PROJETOS RESIDENCIAIS

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PROJETOS 
RESIDENCIAIS 
Noções de Arquitetura e Urbanismo – TAU 016 
2° Semestre 2012 
Modulo 02- aulas 02 e 03 
 
 
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA 
 BROWN, G. Z.; DEKAY, M. Sol, Vento e Luz: estratégias 
para o projeto de arquitetura. 2ª Edição. ed. Porto Alegre: 
Bookman, 2004. 
 LEMOS, C. A. C. O que é arquitetura? 5ª. ed. São Paulo: 
Brasiliense, 1989. 
 LENGEN, J. V. Manual do Arquiteto Descalço. Rio de 
Janeiro: Livraria do Arquiteto, 2004. 
 
 
INTRODUÇÃO 
DEFINIÇÕES 
CONCEITO 
DEFINIÇÃO ABSTRATA DA OBRA QUE VAI PERMEAR TODA 
A DECISÃO DO PROJETO. 
PODE SER ENTENDIDO COMO O ESFORÇO DO 
ARQUITETO EM COMPREENDER, INTERPRETAR E 
TRANSFORMAR OS DADOS PRÉ-EXISTENTES DO 
PROBLEMA ARQUITETÔNICO, QUE SE CONSTITUEM EM 
FUNDAMENTO PARA SEU TRABALHO: O LUGAR, O 
PROGRAMA, E A CONSTRUÇÃO. 
O LUGAR 
 GEOGRAFIA, TOPOGRAFIA E GEOMETRIA DO TERRENO 
 PAISAGEM FISICA E CULTURAL 
 ESTRUTURA URBANA 
 CLIMA 
 LEGISLAÇÃO 
O PROGRAMA 
REUNIÃO DAS NECESSIDADES SOCIAIS E FUNCIONAIS 
DE UMA FAMILIA OU DOS MORADORES DE UMA CASA. 
É USADO NAS FASES INICIAIS DO PROJETO A FIM DE 
NORTEAR AS DECISÕES A SEREM TOMADAS 
 
A CONSTRUÇÃO 
 O CONHECIMENTO DOS MATERIAIS E DAS TÉCNICAS 
DE CONSTRUÇÃO SÃO ESCOLHAS DO ARQUITETO QUE 
VISAM VIABILIZAR A REALIZAÇÃO DO ESPAÇO 
OMAGINADO E RESULTAM NA FORMA ARQUITETÔNICA. 
PARTIDO ARQUITETÔNICO 
TERMO COMUM UTILIZADO NA LINGUAGEM DOS ARQUITETOS QUE 
COMPREENDE QUESTÕES CENTRAIS COMO: ESTRATÉGIA DE 
IMPLANTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA, ESTRUTURA E 
RELAÇÕES DE ESPAÇO. 
PODEMOS CONSIDERAR COMO PRINCIPAIS CONDICIONANTES DO 
PARTIDO: 
 
 - TÉCNICA CONSTRUTIVA 
 - CLIMA 
 - CONDIÇÕES FISICAS E TOPOGRÁFICAS 
 - PROGRAMA DE NECESSIDADES 
 - CONDIÇÕES FINANCEIRAS 
 - LEGISLAÇÃO 
CASA DO BAILE 
PAMPULHA 
IGREJA S. FRANCISCO DE ASSIS 
PAMPULHA 
CATEDRAL DE BRASILIA 
BRASILIA 
EDIFICIO NIEMEYER 
PRAÇA DA LIBERDADE 
PROJETO POR 
AMBIENTES 
LAYOUT 
SINÔNIMO DE “ARRANJO FÍSICO” - MODO COMO ESTÁ 
ORGANIZADO O MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS DE UM 
CÔMODO DE ACORDO COM OS OBJETIVOS 
ESPECÍFICOS DESTE. 
PROJETOS 
RESIDENCIAIS - 
EXEMPLOS 
INTRODUÇÃO 
OS PROJETOS SELECIONADOS PARA A AULA FORAM 
POR SUA REPRESENTATIVIDADE NO CONTEXTO ATUAL 
DO MERCADO, BOA FUNCIONALIDADE E/OU SOLUÇÕES 
PASSÍVEIS DE CRÍTICA DIDÁTICA 
CASA AO CONTRÁRIO 
CASA AO CONTRÁRIO 
CASA AO CONTRÁRIO 
Características arquitetônicas 
 Condomínio em Belo Horizonte, construída por um 
advogado. 
 152 m2 e 180 mil reais de custo. 
 Problemas principais: Escoamento da água da chuva na 
parede (teto) e acúmulo na cobertura da porta (invertida). 
 
