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FOCUSCONCURSOS.COM.BR
Informática | Material de Apoio 
Professora Kátia Quadros
Sumário 
1. SOBRE A AULA DE HOJE ...................................................................................................................... 2 
2. PROCESSAMENTO DE DADOS ............................................................................................................. 2 
2.1 O QUE É INFORMÁTICA? ............................................................................................................................... 2 
2.1.1 O Que São Dados e Informações? .................................................................................................... 2 
2.1.2 O Que é Processamento de Dados? .................................................................................................. 2 
2.1.3 Diagrama Simplificado de Von Neumann ........................................................................................ 3 
2.1.4 Como funciona o Processamento de Dados? ................................................................................... 3 
2.2 OS COMPONENTES BÁSICOS DE UM COMPUTADOR ........................................................................................... 4 
2.2.1 Processador ou CPU .......................................................................................................................... 5 
3. HARDWARE ........................................................................................................................................ 6 
4. SISTEMA BINÁRIO .............................................................................................................................. 7 
4.1 BITS E BYTES ............................................................................................................................................. 7 
5. MEMÓRIAS ........................................................................................................................................ 8 
5.1 MEMÓRIA ROM .......................................................................................................................................... 8 
5.2 MEMÓRIA RAM .......................................................................................................................................... 9 
5.3 MEMÓRIA CACHE (SRAM) ........................................................................................................................ 11 
5.4 MEMÓRIA VIRTUAL .................................................................................................................................... 12 
5.5 MEMÓRIAS SECUNDÁRIAS ........................................................................................................................... 14 
5.5.1 Memória Flash ................................................................................................................................ 15 
5.5.2 Disco ZIP/JAZ .................................................................................................................................. 16 
5.5.3 Fitas Magnéticas ............................................................................................................................ 16 
5.5.4 HD (Hard Disk) ................................................................................................................................ 16 
5.5.5 HD SSD ............................................................................................................................................ 17 
5.5.6 Sistema de Alocação de Arquivos ................................................................................................... 19 
5.12 HD Externo ....................................................................................................................................... 19 
5.5.7 CD (COMPACT DISK) ....................................................................................................................... 20 
5.5.8 DVD (Digital Versatile Disc) ............................................................................................................ 20 
5.5.9 Blu-ray e HD DVD ............................................................................................................................ 21 
5.5.10 Cartões de Memória ..................................................................................................................... 21 
5.5.11 Pen-Drive ...................................................................................................................................... 21 
5.6 COMPARATIVO DE VELOCIDADE .................................................................................................................... 22 
5.7 COMPARATIVO DE CAPACIDADE .................................................................................................................... 22 
5.8 RESUMO ................................................................................................................................................... 22 
6. TIPOS DE COMPUTADORES ............................................................................................................... 23 
7. PERIFÉRICOS .................................................................................................................................... 24 
7.1 PERIFÉRICOS DE ENTRADA ............................................................................................................................ 25 
7.1.1 Teclado ........................................................................................................................................... 25 
7.1.2 Mouse ............................................................................................................................................. 25 
7.1.3 Scanners ......................................................................................................................................... 25 
7.2 PERIFÉRICOS DE SAÍDA ................................................................................................................................. 26 
7.2.1 Monitores de Vídeo ........................................................................................................................ 26 
7.2.2 Impressoras .................................................................................................................................... 26 
7.3 PERIFÉRICOS DE ENTRADA E SAÍDA (OU MISTOS – HÍBRIDOS) .............................................................................. 27 
8. PLACA MÃE ...................................................................................................................................... 28 
8.1 TIPOS ....................................................................................................................................................... 28 
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1 
9. BARRAMENTO DE SISTEMA (BARRAMENTOS DE DADOS, ENDEREÇOS E CONTROLE) .......................... 29 
10. CHIPSET ......................................................................................................................................... 31 
11. BARRAMENTOS DE EXPANSÃO - PORTAS DE COMUNICAÇÃO .......................................................... 31 
12. PROCESSADORES ............................................................................................................................ 35 
12.1. CLOCK ................................................................................................................................................... 35 
12.2 COMO PROCESSADORES FUNCIONAM ........................................................................................................... 36 
12.3 NÚMERO DE NÚCLEOS ............................................................................................................................... 36 
12.3 TURBO BOOST .........................................................................................................................................37 
13. BIOS ............................................................................................................................................... 37 
14. BOOT ............................................................................................................................................. 38 
15. CMOS ............................................................................................................................................. 38 
 
 
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2 
1. Sobre a Aula de Hoje 
 
 
Hardware 
 
 
2. Processamento de Dados 
 
2.1 O Que é Informática? 
 
Informática pode ser considerada como significando “informação automática”, ou seja, a utilização de métodos e 
técnicas no tratamento automático da informação. 
 
É a ciência que estuda a informação, buscando formas de agilizar o processo de transformação de dados em 
informações. Além disso, a informática também se preocupa com a segurança e a precisão dessas informações. 
 
Entretanto, a informática também lida com a geração, armazenamento, processamento e distribuição de dados e 
conhecimentos, além da informação. Para tal, são necessários equipamentos tecnológicos, destacando-se o 
Computador. 
 
2.1.1 O Que São Dados e Informações? 
 
Dados e Informações, muitas vezes são tratados erroneamente como sinônimos. 
 
Os dados são as milhares de perguntas que fazemos todos os dias. Por outro lado, as informações são as respostas a 
essas perguntas. Como perguntas não são sinônimos de respostas, não podemos confundir dados com informações. 
 
 
 
2.1.2 O Que é Processamento de Dados? 
 
As perguntas (dados) são transformadas em respostas (informações). Esse fenômeno de transformação de perguntas 
e respostas recebe o nome de Processamento de Dados. 
 
Sendo assim, processamento de dados é todo ato de realizar, conferir e verificar o processo de transformação de 
dados, com o objetivo de se obter resultados através de dados iniciais. 
 
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3 
 
 
 
2.1.3 Diagrama Simplificado de Von Neumann 
 
Você sabe qual é o Hardware básico para um computador funcionar? 
Não estou falando de placa mãe... Chips... Estou falando do diagrama de Von Neumann. 
 
CPU, memória RAM, unidade de entrada e unidade de saída de dados. 
 
Professora, e HD? 
 
Adorei sua pergunta!!!! O examinador sempre pergunta, e o HD? 
 
Um computador não necessita de HD. Aliás, se você perceber, estamos caminhando cada vez mais para o 
esquecimento do HD. 
 
 
 
2.1.4 Como funciona o Processamento de Dados? 
 
 
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4 
 
 
 
e 
 
A Unidade de Entrada de Dados: É responsável pela interpretação de dados contidos nos registros de arquivo de 
entrada e encaminhamento dos mesmos para a memória. 
Ou seja: O equipamento lê os dados de um meio portador e os transmite para a CPU. As principais unidades de entrada 
são: Teclado, Mouse, Scanner. 
 
A Unidade de Saída de Dados: Recebe os dados já processados da CPU, e os grava ou imprime em dispositivo de saída. 
As principais unidades de saída são: Monitor de Vídeo, Impressora, Caixas de Som. 
 
 
2.2 Os Componentes Básicos de Um Computador 
 
Um computador típico possui três componentes básicos: 
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5 
• Unidade Central de Processamento (UCP ou CPU, como é mais conhecida); 
• Memória Principal e 
• Sistema de Entrada e Saída. 
 
A função de um computador é processar dados. 
 
Para processá-los é preciso movê-los até a unidade central de processamento, armazenar resultados intermediários e 
finais em locais onde eles possam ser encontrados mais tarde e controlar estas funções de transporte, armazenamento 
e processamento. Portanto, tudo que um computador faz pode ser classificado como uma destas quatro ações 
elementares: processar, armazenar, mover dados e controlar estas atividades. 
 
Por mais complexas que pareçam as ações executadas por um computador, elas nada mais são que combinações 
destas quatro funções básicas. 
 
