação estratégica com o tipo de público que atenderá. Já o departamento de Compras, pesquisará por locação, materiais de escritório e instalação, que sejam pertinentes para o local e os objetivos específicos. Consegue perceber as diferenças entre os dois objetivos? Em poucas palavras, o importante é determinar objetivos mais gerais que direcionem a organização como um todo e, concomitante, delimitar objetivos mais específicos para áreas e departamentos, para que consigam orientar suas ações na meta proposta. No entanto, os objetivos podem, ainda de acordo com seu tempo, receber outras classificações, como de CURTO, MÉDIO e LONGO PRAZO, para seu início e para sua implantação. Os objetivos, classificados como de Curto Prazo, possuem uma especificidade maior e precisam ser resolvidos com maior agilidade, normalmente, recebem metas mais específicascom ações pontuais a serem realizadas em dias, semanas ou um mês, para que as pessoas e os grupos envolvidos no projeto, possam ter uma ideia mais clara de suas ações. Como exemplo, para a instalação da filial na nova região, podem ser traçadas as seguintes metas: Assim, os colaboradores do projeto possuem as informações claras e objetivas para que possam executá-las, com maior precisão, como dados da preferência de locais mais acessíveis, tamanho da unidade para a instalação, média de prazos e valores para locação. Segundo Ackoff (1974,p.15), a palavra meta recebe uma definição como instrumento de qualificação e também quantificação, dentro de um período determinado, na busca de execução do objetivo determinado. Já os objetivos de Médio Prazo recebem uma classificação de intermediário, que, por vezes, não estipula uma pessoa, cargos ou departamentos para a execução, nem mesmo uma ação em específico. Relaciona-se mais com um objetivo que recebe uma determinação mais estendida que o curto, como o de “meses”. Como exemplo, podemos indicar algo que precisa ser iniciado antecipadamente para que possa Efetuar pesquisas dos locais mais adequados para a instalação do novo escritório, até o dia 15/04 e procurar pelas melhores propostas de locação até o dia 30/04. Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico estar concluído dentro da data determinada: Verificar dentro da Região atendida e competência do escritório, como expandir o atendimento e obter novos clientes. Ou seja, este tipo de objetivo precisa ser aplicado, dentro de um período de 6 a 12 meses. A empresa, neste caso, precisará acompanhar e fazer a coleta de dados periodicamente para conseguir analisar e realizar um diagnóstico mais preciso da demanda da região, considerando contextos sociais, culturais e temporais que podem influenciar em processos específicos. Temos, por fim, os objetivos de Longo Prazo que possuem uma classificação com uma abrangência expandida. Precisam estar amarrados ao futuro e envolver de forma geral todos os funcionários, associados e colaboradores do projeto. E mais precisamente são desenvolvidos pela gerência master da organização, para uma concretização num tempo mais longo. Como exemplo: É perceptível a diferença dos outros objetivos, pois neste há a meta de expansão da organização para um local em específico, contudo, já se tem estipulado uma porcentagem de 40 a 50% a atingir, dentro de 4 anos. Este objetivo precisa estar intercalado com todos os departamentos, para que possam trabalhar juntos para alcançarem o resultado. 1.2 Classificação pela forma subtítulo Temos mais duas formas de classificação que são QUANTITATIVAMENTE e/ou QUALITATIVAMENTE. Como indicam os nomes, um trabalha com metas que oferecem resultados de quantificação, como financeiros e o outro, oferece objetivos de qualificação dos produtos e serviços oferecidos. Para o objetivo de Quantificação, como citado acima, podemos utilizar, como exemplo, os aspectos financeiros: Em 4 anos, a filial estará instalada e reconhecida na nova região, como um escritório de referência e qualidade, abarcando uma fatia de 40 a 50% dos clientes em potencial. Aumentar a contribuição da filial, na nova região, no orçamento geral da organização, em 5%, nos primeiros anos. Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico Encontramos, neste exemplo, informações mais específicas, como tempo e valor determinados, a se alcançar. O que facilita o entendimento às pessoas ligadas ao projeto, para compreenderem o aumento, no período estipulado, definindo o que precisa ser feito e quando. Para isso, surge a necessidade de criar novos objetivos dentro de prazos curtos, médios e a longo prazo. Já os objetivos Qualitativos, estão mais ligados a aspectos subjetivos e critérios, que por vezes, são mais intangíveis, o que dificulta sua mensuração. Como exemplo: Trata-se de apresentar à sociedade local indícios de uma organização que traz segurança, confiabilidade e assertividade nos seus serviços. E que ainda se preocupa em enxergar as necessidades locais com ações voluntárias na cidade, no bairro e nas comunidades, o que agrega grande valor à marca e desperta empatia nos clientes em potencial. Você sabia Numa forma de aproximar o Poder Judiciário com a população, a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais promove ações de mutirão “Direito de ter pai”, em que viabilizam o reconhecimento de paternidade e maternidade, em seus registros cíveis. Acesse o link na íntegra: https://www.tjmg.jus.br/portal-tjmg/noticias/defensoria-e-tjmg-realizam-mutirao- direito-a-ter-pai-1.htm#.XiZQ38hKiUk Construir uma imagem da nova filial como uma unidade de representatividade e qualidade nos serviços advocatícios prestados. https://www.tjmg.jus.br/portal-tjmg/noticias/defensoria-e-tjmg-realizam-mutirao-direito-a-ter-pai-1.htm#.XiZQ38hKiUk https://www.tjmg.jus.br/portal-tjmg/noticias/defensoria-e-tjmg-realizam-mutirao-direito-a-ter-pai-1.htm#.XiZQ38hKiUk Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico Figura 1 - Resumo dos objetivos quanto a suas classificações. Fonte: CAMPOS, 2016. Não podemos finalizar estas classificações, sem falarmos sobre os objetivos que são buscados dentro da organização. Pois existem aqueles que a organização procura alcançar como um corpo só, e os objetivos daqueles que a integram, de maneira individual. Logo, dentro de um bom planejamento estratégico, em qualquer organização, precisa ser levado em conta o que seus colaboradores desejam e esperam dentro da mesma. De acordo com Bernardes (2014, p.37), a partir de pesquisas realizadas em empresas, encontraram 15 tipos diferentes de objetivos como mais comuns, que trazem à tona a procura por satisfação e que foram identificadas dentro de três aspectos. O primeiro, classificado como TECNOLOGIAS, fala dos fatores que decorrem do trabalho em sua origem, como a execução das ações e tarefas mais interessantes e o desenvolvimento profissional. O segundo, classificado como PRECEITOS, fala do que está ligado à atividade, que se desempenha, como o fator da remuneração e possibilidades de promoção. Já o terceiro, que é SENTIMENTOS DE Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico FILIAÇÃO, apresenta as questões de relacionamento interpessoal com os colegas de trabalho e a com a gerência. A capacidade de integralização dos objetivos pessoais de cada indivíduo, que constitui o todo da organização, com os objetivos da própria empresa é uma vantagem competitiva imensurável, afinal quem faz todo o processo acontecer, de fato, são as pessoas que ali estão. Logo, se estiverem motivados e felizes com a possibilidade de recompensa positiva com os resultados obtidos, o trabalho deixará de ser um labor para se tornar um meio de satisfação. Consequentemente, alcançar objetivos e metas deixa de ser objeto de desejo da organização para se tornar desejo do próprio sujeito que a integra. O colaborador passa a ser a empresa e não mais estar na empresa, para cumprir somente metas e objetivos. 