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Osteologia da Cabeça

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OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA CABEÇA 
→ A cabeça é a parte superior do corpo 
chamada também de região cefálica. Nela, 
situa-se boa parte do sistema nervoso 
central. O SNC encontra-se em uma região 
denominada de NEUROEIXO, que 
corresponde a uma parte do esqueleto axial 
onde está localizado e ENCÉFALO e a 
MEDULA ESPINHAL. 
→ -Encéfalo é a parte do sistema nervoso 
central que está localizada na cavidade 
craniana. Na cavidade craniana existem 
fossas, cérebro, cerebelo, tronco e forames. 
NORMAS/VISTA DA CABEÇA: 
→ Depende do ângulo que vê para caracterizar 
a forma. 
o Norma anterior da cabeça = vista 
anterior; 
o Norma lateral da cabeça = vista 
lateral; 
o Norma basal da cabeça = vista 
inferior. 
 
o Norma posterior da cabeça = vista 
posterior 
 
FORMA: 
→ Todas as normas da cabeça têm formato 
OVÓIDE, com exceção da norma posterior 
occipital que é TRAPEZÓIDE; 
PESO 
→ aproxima-se dos 4 a 4,5kg (apenas o 
encéfalo pesa em média 1 a 1,5kg); 
VOLUME 
→ 1500 a 1600 mililitros; 
DIMENSÃO 
Depende do ponto de referência, que são os 
pontos craniométricos; que podem ser 
impares e pares. Tem os pontos ptério, astério, 
stefânio que são uns do mais 
importantes. 
OSSOS 
→ A cabeça é formada por 
22 ossos e constituída por 28 (incluindo 
PONTOS 
CRANIOMÉTRICOS 
OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – 
martelo, estribo e bigorna) e foi dividida em 
anteroinferior e posterosuperior ou 
neurocrânio (ou apenas crânio). 
→ Neurocrânio 
o Osso frontal 
o Ossos parietais 
o Ossos temporais 
o Osso occipital 
o Osso esfenoidal 
o Osso etmoidal 
→ Viscerocrânio 
o Ossos zigomáticos 
o Ossos lacrimais 
o Ossos nasais 
o Osso vômer 
o Ossos maxilares 
o Osso mandibular 
o Ossos palatinos 
o Ossos das conchas nasais 
→ O crânio é uma parte da cabeça, mas preferimos 
na anatomia denominar de cabeça óssea. O 
crânio é uma parte da cabeça póstero superior ou 
supero posterior. A parte posterior da orelha até a 
arcada superciliar é o nosso neurocrânio, ou 
posterosuperior, onde encontramos 8 ossos. 
→ Ântero superior é a face ou víscero crânio, onde há 
14 ossos, totalizando 22 ossos da formação da 
cabeça. 
→ Contando com os ossículos martelo, estribo e 
bigorna, os quais vêm aos pares, totalizaria 28 ossos, 
esses 6 ossos não são considerados da formação da 
cabeça. 
→ Os ossículos da audição se encontram dentro do 
osso temporal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ ossos pares do crânio: Parietal e temporal 
→ Ao retirar o sistema nervoso cuidado com a 
área do temporal. 
→ O osso TEMPORAL está dividido em 3 partes: 
área escamosa, área petrosa e a área 
timpânica. 
→ A área que precisa mais cuidado é a 
escamosa, pois é fina e delicada, na 
dissecação o cérebro pode ficar danificado 
nessa área, chamada sulco serrátil. 
→ Que padrão se deve seguir ao dissecar o 
cérebro? Arcada superciliar, a hélice maior 
da sua orelha, na base superior, aí retira o 
tampão o qual chamamos calota craniana. 
→ Ossos ímpares do crânio: FRONTAL, 
OCCIPTAL, ESFENOIDE, ETMOIDE. 
→ Ossos da Face: 
o ÍMPARES: Vômer e Mandíbula. 
o PARES: Nasais, maxilas, zigomáticos, 
lacrimais, palatinos. 
o Se houver penetração do osso 
palatino a pessoa pode ficar cega, 
pois: 
→ Ossos que formam a órbita: frontal, 
zigomático, maxilar, lacrimal, etmoide, 
esfenoide, palatino. 
CALOTA CRANIANA 
→ Tábua interna e externa 
→ Díploe 
→ Lagos venosos 
→ Arti. Fibrosas: suturas 
→ Art. Cartilagínea: Sincondrose 
→ A cabeça óssea é formada de duas tábuas. 
Tábua externa e tábua interna. Entre as duas 
tábuas há tecido esponjoso, substância 
esponjosa denominada DÍPLOE, rica em 
medula vermelha. OBS: Após os 60 anos, a 
medula vermelha atrofia, sofre mirração e 
fica medula amarela gelatinosa, gera 
substancia gelatinosa da díploe 
→ A díploe sofre modificação em alguns ossos 
para constituir cavidades como por 
exemplo os seios paranasais- no osso frontal, 
na maxila. 
→ Há o seio esfenoidal e o seio etmoidal. 
→ O objetivo principal do seio é compor o seu 
próprio epitélio que secreta um líquido 
revestidor da mucosa da cavidade nasal. 
→ Muitas pessoas têm sinusite e ficam cheias 
de secreção, e há um odor desagradável. 
OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – 
→ Osso frontal, maxilar, etmoide e esfenóide 
consistem nos Ossos Paranasais, aqueles 
que apresentam cavidades revestidas por 
epitélio secretor. (são ossos pneumáticos) 
 