O computador é constituído do núcleo e dos equipamentos periféricos. 
 
O núcleo e os periféricos determinam a configuração do computador. 
 
Núcleo: Unidade central de processamento e memória principal. 
Periféricos: Unidades de entrada e saída. 
 
Daqui a pouco vamos estudar detalhadamente os periféricos. 
 
2.2.1 Processador ou CPU 
 
CPU (Unidade Central de Processamento) é o coração do computador (elemento indispensável ao uso do mesmo). 
Trata-se de um circuito integrado montado em um chip que processa (calcula) todas as informações que passam pelo 
computador. 
 
Fisicamente, o processador fica encaixado na placa-mãe. 
 
O processador pode ser dividido em: 
 
 
 
• ULA (Unidade de Lógica e Aritmética) – onde os cálculos aritméticos e lógicos 
são efetivamente realizados. 
• UC (Unidade de Controle) - responsável por gerar todos os sinais que controlam 
as operações externas e internas da CPU. 
•Registradores (SRAM) – Os registradores são pequenas memórias velozes que 
armazenam comandos ou valores que são utilizados no controle e processamento 
de cada instrução. 
 
IMPORTANTE: 
 
A CPU tem duas funções principais: 
 
Efetuar, com os dados, as operações lógica e aritmética. 
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6 
Controlar e supervisionar todo o sistema de processamento. 
 
 
ou 
 
Unidade de Lógica e Aritmética 
Unidade de Controle 
 
Outra vez: 
 
Unidade de Lógica e Aritmética – ULA 
Utilizada para efetuar operações de soma, subtração, multiplicação, divisão, comparação, etc. 
Possui capacidade lógica que permite testar várias condições de processamento e tomar as providências cabíveis. 
 
Unidade de Controle - UC 
Dirige e coordena todo o sistema. 
Nela são executados os comandos que envolvem o controle das unidades de entrada e transferência dos dados para 
a memória, e desta transferindo os dados computados para as unidades de saída. 
 
3. Hardware 
 
Hardware é a parte física de um computador, é formado pelos componentes eletrônicos, como por exemplo, circuitos 
de fios e luz, placas e qualquer outro material em estado físico, que seja necessário para fazer com o que computador 
funcione. 
 
O computador é divido em duas partes: a parte lógica, que é chamada de Software, que compreende os programas e 
a parte física, chamada de Hardware, que compreende todos os componentes físicos do computador. 
 
Por meio desses componentes são realizados a entrada dos dados, processamento dos dados, saída das informações 
e o armazenamento das informações. Dentro de um sistema de informação, além das partes citadas, ainda existe o 
componente humano chamado Peopleware (Usuários) responsáveis em manusear os computadores. 
 
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7 
 
4. Sistema Binário 
 
Medição de Memória 
 
O sistema binário é um sistema de numeração posicional em que todas as quantidades se representam com somente 
dois números: zero e um (0 e 1). 
 
4.1 BITS E BYTES 
 
Os computadores "entendem" impulsos elétricos, positivos ou negativos, que são representados por 1 ou 0. A cada 
impulso elétrico damos o nome de bit (BInary digiT), que é a menor unidade de informação. Um conjunto de 8 bits 
reunidos como uma única unidade forma um byte. 
 
Byte = 8 bits = 1 caracter 
 
Nos computadores, representar 256 números binários é suficiente para que possamos lidar a contento com eles. Por 
isso, os bytes possuem 8 bits. É só fazer os cálculos: como um bit representa dois tipos de valores (1 ou 0) e um byte 
representa 8 bits, basta fazer 2 (do bit) elevado a 8 (do byte) que é igual a 256. 
 
Os bytes representam todas as letras (maiúsculas e minúsculas), sinais de pontuação,acentos, caracteres especiais e 
até informações que não podemos ver, mas que servem para comandar o computador e que podem inclusive ser 
enviados pelo teclado ou por outro dispositivo de entrada de dados e instruções. 
 
COMO O COMPUTADOR CONSEGUE TRANSFORMAR BIT EM INFORMAÇÃO? 
 
A conversão entre binário e caractere alfanumérico se dá porque existe uma padronização, uma tabela. O computador 
“já sabe” que para o valor “x” (um valor binário qualquer) em binário terá o equivalente “y” em caractere alfanumérico. 
 
 
 
 
Agora que já compreendemos o que é um byte, fica fácil entender o conceito de kilo-byte (ou kbyte, KB, K). Como 
sabemos, o kilograma representa 1.000 gramas. Da mesma forma o kilo-byte representa 1024 bytes, devido à base 
que o computador trabalha. 
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8 
 
O megabyte (ou Mbyte, MB) é formado por 1.024 KB. O total de bytes é 1.048.576. 
 
O gigabyte (ou Gbyte, GB) é formado por 1.024 MB. O total de bytes é 1.073.741.824 
 
 
 
Lembre-se: 
Bit = “b” (minúsculo) 
Byte = “B” (maiúsculo) 
 
 
5. Memórias 
 
 
As memórias são as responsáveis pelo armazenamento temporário/permanente dos dados e instruções. 
 
O estudo das Memórias é muito importante para provas de concurso! 
 
5.1 Memória ROM 
 
ROM é a sigla para Read Only Memory (memória somente de leitura). Já pelo nome, é possível perceber que esse tipo 
de memória só permite leitura, ou seja, suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não 
podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas. Em outras palavras, são memórias cujo conteúdo é gravado 
permanentemente. 
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As informações armazenadas na ROM não são voláteis, isto é, não são perdidas quando há falta de energia no 
computador. 
 
Um exemplo: Se você receber de presente um CD do rei Roberto Carlos o que você pode fazer com ele? No meu caso 
ouvir! Mas se você não gosta não adianta querer gravar outra informação substituindo as músicas do rei! Pois o CD 
ROM é somente para leitura, você não pode apagar o que o fabricante gravou. 
 
Outro exemplo: Firmware: é o conjunto de instruções operacionais (um programa – software) programadas 
diretamente no hardware de um equipamento eletrônico. É armazenado permanentemente num circuito integrado 
(chip) de memória de hardware, como uma ROM. Como o caso das impressoras. Nem você, nem o fabricante têm 
interesse que as configurações da impressora sejam apagadas, não é? 
 
Existem algumas variações e evoluções deste tipo de memória: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2 Memória RAM 
 
Memória RAM (Random Access Memory), ou memória de acesso aleatório, é um tipo de memória que permite a 
leitura e a escrita, utilizada como memória primária em sistemas eletrônicos digitais. 
 
Não Volátil
Somente de Leitura
Dados gravados pelo fabricante
FEPROM (Memória Flash) 
 
Parecida com a EEPROM, 
mas que consome menos 
energia elétrica e não 
necessita do aumento de 
tensão para ser 
apagada/gravada. 
Muito usada em cartões de 
memória e pen drive. 
 
PROM: 
 
É a ROM que 
pode ser 
programada 
uma única vez. 
 
EPROM: 
 
É a ROM que 
pode ser 
apagada com o 
uso da luz 
ultravioleta 
(podendo ser 
reprogramada)
. 
 
EEPROM: 
 
É a ROM que 
pode ser 
apagada ou 
programada 
através de 
impulsos 
elétricos. 
 
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O termo acesso aleatório identifica a capacidade de acesso a qualquer posição em qualquer momento, por oposição 
ao acesso sequencial, imposto por alguns dispositivos de armazenamento, como fitas magnéticas. 
 
A memória RAM tem como função armazenar as instruções, dados e programas em execução. É na memória RAM que 
o processador busca instruções e dados para serem processados. Quando você "roda" um programa, o que 
normalmente ocorre é a transferência deste programa de um sistema de memória de massa (disco rígido, disquete, 
CD-ROM, etc) para a memória RAM, e então o processador busca as instruções e dados a serem processados na 
memória RAM. 
 
