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OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA CABEÇA → A cabeça é a parte superior do corpo chamada também de região cefálica. Nela, situa-se boa parte do sistema nervoso central. O SNC encontra-se em uma região denominada de NEUROEIXO, que corresponde a uma parte do esqueleto axial onde está localizado e ENCÉFALO e a MEDULA ESPINHAL. → -Encéfalo é a parte do sistema nervoso central que está localizada na cavidade craniana. Na cavidade craniana existem fossas, cérebro, cerebelo, tronco e forames. NORMAS/VISTA DA CABEÇA: → Depende do ângulo que vê para caracterizar a forma. o Norma anterior da cabeça = vista anterior; o Norma lateral da cabeça = vista lateral; o Norma basal da cabeça = vista inferior. o Norma posterior da cabeça = vista posterior FORMA: → Todas as normas da cabeça têm formato OVÓIDE, com exceção da norma posterior occipital que é TRAPEZÓIDE; PESO → aproxima-se dos 4 a 4,5kg (apenas o encéfalo pesa em média 1 a 1,5kg); VOLUME → 1500 a 1600 mililitros; DIMENSÃO Depende do ponto de referência, que são os pontos craniométricos; que podem ser impares e pares. Tem os pontos ptério, astério, stefânio que são uns do mais importantes. OSSOS → A cabeça é formada por 22 ossos e constituída por 28 (incluindo PONTOS CRANIOMÉTRICOS OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – martelo, estribo e bigorna) e foi dividida em anteroinferior e posterosuperior ou neurocrânio (ou apenas crânio). → Neurocrânio o Osso frontal o Ossos parietais o Ossos temporais o Osso occipital o Osso esfenoidal o Osso etmoidal → Viscerocrânio o Ossos zigomáticos o Ossos lacrimais o Ossos nasais o Osso vômer o Ossos maxilares o Osso mandibular o Ossos palatinos o Ossos das conchas nasais → O crânio é uma parte da cabeça, mas preferimos na anatomia denominar de cabeça óssea. O crânio é uma parte da cabeça póstero superior ou supero posterior. A parte posterior da orelha até a arcada superciliar é o nosso neurocrânio, ou posterosuperior, onde encontramos 8 ossos. → Ântero superior é a face ou víscero crânio, onde há 14 ossos, totalizando 22 ossos da formação da cabeça. → Contando com os ossículos martelo, estribo e bigorna, os quais vêm aos pares, totalizaria 28 ossos, esses 6 ossos não são considerados da formação da cabeça. → Os ossículos da audição se encontram dentro do osso temporal. → ossos pares do crânio: Parietal e temporal → Ao retirar o sistema nervoso cuidado com a área do temporal. → O osso TEMPORAL está dividido em 3 partes: área escamosa, área petrosa e a área timpânica. → A área que precisa mais cuidado é a escamosa, pois é fina e delicada, na dissecação o cérebro pode ficar danificado nessa área, chamada sulco serrátil. → Que padrão se deve seguir ao dissecar o cérebro? Arcada superciliar, a hélice maior da sua orelha, na base superior, aí retira o tampão o qual chamamos calota craniana. → Ossos ímpares do crânio: FRONTAL, OCCIPTAL, ESFENOIDE, ETMOIDE. → Ossos da Face: o ÍMPARES: Vômer e Mandíbula. o PARES: Nasais, maxilas, zigomáticos, lacrimais, palatinos. o Se houver penetração do osso palatino a pessoa pode ficar cega, pois: → Ossos que formam a órbita: frontal, zigomático, maxilar, lacrimal, etmoide, esfenoide, palatino. CALOTA CRANIANA → Tábua interna e externa → Díploe → Lagos venosos → Arti. Fibrosas: suturas → Art. Cartilagínea: Sincondrose → A cabeça óssea é formada de duas tábuas. Tábua externa e tábua interna. Entre as duas tábuas há tecido esponjoso, substância esponjosa denominada DÍPLOE, rica em medula vermelha. OBS: Após os 60 anos, a medula vermelha atrofia, sofre mirração e fica medula amarela gelatinosa, gera substancia gelatinosa da díploe → A díploe sofre modificação em alguns ossos para constituir cavidades como por exemplo os seios paranasais- no osso frontal, na maxila. → Há o seio esfenoidal e o seio etmoidal. → O objetivo principal do seio é compor o seu próprio epitélio que secreta um líquido revestidor da mucosa da cavidade nasal. → Muitas pessoas têm sinusite e ficam cheias