→ Maxilar é o único que apresenta seio na 
face. 
→ Obs: o estmoidal apresenta pequenos seios, 
chamados de células. 
→ São ao todo 5 ossos pneumáticos: temporal 
(localizado na norma lateral, não fazendo 
parte da região de cavidade nasal), frontal, 
maxilar, etmoide e esfenóide. 
o Obs: Chamar de Ossos dos seios da 
face ou paranasais é um costume 
(erro) da literatura, visto que só há 
um na face com seio, o maxilar. 
TÁBUA EXTERNA E INTERNA DA CABEÇA 
→ Traumatismo ou fratura craniana, a redução 
da fratura ou regeneração jamais ocorrerá 
de dentro para fora, porque por meio de um 
princípio ela se dá de fora para dentro, uma 
vez que não poderá formar calo ósseo no 
interior da cavidade craniana, devido ao 
encéfalo, um órgão muito frágil e gelatinoso. 
LAGOS VENOSOS 
→ Observa-se que existe uma comunicação 
ampla do couro cabeludo (externamente) 
com o sistema nervoso (internamente), 
principalmente de veias, as Veias Emissárias. 
 
 
→ Da tábua externa, atravessam a Díploe e 
começam a se distribuir por ela e essa 
distribuição de veias na Díploe é 
denominada de Lagos Venosos. 
→ Todo sangue do couro cabeludo é drenado 
para os Seios Venosos do sistema nervoso 
central. 
→ Há orifícios na cabeça óssea chamados de 
Forames das Veias emissárias, 
principalmente na calota craniana. 
→ Obs: Por conta das veias emissárias é tão 
perigoso um processo inflamatório no couro 
cabeludo, podendo acarretar em abcesso 
no sistema nervoso central, meningite, etc. 
→ Prof. apenas aponta as Granulações 
aracnóideas 
→ O couro cabeludo é da arcada superciliar 
até a linha nucal superior e abaixo da linha 
nucal já é pescoço. 
 
SUTURAS DO CRÂNIO 
 
→ Há 2 processos de ossificação: 
intramembranosa e endocondral; 
o Na cabeça (boa parte da calota e 
parte da base craniana a parte 
timpânica do osso temporal) o 
padrão é Intramembranosa, através 
das membranas que sofrem 
processos ao longo do tempo de 
calcificação, sais de cálcio entram 
na membrana ossificando-a. 
o Em outros casos, maior parte dos 
ossos da base do crânio (retirando a 
parte timpânica do osso temporal) e 
principalmente do pescoço para 
baixo a classificação é cartilagínea, 
através do processo Endocondral, 
onde as cartilagens não se 
transformam em osso, mas 
correspondem ao meio/molde onde 
OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – 
o osso sofrerá o desenvolvimento, 
porque os sais de cálcio irão residir 
sobre e ir substituindo aos poucos. 
 