Este tipo de memória é volátil, isto é, o seu conteúdo é apagado quando a sua alimentação é cortada. 
 
É por este motivo que os computadores possuem sistemas de memória de massa, tais como discos rígidos e disquetes, 
para que programas e dados não sejam perdidos quando desligarmos o micro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que são muitos utilizados: estático e dinâmico, isto é, SRAM e DRAM, 
respectivamente. Há também um tipo mais recente chamado de MRAM. 
 
- SRAM (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as memórias DRAM, porém 
armazena menos dado e possui preço elevado se considerar o custo por megabyte. Memórias SRAM costumam ser 
utilizadas como cache e registradores; 
 
- DRAM (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem capacidade alta, isto é, 
podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais lento 
que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo também costuma ter preço bem menor quando comparado ao tipo 
Volátil
Leitura e Escrita
2 GB; 4 GB; 6 GB; 8 GB
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estático; 
 
Atenção: A memória RAM, chamada também de memória principal, pode ser SRAM ou DRAM. Isso cai em prova!!!! 
Os examinadores gostam de dizer que a RAM é usualmente DRAM, e isso está corretíssimo! 
 
 
5.3 Memória CACHE (SRAM) 
 
Memória de alta velocidade que realiza o intermédio entre o processador (mais rápido) e a memória RAM (mais lenta), 
aumentando a velocidade final de processamento. 
 
Pode estar embutida no processador ou externa a ele (placa-mãe). Serve para guardar os dados mais frequentemente 
usados pelo processador. 
 
Um cache é um bloco de memória para o armazenamento temporário de dados que possuem uma grande 
probabilidade de serem utilizados novamente. 
 
Se a cache possuir capacidade de armazenamento limitada (algo comum de acontecer devido ao seu custo), e não 
houver mais espaço para armazenar o novo dado, algum outro elemento deve ser retirado dela para que liberte espaço 
para o novo elemento. 
 
 
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L1 – localizada 
necessariamente dentro 
do processador. Trabalha 
na mesma frequência do 
processador. 
 
L2 - Para melhorar ainda 
mais o desempenho da 
cache do processador, os 
PCs possuem uma cache 
de segundo nível (L2), 
com velocidade inferior à 
da cache de primeiro 
nível, mas de muito mais 
capacidade. 
L3 - localizada na placa-
mãe do computador. Não 
trabalha na mesma 
frequência do 
processador. 
 
Há vários níveis de memória cache: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa-se primeiro na Cache L1 e se não tiver o conteúdo desejado, pesquisa-se na Cache L2. 
 
Cache Miss: Quando o processador necessita de um dado, e este não está presente na cache, ele terá de realizar a 
busca diretamente na memória RAM. 
 
Cache Hit: Quando o dado já está na cache. 
 
 
A cache é memória? Sim. Mas ela aumenta a velocidade de processamento? Sim. Como? 
Veja: O processador, para buscar dados na RAM, precisa baixar de velocidade. Então, na primeira vez, ele busca esses 
dados, mas deixa uma cópia na Cache. Quando o usuário solicitar novamente esses dados, o processador busca na 
Cache, ali pertinho dele, sem precisar ir até a RAM e sem precisar baixar a velocidade. Simples, não acha? 
 
5.4 Memória Virtual 
 
A maioria dos computadores possui uma grande quantidade de memória disponível para uso da CPU. Infelizmente, 
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nem sempre essa quantidade de memória é suficiente para rodar de uma só vez todos os programas requisitados.Se você tivesse que carregar o sistema operacional, um programa de e-mail, um navegador e um processador de texto 
simultaneamente dentro da memória RAM, 128 megabytes (por exemplo) não seriam suficientes. Se não houvesse a 
memória virtual, quando toda a RAM disponível fosse preenchida seu computador provavelmente diria a você: 
"desculpe, mas você não pode carregar mais nenhum aplicativo. Por favor, feche um dos programas abertos para 
poder abrir um novo". Com a memória virtual, o computador pode procurar por áreas da RAM que não foram usadas 
recentemente e copiá-las para o disco rígido. Isso liberará espaço na RAM para carregar um novo aplicativo. 
 
Ou seja: O Sistema operacional pega o que não está sendo usado na RAM e armazena na memória virtual, liberando 
espaço na RAM. 
 
A memória virtual é um arquivo conhecido como Arquivo de Troca (Swap File). 
 
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14 
 
 
 
Como configurar? 
 
Clique em Iniciar/Painel de controle (ou clicamos no ícone meu computador e escolhemos a opção propriedades) e 
escolha o ícone Sistema, clique em Configurações Remotas e na aba Avançado e, no painel Desempenho, clique em 
Configurações, na janela que se abrirá, clique na aba Avançado e no botão Alterar, localizado na parte inferior do 
painel Memória Virtual. 
 
Na Aba Memória virtual você poderá definir o tamanho inicial e máximo do arquivo de troca de memória, onde o 
recomendável é que esse arquivo tenha seu tamanho gerenciado pelo próprio computador, conforme opção 
disponibilizada. 
 
 
5.5 Memórias Secundárias 
 
A memória secundária é um meio permanente (não volátil) de armazenamento de programas e dados. Enquanto a 
memória principal precisa estar sempre energizada para manter suas informações, a memória secundária não precisa 
de alimentação. 
 
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Tipos de armazenamento: 
 
Magnético: utiliza princípios eletromagnéticos para gravar os dados. Exs.: HD, disquete. 
 
Óptico: utiliza um laser para queimar (gravar) ou ler a mídia. Ex.: CD,DVD. 
 
Elétrico (Flash): usa variação de tensão elétrica para armazenar o dado. Ex.: Pendrive, HD SSD. 
 
5.5.1 Memória Flash 
 
A memória Flash refere-se a um tipo particular de EEPROM (sigla em inglês para "Memória Somente de Leitura 
Programável Apagável Eletricamente"). 
 
É nada mais que um chip de memória de computador que mantém informações armazenadas sem a necessidade de 
uma fonte de energia. 
 
Ela é frequentemente usada em eletrônicos portáteis, tais como dispositivos de música digital (MP3), smartphones 
e câmeras digitais, bem como nos dispositivos de armazenamentos removíveis (os populares pendrives).  
IMPORTANTE! 
 
Essa tecnologia também é usada para fazer o boot de computadores, além de compor cartões de memória, modens e 
placas de vídeo. Ela é uma memória não volátil e de estado sólido, o que significa que não há partes móveis para serem 
danificadas. 
 
A memória Flash difere das EEPROMs comuns que apagam a sua memória reescrevendo conteúdo ao mesmo tempo, 
o que as torna mais lentas para atualizar. A memória Flash pode apagar os dados em blocos inteiros, tornando-se a 
tecnologia preferida para aplicações que requerem uma atualização frequente de grandes quantidades de dados, 
como no caso de um cartão de memória para um dispositivo eletrônico digital. 
 
 
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5.5.2 Disco ZIP/JAZ 
 
São discos magnéticos de alta capacidade de armazenamento. 
Necessitam drives específicos (Zip Drive/ Jaz Drive). Usando uma tecnologia híbrida (magneto-óptica), possui grandes 
vantagens em relação aos disquetes convencionais: maior capacidade de armazenamento e durabilidade, boa 
portabilidade, mas a preço ainda não muito acessível. Suas capacidades são: 
- Disco Zip (100 MB, 250 MB, 750 MB) 
- Disco Jaz (1 GB, 2 GB) 
 
 
 
5.5.3 Fitas Magnéticas 
 
Quando comparadas aos discos, as vantagens das fitas são a grande capacidade de armazenamento, o baixo custo por 
unidade armazenada, a longa expectativa de vida e a confiabilidade na retenção dos dados ao longo de sua vida útil. 
Sua maior desvantagem é o acesso sequencial. Em sua versão mais recente, o DDS-4, essas fitas têm capacidades 
nativas de 20 GB, chegando a 40 GB em modo comprimido. 
 