2. Missão, visão e valores Quando pensamos em missão, visão e valores, precisamos ter a percepção de como estes três aspectos estão imbricados e como se intercalam num sistema geral. Conforme Williams (2010, p.87) declara, a MISSÃO, de certa forma, decorre da visão, que é, em sua constituição, uma meta um pouco mais específica que abarca o esforço da organização como um todo, com definição de chegada e duração de tempo. E que ainda são norteados pelos VALORES, que são atitudes e comportamentos nas tomadas de decisões, por exemplo, para qualidade do produto, satisfação dos clientes e ambiente relacional,dentro das empresas. 2.1 Visão A VISÃO, de acordo com Williams (2010, p. 87), é a “declaração da finalidade ou razão da existência de uma empresa”. E esta, por sua vez, precisa ser mais breve, que gere inspiração, tenha coerência e caráter permanente, de fácil entendimento e que compartilhe dos valores num todo, dentro da organização. Costa (2009) confirma esse conceito, quando fala que a visão apresenta as aspirações da empresa, no momento em que demonstra seus ideais, como quer alcançá-los e a maneira como deseja ser reconhecida e vista no futuro. De forma sintética, a visão é a declaração objetiva de como a organização quer ser compreendida internamente entre funcionários e diretoria, como também, externamente pelos clientes e a sociedade no geral. Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico Encontramos, em Torres et al. (2013, p.51), a definição de Visão Estratégica como uma expressão que inspira e reforça de forma positiva a empresa e compartilha dos ideais de todos (membros internos e sociedade externa), que é estruturada pelo líder que a comanda. Podemos, assim, dizer que os objetivos em si da visão, numa empresa, englobam a mobilização contínua dos sentimentos para sanar as expectativas e necessidades, uma delimitação do que a organização busca atingir e a simbolização daquilo que lhe valha a pena investir. Seguem alguns exemplos de visões aplicados em escritórios de advocacia: 2.2 Missão Para Costa (2009, p. 45), “a missão descreve o foco da atuação da empresa: os produtos, mercados e segmentos em que esta atuará, no futuro próximo, e de que forma irá competir (muitas vezes estabelece também com nível de excelência) ”. Muitas das missões não possuem uma data para acabar, no entanto, devem ser declarações precisas de onde a empresa quer ir e o que busca alcançar. Como exemplo, citamos: Quando pensamos na Missão, esta deve demonstrar as decisões importantes para a organização e, de maneira objetiva, expressar a direção que seguirá no seu “Ser a melhor empresa brasileira na prestação de serviços jurídicos especializados em Direito Empresarial Marítimo e Portuário” (Ruy de Mello Miller Advocacia). “Ser uma sociedade de advogados que ofereça soluções jurídicas completas a seus clientes em seu mercado de atuação, em âmbito nacional, por meio de uma equipe profissional altamente dedicada e qualificada, que garanta inovação, criatividade, excelência e vanguarda, tanto na prestação de serviços como na implementação de mudanças estruturais e tecnológicas que promovam a sustentabilidade da banca” (Arthur Rios Advocacia). “Queremos ser reconhecidos como um escritório de advocacia moderno e atento às mudanças do mundo, permanentemente em busca de soluções criativas, éticas e que tragam efetivo valor aos nossos clientes” (Dosso & Toledo Advogados). “Missão: Entender o negócio e os objetivos de nossos clientes para prestar serviços jurídicos com excelência, completos, consistentes, customizados, ágeis e que contribuam para que os resultados almejados sejam superados” (Portela, Lima, Lobato & Colem Advogados). Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico futuro. Com isso, todos os envolvidos podem ter o direcionamento de onde querem chegar e como proceder para tal, diante do que for apresentado no mercado. De maneira sintética, a missão é aquilo que a empresa é, ou seja, a maneira como se comporta no momento de desenvolver estratégias, levando em consideração suas capacidades e competências para subsistir no mercado. “ Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela se define pela sua missão. Somente uma definição clara da missão é razão de existir da organização e torna possíveis, claros e realistas os objetivos da empresa”. (DRUCKER, 