 
→ Fontanelas existem devido ao processo de 
ossificação intramembranoso, sendo assim o 
principal. 
o As fontanelas ou moleiras 
representam a membrana, que 
ainda não sofreu calcificação 
o Sendo importante para facilitar o 
parto e o desenvolvimento do crânio 
em relação ao desenvolvimento do 
sistema nervoso. 
→ Obs: Princípio da Vascularização do Sistema 
Nervoso: 
→ Um edema cerebral em adulto é perceptível 
ao médico pois causa falência neural, uma 
vez que o sistema nervoso não tem como 
expandir numa área que já está fechada, 
onde já houve a Sinostose. 
→ Para aliviar essa pressão, geralmente, é 
preciso fazer uma craniotomia, na qual se 
retira a calota craniana e deixa o cérebro 
“livre” e põe a calota retirada numaparte 
do corpo, normalmente no abdome 
→ Caso isso não fosse feito, o sangue e o líquor 
iriam extravasar para toda parte do corpo e 
o cérebro faleceria. 
→ Obs: Durante parto normal obstetra sente 
cabeça do bebê passando pelo canal 
vaginal e a partir do formato da Fontanela 
saberá a posição do bebê, em decúbito 
ventral ou dorsal. 
→ Fontanela frontal/anterior/antero-
superior/bregmática: formato losangular (a 
mais conhecida) 
→ Fontanela posterior/póstero-
superior/occipital/lambdoide: formato 
triangular (é a menor) 
→ 2 Laterais: antero-lateral/esfenoidal/ptério e 
póstero-lateral/mastóide/astério: formato 
triangular (logo, são mais 4 fontanelas, pois 
são ao todo 6) 
 
 
 
→ As laterais por serem pequenas, fecham em 
torno dos 6 meses, as demais em torno dos 
18meses. 
→ Qualquer fusão precoce das fontanelas e 
das suturas prejudica o desenvolvimento 
tanta da cabeça óssea quanto do sistema 
nervoso, causando uma deformidade na 
face, problema conhecido como sinostose, 
surgindo a Craniosinostose ou 
Cranioestenose. Consiste numa anomalia 
com necessidade de reparação o quanto 
antes. 
 
CRANIOSINOSTOSE 
 
o CRANIOESTENOSE 
 
OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – 
 
 
 
 
 
→ Escafocefalia: Também chamada de 
olicocefalia ou clinocefalia. 
→ É fusão precoce da sutura 
interparietal/sagital. 
→ Trigonocefalia: Principalmente a região 
frontal tem um formato de triangulo, 
aparenta a Proa de um barco. É a fusão 
precoce da sutura metópica (lembre-se que 
ela é a que separa o frontal direito do frontal 
esquerdo e isso geralmente acontece até o 
primeiro ano de vida). A fronte é estreita, 
marcada por uma crista mediana. 
→ Plagiocefalia: é a fusão precoce da sutura 
coronal unilateral; Há uma sinostose parcial; 
Ocasiona uma assimetria do crânio e da 
face; Ascensão da órbita ipsilateral. 
→ Braquicefallia: é a fusão bilateral da sutura 
coronal; Recuo frontal bilateral; O crânio é 
retraído anteroposterior, levando a uma 
fronte curta com dorso nasal baixo e região 
occipital fica plana, e alargamento 
transversal. 
 
→ A depressão da fontanela indica que o 
bebê está desidratado. Logo, os pediatras 
fazem o toque e ao perceber isso pode ser 
sinal de desidratação em conjunto com 
outros sintomas. Em outros casos ela pode 
também ficar abaulada e quando aperta 
tona-se um som de bola de ping-pong e isso 
é sinal de aumento da pressão dentro do 
crânio, o que sugere alguma inflamação ou 
acúmulo de líquido no cérebro. 
ESCALPO 
Corresponde ao princípio de camadas/extratimeria 
do couro cabeludo 
→ O couro cabelo começa do lado superciliar 
e vai até a linha apical superior. 
Lateralmente, se estende nas fossas 
temporais até os arcos zigomáticos. 
→ Entre os dois lados superciliares existe um 
ponto chamado de lâmela, a qual é mais 
saliente nos homens. Já o lobo frontal é mais 
desenvolvido nas mulheres, o que ocasiona 
o osso frontal ser maior. Esse lobo tem muita 
relação com o comportamento 
relacionado as emoções e tomada de 
decisões. 
→ O termo escalpe é oriundo das camadas 
que o compõem: 
SCALP 
→ S: Skin - Pele 
→ C: Close subcutaneous tissue – Tecido 
Conectivo Denso 
→ A: Aponeurose – Gálea Aponeurótica 
→ L: Loose subaponeurotic tissue – Tecido 
Subaponeurótico 
→ P: Pericranio – Periósteo Externo do Crânio 
 