 
 
5.5.4 HD (Hard Disk) 
 
Disco rígido é a memória permanente de maior capacidade do computador. É caracterizado como memória física, não 
volátil, que é aquela na qual as informações não são perdidas quando o computador é desligado. 
 
A capacidade de armazenamento varia, usualmente, 500 GB e 1 TB, mas existem HDs para empresas de 3 TB ou mais. 
 
Conexão 
 
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IDE (PATA) 
 
SATA 
 
 
 
 
 
5.5.5 HD SSD 
 
O SSD (solid-state drive) é uma nova tecnologia de armazenamento considerada a evolução do disco rígido (HD). Ele 
não possui partes móveis e é construído em torno de um circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo 
armazenamento, diferentemente dos sistemas magnéticos (como os HDs). 
Mas o que isso representa na prática? Muita evolução em relação aos discos rígidos. Por exemplo, a eliminação das 
partes mecânicas reduz as vibrações e tornam os SSDs completamente silenciosos. 
 
Não Volátil
500 GB
1 TB
3 TB
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18 
Outra vantagem é o tempo de acesso reduzido à memória flash presente nos SSDs em relação aos meios magnéticos 
e ópticos. O SSD também é mais resistente que os HDs comuns devido à ausência de partes mecânicas – um fator 
muito importante quando se trata de computadores portáteis. 
 
O SSD ainda tem o peso menor em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis; possui um consumo reduzido 
de energia; consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs (cerca de 70°C); e, por fim, realiza leituras 
e gravações de forma mais rápida, com dispositivos apresentando 250 MB/s na gravação e 700 MB/s na leitura. 
 
 
 
O HD (hard disk, em português disco rígido) é uma parte física e integrante dos computadores e notebooks responsável 
pelo armazenamento de dados. 
 
Sua memória é não-volátil, ou seja, os dados não são perdidos caso o aparelho seja desligado. Todos os dados são 
gravados em discos magnéticos, e quanto mais finos os discos, melhor será a gravação. Por isso discos de mesmo 
tamanho podem ter capacidades de armazenamento bem diferentes umas das outras. 
 
Os aparelhos que normalmente utilizam a memória HD de discos magnéticos são os desktops convencionais, os all-in-
one (tudo-em-um, como o iMac), os notebooks e os servidores. Eles precisam deste tipo de HD para executar suas 
funções que usualmente são mais exigentes que nos tablets e smartphones. 
 
O SSD é um pouco diferente. Sua sigla significa solid-state drive, em português unidade de estado sólido. Sua 
construção é baseada em um circuito integrado semicondutor, feito em um único bloco. Diferentemente do HD 
convencional, onde o armazenamento é feito em discos magnéticos, ou como os CDs e DVDs, que funcionam com 
leitura ótica, os SSD podem utilizar a memória RAM, memória flash (como nos cartões SD das câmeras fotográficas) 
ou o próprio semicondutor. 
 
Smartphones, tablets e netbooks estão entre os aparelhos que mais utilizam SSD. Porém, não podemos esquecer 
também das máquinas fotográficas digitais, que utilizam deste tipo de armazenamento para dar um tempo maior de 
resposta em suas fotos e armazenar um número bem maior de imagens. Esses aparelhos citados não precisam de uma 
memória muito grande, porém, precisam que o tempo de resposta seja o mais rápido possível. 
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19 
 
5.5.6 Sistemade Alocação de Arquivos 
 
O Sistema de Arquivos é o modo como as informações são armazenadas nos dispositivos físicos de armazenamento, 
exemplo Disco Rígido, disquete, pendrive, etc... 
 
 
 
O que é FAT 
 
FAT é a sigla para File Allocation Table, em português, Tabela de Alocação de Arquivos. A primeira versão do FAT surgiu 
no ano de 1977. Nesta época era usado no sistema operacional MS-DOS e permaneceu padrão até o Windows 95. O 
FAT é um sistema de arquivos que tem seu funcionamento baseado em uma tabela representativa que possui a 
capacidade de indicar onde estão os dados de cada arquivo. A tabela usada possui função de guiar onde está localizado 
cada bloco e também onde estão divididos os arquivos gravados. O FAT, com o passar do tempo e surgindo assim, a 
necessidade de aperfeiçoamento, ganhou sucessores. Surgiu assim, o FAT12 e FAT16. O FAT12, praticamente não foi 
muito usado, o FAT16, por sua vez, foi padrão dos sistemas operacionais da Microsoft por bastante tempo. 
 
• FAT16 - O significado da palavra FAT é Tabela de Alocação de Arquivos (File Allocation Table) que seria um 
mapa de utilização do disco. Graças a isto, o SO saberá onde determinado arquivo está. Uma característica 
marcante é a capacidade de nomear os arquivos somente com 8 caracteres mais extensão. O FAT16 não 
reconhece mais que 2GB por ser de 16 bits, caso haja um disco com mais de 2GB, será necessário particioná-
lo. 
 
• FAT32 - Suporta partições de até 2 TB, tamanho de arquivos de 4 GB e o nome dos arquivos passou de 8 
para 256 caracteres e superou o antigo limite de 3 caracteres para a extensão, embora este padrão ainda 
seja largamente utilizado. 
 
• NTFS – (New Technology File System) é um sistema de arquivos que surgiu com o lançamento do Windows 
NT, e passou a ser bem aceito e utilizado nas outras versões do Windows posteriormente. É mais seguro 
que o FAT. O NTFS foi criado para ser o mais confiável possível e necessitar do mínimo possível de 
manutenção ao sistema de arquivos. 
→ 
• ExFAT (Extended File Allocation Table, em português "Tabela de Alocação de Arquivos Estendida, também 
conhecido como FAT64) é um formato de sistema de arquivos utilizado principalmente em discos de 
memória flash. 
 
 
• EXT3 - (Third Extended file system) é um sistema de arquivos desenvolvido por Stephen C. Tweedie para o 
Linux, que acrescenta alguns recursos ao Ext2, dos quais o mais visível é o journaling, que consiste em um 
registro (log ou journal) de transações cuja finalidade é recuperar o sistema em caso de desligamento não 
programado. 
 
5.12 HD Externo 
 
O HD externo funciona como um periférico, como se fosse um Pen Drive, só que com uma capacidade infinitamente 
maior. A maioria dos modelos funciona através da porta USB. 
 
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5.5.7 CD (COMPACT DISK) 
 
Utiliza tecnologia óptica. 
- CD-ROM (já vem gravado de fábrica), não se presta à regravação de informação, 
mas apenas à leitura. 
80 minutos = 700 MB 
- CD-R (para uma única gravação): (CD Recorder) permite gravações até o limite 
de sua capacidade (desde que o software para tal esteja configurado como 
multisessão). A única desvantagem é que uma vez gravadas, as informações não 
podem ser alteradas. 
 
CD-RW (quando admitem mais de uma gravação - ReWritable), no qual as 
informações, após serem gravadas, podem ser apagadas e regravadas por várias 
vezes. 
 
5.5.8 DVD (Digital Versatile Disc) 
 
Contém informações digitais, tendo uma maior capacidade de armazenamento que o CD-ROM, devido a uma 
tecnologia óptica superior, além de padrões melhorados de compressão de dados. 
4,7 GB e 8,5 GB (Dupla camada) 
 
 
 
Alguns tipos de DVD: 
 
DVDs Não Regraváveis 
DVD-R: somente permite uma gravação e pode ser lido pela maioria de leitores de 
DVD; 
DVD+R: somente permite uma gravação, pode ser lido pela maioria de leitores de DVD 
e é lido mais rapidamente para backup; 
DVD+R DL (dual-layer): semelhante ao DVD+R, mas que permite a gravação em dupla 
camada, aumentando a sua capacidade de armazenamento. 
 
