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A fase ditatorial

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A fase ditatorial 
Em 1973, com a morte de Danton Camille e Madame Roland, a convenção 
ficou sob domínio do Comitê da Salvação Pública, que ao se juntar com os 
jacobinis instalaram um sistema chamado “terror” através do tribunal 
revolucionário. Assim, na vigência de tal regime a “lei dos suspeitos” acabou 
por ser aprovada, considerando passíveis de pena capital todos os indivíduos 
que não fizeram nada contra e nem a favor do governo. 
 
Sobre esse égide, a população burguesa, em busca de melhores condições de 
vida migraram para o exterior, no entanto, a referida viagem não obteve êxito, 
uma vez que os pertences e mercadorias transportados foram confiscados 
pelo Estado. Tal situação acarretou na escassez de alimentos e resultou no 
racionamento dos mesmos, além de gerar a contrarrevolução. 
 
 Reação burguesa 
Posto isso, o sistema “terror” condenou 1.285 pessoas a morte, levando a 
criação de uma nova Constituição da República, também conhecida, na época, 
como “diretório”. Tal organização era composto por cinco diretores e um 
conselho dos quinhentos, sendo Barras o primeiro diretor de tal 
esquematização. 
Em 1795, Napoleão Bonaparte a fim de ajudar o governo italiano derrotou os 
sediciosos indivíduos que lutavam contra o diretório, o que fez com que O 
mesmo se destacasse em sua campanha na Itália e no Egito. No entanto, no 
ano VII da República, Napoleão aplicou um golpe de estado, deixando de 
apoiar a Constituição vigente na época, passando a estabelecer um consulado 
composto por: Napoleão, siéyes e Ducos. 
 
 O pensamento político na Revolução e contrarrevolução 
Este processo revolucionário é característica predominante da Revolução 
Francesa, se fazendo presente neste período, a figura de dois principais 
doutrinadores, sendo eles: 
- Emanuel Siéyes, que recebeu destaque por sua obra “o que é o terceiro 
estado” no qual relata todas as informações relevantes para que haja a 
formação de um Estado, deixando em destaque que quem sustenta a nação 
são os indivíduos que ali vivem e pagam seus impostos; 
- Edmund Burke se sobressaiu ao lançar sua obra “Reflexões”, onde diferencia 
os acontecimentos franceses( luta por direitos abstratos) da luta dos 
americanos pela Independência (luta por liberdades) deixando vidente seu 
apoio a esta última. 
- Joseph de Maistre possuía um pensamento semelhante ao de Burke e em 
sua obra “ensaio sobre o princípio gerador das Constituições Políticas” o 
doutrinador faz profundas críticas à Rousseau, utilizando como base o 
pensamento dos filósofos Aristóteles e São Tomás de Aquino. 
 
 Independência na América do Norte 
 
Nesta mesma linha de raciocínio, através das lutas de liberdade surge o 
chamado liberalismo, no qual tem como pressuposto a liberdade de crença, de 
pensamento, economia e profissão, tornando-se sinônimo de democracia. 
O liberalismo foi marcado por cinco eventos principais, sendo eles: 
- Independência na América do Norte: o filósofo Benjamin Franklin deixou claro 
que as colônias americanas, revoltadas com o domínio inglês pretendiam 
realizar o concerto dos filósofos europeus em propagação. Assim, as treze 
colônias inglesas na América do Norte se reuniram na Confederação para a 
luta contra a Inglaterra, o que resultou em autonomia plena ao Canadá 
 Karl Marx 
Com base no exposto, sabe-se que a Revolução Francesa resultou no 
movimento conhecido como Liberalismo, e conforme tal sistema, o Estado não 
possuía o direito de interferir nas relações econômicas, o que acabou sofrendo 
interferência logo à frente através da oferta e da procura. Isto se deu através da 
Revolução Industrial, onde a sociedade corria o risco de terem suas funções 
em seus empregos substituídos por máquinas, o que levou o trabalhador a 
aceitar conviver com condições precárias em seu local de trabalho, além do 
salário baixo e a carga horária análoga à escravidão. 
Desta forma, com a Segunda República Francesa se destacou por toda a 
Europa, fazendo com que surgissem diversos movimentos ao longo do território 
europeu, cujo doutrinador era Karl Marx. Tal sociólogo visava estudar e 
mostrar a injustiça social e a frequente luta de classes presente na época, 
expondo como a classe trabalhadora pode se tornar tão poderosa ao se 
juntarem ao ponto de poderem derrotar a classe a burguesia presente na 
sociedade.

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