 
→ Pele - Fina, exceto occipital, tem glândulas e 
folículos pilosos; possui suprimento arterial e 
boa drenagem venosa e linfática. 
OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – 
Ferimentos podem causar a perda de 
grandes volumes de sangue. 
→ Tecido conectivo subcutâneo - Fibrosa, 
adiposa com vasos e nervos cutâneos 
(fáscia superficial, rica em gordura); 
→ Aponeurose ou gálea aponeurótica- Lâmina 
aponeurótica resistente que cobre o crânio 
entre os músculos occipital e frontal ( 
epicrânio). Liga o musculo frontal ao 
occipital. 
→ Tecido conectivo frouxo (muito importante 
para a clínica): Ele permite o movimento das 
três primeiras camadas, é semelhante a uma 
esponja devido aos seus espaços potenciais. 
Tem veias emissárias que unem: as do couro 
cabeludo, diplóicas e seios venosos 
intracranianos. É nessa região que 
normalmente ocorre processos inflamatórios 
como: Osteomielite, trombose do seio com 
edema cerebral e meningite. 
→ Pericrânio: Lâmina compacta de tecido 
conectivo aderido ao crânio, comportando-
se como periósteo. 
→ 
 
→ Obs.: As três primeiras camadas estão 
intimamente conectadas e se movem como 
uma unidade. Isso ocorre por conta dos 
ligamentos fibrosos longitudinais. 
 
 
CRÂNIO 
→ Muitos forames 
→ Conteúdo: nervoso e 
vasos 
→ Base do crânio 
 
 
 
FOSSAS CRANIANAS 
ANTERIOR 
 
→ Lâmina crivosa do osso etmoide 
o Possui um bulbo de onde saem 
nervos olfatórios que permitem 
olfato 
o Penetram na lâmina em direção a 
concha nasal superior 
→ Canal óptico 
o Possui nervo óptico e artéria 
oftálmica (ramo da carótida interna) 
que permitem a visão. 
o Emite artéria supratroclear 
medialmente e supraorbital 
lateralmente 
o Lesão no quiasma causa 
hemianopsia 
o Lesão no nervo, anopsia total 
 
 
 
 
 
 
 
 
OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – 
GLÂNDULA HIPÓFISE 
 
MEDIA 
→ Fissura supra orbital: nervo oculomotor, 
troclear, abducente, nervo oftálmico do 
trigêmeo e veia oftálmica superior 
→ Forame redondo: nervo maxilar trigêmeo 
→ Forame oval: nervo mandibular do trigêmeo 
→ Forame espinhoso: artéria meníngea media, 
possui principal função de irrigar a meninge 
dura máter 
→ Forame lacerado: coberto por tecido fibroso 
→ OBS: o pericrânio (ultima camada do couro 
cabeludo) se comporta como periósteo, 
pode acontecer uma calcificação de fora 
para dentro pois a camada que reveste 
internamente é a dura máter e não funciona 
como periósteo 
→ OBS: ruptura da artéria meníngea media 
causa 
o Hematoma extradural ou epidural: 
entre uma meninge dura máter (mais 
externa) e o osso 
o 
o Hematoma subdural: entre as 
meninges dura mater e aracnoide 
→ Irrigação do cérebro: artéria cerebral 
anterior, media e posterior, ficam entre as 
meninges 
 
POSTERIOR OU CEREBELAR 
→ Canal carotídeo: artéria carótida interna, 
plexo simpático 
→ Meato acústico interno: nervo facial e nervo 
vestibulococlear 
→ Forame jugular: veia jugular interna e 9 
(nervo glossofaríngeo) 10 (nervo vago) e 11 
(nervo acessório) 
→ Canal hipoglosso: nervo hipoglosso 
→ Forame magno: medula espinhal e 
meninges, artérias e veias espinhais, artérias 
vertebrais 
→ 
PONTO DE FRANKFURT OU ORBITO MEÁTICO 
→ Linha horizontal imaginaria entre a margem 
inferior da orbita e meato acústico externo 
da sua parte mais superior 
PONTOS CRANIOMÉTRICOS: 
 
OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – 
→ 
→ Plano de Frankfurt ou orbitomeático: 
→ Para fazer a palpação, pega a margem 
inferior da órbita e a parte mais superior do 
meato acústico externo (parte chamada de 
polo superior do meato acústico externo). 
Após isso, traça uma linha imaginária 
horizontal, isso significa que sua cabeça está 
erguida no plano da anatomia. 
→ 
→ Alguns estudos já observaram que não é um 
plano horizontal exato. Mas para estudar a 
cabeça é preciso deixar nesse plano de 
Frankfurt, a partir dai surgem as outras 
medidas. 
→ - Os pontos craniométricos são divididos em 
pares e ímpares. Os pares são os pontos 
laterais, enquanto os ímpares são pontos os 
medianos. 
PONTOS CRANIOMÉTRICOS ÍMPARES (MEDIANOS): 
→ Alveolon: ponto mediano que corresponde 
aos últimos molares, 
tangencia a margem 
posterior da arcada 
alveolar. Quase 
corresponde a espinha 
nasal posterior. Ponto de 
encontro da linha 
médiado palato com a 
perpendicular que 
tangencia a borda 
posterior da arcada 
alveolar. 
→ Básio: margem anterior 
do forame magno 
Obs.: a margem 
posterior recebe o 
nome de ophistio (outro 
ponto craniométrico) 
Obs.: Professor cita que 
também existe um 
ponto faríngeo. 
 
→ Bregma: ponto de união 
da sutura sagital com a 
sutura coronal 
 
 
 
→ Glabela: saliência que 
encontramos entre as 
duas arcadas 
superciliares. Acima da 
sutura frontonasal. 
 
 
 
→ Gnathion: localizado na 
região mentual, onde 
encontramos a 
protuberância mentual. 
Margem anterior da 
mandíbula que se projeta 
para baixo no plano 
mediano 
→ Obs: é preciso ter 
cuidado para não 
confundir com os tubérculos mentuais com 
a protuberância mentual. A protuberância 
mentual se encontra entre os tubérculos 
mentuais. 
 
→ Hormion: localizado na 
articulação esquindilese. 
Plano mediano entre as 
duas asas do osso vômer. 
 
 
→ Infradental: ponto mediano 
entre os dois incisivos 
centrais inferiores. 
Importante na odontologia 
para observar o 
alinhamento.da arcada. 
Corresponde a sínfise 
mentoniana superiormente 
OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – 
→ Inion: corresponde a 
protuberância occipital 
externa. De cada lado da 
protuberância occipital 
externa encontramos a 
linha nucal superior. O 
encontro das linhas nucais 
superiores forma a 
protuberância occipital 
externa e esse ponto craniométrico 
mediano é denominado inion 
→ Obs.: Às vezes encontramos a linha nucal 
suprema um pouco mais acima. 
→ Lambda:ponto de 
encontro da sutura 
lambdoide com a sutura 
sagital. 
 
 
→ Lingual: localizado 
posteriormente ao ponto 
craniometrico infradental. 
O ápice da língua repousa 
nessa região, por isso é 
chamado desse jeito. 
 
→ Nasion:representa a raiz 
do nariz, correspondendo 
a sutura nasofrontal 
 
 
→ Nasospinale: representa a 
espinha nasal anterior 
 
 
 
→ Obélio: encontrado entre 
os dois forames parietais. A 
partir desse ponto a sutura 
interparietal deixa de ser 
mais denteada e passa a 
ser mais serreada 
 
→ Opisthio: margem posterior 
do forame magno 
 
 
 
PONTOS CRANIOMÉTRICOS LATERAIS (PARES): 
→ Asterio: encontro do osso 
parietal, occipital e parte 
mastoidea do temporal. 
 
 
 
→ Condíleo: parte mais alta 
do côndilo da mandíbula 
 
 
 
 
 
→ Dakryon: localizado no 
ângulo formado na sutura 
frontolacrimal e 
lacrimomaxilar. É difícil de 
visualizar na peça, pois o 
osso lacrimal muitas vezes é 
retirado ou fraturado. 
 