DVDs Regraváveis 
DVD-RW: permite gravar e apagar cerca de mil vezes; 
DVD+RW: é uma evolução do DVD-RW. Também permite gravar e apagar cerca de mil vezes, mas possui importantes 
aperfeiçoamentos, em especial uma compatibilidade muito maior com os DVD Players. 
DVD+RW DL: possui duas camadas de gravação, o que dobra a sua capacidade de armazenamento. 
DVD-RAM: permite gravar e apagar mais de cem mil vezes. A gravação e a leitura são feitos em uma série de círculos 
concêntricos, um formato que se aproxima mais do que ocorre nos discos rígidos (em todos os demais tipos de DVD, 
e também de CD, a gravação é feita em uma única linha contínua, uma espiral que parte do centro e termina na borda 
externa). Daí decorre o nome "gravação aleatória" (nos demais DVD, ela seria contínua). Permite editar o conteúdo 
do DVD sem ter de apagar todo o conteúdo que já estava gravado. Oferece a possibilidade de gravação e leitura 
simultâneas (time shift) sem o risco de apagar a gravação. Compatível com poucos leitores de DVD. Possui uma única 
camada de gravação. 
 
DVD+R e DVD-R possuem a mesma função e a mesma capacidade. Na prática, a diferença da mídia DVD-R para a 
DVD+R é o desempenho: discos DVD+R são lidos mais rapidamente do que discos DVD-R. Esta diferença só é sentida 
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21 
se você usar o disco DVD para gravar arquivos de dados, isto é, usar como uma mídia de backup. Já que para assistir 
filmes, o desempenho é o mesmo. DVD+R só pode ser lido e gravado em gravadores DVD+R, e DVD-R só em gravadores 
DVD-R. Existem no mercado gravadores que conseguem gravar os dois tipos de mídia, chamados gravadores DVD±R 
ou dvd multi-recorder, outra vantagem que existe é o DVD+R permitir gravar mais tempo de video, como 240 minutos 
e o DVD-R com 120 minutos. 
 
 
 
5.5.9 Blu-ray e HD DVD 
 
Foram lançados no mercado duas novas tecnologias para substituir o DVD, com maior capacidade de armazenamento. 
São os formatos Blu-ray e HD DVD. Estes formatos utilizam um disco diferente, que é gravado e reproduzido com um 
laser azul-violeta ao invés do tradicional vermelho. Os dois formatos têm suas vantagens e desvantagens: o Blu-ray 
tem maior capacidade de armazenamento, chegando a 25 GB com camada única ou 50 GB com dupla camada, mas 
seus discos, assim como os aparelhos para leitura, são mais caros para serem produzidos. O HD DVD por sua vez, é 
capaz de armazenar apenas 15 GB com camada única ou 30 GB com dupla camada, mas teria um custo menor de 
produção. 
 
 
 
 
5.5.10 Cartões de Memória 
 
(Cartão de memória flash) é um dispositivo de armazenamento de dados com memória flash utilizado em videogames, 
câmeras digitais, telefones celulares, palms/PDAs, MP3 players, computadores e outros aparatos eletrônicos. Podem 
ser regravados várias vezes, não necessitam de eletricidade para manter os dados armazenados, são portáteis e 
suportam condições de uso e armazenamento mais rigorosos que outros dispositivos baseados em peças móveis. 
 
5.5.11 Pen-Drive 
 
(Memória USB Flash Drive) é um dispositivo de armazenamento constituído por uma memória flash tendo uma 
fisionomia semelhante à de um isqueiro ou chaveiro e uma conexão USB. 
 
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Em ordem de velocidade temos, da mais veloz para a mais lenta: registradores, memória cache, memória principal 
(RAM) e memória secundária (auxiliar, como o disco rígido, por exemplo). 
 
5.6 Comparativo de Velocidade 
 
 
 
5.7 Comparativo de Capacidade 
 
5.8 Resumo 
 
Registradores
Cache
RAM
Secundárias
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6. Tipos de Computadores 
 
 
PC: (Personal Computer) Criado na década de 70 os computadores de uso 
pessoal podem ser usados porempresas ou em residências. São máquinas de 
pequeno porte e baixo custo destinadas ao uso pessoal ou de um pequeno 
grupo de indivíduos. 
 
Mainframes: São computadores de grande porte, utilizados em grandes 
empresas para o processamento de um volume grande de informações. Eles 
são capazes de oferecer serviços de processamento a uma grande quantidade 
de usuários através de milhares de terminais conectados diretamente ou 
através de uma rede. Operam em MIPS (Milhoes de instruções por segundo). 
 
Supercomputador: Supercomputador é um computador com altíssima 
velocidade de processamento e grande capacidade de memória. Tem aplicação 
em áreas de pesquisa que grande quantidade de processamento se faz 
necessária, como pesquisas militares, científica, química, medicina. 
Supercomputadores são usados para cálculos muito complexos e tarefas 
intensivas, como problemas envolvendo física quântica, mecânica, 
meteorologia, pesquisas de clima, modelagem molecular (computação nas 
estruturas e propriedades de compostos químicos, macromoléculas biológicas, 
polímeros e cristais) e simulações físicas, como simulação de aviões em túneis 
de vento, simulação da detonação de armas nucleares e investigação sobre a 
fusão nuclear. 
 
Portáteis 
 
 
Notebook: ou laptop. É o computador portátil, que 
pode ser carregado como uma valise. Trabalha com 
bateria ou na tomada. 
 
Netbook: Computador portátil de dimensões 
menores, menor peso e configuração mais modestas 
do que um notebook. Para pessoas que querem levar 
o computador por todo lado. 
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24 
 
Palmtop: que também recebe o nome de PDA, do 
inglês Personal Digital Assistents (Assistentes 
Pessoais Digitais), é um aparelho portátil que usa 
memória flash e cabe na palma da mão. Daí a origem 
do primeiro nome. Quase nunca possui teclado e o 
usuário digita em sua tela sensível com apenas o 
toque dos dedos. 
 
Tablet - Um tablet é um computador em forma de 
prancheta eletrônica, sem teclado e com tela sensível 
ao toque. Para ter uma ideia de como é um, basta 
pensar em um “iPhone gigante”, com tela entre 7 e 
10 polegadas. Todos os tablets já vêm com conexão 
Wi-Fi e alguns também usam conexão 3G. 
 
Phablet - É um termo informal criado para designar 
dispositivos de telas sensíveis ao toque com mais de 
5,5 e menos de 7 polegadas, que reúnem os recursos 
de um smartphone aos de um tablete. 
 
Ultrabooks - formam uma nova linha de notebooks 
idealizada pela Intel. Os aparelhos devem ser 
potentes como PCs, leves como netbooks e têm a 
mobilidade de um tablet. 
 
 
 
7. Periféricos 
 
Periféricos são aparelhos ou placas que enviam ou recebem informações do computador. Na informática, o termo 
"periférico" aplica-se a qualquer equipamento acessório que seja ligado à CPU (unidade central de processamento), 
ou, num sentido mais amplo, ao computador. 
 
Os periféricos, hardwares, enviam dados ao computador e recebem os dados processados. Por isso são divididos em 
periféricos de entrada, de saída e mistos, os quais enviam dados e recebem informações no mesmo periférico. 
 
Os dispositivos de entrada e saída podem ser divididos em um modo genérico como dispositivos de bloco e caractere. 
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25 
 
Um dispositivo de bloco armazena as informações em blocos de tamanho fixo, cada qual com seu endereço. Cada 
bloco pode ser lido ou escrito de maneira independente uns dos outros. Um dispositivo de bloco pode estar com um 
ponteiro em qualquer lugar e pode ser posicionado para outro cilindro. 
 
Outro dispositivo de e/s é o dispositivo de caractere. O dispositivo de caractere não utiliza estrutura de blocos nem 
posicionamento. No dispositivo de caractere ele recebe um fluxo de caracteres, além de não ser endereçável. 
 