de secreção, e há um odor desagradável. OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – → Osso frontal, maxilar, etmoide e esfenóide consistem nos Ossos Paranasais, aqueles que apresentam cavidades revestidas por epitélio secretor. (são ossos pneumáticos) → Maxilar é o único que apresenta seio na face. → Obs: o estmoidal apresenta pequenos seios, chamados de células. → São ao todo 5 ossos pneumáticos: temporal (localizado na norma lateral, não fazendo parte da região de cavidade nasal), frontal, maxilar, etmoide e esfenóide. o Obs: Chamar de Ossos dos seios da face ou paranasais é um costume (erro) da literatura, visto que só há um na face com seio, o maxilar. TÁBUA EXTERNA E INTERNA DA CABEÇA → Traumatismo ou fratura craniana, a redução da fratura ou regeneração jamais ocorrerá de dentro para fora, porque por meio de um princípio ela se dá de fora para dentro, uma vez que não poderá formar calo ósseo no interior da cavidade craniana, devido ao encéfalo, um órgão muito frágil e gelatinoso. LAGOS VENOSOS → Observa-se que existe uma comunicação ampla do couro cabeludo (externamente) com o sistema nervoso (internamente), principalmente de veias, as Veias Emissárias. → Da tábua externa, atravessam a Díploe e começam a se distribuir por ela e essa distribuição de veias na Díploe é denominada de Lagos Venosos. → Todo sangue do couro cabeludo é drenado para os Seios Venosos do sistema nervoso central. → Há orifícios na cabeça óssea chamados de Forames das Veias emissárias, principalmente na calota craniana. → Obs: Por conta das veias emissárias é tão perigoso um processo inflamatório no couro cabeludo, podendo acarretar em abcesso no sistema nervoso central, meningite, etc. → Prof. apenas aponta as Granulações aracnóideas → O couro cabeludo é da arcada superciliar até a linha nucal superior e abaixo da linha nucal já é pescoço. SUTURAS DO CRÂNIO → Há 2 processos de ossificação: intramembranosa e endocondral; o Na cabeça (boa parte da calota e parte da base craniana a parte timpânica do osso temporal) o padrão é Intramembranosa, através das membranas que sofrem processos ao longo do tempo de calcificação, sais de cálcio entram na membrana ossificando-a. o Em outros casos, maior parte dos ossos da base do crânio (retirando a parte timpânica do osso temporal) e principalmente do pescoço para baixo a classificação é cartilagínea, através do processo Endocondral, onde as cartilagens não se transformam em osso, mas correspondem ao meio/molde onde OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – o osso sofrerá o desenvolvimento, porque os sais de cálcio irão residir sobre e ir substituindo aos poucos. → Fontanelas existem devido ao processo de ossificação intramembranoso, sendo assim o principal. o As fontanelas ou moleiras representam a membrana, que ainda não sofreu calcificação o Sendo importante para facilitar o parto e o desenvolvimento do crânio em relação ao desenvolvimento do sistema nervoso. → Obs: Princípio da Vascularização do Sistema Nervoso: → Um edema cerebral em adulto é perceptível ao médico pois causa falência neural, uma vez que o sistema nervoso não tem como expandir numa área que já está fechada, onde já houve a Sinostose. → Para aliviar essa pressão, geralmente, é preciso fazer uma craniotomia, na qual se retira a calota craniana e deixa o cérebro “livre” e põe a calota retirada numaparte do corpo, normalmente no abdome → Caso isso não fosse feito, o sangue e o líquor iriam extravasar para toda parte do corpo e o cérebro faleceria. → Obs: Durante parto normal obstetra sente cabeça do bebê passando pelo canal vaginal e a partir do formato da Fontanela saberá a posição do bebê, em decúbito ventral ou dorsal. → Fontanela frontal/anterior/antero- superior/bregmática: formato losangular (a mais conhecida) → Fontanela posterior/póstero- superior/occipital/lambdoide: formato triangular (é a menor) → 2 Laterais: antero-lateral/esfenoidal/ptério e póstero-lateral/mastóide/astério: formato triangular (logo, são mais 4 fontanelas, pois são ao todo 6) → As