 
→ Ektokonchion: localizado 
na margem lateral da 
órbita. Importante pois em 
fraturas disjunção 
craniofacial geralmente 
ocorre fratura na região 
no ektokonchio. 
 
 
→ Eurion: ***: medida da 
largura máxima da 
cabeça óssea. é traçada 
a medida a partir dos 
túberes parietais. O eurion 
apresenta uma fórmula 
para calcular que o 
professor mostrará depois. 
 
 
 
→ Fronto-temporal:sobre 
a crista lateral frontal. 
Importante para 
separar o que é fossa 
temporal e o que é 
fossa infratemporal. 
Extremo do diâmetro fontral mínimo 
OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – 
→ Gonio:lado externo do 
ângulo da mandíbula. 
Geralmente o gônio e o 
condileo se encontram 
no mesmo ponto ou 
próximos. 
 
→ Glenóide: centro da 
fossa temporal: 
 
 
 
 
 
 
 
→ Malar: ponto médio do 
osso zigomático, ponto 
mais saliente 
 
 
→ Orbital: ponto mais 
baixo da margem 
inferior da órbita. O 
ponto orbital com o 
ponto porion originam 
o plano de Frankfurt 
quando é traçada a 
linha imaginária horizontal 
 
→ Porion:ponto na 
margem superior do 
meato arcústico 
externo, na parte 
timpânica 
 
 
→ Ptério: encontro dos 
ossos: frontal, parietal, 
temporal e esfenoide. 
Geralmente tem 
formato de H 
 
 
→ Sphenion:ponto de 
encontro da sutura 
coronal com a sutura 
esfenoparietal. É 
anterior 
 
 
→ Stephanion: ponto de 
encontro da sutura 
coronal com a linha 
temporal superior. 
 
Atenção!! 
Não confundir ptério, sphenion e stephanion. Esses 
pontos são muito próximos, mas são diferentes. 
Stenion: ponto mais posterior da sutura escamosa 
esfeno-parietal 
Obs: O ptério é a soma do sphenion com o stenion 
CLASSIFICAÇÃO DOS CRÂNIOS: 
→ Existem três formas de cabeça humana, são 
elas: 
o Braquiocefálica: “cabeça menor” 
o Mesocefálica: forma mais 
encontrada 
o Dolicocefálica: cabeça mais 
alongada em sem comprimento 
→ Na medicina legal é muito importante 
estudar os tipos de cabeça. 
→ Foi criado uma fórmula para calcular o 
índice craniano e determinar os tipos de 
cabeça humana. 
→ IC= largura x 100 / comprimento 
→ Resultado: 
o Mesocéfalo = 80 
o Dolicocéfalo < 80 
o Braquiocéfalo > 80 
 
→ 
→ Medidas são feitas a partir de imagens com 
o auxílio do escalímetro para oferecer 
exatidão. 
→ Sobre Le Fort: estudou a anatomia da face, 
quebrando as cabeças e encontrou um 
padrão de fraturas. Fraturas em 3 tipos 
classificados em: Le fort I, Le fort II e Le fort III. 
Geralmente aparecem de forma mista. 
 
OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – 
→ Encontrou os pilares de resistência verticais, 
3 de cada lado: 
PILARES 
→ Canino: se estende do 
processo alveolar do 
canino superior, 
ascende na abertura 
piriforme até o osso 
frontal, anteriormente, 
dissipando as forças. 
o 
→ Zigomático: 
corresponde ao 
primeiro molar do 
processo alveolar, 
nota-se que vai até o 
ponto malar - que é o 
zigomático - e 
distribui a força para 
duas áreas de forma 
transversal e vertical 
pois ocorre uma bifurcação desse pilar. 
Dissipa-se no osso frontal e no arco 
zigomático. 
→ Pterigóideo: 
corresponde ao 
terceiro molar, mais 
oblíquo e vai 
dissipar no osso 
palatino a sua 
força. É o menor. 
 
 
→ Ligando esses pilares existem arcos de 
força/união. 
→ Fraturas: horizontal, piramidal e de disjunção 
crânio-facial (le fort III)

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