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CASA PALITO 
CASA PALITO 
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RESIDÊNCIA GUARUJÁ 
PR ARQUITETURA - 2003 
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CASA NA ÁRVORE 
BAURU 
CASA NA ÁRVORE - ARARAS 
CASA NA ÁRVORE - ARARAS 
RESIDÊNCIA SÃO PAULO 
JAMILE HELOU - 2002 
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CONDOMINIO VILA VENETO 
PAMPULHA 
 Novo Bairro – Alto Engenho (B. Ouro Preto, atrás da UFMG, 
Parque Tecnológico). 
 160 mil m2. 
 Padrão construtivo e sócio-econômico uniforme em todos os 
condomínios. 
 Fundos do bairro – favela. 
 
CONDOMINIO VILA VENETO 
PAMPULHA 
CONDOMINIO VILA VENETO 
PAMPULHA 
SUSTENTABILIDADE E 
MEIO AMBIENTE NA 
ARQUITETURA 
SUSTENTABILIDADE 
CAPACIDADE DA HUMANIDADE EM SER CAPAZ DE SE 
DESENVOLVER DE FORMA A GARANTIR AS 
NECESSIDADES DA GERAÇÃO PRESENTE E DA 
GERAÇÃO FUTURA. 
- PRESERVÇÃO DO POTENCIAL DA NATUREZA PARA 
PRODUÇÃO DE RECURSOS RENOVÁVEIS 
- LIMITAÇÃO DO USO DE RECURSOS NÃO RENOVÁVEIS 
- RESPEITO E REALCE PARA A CAPACIDADE DE 
AUTODEPURAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS NATURAIS. 
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL 
A EDIFICAÇÃO PRECISA DE SER UM ESPAÇO HABITÁVEL MAS DEVE TER POUCO 
IMPACTO AMBIENTAL E MAIORES GANHOS SOCIAIS EM SUA CONSTRUÇÃO. 
 
SEGUE ALGUNS PRINCIPIOS BÁSICOS: 
 
 AVALIAÇÃO DO IMPACTO SOBRE O MEIO EM TODA E QUALQUER DECISÃO, 
BUSCANDO EVITAR DANOS AO MEIO AMBIENTE, CONSIDERANDO O AR, A 
ÁGUA, O SOLO, A FLORA, A FAUNA E O ECOSSISTEMA; 
 IMPLANTAÇÃO E ANÁLISE DO ENTORNO; 
 SELEÇÃO DE MATERIAIS ATÓXICOS, RECICLÁVEIS E REUTILIZÁVEIS; 
 MINIMIZAÇÃO E REDUÇÃO DE RESÍDUOS; 
 VALORIZAÇÃO DA INTELIGÊNCIA NAS EDIFICAÇÕES PARA OTIMIZAR O USO; 
 PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA COM ÊNFASE EM FONTES 
ALTERNATIVAS; 
 REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA; 
 PROMOÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA; 
 USO DE ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA. 
 
CONFORTO AMBIENTAL 
CONFORTO AMBIENTAL 
“ A ARQUITETURA É ESSENCIALMENTE UMA ARTE: UMA 
ARTE PLÁSTICA, UMA ARTE ESPACIAL. PORÉM, DEVE-SE 
PERCEBER QUE A EXPERIÊNCIA DA ARQUITETURA É 
RECEBIDA POR TODOS OS NOSSOS SENTIDOS E NÃO 
UNICAMENTE PELA VISÃO. ASSIM, A QUALIDADE DO 
ESPAÇO É MEDIDA PELA SUA TEMPERATURA, SUA 
ILUMINAÇÃO, SEU AMBIENTE, E O MODO PELO QUAL O 
ESPAÇO É SERVIDO DE LUZ, AR E SOM DEVE SER 
INCORPORADO AO CONCEITO DO ESPAÇO EM SI.” 
 
