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Página 1 de 4 CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU – CAMPUS PETROLINA CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL EDUARDO OLIVEIRA DA ROCHA – MAT. 01275227 ESTUDO SOBRE A TORÇÃO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO PETROLINA-PE, 2020 Página 2 de 4 EDUARDO OLIVEIRA DA ROCHA – MAT. 01275227 ESTUDO SOBRE A TORÇÃO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO Atividade extra apresentada à disciplina de resistência dos materiais aplicada do curso superior de Engenharia Civil – UNINASSAU Petrolina. Professor: Miguel Shaw. PETROLINA-PE, 2020 Página 3 de 4 TORÇÃO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO Segundo Gere e Goodno (2010), torção nada mais é do que um giro realizado em uma barra retilínea que possui momentos que geram uma rotação no eixo longitudinal da barra. A torção em vigas de concreto armado é apresentada na ABNT NBR 6118/2014, onde, se deve considerar uma treliça espacial, que pode vir a ser composta por armadura em hélice, fazendo a acompanhar os caminhos das tensões principais da tração. Tal norma, visa demonstrar o comportamento e casos que ocorrem mais comumente do momento de torção, apresentando além de informações teóricas, exemplos de aplicação, sendo possível a visualização dos cálculos essenciais para a projeção de viga, dimensionamento à flexão e à força cortante, ancoragem nos apoios, além da disposição da armadura longitudinal. Em condições gerais, o item 17.5.1.2, diz que a torção se fará necessária sempre quando ela for essencial ao equilíbrio da estrutura, necessitando assim de uma armadura que resista aos esforços advindos dessa torção. Em casos que não se faça necessária essa torção ao equilíbrio da estrutura, pode-se então desprezá-la, entretanto deve-se observar que a viga consiga se adaptar plasticamente, fazendo com que os seus cálculos sejam realizados sem os efeitos sofridos por ela. É valido lembrar que a resistência à torção de uma seção vazada se equivale a uma seção cheia que contenha as mesmas armaduras. Isso dar-se-á, devido ao núcleo da seção não ser muito solicitado, podendo assim desprezá-lo no dimensionamento. Leonhardt e Mӧnning (1982), comprovaram tal explicação após alguns testes em laboratório, quando perceberam que apenas algumas fissuras junto a face externa, colaborava na resistência à torção. Com isso, puderam comparar a rigidez após a aplicação da torção nas duas seções, tendo assim a comprovação de que uma seção cheia se equivalia a seção vazada no dimensionamento. Página 4 de 4 REFERÊNCIAS KUSTER, V. K. J. P. Estudo do comportamento estrutural de prédios de concreto armado contraventados por núcleo rígido tendo em vista o esforço de torção originado pela ação do vento. Dissertação (Mestrado em Estruturas e Construção Civil) – Universidade Federal de São Carlos. São Carlos, 2014, p. 110. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. NBR 6118, ABNT, 2014, p. 238.
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