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ASPERGER 1 (2)

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IES – INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
	CARGA HORÁRIA DE
PESQUISA EXTERNA:
( 20 horas)
 
 FUNCIONAMENTO EXECUTIVO E A TEORIA DA MENTE 
	Aluno: Priscila do Amaral Flores Curso: Pós Graduação em Atendimento Educacional especializado T.6
Prof.: Simone Santos Teixeira
Data da aula: 12/09/2020
Disciplina: Autismo e a Síndrome de Asperger
POLO - JALES – SP
2020
RELATO DE CASO
 	Ao ser diagnosticado, o indivíduo com Síndrome de Asperger em sua maioria pode enfrentar inúmeros desafios, com relação a sua capacidade de analisar certos indícios e habilidades sociais. A partir disso poderemos construir uma análise, a fim de encontrar os percalços de aferir um número elevado de informações e relacionar com os outros. Os termos indispensáveis relacionados a esta grandiosa objeção, são de fato o Funcionamento executivo e a Teoria da Mente. 
Portanto, cabe analisar meios de aplicabilidade do trabalho educacional envolvendo o educando que portar essa condição.
PLANO DE TRABALHO
INTRODUÇÃO
A educação inclusiva é um termo, pelo qual gera enormes discussões, pois vemos o quanto os educadores estão constantemente engajados em aperfeiçoar seus conhecimentos a respeito. As salas de recurso, são um excelente meio de auxílio pelo qual o aluno é atendido por um profissional especializado em turno contrário ao da escola. 
Ao falarmos sobre Síndrome de Asperger, vemos que é conceituada como um transtorno invasivo, devendo ser tratada como uma forma de educação inclusiva, outrora chamada educação especial. (CASSELA, 2016 apud KLIN, 2006) 
O objetivo principal da educação inclusiva é o de oferecer uma base para os alunos que apresentam dificuldades em aprendizagem para que consigam obter o desenvolvimento necessário, consequentemente passando a ser reconhecidos como indivíduos dentro da sociedade, permitindo que tenham direitos como qualquer outra pessoa. 
Essa conquista se fez necessária graças à Constituição de 1988, a qual se fez possível garantir educação para todos os indivíduos. A Declaração de Salamanca, propôs princípios e atividades práticas com o intuito de efetivar a inclusão juntamente com a LDB de 1996, enfatizando a necessidade dessa abordagem. 
Com base no exposto, entende-se que, aos poucos, a educação passa a ser direito de todos, sendo o Estado responsável por fornecer condições de ensino e aprendizado, inclusive para aqueles que possuem alguma deficiência física ou intelectual. Mesmo assim, muitos avanços ainda são necessários para o cumprimento das legislações, visto que ainda existem muitas dificuldades que permeiam a inclusão escolar. (CASSELA,2016 apud MENDES, 2011). 
Uma das principais dificuldades apresentadas, é a capacitação dos profissionais que necessitam trabalhar com o aluno que apresenta a Síndrome. Desconhecendo suas características, não sabendo atender a necessidade do aluno, bem como a identificação de suas peculiaridades.
Dessa forma, os professores do ensino comum e da educação especial precisam ser capacitados para trabalhar com os alunos especiais, bem como para compreender quais as melhores práticas e ferramentas que facilitarão seu aprendizado (CASSELA, 2016 apud OMOTE, 2003). 
Tendo em vista toda essa necessidade, este trabalho visa apresentar meios de que o profissional consiga de forma completa, sanar todas as dificuldades apresentadas pelo aluno, de forma que ele tenha uma evolução considerável. Em Conformidade com Cassela, 2016 Por meio desses objetivos almejamos favorecer a formação de uma prática pedagógica consciente das diversidades existentes na sala de aula, de forma que cada especificidade dos alunos seja considerada. Os professores poderão estar mais preparados para compreender as formas de trabalhar e desenvolver os alunos com Síndrome de Asperger e, ao mesmo tempo, os alunos com esse transtorno terão maiores possibilidades de desenvolvimento na escola.
Estruturaremos o trabalho, de forma que seja mencionado, as características da Síndrome de Asperger, como o indivíduo em ambiente escolar se porta e como o profissional de educação, tendo em vista que deve ser capacitado de maneira adequada, possa auxiliar tanto o aluno como os outros educadores, os quais convivem diariamente em sala de aula com o educando. Por fim, mencionaremos atividades que visam contribuir para o devido desenvolvimento do aluno, para que possamos concluir com as devidas considerações finais. 