laterais por serem pequenas, fecham em torno dos 6 meses, as demais em torno dos 18meses. → Qualquer fusão precoce das fontanelas e das suturas prejudica o desenvolvimento tanta da cabeça óssea quanto do sistema nervoso, causando uma deformidade na face, problema conhecido como sinostose, surgindo a Craniosinostose ou Cranioestenose. Consiste numa anomalia com necessidade de reparação o quanto antes. CRANIOSINOSTOSE o CRANIOESTENOSE OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – → Escafocefalia: Também chamada de olicocefalia ou clinocefalia. → É fusão precoce da sutura interparietal/sagital. → Trigonocefalia: Principalmente a região frontal tem um formato de triangulo, aparenta a Proa de um barco. É a fusão precoce da sutura metópica (lembre-se que ela é a que separa o frontal direito do frontal esquerdo e isso geralmente acontece até o primeiro ano de vida). A fronte é estreita, marcada por uma crista mediana. → Plagiocefalia: é a fusão precoce da sutura coronal unilateral; Há uma sinostose parcial; Ocasiona uma assimetria do crânio e da face; Ascensão da órbita ipsilateral. → Braquicefallia: é a fusão bilateral da sutura coronal; Recuo frontal bilateral; O crânio é retraído anteroposterior, levando a uma fronte curta com dorso nasal baixo e região occipital fica plana, e alargamento transversal. → A depressão da fontanela indica que o bebê está desidratado. Logo, os pediatras fazem o toque e ao perceber isso pode ser sinal de desidratação em conjunto com outros sintomas. Em outros casos ela pode também ficar abaulada e quando aperta tona-se um som de bola de ping-pong e isso é sinal de aumento da pressão dentro do crânio, o que sugere alguma inflamação ou acúmulo de líquido no cérebro. ESCALPO Corresponde ao princípio de camadas/extratimeria do couro cabeludo → O couro cabelo começa do lado superciliar e vai até a linha apical superior. Lateralmente, se estende nas fossas temporais até os arcos zigomáticos. → Entre os dois lados superciliares existe um ponto chamado de lâmela, a qual é mais saliente nos homens. Já o lobo frontal é mais desenvolvido nas mulheres, o que ocasiona o osso frontal ser maior. Esse lobo tem muita relação com o comportamento relacionado as emoções e tomada de decisões. → O termo escalpe é oriundo das camadas que o compõem: SCALP → S: Skin - Pele → C: Close subcutaneous tissue – Tecido Conectivo Denso → A: Aponeurose – Gálea Aponeurótica → L: Loose subaponeurotic tissue – Tecido Subaponeurótico → P: Pericranio – Periósteo Externo do Crânio → Pele - Fina, exceto occipital, tem glândulas e folículos pilosos; possui suprimento arterial e boa drenagem venosa e linfática. OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – Ferimentos podem causar a perda de grandes volumes de sangue. → Tecido conectivo subcutâneo - Fibrosa, adiposa com vasos e nervos cutâneos (fáscia superficial, rica em gordura); → Aponeurose ou gálea aponeurótica- Lâmina aponeurótica resistente que cobre o crânio entre os músculos occipital e frontal ( epicrânio). Liga o musculo frontal ao occipital. → Tecido conectivo frouxo (muito importante para a clínica): Ele permite o movimento das três primeiras camadas, é semelhante a uma esponja devido aos seus espaços potenciais. Tem veias emissárias que unem: as do couro cabeludo, diplóicas e seios venosos intracranianos. É nessa região que normalmente ocorre processos inflamatórios como: Osteomielite, trombose do seio com edema cerebral e meningite. → Pericrânio: Lâmina compacta de tecido conectivo aderido ao crânio, comportando- se como periósteo. → → Obs.: As três primeiras camadas estão intimamente conectadas e se movem como uma unidade. Isso ocorre por conta dos ligamentos fibrosos longitudinais. CRÂNIO → Muitos forames → Conteúdo: nervoso e vasos → Base do crânio FOSSAS CRANIANAS ANTERIOR → Lâmina crivosa do osso etmoide o Possui um bulbo de onde saem nervos olfatórios que permitem olfato o Penetram na lâmina em direção a concha nasal superior → Canal óptico o Possui nervo óptico e artéria oftálmica (ramo da