1980). Para a elaboração de uma missão assertiva, algumas perguntas precisam ser feitas àqueles que são responsáveis por sua estruturação. Não é algo tão simples assim, pois é convergir, de maneira sintética, tudo o que se espera da organização. Algumas das questões pertinentes são: ● O que é o nosso negócio? ● Quem vão ser os clientes em potencial? ● O que é valor para os clientes em potencial? ● Quais os benefícios que ofereceremos aos clientes? A partir dessas questões, a organização tem um passo para iniciar a elaboração de sua missão, que necessita de certo otimismo. Assim, como afirma Jesus (2011), a melhor missão é aquela que se faz através de uma inspiração quase utópica de futuro, na busca de alcançar uma meta e realizar um sonho. E que sabe intercalar as expectativas e necessidades de todos aqueles, que estão envolvidos e são atingidos, como, fornecedores, clientes, acionistas, colaboradores e, mesmo a sociedade, em si. A missão deve ser declarada e divulgada para que o mercado e os clientes também a conheçam, pois, o público que está fora da organização precisa compreender os caminhos e direcionamentos que esta tem, em sua constituição empresarial. 2.3 Valores Depois que aprendemos sobre Visão e Missão, surge a questão do que acontece com os VALORES. Onde se encaixam e como é elaborado? Os Valores, em síntese, têm, por objetivo principal, orientar as ações e condutas da empresa. Alguns Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico direcionam as decisões a serem tomadas nos negócios, como, por exemplo, a qualidade de um produto e a satisfação dos clientes. Outros valores possuem objetivos, como relacionamentos externos de mercado e internos na empresa. “ Os valores organizacionais são crenças, metas superiores e virtudes que a empresa deve cultivar para tornar a missão estratégica real. Em outras palavras, os valores são referências para as tomadas de decisão nos processos empresariais. “ (CAMPOS, 2016) Palavras como qualidade, respeito e ética são comumente usadas pelas empresas e possuem um teor positivo no desenvolvimento dos Valores, pois, para que aconteçam, na prática, envolvem investimentos e esforços daqueles que estão inseridos nas organizações. Se um escritório de advocacia preza pela qualidade de seus serviços prestados, como agilidade e confiabilidade na execução e acompanhamento dos processos, este precisa desenvolver práticas assertivas nas suas táticas e métodos de acompanhamento simultâneos dos prazos, adquirir sistemas que ajudem a gerir as informações e dados. Valores: “Respeito ao ser humano: a razão de existência do escritório é nossa equipe e nossos clientes, e, por isso, é fundamental respeitar, valorizar e estimular seu bem-estar. Respeito ao conhecimento: os serviços jurídicos, por suas próprias características, dependem diretamente do conhecimento daqueles que os desenvolvem, motivo pelo qual todos os integrantes da nossa equipe devem estar sempre comprometidos com a alta qualidade dos serviços prestados, dedicando-se, contínua e arduamente, ao aprimoramento pessoal e ao desenvolvimento intelectual. Respeito à ética: todas as decisões e ações, na vida pessoal e profissional de nossos colaboradores, devem sempre ser pautadas pela integridade, responsabilidade, transparência e pelo mais estrito respeito à ética profissional e pessoal. Respeito ao trabalho: flexibilidade, dinamismo, criatividade e dedicação são pressupostos irrenunciáveis para o desenvolvimento de um trabalho de qualidade diferenciada, e, consequentemente, para o progressivo crescimento do nosso escritório, do nosso colaborador e do nosso cliente” (Berger, Simões, Plastina, Zouvi Advogados). Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico Você quer ler Missão, visão e valores de um escritório de advocacia. Como criar? Certamente você já deve ter ouvido falar em algumlugar sobre estes termos, mas não tem a mínima noção da importância que essas palavras fazem para seu escritório. Acesse o link na íntegra: https://winlima.jusbrasil.com.br/artigos/358802226/missao-visao-e-valores-de-um- escritorio-de-advocacia-como-criar 3 Clientes e stakeholders O aprimoramento do entendimento sobre os objetivos , metas, visão, missão e valores é imprescindível, para poder alcançar e fidelizar os clientes potenciais e clientes futuros. Pois estes são a razão maior para qualquer desenvolvimento de estratégias de uma organização. Sem ter quem use, consuma ou necessite de alguma coisa, não é possível fazer girar o dínamo do mercado. De nada adiantará uma boa administração, elaborar grandes objetivos de lucratividade e redução de custos no projeto se não possuírem clientes, que comprem os produtos e serviços ofertados. Diante disso, vamos estudar um pouco mais sobre as definições e classificações de clientes e stakeholder. 3.1 Clientes Para se conquistar novos clientes é preciso mais do que bons objetivos e boas metas, é fundamental que se conheça o público alvo, se procure saber as reais necessidades e vontades desses clientes almejados e se antecipe aos concorrentes nas estratégias e planejamentos assertivos. Para melhor elaborar o plano de ação, precisamos conhecer as classificações de grupos de clientes relacionados com seus interesses: https://winlima.jusbrasil.com.br/artigos/358802226/missao-visao-e-valores-de-um-escritorio-de-advocacia-como-criar https://winlima.jusbrasil.com.br/artigos/358802226/missao-visao-e-valores-de-um-escritorio-de-advocacia-como-criar Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico ● Clientes Finais - são consumidores pessoas jurídicas ou físicas que estão na última etapa da cadeia do processo de compra e que definem a demanda. Podem ser classificados como nacionais, que consomem produtos de empresas nacionais; globais nacionais, que pesquisam produtos/serviços globais, no entanto, consomem os nacionais; e, os globais multinacionais, que pesquisam de maneira global e consomem de diversos países; ● Clientes Intermediários - podem também ser classificados como pessoas físicas. É preciso saber mais sobre suas necessidades, já que os mesmos têm contato direto com o consumidor final; ● Clientes Acionistas ou Proprietários - os dirigentes são clientes importantes dentro de uma organização e suas necessidades também precisam ser satisfeitas; ● Clientes Organizacionais - são aqueles entendidos como colaboradores, ou seja, os funcionários também são clientes que precisam ser satisfeitos em suas necessidades dentro da organização. Colaboradores insatisfeitos podem resultar em baixa produtividade e baixa qualidade; ● Parceiros - a representatividade de parceria reflete bons resultados, já que ocorre um compartilhamento de dados, informações e recursos que beneficiam ambos os lados, e os parceiros recebem a importância e tratamento de clientes; ● Fornecedores com Poder de Barganha - são os fornecedores que detém um grande poder, por possuírem a exclusividade de um produto e/ou influência política e operacional no mercado. ● Fornecedores em Geral - os fornecedores, em geral, podem não deter um poder exclusivo ou potencial de mercado, mas podem vir a ser bons parceiros e/ou ainda tornarem-se, futuramente, grandes organizações, logo, cuidar e estabelecer boas relações é sempre positivo. Ao refletirmos sobre esses diversos tipos de clientes, precisamos despertar a atenção para cada momento de nosso negócio, não basta só elaborar um excelente plano estratégico surreal, se não nos situamos na realidade e no dia-a-dia da construção dos resultados. Conquistamos clientes em qualquer lugar, todos são clientes em potencial. Qualquer lugar é lugar de fechar parcerias e conseguir grandes fornecedores. Isso também é estratégia de vendas para advogados ou qualquer outro tipo de profissional. A cada oportunidade não vista é um negócio perdido. Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico 3.2 Stakeholders Uma empresa, diante dos vários tipos de clientes que classificamos acima, precisará lidar com estratégias eficazes que atendam e satisfaçam esses clientes e/ou grupos de interesses, identificados como stakeholders. “ o termo stakeholder foi criado pelo filósofo Robert Edward Freeman. Ele foi cunhado em 1963 em um memorando interno do Stanford Research Institute e se referia à “grupos que sem seu apoio a organização deixaria de existir”. Para Freeman, o termo stakeholder possui um sentido amplo e outro mais estrito. O primeiro faz referência a todo grupo ou indivíduo que influencia ou é influenciado pelo alcance dos objetivos da organização. E no sentido mais estrito, se refere a indivíduos ou grupos que a organização depende para sobreviver. O objetivo subjacente que define tal agente stakeholder é ser aquele que entrega algum valor à uma pessoa ou organização, mesmo que não seja o único ou principal interessado no negócio” . (BEZERRA,2016) Enfim, para toda elaboração eficiente de um planejamento estratégico em qualquer organização, é fundamental identificar quem são os stakeholders e quais são as suas necessidades. Para isso, há um modelo chamado de stakeholder salience, em que três aspectos são essenciais para o grupo: PODER, LEGITIMIDADE E URGÊNCIA. O poder pode ser entendido como uma habilidade que um grupo ou pessoa tem a direcionar os objetivos perseguidos pela organização. A legitimidade refere-se à percepção que as pessoas têm da coerência entre o que a empresa se propõe a realizar e o que realmente acontece, procurando atender aos valores, às normas e à cultura organizacionais. A urgência, por sua vez, deve ser considerada a partir do ponto de vista do stakeholder para a tomada de decisões (CAMPOS, p.51). Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico Figura 2 - Modelo Stakeholder Salience. Fonte: CAMPOS, 2016. Na Imagem 2, conseguimos identificar os três aspectos dos stakeholders e, entre eles, alguns dos modelos pertinentes a cada um dos conjuntos. Os que estão na posição mais interna indicam a presença em mais de um aspecto. Posterior à compreensão e visualização desses aspectos de stakeholders, surge a questão de como utilizá-los, na elaboração de uma análise estratégica eficaz. Para isso, fazemos uso do que Torres et al. (2013), nos propõe: ● Suporte na definição das diretrizes das ações estratégicas; ● Definição de atividades que visem resultados aguardados pelos grupos interessados. A delimitação por afinidades possibilita a criação de macroprocessos e a estipulação de um modelo sistêmico mais abrangente, o que facilita a análise e o diagnóstico dos ambientes. ● Referencial para os indicadores operacionais, financeiros, de mercado e desenvolvimento. A partir do conhecimento e identificação dos stakeholders são apresentadas métricas que podem ser acompanhadas pelos administradores, mantendo seu equilíbrio durante o processo. Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico 4 Análise ambiental A análise ambiental de uma organização é uma das etapas mais importantes no processo de planejamento estratégico, segundo Kotler (1996), em que os riscos são identificados e as oportunidades visualizadas. Para o autor, ignorar as mudanças ambientais como possibilidade de risco e/ou oportunidades de negócios, pode ser prejudicial e, quando se atentarem, pode ser tarde para uma recuperação. Para melhor compreendermos e delimitarmos estratégias, vamos identificar sua classificação, na qual o MACROAMBIENTE se refere ao Ambiente Geral, em que a organização está atuando, envolvendo outras organizações e a sociedade em si. Porvezes, não está diretamente ligada, no entanto podem ocasionar algumas mudanças no espaço em que a empresa está atuando. Já o MICROAMBIENTE é o Ambiente Operacional que se constitui pelos elementos mais próximos como fornecedores, clientes e concorrentes. 