SÍNDROME DE ASPERGER 
A síndrome de Asperger (SA) caracteriza-se por prejuízos na interação social, bem como interesses e comportamentos limitados, como foi visto no autismo, mas seu curso de desenvolvimento precoce está marcado por uma falta de qualquer retardo clinicamente significativo na linguagem falada ou na percepção da linguagem, no desenvolvimento cognitivo, nas habilidades de autocuidado e na curiosidade sobre o ambiente. Interesses circunscritos intensos que ocupam totalmente o foco da atenção e tendência a falar em monólogo, assim como incoordenação motora, são típicos da condição, mas não são necessários para o diagnóstico. (KINN, 2006)
As síndromes autísticas e a de Asperger são síndromes originadas de alterações precoces e fundamentais no processo de socialização, levando a uma cascata de impactos no desenvolvimento da atividade e adaptação, da comunicação e imaginação sociais, entre outros comprometimentos. Muitas áreas do funcionamento cognitivo estão frequentemente preservadas e, às vezes, os indivíduos com essas condições exibem habilidades surpreendentes e até prodigiosas. O início precoce, o perfil de sintomas e a cronicidade dessas condições implicam que mecanismos biológicos sejam centrais na etiologia do processo.23 Avanços na genética, neurobiologia e neuroimagem estão ampliando conjuntamente nossa compreensão sobre a natureza dessas condições e sobre a formação do cérebro social em indivíduos com esses características.24 Junto com esta nova onda de estudos prospectivos sobre o autismo,25 na qual irmãos sob risco de desenvolver a condição são acompanhados desde o nascimento, uma nova perspectiva da neurociência social sobre a patogênese e a psicobiologia dos fatores está surgindo. Este esforço provavelmente irá elucidar os mistérios da etiologia e da patogênese dessas condições. A transição do foco das pesquisas para tratamentos mais eficazes, senão a prevenção, irá provavelmente acontecer. (KINN, 2006)
INCLUSÃO DO ALUNO COM SÍNDROME DE ASPERGER NA SALA DE AULA
Ao nos depararmos com um aluno o qual apresenta a Síndrome de Asperger, o qual possui uma imensa dificuldade em interagir socialmente, principalmente ao ocorrer mudanças, já que a rotina faz com que se sinta mais calmo, precisando que esta ocorra conforme o seu ritmo, tendo preferência por atividades concretas e diferenciadas, para que assim possa fazer a aprendizagem tornar-se significativa.
 O profissional que estiver trabalhando com esse aluno precisa atentar-se a alguns pontos, como ruídos, toques, luzes, entre outros aspectos que podem fazer com que fique ansioso. As explicações precisam ser lentas, com termos simples, sem alteração do tom de voz e qualquer movimento visual, pois faria com que o aluno ficasse disperso. O ideal é que se construa atividades a partir de algo que o aluno gostar, tendo em vista que dessa forma a aprendizagem se torna interessante e consequentemente prenderá a atenção do aluno, acalmando-o. 
Muitos estudantes com Síndrome de Asperger respondem bem a estímulos visuais: esquemas, mapas, listas, figuras, etc. Sob esse aspecto são muito parecidas com crianças com PDD e autismo. Em geral, tentar ensinar baseado no concreto. Evitar linguagem que possa ser interpretada erroneamente por crianças Asperger, como sarcasmo, linguagem figurada confusa, figura de linguagem, etc. Procurar interromper e simplificar conceitos de linguagem mais abstratos. (BARBOZA e LIMA,2018 apud SEGATI apud SAGAR, 2007)
Conforme BARBOZA, LIMA e PORTO 2018 concluímos que cada aluno tem um ritmo próprio de aprender, e mesmo apresentando certas dificuldades são capazes. É evidentea importância dos estímulos dos pais e profissionais, proporcionando um trabalho onde o sucesso seja maior. A condição de aprender a ler e escrever representa uma conquista muito grande para esses alunos, pois lhes permitem o engrandecimento social e a possibilidade de serem mais dependentes quando forem maiores.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOZA, Reginaldo, LIMA, Natália e PORTO, Erica. O PROCESSO DE INCLUSÃO E A APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SÍNDROME DE ASPERGER. 2018. Disponível em: www.faef.revista.inf.br;
KLIN, Ami. AUTISMO E SÍNDROME DE ASPERGER: UMA VISÃO GERAL,2006. Disponível em: www.scielo.br;
CASSELA, Suely. UM OLHAR DIFERENCIADO SOBRE OS ALUNOS COM SÍNDROME DE ASPERGER, 2016. Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br; 
	
	
	
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