carótida interna) que permitem a visão. o Emite artéria supratroclear medialmente e supraorbital lateralmente o Lesão no quiasma causa hemianopsia o Lesão no nervo, anopsia total OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – GLÂNDULA HIPÓFISE MEDIA → Fissura supra orbital: nervo oculomotor, troclear, abducente, nervo oftálmico do trigêmeo e veia oftálmica superior → Forame redondo: nervo maxilar trigêmeo → Forame oval: nervo mandibular do trigêmeo → Forame espinhoso: artéria meníngea media, possui principal função de irrigar a meninge dura máter → Forame lacerado: coberto por tecido fibroso → OBS: o pericrânio (ultima camada do couro cabeludo) se comporta como periósteo, pode acontecer uma calcificação de fora para dentro pois a camada que reveste internamente é a dura máter e não funciona como periósteo → OBS: ruptura da artéria meníngea media causa o Hematoma extradural ou epidural: entre uma meninge dura máter (mais externa) e o osso o o Hematoma subdural: entre as meninges dura mater e aracnoide → Irrigação do cérebro: artéria cerebral anterior, media e posterior, ficam entre as meninges POSTERIOR OU CEREBELAR → Canal carotídeo: artéria carótida interna, plexo simpático → Meato acústico interno: nervo facial e nervo vestibulococlear → Forame jugular: veia jugular interna e 9 (nervo glossofaríngeo) 10 (nervo vago) e 11 (nervo acessório) → Canal hipoglosso: nervo hipoglosso → Forame magno: medula espinhal e meninges, artérias e veias espinhais, artérias vertebrais → PONTO DE FRANKFURT OU ORBITO MEÁTICO → Linha horizontal imaginaria entre a margem inferior da orbita e meato acústico externo da sua parte mais superior PONTOS CRANIOMÉTRICOS: OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – → → Plano de Frankfurt ou orbitomeático: → Para fazer a palpação, pega a margem inferior da órbita e a parte mais superior do meato acústico externo (parte chamada de polo superior do meato acústico externo). Após isso, traça uma linha imaginária horizontal, isso significa que sua cabeça está erguida no plano da anatomia. → → Alguns estudos já observaram que não é um plano horizontal exato. Mas para estudar a cabeça é preciso deixar nesse plano de Frankfurt, a partir dai surgem as outras medidas. → - Os pontos craniométricos são divididos em pares e ímpares. Os pares são os pontos laterais, enquanto os ímpares são pontos os medianos. PONTOS CRANIOMÉTRICOS ÍMPARES (MEDIANOS): → Alveolon: ponto mediano que corresponde aos últimos molares, tangencia a margem posterior da arcada alveolar. Quase corresponde a espinha nasal posterior. Ponto de encontro da linha médiado palato com a perpendicular que tangencia a borda posterior da arcada alveolar. → Básio: margem anterior do forame magno Obs.: a margem posterior recebe o nome de ophistio (outro ponto craniométrico) Obs.: Professor cita que também existe um ponto faríngeo. → Bregma: ponto de união da sutura sagital com a sutura coronal → Glabela: saliência que encontramos entre as duas arcadas superciliares. Acima da sutura frontonasal. → Gnathion: localizado na região mentual, onde encontramos a protuberância mentual. Margem anterior da mandíbula que se projeta para baixo no plano mediano → Obs: é preciso ter cuidado para não confundir com os tubérculos mentuais com a protuberância mentual. A protuberância mentual se encontra entre os tubérculos mentuais. → Hormion: localizado na articulação esquindilese. Plano mediano entre as duas asas do osso vômer. → Infradental: ponto mediano entre os dois incisivos centrais inferiores. Importante na odontologia para observar o alinhamento.da arcada. Corresponde a sínfise mentoniana superiormente OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – → Inion: corresponde a protuberância occipital externa. De cada lado da protuberância occipital externa encontramos a linha nucal superior. O encontro das linhas nucais superiores forma a protuberância occipital externa e esse ponto craniométrico mediano é denominado inion → Obs.: Às vezes encontramos a linha nucal suprema um pouco