4.1 Macroambiente Quando falamos de Macroambiente ou Ambiente Geral, estamos tratando de um espaço em que a organização não detém nenhum controle, exceto os casos de grandes corporações e cartéis, que, através de lobbies ou por inovações tecnológicas descobertas, podem de alguma maneira mudar o mercado como um todo. Entretanto, o que ocorre, no geral, é que as empresas precisam se adaptar com o que é imposto de cima para baixo. Os elementos, que constituem o Ambiente Geral, são os seguintes: ● Elementos Socioculturais - mudanças que acontecem na sociedade e na cultura, seja de uma região ou comunidade, que influenciam a demanda por um determinado produto, sejam por valores e/ou crenças, que interferem na necessidade e na escolha do cliente; ● Elementos Econômicos - forças econômicas que alteram o mercado como elevação de impostos, inflação, taxas de desemprego e mudanças no Produto Interno Bruto (PIB). Considerando que essas mudanças podem ser vantagens ou dificuldades para as empresas, depende de como irá gerir estrategicamente cada passo; Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico ● Elementos Políticos e Legais - estes incluem as leis e medidas regulatórias, aplicadas pelo Governo, que influenciam nas atividades das organizações. As legislações municipais, estaduais e federais interferem nos impostos, taxas de contribuições, salários que as organizações arcam com o custo, etc; ● Elementos Tecnológicos - as mudanças e evoluções na área tecnológica acarretam modificações na produção e execução dos processos, nas características dos serviços prestados e dos produtos; ● Elementos Internacionais - quando a organização possui fornecedores, clientes e/ ou ainda concorrentes de outros países, pois as alterações que ocorrem nos mesmos, interferem nas negociações. 4.2 Microambiente O microambiente, assim como o Ambiente Geral, sofre grande influência do que está em volta, se constituem de vários aspectos presentes que interferem negativa ou positivamente nas empresas. Se o Geral abrange todas as organizações, o Operacional está mais ligado com o que a empresa produz ou desenvolve em si. Para compreendermos melhor esse ambiente, faremos uso do modelo das cinco forças de Porter, que será visto com mais detalhes e aplicabilidade nos capítulos posteriores. Por ora, vamos nos atentar ao funcionamento básico deste ambiente operacional, que permanece objetivamente interligado com clientes, fornecedores e concorrentes. Atentando ainda para o ciclo de vida do setor, atratividade, tamanho, análises de concorrência, taxas de crescimento e sustentabilidade. ● Clientes - são as empresas e consumidores que adquirem os serviços e produtos, com forte influência e poder de mudança sobre as demandas. As organizações precisam se antecipar às necessidades e desejos dos clientes para equilibrar suas escolhas; ● Fornecedores - sãs as empresas que disponibilizam de matéria-prima e todo tipo de serviços e produtos que serão utilizados direta ou indiretamente, na comercialização ou na produção. As organizações precisam ter um bom relacionamento com os fornecedores, por eles deterem certo poder sobre o material necessário no processo; Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico ● Concorrentes - são aqueles que produzem e/ou comercializam os mesmos produtos e serviços, e que podem a qualquer momento substituir ou sobrepor os demais que estão no mercado. Suas mudanças podem ocasionar vantagens como, valor agregado a um produto ou serviço, ou prejuízo se o consumidor optar pelo concorrente; ● Mão de Obra - na análise do ambiente, este fator não pode ser desconsiderado, já que para certos processos, necessita-se de pessoas capacitadas para desenvolver o projeto. Ou ainda, possuem um custo muito alto, assim a empresa precisa analisar a viabilidade do investimento, em capacitações ou contratações de mão de obra, condizente com o negócio; ● Parceiro Estratégico - é a união de empresas no formato de parcerias, ou joint ventures, com o objetivo de conseguirem vantagens competitivas de produção, distribuição, venda, etc. Por vezes, algumas empresas não têm capacidade suficiente para adentrarem e se manterem num mercado específico e/ ou ampliar seus negócios, assim, se unem a outras empresas com o mesmo objetivo e formam parceiros estratégicos, que auxiliam mutuamente na conquista de novos mercados. Vamos ver Como forma de elaboração prática na análise ambiental, assista ao filme: “A fuga das galinhas” (Direção: Peter Lord; Nick Park. Produção DramWorks Animation; PAthé; Aardman Animations. EUA: Universal Home Video, 2000. 