LOUIS KHAN 
ANALISE DO AMBIENTE 
 CLIMA 
 O PROGRAMA E O USO 
 A FORMA E O FECHAMENTO 
 
CARTA BIOCLIMATICA 
ARQUITETURA E CLIMA 
“ADEQUAR A ARQUITETURA AO CLIMA DE UM 
DETERMINADO LOCAL SIGNIFICA CONSTRUIR ESPAÇOS 
QUE POSSIBILITEM AO HOMEM CONDIÇÕES DE 
CONFORTO. À ARQUITETURA CABE, TANTO AMENIZAR 
AS SENSAÇÕES DE DESCONFORTO IMPOSTAS POR 
CLIMAS MUITO RÍGIDOS, TAIS COMO OS DE EXCESSIVOS 
CALOR, FRIO OU VENTOS, COMO TAMBÉM PROPICIAR 
AMBIENTES QUE SEJAM, NO MÍNIMO, TÃO 
CONFORTÁVEIS COMO OS ESPAÇOS AO AR LIVRE EM 
CLIMAS AMENOS.” 
ANÉSIA BARROS FROTA 
CLIMAS QUENTES E UMIDOS 
 VENTILAÇÃO. 
 PROTEÇÃO AS ABERTURAS DA RADIAÇÃO DIRETA. 
 INERCIA TÉRMICA MÉDIA A LEVE. 
 COBERTURA COM INÉRCIA TÉRMICA MÉDIA MAS COM 
ELEMENTOS ISOLANTES, OU ESPAÇOS DE AR 
VENTILADOS. 
VENTILAÇÃO NATURAL 
VENTILAÇÃO NATURAL 
 CONSIDERA-SE VENTILAÇÃO NATURAL O 
DESLOCAMENTO DO AR ATRAVÉS DO EDIFÍCIO A 
PARTIR DE SUAS ABERTURAS – UMAS FUNCIONANDO 
COMO ENTRADA DE AR E OUTRAS, COMO SAÍDA DE 
AR. 
 A VENTILAÇÃO PROPORCIONA A RENOVAÇÃO DO AR 
NO AMBIENTE PROPICIANDO A DISSIPAÇÃO DE CALOR 
E A DESCONCENTRAÇÃO DE VAPORES, FUMAÇA, 
POEIRAS. 
 O FLUXO DE AR QUE ENTRA OU SAI DO EDIFÍCIO 
DEPENDE DA DIFERENÇA DE PRESSÃO DO AR ENTRE 
OS AMBIENTES EXTERNOS E INTERNOS. 
VENTILAÇÃO NATURAL 
VENTOS 
VENTILAÇÃO NATURAL – 
VENTILAÇÃOCRUZADA 
 NECESSIDADE DE NO 
MÍNIMO DUAS 
ABERTURAS PARA 
PRODUZIR VENTILAÇÃO 
CRUZADA. 
 A VENTILAÇÃO CRUZADA 
MAIS EFICAZ OCORRE 
QUANDO AS ENTRADAS-
DE-AR SÃO LOCALIZADAS 
NA ÁREA DE ALTA 
PRESSÃO E AS SAIDAS-
DE-AR NAS ÁREAS DE 
SUCÇÃO. 
VENTILAÇÃO CRUZADA 
INDUZIDA 
 QUANDO ABERTURAS NÃO PODEM SER ORIENTDAS 
PARA OS VENTOS DOMINANTES PODE-SE USAR 
OBSTÁCULOS (PAISAGISMO OU ELEMENTOS 
CONSTRUTIVOS) PARA ALTERAR AS ZONAS DE 
PRESSÃO POSITIVA OU NEGATIVA EM TORNO DO 
EDIFÍCIO E INDUZIR OS FLUXOS DE VENTO 
VENTILAÇÃO CRUZADA 
INDUZIDA 
EFEITO CHAMINÉ 
SOLUÇÃO PARA PROMOVER A MOVIMENTAÇÃO DE AR 
DESEJÁVEL NA VENTILAÇÃO SEM A NECESSIADE DE 
VENTO. 
BUILDING RESERCH 
ESTABLISHENT OFFICE BUILDING 
REINO UNIDO 
AUTOR: FEILDEN-CLEGG 
 
ILUMINAÇÃO NATURAL 
ILUMINAÇÃO NATURAL DOS 
AMBIENTES 
UM BOM PROJETO DE ILUMINAÇÃO NATURAL IRÁ 
ENGLOBAR ASPECTOS RELACIONADOS À ADEQUAÇÃO 
DE DIMENSIONAMENTO E FORMA DAS ABERTURAS 
PARA MELHOR APROVEITAMENTO DA LUZ, E IRÁ FAZER 
USO DE SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
COMPLEMENTARES, APENAS QUANDO NECESSÁRIO, 
PARA OBTER NÍVEIS ADEQUADOS DE ILUMINAÇÃO PARA 
DESENVOLVIMENTO DAS TAREFAS VISUAIS 
REQUERIDAS NO AMBIENTE. 
 
ROBERTA VIEIRA GONÇALVES DE SOUZA 
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CORES DAS SUPERFICIES 
EXTERNAS 
REFLETE A RADIAÇÃO/CALOR ABSORVE A RADIAÇÃO/CALOR 
VEGETAÇÃO 
 A VEGETAÇÃO CONTRIBUI PARA A MELHORA DO 
AMBIENTE FISICO. PODEM SER USADAS PARA 
COMPLEMENTAR UM SOMBREAMENTO DE UMA 
ABERTURA OU FUNCIONAR COMO BARREIRA D 
EREDUÇÃO DE RUÍDOS. 
EXEMPLOS 
HOSTITAIS REDE SARAH 
KUBTISCHECK EM 
SALVADOR E NO RIO DE 
JANEIRO. 
PROJETO: João Filgueiras (Lelé) 
EDIFICIO REISCHTAG – 
PARLAMENTO ALEMÃO 
BERLIM 
PROJETO: NORMAN FOSTER 
EDIFICIO REISCHTAG – 
PARLAMENTO ALEMÃO 
BERLIM 
AUTOR: NORMAN FOSTER 
BEDZED (BEDDINGTON 
ZERO ENERGY 
DEVELOPMENT) 
PROJETO: BILL DUNSTER ARCHITECTS