Agora pergunto: 
 
O SCANNER é um periférico de entrada, saída ou misto? 
 
Veja que falei SCANNER e não multifuncional. Por isso essa atenção é essencial. O Scanner é um periférico de entrada 
de dados. A saída pode se dar através do monitor, por exemplo. 
 
7.1 Periféricos de entrada 
 
Basicamente enviam informação para o computador. 
 
7.1.1 Teclado 
Permite a entrada de dados num microcomputador, por meio de textos, tabelas de números e listas. 
 
 
7.1.2 Mouse 
O mouse é um periférico de entrada que historicamente se juntou ao teclado como auxiliar no processo de entrada 
de dados, especialmente em programas com interface gráfica. 
 
 
 
 Mouse Serial Mouse PS/2 Mouse USB 
 
 
7.1.3 Scanners 
É um dispositivo de varredura ótica que permite digitalizar textos e imagens impressos para a memória do PC. 
 
O princípio básico do scanner é analisar e processar uma imagem. A captura de imagem e texto (reconhecimento ótico 
de caracteres ou OCR) permite que você salve informações em um arquivo em seu computador. Você ainda pode 
alterar ou aperfeiçoar a imagem, imprimi-la ou usá-la em sua página web. 
 
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Os scanners variam em termos de resolução e nitidez. A maioria dos scanners de mesa tem uma resolução física de 
pelo menos 300x300 pontos por polegada (dpi). 
 
DPI: Pontos por polegada (ppp), em inglês dots per inch (dpi), é uma medida de densidade relacionada à composição 
de imagens, que expressa o número de pontos individuais que existem em uma polegada linear na superfície onde a 
imagem é apresentada. Também é comum encontrar referências a essa densidade pelo termo "resolução de imagem" 
ou simplesmente "resolução". A resolução é indicada pela composição da densidade horizontal e vertical, que podem 
ser iguais ou diferentes (800x600, por exemplo). De maneira geral, quanto maior o número de pontos por polegada, 
mais detalhada e bem definida é a imagem. 
 
Interpretações rigorosas fazem distinção entre diferentes densidades de imagem, da seguinte maneira: 
 
• "Pontos por polegada" para imagens gravadas em algum suporte (papel, transparência etc.) por uma 
impressora. 
• "Pixels por polegada" para imagens apresentadas em monitores de vídeo. 
• "Amostras por polegada" para imagens captadas por sensores óticos (de câmeras digitais, scanners etc.). 
 
Popularmente, entretanto, fabricantes de equipamentos e consumidores utilizam o termo "pontos por polegada" para 
qualquer uma dessas situações. A expressão "pixels por polegada", em inglês pixels per inch (ppi), é normalmente 
reservada para mostradores eletrônicos, como monitores de vídeo e outras tipos de telas digitais. 
 
7.2 Periféricos de saída 
 
Transmitem informação do computador para o usuário. 
 
7.2.1 Monitores de Vídeo 
 
O monitor é um dispositivo de saída do computador, cuja função é transmitir informação ao utilizador através da 
imagem. 
• CRT (Tubo de Raios Catódicos): Possui vida útil longa, baixo custo de fabricação, grande profundidade e consumo 
elevado de energia. 
• LCD (Tela de Cristal Líquido): Baixo consumo de energia, dimensões reduzidas em sua profundidade, não emissão de 
radiações nocivas, custo alto para o consumidor final. 
• LED (Diodo Emissor de Luz): Menor consumo de energia, maior nitidez e contraste. 
 
7.2.2 Impressoras 
Uma impressora ou dispositivo de impressão é um periférico que, quando conectado a um computador ou a uma rede 
de computadores, tem a função de dispositivo de saída, imprimindo textos, gráficos ou qualquer outro resultado de 
uma aplicação. 
Velocidade de impressão 
• CPS (Caracteres por segundo) 
• PPM (Páginas Por Minuto) 
• LPM (Linhas por Minuto) 
Bidirect print: Bidirect print consiste na impressão bidirecional. Quando o cabeçote da impressora vai para a direita 
ele imprime e quando retorna para esquerda também é feita a impressão. Este expediente tecnológico torna as 
impressoras mais rápidas. 
 
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Tipos de impressoras 
 
Impressora de impacto: As impressoras de impacto baseiam-se no princípio da decalcação, ao colidir uma agulha ou 
roda de caracteres contra uma fita de tinta dá-se a produção da impressão. As impressoras margarida e impressoras 
matriciais são exemplos de impressoras de impacto. 
Impressora de jato de tinta: Essas impressoras imprimem através de um cartucho de tinta que vai de 3 à 30 ml. 
Algumas têm uma ótima qualidade de impressão quase se igualando às de Laser. São as impressoras mais utilizadas. 
Impressora a laser: As impressoras a laser são o topo de gama na área da impressão e seus preços variam 
enormemente, dependendo do modelo. É o método de impressão preferencial em tipografia e funcionam de modo 
semelhante ao das fotocopiadoras. 
Impressora térmica: Embora sejam mais rápidas, mais econômicas e mais silenciosas do que outros modelos de 
impressoras, as impressoras térmicas praticamente só são utilizadas hoje em dia em aparelhos de fax e máquinas que 
imprimem cupons fiscais e extratos bancários. 
Impressora Solvente: Estas impressoras são indicadas para profissionais de comunicação visual e artes gráficas como: 
empresas gráficas, grandes varejistas, entre outras. Como utiliza tinta à base de solvente é ideal para fazer impressões 
de banners, imagens de grandes formatos para pontos de venda, faixas, adesivos em vinil, material para adesivação 
automotiva, outdoors, ampliações, entre outros. 
 
Plotter: As plotters são especializadas em desenho vectorial e muito comuns em estúdios de arquitetura e CAD/CAM. 
 
Preste atenção às impressoras matriciais e Plotter, muito cobradas em provas! 
 
7.3 Periféricos de entrada e saída (ou mistos – híbridos) 
Enviam/recebem informação para/do computador (monitor touchscreen, drive de DVD, modem). 
 
Muitos destes periféricos dependem de uma placa específica: no caso das caixas de som, a placa de som. 
 
 
 
 
 
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8. Placa Mãe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A placa mãe é a parte do 
computador responsável por 
conectar e interligar todos os componentes do computador entre si, ou seja, processador com memória RAM, disco 
rígido, entre outros. É nela que são conectados todos estes componentes. Existem alguns padrões de placas mãe, cada 
qual com seu tamanho específico e quantidade de barramentos e conectores. 
 
 
8.1 Tipos 
AT: AT é a sigla para Advanced Tecnology. Trata-se de um tipo de placa-mãe/gabinete e fonte já antigos. 
Espaço interno pequeno, que com ajuda dos vários cabos do computador, dificultavam a circulação de ar, levando, em 
alguns casos, a danos na máquina. 
Além disso, o conector de alimentação da fonte AT, que deve ser ligada na placa-mãe, é composta por dois plugs (cada 
um com seis pinos), que devem ser encaixados lado a lado, sendo que os fios de cor preta de cada um devem ficar 
localizados no meio. Caso esse cabo seja ligado numa ordem errada, a placa-mãe terá grandes chances de ser 
queimada. 
 
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ATX: ATX é a sigla para Advanced Tecnology Extendend. Pelo 
nome, é possível notar que se trata do padrão AT 
melhorado. Ao contrário do padrão AT, nele não é possível 
encaixar o plug de forma invertida. Cada "furo" do 
conector possui um formato, que impede o encaixamento errado. 
 A fonte ATX ainda oferece um recurso muito útil: o de 
desligamento automático: é possível desligar o 
computador por meio de software. 
 
9. Barramento de Sistema (Barramentos de Dados, 
Endereços e Controle) 
 
São as vias de comunicação que permitem a interligação entre os dispositivos, como CPU, memórias e outros 
periféricos. 
 