84 min.). Esta animação usa de meios de fantasia e lúdico como analogia à uma empresa em que o ambiente interno não é favorável, existem várias tentativas de um planejamento estratégico de fuga e como os administradores do negócio lidaram nos diversos momentos, no micro e no macroambiente. Ou seja, ao ver o filme, identifique os temas abordados de forma divertida e não na ordem do real. Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico Figura 3 - Os ambientes da organização. Fonte: CAMPOS, 2016. Podemos identificar, de forma visual, aqui na Imagem 3, os ambientes que compõem toda a organização, desde uma grande corporação de advogados e/ ou associados até o profissional individual, servidor público e tantos outros espaços ocupados pela classe. Tal conformação serve, tanto para o concursado serventuário, que precisa lidar com estratégias políticas e econômicas, que mudam os processos e execução, manejo tecnológico e tantos outros aspectos, que interferem no seu trabalho, quanto para o advogado bairrista, que tem seus clientes conhecidos e utiliza o marketing boca a boca. Possuir uma visão, missão e valores do seu ofício, saber analisar os ambientes e desenvolver práticas estratégicas, são medidas essenciais para a subsistência de qualquer negócio. Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico Síntese Nesta unidade, pudemos compreender os elementos fundamentais que precisam ser identificados e analisados para a elaboração de um planejamento estratégico. A princípio, falamos dos objetivos como se formam e se classificam; trouxemos os aspectos relevantes da construção clara e precisa da missão, visão e valores, no que se inter-relacionam e no que se diferenciam, para delimitação consciente do que são e o que significam. Vimos ainda, as classificações dos clientes pelos seus interesses e, conhecemos melhor, sobre os stakeholders. Por fim, visualizamos, com mais detalhes, os vários ambientes que constituem um negócio e influenciam uma empresa. Na Unidade 1, estudamos temas como: ● Conceitos introdutórios referente ao planejamento estratégico; ● A identificação dos objetivos e suas classificações; ● Elaboração da missão, visão e valores de uma organização; ● Apresentação das características dos clientes e stakeholders; ● E análise dos ambientes micro e macro que envolvem uma empresa. Projeto integrador - Planejamento estratégico em direito - Unidade 1 - Introdução ao planejamento estratégico Bibliografia Ackoff, R.L. Planejamento empresarial. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1974. BERNARDES, C. Teoria geral da administração: gerenciando empresas brasileiras. São Paulo: Saraiva, 2014. BEZERRA, F. Stakeholders: do significado à classificação. 13 jul. 2014.Disponível em: <http://www.portal-administracao.com/2014/07/stakeholders-significado- classificacao.html>. Acesso em 21 de janeiro 2020. COSTA, E. A. da. Gestão estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos. São Paulo: Saraiva, 2009. FERNANDES, B.H.R; BERTON,L.H. Administração estratégica: da competência empreendedora à avaliação de desempenho. 2ed. São Paulo: Saraiva, 2012. TORRES, M.C. et al. Estratégia de empresas. Rio de Janeiro:FGV,2013. (Série Comércio Exterior e Negócios Internacionais). WILLIAMS, C. ADM. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Referências Imagéticas: Imagem 1 CAMPOS, Letícia Mirella Fischer. Administração estratégica: planejamento, ferramentas e plantação. Curitiba: InterSaberes, 2016, p. 33. Imagem 2 CAMPOS, Letícia Mirella Fischer. Administração estratégica: planejamento, ferramentas e plantação. Curitiba: InterSaberes, 2016, p. 51. Imagem 3 CAMPOS, Letícia Mirella Fischer. Administração estratégica: planejamento, ferramentas e plantação. Curitiba: InterSaberes, 2016, p. 56. http://www.portal-administracao.com/2014/07/stakeholders-significado-classificacao.html http://www.portal-administracao.com/2014/07/stakeholders-significado-classificacao.html
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