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É o processo de formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas, os gametas (ovócitos/espermatozoides). Esse é o processo, que envolve os cromossomos e o citoplasma, e prepara as células para fecundação. Durante a gametogênese, o número de cromossomos é reduzido à metade e a forma das células é alterada. Zigoto = totipotente (pode formar qualquer célula imaginável) Gametogênese normal O espermatozoide e ovócito são células sexuais altamente especializadas. Cada uma dessas células possui a metade de cromossomos (número haploide) presentes nas células somáticas (as demais células do corpo). O número de cromossomos é reduzido durante a meiose, tipo de divisão celular que só ocorre na gametogênese. Meiose Células haploides – células n { metade do número de cromossomos { 23 cromossomos Meiose I – reducional Redução de diploide para haploide Prófase I – cromossomos homólogos se pareiam, ocorre o crossing over (permutação do DNA), desintegração do envoltório nucelar e centríolos migram para polos opostos Metáfase I – cromossomos homólogos e emparelhados se alinham na placa equatorial e se ligam o fuso mitótico Anáfase I – migração dos cromossomos para os polos e emparelhamento aleatório Telófase – cromossomos vão se desespiralizar, ocorre a reconstrução do envoltório nuclear, filamentos de actina e miosina formam um anel na placa equatorial fazendo com que o citoplasma se divida em duas células Resultado = variabilidade genética Meiose II - equacional Mantêm-se haploide Prófase II – cromossomos se condensam, se emparelham, há a desintegração do envoltório nuclear e os centríolos vão para os polos, formação do fuso mitótico. Metáfase II – cromossomos homólogos e emparelhados se alinham na placa equatorial e se ligam o fuso mitótico Anáfase II – migração dos cromossomos para os polos e emparelhamento aleatório Telófase II – filamentos de actina e miosina formam um anel na placa equatorial fazendo com que o citoplasma se divida em duas células n com dois núcleos com 23 cromossomos Resultado = manutenção do número de cromossomos da espécie e variabilidade genética A meiose: Possibilita a constância do número cromossômico de geração a geração. Permite o arranjo aleatório dos cromossomos maternais e paternais. Recombinação do material genético Gametogênese anormal Distúrbios da meiose resultam na formação de gametas anormais cromossomicamente. Se envolvidos na fecundação, esses gametas com anormalidades causam um desenvolvimento anormal, como ocorre em crianças com a síndrome de Down. Espermatogênese Processo contínuo que se inicia na puberdade. Espermatogônias, na puberdade, recebem uma carga pesada de LH e testosterona que fazem com que essas células se multipliquem em mitose e deem origem a espermatócitos primários. 1 espermatócito primário (2n) forma por meiose, 2 espermatócitos secundários (n) 2 espermatócitos secundários (n) formam por meiose, 4 espermátides pela espermiogênese O espermatozoide não muda na característica, mas se desenvolve na capacidade motora, no desempenho, etc. Esse processo no adolescente dura 21 dias e é contínuo Espermiogênese As espermátides são transformadas em espermatozoides através de uma série de modificações morfológicas progressivas conhecidas como espermiogênese. Estas modificações incluem condensação da cromatina nuclear, formação da cauda espermática, e desenvolvimento da capa acrossomal. Podem-se destacar quatro fases no processo de desenvolvimento da espermátide: 1. Na fase Golgi, ocorre a formação de grânulos dentro do aparelho de Golgi, a complexação destes com posterior aderência no envelope nuclear. 2. Na fase da capa, ocorre a difusão dos grânulos sobre o núcleo da espermátide e formação do axonema, o qual dará origem à futura cauda do espermatozoide. 3. Durante a fase do acrossoma ocorrem modificações no núcleo, acrossoma e na cauda da espermátide em desenvolvimento. Aqui ocorre um deslocamento do citoplasma para a região caudal do núcleo. 4. Na fase de maturação se dá a transformação final da espermátide alongada em células que são liberadas na luz dos túbulos seminíferos. Esta liberação das células para a luz dos túbulos é chamada espermiação. Estrutura do espermatozoide o A cauda do espermatozoide possui três segmentos: a peça intermediária, a peça principal e a peça terminal. o A cauda fornece ao espermatozoide a mobilidade para seu deslocamento até o local da fecundação. o A peça intermediária fornece ATP (energia) para a mobilidade do espermatozoide. Ovogênese É a sequência de eventos pelos quais as ovogônias são transformadas em ovócitos maduros, isso acontece antes do nascimento. A ovogênese continua até a menopausa. Pré nascimento – puberdade – menopausa No período fetal, há a formação do ovócito primário. Ovogônias sofrem mitose e formam o ovócito primário = folículo primordial O folículo primordial sofre a 1° divisão meiótica e para na prófase até a adolescência. Quando a mulher ovula, ele acelera e faz a primeira divisão meiótica e gera o ovócito secundário (n). Na ovulação, o ovócito secundário inicia a 2° meiose e para na metáfase Se houver espermatozoide, ele termina a divisão meiótica Gametas anormais Aumentam com a idade da mulher Quiescência do ovócito primário e acumulação de mutações Não disjunção 24 cromossomos x 22 cromossomos 24 + 23 = 47 (trissomia) 22 + 23 = 45 (monossomia)
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