Em ciência da computação barramento é um conjunto de linhas de comunicação (fios elétricos condutores em 
paralelo) que permitem a interligação entre dispositivos de um sistema de computação, como: CPU; Memória 
Principal; HD e outros periféricos. 
 
O desempenho do barramento é medido pela sua largura de banda (quantidade de bits que podem ser transmitidos 
ao mesmo tempo). 
 
Existem três funções distintas nos barramentos: 
 
Comunicação de Dados: função de transporte dos dados. 
Comunicação de Endereços: função de indicar endereço de memória dos dados que o processador deve retirar ou 
enviar. 
Comunicação de Controle: função que controla as ações dos barramentos anteriores. Controla solicitações e 
confirmações. 
 
Os periféricos se comunicam através dos barramentos de expansão, que através de controladores se comunicam com 
o barramento de sistema. 
CPU e Memória RAM se comunicam através dos barramentos de sistema. 
 
 
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Veja: 
 
1- Entramos com dados, através do mouse ou teclado, por exemplo. 
2- Quem recebe esses dados primeiro? Uma porta de expansão (Barramento de Expansão), como USB, por 
exemplo. 
3- Os dados chegam a Memória RAM e CPU através do Barramento de Sistema. O processador processa. 
4- As informações chegam ao usuário através do Barramento de expansão para uma unidade de saída, como 
monitor ou impressora, por exemplo. 
 
Então: 
 
BARRAMENTO DE EXPANSÃO: COMUNICAÇÃO COM PERIFÉRICOS. 
BARRAMENTO DE SISTEMA: COMUNICAÇÃO COM RAM E CPU. 
 
 
Multiplique: Instrução 
5 e 2: Dados 
 
Barramento de dados: Barramento bidirecional, utilizado para realizar o intercâmbio de dados e instruções com o 
exterior. Uma das principais características de um microprocessador é o número de bits que o barramento de dados 
pode transferir, que determina se o processador é de 8, 16, 32 ou 64 bits. Determina o número de bits da palavra de 
dados que pode ser transferida de/para o microprocessador e, também (quase sempre) o tamanho da palavra de 
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dados que pode ser operada pela ALU. 
 
Barramento de endereços: Barramento unidirecional, constituído de um conjunto de linhas de endereço que indicam 
a posição de memória onde se encontra o dado requisitado. Uma vez dada a posição, a informação armazenada na 
memória passará à CPU através do barramento de dados. Define a quantidade de posições de memória e/ou de portas 
de entrada/saída que podem ser acessadas pelo microprocessador (para n bits do barramento de endereços, 2n bytes 
de memória podem ser endereçados, ou seja, 2n endereços físicos podem ser acessados - capacidade de 
endereçamento). 
 
Barramento de controle: Barramento bidirecional, formado por um número variável de linhas, através das quais se 
controlam as unidades complementares (habilitação e desabilitação das memórias para leitura e escrita, permissão 
para periféricos ou coprocessadores acessarem as vias de dados e endereços). Transfere, para as diversas partes do 
sistema, sinais que definem e orientam toda a sua operação. 
 
10. Chipset 
 
O chipset é uma espécie de controlador de tráfego da placa-mãe, por ele passam todos os dados e instruções e é por 
meio dele que todos os barramentos conseguem se interconectar. 
 
O chipset é um dos principais componentes lógicos de uma placa-mãe, dividindo-se entre: 
• "ponte norte" (northbridge, controlador de memória, alta velocidade, AGP e PCI e a comunicação com Ponte 
Sul). 
• "ponte sul" (southbridge, controlador de periféricos, baixa velocidade, IDE, USB, BIOS, mouse, teclado, 
interfaces seriais, paralelas). 
 
 
 
 
11. Barramentos de Expansão - Portas de Comunicação 
 
Ao gabinete são conectados os dispositivos de entrada e saída das informações, normalmente chamados de 
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periféricos, essa conexão é feita através das portas, OU BARRAMENTOS EXTERNOS: 
 
 Paralelo - Interface para conectar dispositivos externos, como impressoras, 
scanners egravadores de CD. O tipo de conector mais conhecido para 
comunicações em paralelo é o DB25. 
 
Serial - Interface de comunicação que transmite informação em série, 
usada por modem, mouse, impressora serial, por exemplo. Uma porta 
serial pode ter de 9 a 25 pinos. Antigamente, o padrão mais comum para 
comunicação serial era o RS232. 
 
PS/2 - Conector do PC usado para ligação de teclado ou mouse. 
 
S-Vídeo - Este conector “Separate Video” (vídeo separado) ficou conhecido 
como s-vídeo ou ainda super vídeo. A qualidade do seu sinal está acima do 
simples cabo amarelo de vídeo, mas perde para o HDMI. 
 
HDMI- High-Definition Multimidia Interface (Interface Multimídia de Alta 
Definifição). Transmissão de áudio e vídeo. 
 
PCMCIA - Este barramento é utilizado principalmente em notebooks nos 
quais, na maioria das vezes, é o único meio de conectar placas de expansão. 
Atualmente é possível encontrar praticamente qualquer tipo de 
dispositivos na forma de placas PCMCIA: modems, placas de som, placas de 
rede, placas decodificadoras de DVD, cartões de memórias SRAM e 
memórias Flash e até mesmo discos rígidos removíveis. 
 
Porta USB 
 
Sigla de Universal Serial Bus, ou barramento serial universal. Novo padrão para conectar externamente ao micro uma 
série de periféricos, como mouses, modems e teclados. A tecnologia USB é suportada pelo Windows - ponto 
considerado crucial para sua popularização. Uma entrada USB aceita a conexão simultânea de até 127 periféricos. 
Além disso, as conexões podem ser feitas a quente (Hot Plug and Play) - ou seja, com a máquina ligada. Permitem a 
comunicação do computador com o mundo exterior, possibilitando tanto a entrada como a saída de dados. Também 
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são chamados periféricos. 
 
PCI (Peripheral Component Interconnect) 
 
Desenvolvido pela Intel - utilizado para conectar placas de expansão, como por exemplo: modem, rede, som, 
controladoras SCSI, sintonizadoras de TV, digitalizadores de vídeo. 
 
 
AGP (Accelerated Graphics Port) Lançado em 1997 pela Intel, é utilizado para placas de vídeo. 
O PCI e o AGP foram substituídos pelo PCI Express. 
 
 
IDE 
 
 
Os termos IDE (Integrated Drive Electronics) e ATA (Advanced Technology 
Attachment) são sinônimos ou ainda IDE => PATA (Parallel Ata – Ata Paralelo). É 
utilizado para conectar as unidades de armazenamento internas (HD, drive de 
CD, gravadores de CD, drives de DVD, zip drive, etc.) à placa-mãe do computador. O barramento IDE tem largura de 
32 bits, e não necessita de placas controladoras separadas para ser ligado à placa-mãe. 
 
 
SATA O padrão SATA (Serial ATA) é uma tecnologia para discos rígidos, unidades ópticas e 
outros dispositivos de armazenamento de dados que surgiu no mercado no ano 2000 para 
substituir a tradicional interface PATA (Paralell ATA, somente ATA ou, ainda, IDE). 
 
Veja esse quadro resumo: 
 
Como entender o quadro: 
 
Barramento atual => O barramento antigo => Utilização 
 
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SLOT 
 
Slot é um termo em inglês para designar ranhura, fenda, conector, encaixe 
ou espaço. Sua função é ligar os periféricos ao barramento e suas 
velocidades são correspondentes as do seus respectivos barramentos. Nas 
placas-mãe são encontrados vários slots para o encaixe de placas (vídeo, som, 
modem e rede por exemplo). 
 
Recurso on-board: integrado aos circuitos da própria placa-mãe como, por 
exemplo, som, vídeo, ou rede. 
Recurso off-board: não está integrado aos circuitos da placa-mãe, sendo necessário conectá-lo pelo seu meio de 
encaixe próprio (slot). Exemplo: placa de som, vídeo, rede ou fax-modem. 
 