mais acima. → Lambda:ponto de encontro da sutura lambdoide com a sutura sagital. → Lingual: localizado posteriormente ao ponto craniometrico infradental. O ápice da língua repousa nessa região, por isso é chamado desse jeito. → Nasion:representa a raiz do nariz, correspondendo a sutura nasofrontal → Nasospinale: representa a espinha nasal anterior → Obélio: encontrado entre os dois forames parietais. A partir desse ponto a sutura interparietal deixa de ser mais denteada e passa a ser mais serreada → Opisthio: margem posterior do forame magno PONTOS CRANIOMÉTRICOS LATERAIS (PARES): → Asterio: encontro do osso parietal, occipital e parte mastoidea do temporal. → Condíleo: parte mais alta do côndilo da mandíbula → Dakryon: localizado no ângulo formado na sutura frontolacrimal e lacrimomaxilar. É difícil de visualizar na peça, pois o osso lacrimal muitas vezes é retirado ou fraturado. → Ektokonchion: localizado na margem lateral da órbita. Importante pois em fraturas disjunção craniofacial geralmente ocorre fratura na região no ektokonchio. → Eurion: ***: medida da largura máxima da cabeça óssea. é traçada a medida a partir dos túberes parietais. O eurion apresenta uma fórmula para calcular que o professor mostrará depois. → Fronto-temporal:sobre a crista lateral frontal. Importante para separar o que é fossa temporal e o que é fossa infratemporal. Extremo do diâmetro fontral mínimo OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – → Gonio:lado externo do ângulo da mandíbula. Geralmente o gônio e o condileo se encontram no mesmo ponto ou próximos. → Glenóide: centro da fossa temporal: → Malar: ponto médio do osso zigomático, ponto mais saliente → Orbital: ponto mais baixo da margem inferior da órbita. O ponto orbital com o ponto porion originam o plano de Frankfurt quando é traçada a linha imaginária horizontal → Porion:ponto na margem superior do meato arcústico externo, na parte timpânica → Ptério: encontro dos ossos: frontal, parietal, temporal e esfenoide. Geralmente tem formato de H → Sphenion:ponto de encontro da sutura coronal com a sutura esfenoparietal. É anterior → Stephanion: ponto de encontro da sutura coronal com a linha temporal superior. Atenção!! Não confundir ptério, sphenion e stephanion. Esses pontos são muito próximos, mas são diferentes. Stenion: ponto mais posterior da sutura escamosa esfeno-parietal Obs: O ptério é a soma do sphenion com o stenion CLASSIFICAÇÃO DOS CRÂNIOS: → Existem três formas de cabeça humana, são elas: o Braquiocefálica: “cabeça menor” o Mesocefálica: forma mais encontrada o Dolicocefálica: cabeça mais alongada em sem comprimento → Na medicina legal é muito importante estudar os tipos de cabeça. → Foi criado uma fórmula para calcular o índice craniano e determinar os tipos de cabeça humana. → IC= largura x 100 / comprimento → Resultado: o Mesocéfalo = 80 o Dolicocéfalo < 80 o Braquiocéfalo > 80 → → Medidas são feitas a partir de imagens com o auxílio do escalímetro para oferecer exatidão. → Sobre Le Fort: estudou a anatomia da face, quebrando as cabeças e encontrou um padrão de fraturas. Fraturas em 3 tipos classificados em: Le fort I, Le fort II e Le fort III. Geralmente aparecem de forma mista. OMF III – PROF. ANDRÉ – 10/02/2021 – → Encontrou os pilares de resistência verticais, 3 de cada lado: PILARES → Canino: se estende do processo alveolar do canino superior, ascende na abertura piriforme até o osso frontal, anteriormente, dissipando as forças. o → Zigomático: corresponde ao primeiro molar do processo alveolar, nota-se que vai até o ponto malar - que é o zigomático - e distribui a força para duas áreas de forma transversal e vertical pois ocorre uma bifurcação desse pilar. Dissipa-se no osso frontal e no arco zigomático. → Pterigóideo: corresponde ao terceiro molar, mais oblíquo e vai dissipar no osso palatino a sua força. É o menor. → Ligando esses pilares existem arcos de força/união. → Fraturas: horizontal, piramidal e de disjunção crânio-facial (le fort III)
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