SOQUETE 
 
Local onde o processador deve ser conectado. Também conhecido como socket, esse encaixe não serve para qualquer 
processador, mas sim para um modelo (ou para modelos) específico. Cada tipo de processador tem características que 
o diferenciam de outros modelos. Essas diferenças consistem na capacidade de processamento, na quantidade de 
memória cache, na tecnologia de fabricação usada, no consumo de energia, na quantidade de terminais (as 
"perninhas") que o processador tem, entre outros. Assim sendo, a placa-mãe deve ser desenvolvida para aceitar 
determinados processadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. Processadores 
 
O microprocessador, popularmente chamado de processador, é um circuito integrado que realiza as funções de cálculo 
e tomada de decisão de um computador. Todos os computadores e equipamentos eletrônicos baseiam-se nele para 
executar suas funções, podemos dizer que o processador é o cérebro do computador por realizar todas estas funções, 
é tornar o computador inteligente. 
 
12.1. Clock 
 
Clock – Frequência de trabalho dos componentes do computador. 
Medido em Hz. 
 
É daqui que vêm expressões como "processador Intel Core i5 de 2,8 GHz", por exemplo. 
 
Modelos 
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Vamos voltar a falas sobre funcionamento do computador 
 
12.2 Como processadores funcionam 
 
Computadores e smartphones têm um monte de dados, mas os processadores são os "trabalhadores" que usam esses 
dados para "construir" os programas que você usa. Para mostrar essa página a você, por exemplo, eles precisam 
interpretar informações que vêm da internet e chegam ao seu dispositivo pelo modem ou antena. 
 
Para abrir um programa ou aplicativo, o processador precisa acessar o armazenamento do seu dispositivo, encontrar 
os dados referentes ao programa, trazê-los para a RAM e, então, mostrá-lo a você. Em seguida, ele precisa pegar as 
informações que você envia (pela tela, teclado ou mouse), enviá-las ao programa, pegar o retorno que o programa dá 
sobre essas informações e mostrá-lo a você, e daí por diante. 
 
Já estudamos tudo isso!!! É para não esquecer!!! 
 
O grande aliado dele nesse trabalho é a RAM. A RAM é como se fosse um ajudante que fica carregando um monte de 
informações importantes para o processador. Quando precisa fazer alguma coisa, ele consulta a RAM e faz com base 
nas informações que acha lá. Da mesma maneira, quando recebe alguma informação importante, ele deixa ela com a 
RAM. 
 
O clock é o número de ações (ou "pulsos de clock") que o processador consegue executar por segundo. As ações 
podem ser escrever algo na RAM, ler algo da RAM, dar uma ordem para o armazenamento, etc. Imagine que você está 
jogando damas com um amigo: nesse exemplo, cada movimento de peça no tabuleiro seria um pulso de clock. 
 
O clock é o indicador mais imediato da "velocidade" de um processador: obviamente, quanto mais pulsos de clock ele 
fizer por segundo, mais rápido ele conseguirá terminar a lista de ações necessárias para abrir um programa, por 
exemplo. 
 
12.3 Número de núcleos 
 
Se o clock é um indicador tão direto de velocidade, não seria melhor simplesmente fazer processadores com clock 
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cada vez maior? Talvez. O problema é que há limites para quão rápido você pode fazer um processador funcionar com 
a tecnologia atual sem aumentar muito o seu tamanho. Além disso, fazer um processador funcionar mais rápido faz 
com que ele emita mais calor, o que pode diminuir sua vida útil. 
 
A solução encontrada pelas fabricantes foi fazer processadores com mais de um núcleo de processamento. 
 
Cada núcleo funciona como se fosse um processador independente. Assim, o número de ações que um computador 
consegue realizar por pulso de clock é maior. 
 
Isso não significa, porém, que um processador quad-core de 2 GHz tem o dobro da velocidade de um dual-core de 2 
GHz. Os fabricantes às vezes fazem os processadores com cada núcleo diferente; assim, cada um delespode ser usado 
para determinada tarefa. Isso permite, por exemplo, economizar energia usando só os núcleos mais lentos para tarefas 
simples: a maioria dos smartphones atuais faz algo desse tipo. 
 
12.3 Turbo Boost 
A Tecnologia Intel Turbo Boost acelera o desempenho do processador e dos gráficos para os picos de carga permitindo 
automaticamente que os núcleos do processador trabalhem mais rapidamente do que a frequência operacional 
nominal quando estiverem operando abaixo dos limites especificados para energia, corrente e temperatura. Se o 
processador entra ou não no estado da Tecnologia Intel Turbo Boost 2.0 e o tempo que ele permanece nesse estado 
dependem da carga de trabalho e do ambiente operacional. 
 
 
 
13. BIOS 
 
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(Basic Input Output System) 
 
O Sistema Básico de Entrada e Saída é um aplicativo responsável pela execução da várias tarefas executadas no 
momento em que você liga o computador até o carregamento do sistema operacional instalado na máquina. 
 
Ao iniciar o PC, a BIOS faz uma varredura para detectar e identificar todos os componentes de hardware conectados 
à máquina. Só depois de todo esse processo de identificação é que a BIOS passa o controle para o sistema operacional 
e o boot acontece de verdade. 
 
14. BOOT 
 
É um termo utilizado para designar o processo de iniciação do computador que carrega o sistema operacional quando 
a máquina é ligada. 
 
Bootstrap: É o processo de inicialização do micro, onde é lido primeiramente o BIOS e em seguida carregado o sistema 
operacional e programas. 
 
 
15. CMOS 
(Complementary Metal-Oxide-Semiconductor) 
É uma memória volátil que serve para armazenar as configurações do setup. Toda placa-mãe inclui uma bateria (de 
lítio), que mantém as configurações da CMOS quando o micro é desligado. 
 
	1. Sobre a Aula de Hoje
	2. Processamento de Dados
	2.1 O Que é Informática?
	2.1.1 O Que São Dados e Informações?
	2.1.2 O Que é Processamento de Dados?
	2.1.3 Diagrama Simplificado de Von Neumann
	2.1.4 Como funciona o Processamento de Dados?
	2.2 Os Componentes Básicos de Um Computador
	2.2.1 Processador ou CPU
	3. Hardware
	4. Sistema Binário
	4.1 BITS E BYTES
	5. Memórias
	5.1 Memória ROM
	5.2 Memória RAM
	5.3 Memória CACHE (SRAM)
	5.4 Memória Virtual
	5.5 Memórias Secundárias
	5.5.1 Memória Flash
	5.5.2 Disco ZIP/JAZ
	5.5.3 Fitas Magnéticas
	5.5.4 HD (Hard Disk)
	5.5.5 HD SSD
	5.5.6 Sistema de Alocação de Arquivos
	5.12 HD Externo
	5.5.7 CD (COMPACT DISK)
	5.5.8 DVD (Digital Versatile Disc)
	5.5.9 Blu-ray e HD DVD
	5.5.10 Cartões de Memória
	5.5.11 Pen-Drive
	5.6 Comparativo de Velocidade
	5.7 Comparativo de Capacidade
	5.8 Resumo
	6. Tipos de Computadores
	7. Periféricos
	7.1 Periféricos de entrada
	7.1.1 Teclado
	7.1.2 Mouse
	7.1.3 Scanners
	7.2 Periféricos de saída
	7.2.1 Monitores de Vídeo
	7.2.2 Impressoras
	7.3 Periféricos de entrada e saída (ou mistos – híbridos)
	8. Placa Mãe
	8.1 Tipos
	9. Barramento de Sistema (Barramentos de Dados, Endereços e Controle)
	10. Chipset
	11. Barramentos de Expansão - Portas de Comunicação
	12. Processadores
	12.1. Clock
	12.2 Como processadores funcionam
	12.3 Número de núcleos
	12.3 Turbo Boost
	13. BIOS
	14. BOOT
	15. CMOS

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