LUDICIDADE EM ESPACOS ESCOLARES E NAO ESCOLARES ATIVIDADE 2

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
Curso: Pedagogia EaD Semestre: 3º
Disciplina: Ludicidade em espaços escolares e não escolares 
Professora Mestre Lucia Eugenia Pittas Martini NOTA: 0,0 a 10,0 
 
Acadêmico (a): ROSIMERI WEBLER RGM: 053. 20075 
Polo: CHAPADÃO DO SUL
Atenção: Envie atividades com a escrita correta e a formatação nas normas da ABNT: fonte Arial, tamanho 11, cor preta, espaço simples entre linhas, textos justificados, sem negritar. Erros de grafia, de acentos e de concordância diminuem a sua pontuação.
Não deixe espaços vazios entre as questões. O Word sinaliza quando escreve com erros.
Atividades da Aula 03 – 2021
3.1 Vários estudos foram realizados sobre como ocorre o desenvolvimento da criança e esses autores comprovaram as contribuições do brincar e do brinquedo nesse processo. 
I – A partir do século XX, estudiosos pesquisam a influência do lúdico no desenvolvimento da criança e os resultados comprovam que a brincadeira favorece os aspectos: afetivo, cognitivo, linguístico, moral, social e psicomotor. 
II – Para Vygotsky, na educação inicial da criança o uso do brinquedo é um processo essencial. Segundo ele, proporcionar atividades lúdicas, materiais concretos e o contato com a natureza contribuem significativamente para seu desenvolvimento. 
III – A brincadeira, segundo Piaget, favorece o contato com outros parceiros, contato esse que influi na construção dos processos psicológicos superiores (percepção, memorização, atenção, pensamento e imaginação), ampliando a ZDP.
IV - A imitação, na concepção de Vygotsky, está relacionada à brincadeira, que é a principal origem do desenvolvimento nos anos pré-escolares. 
V – Para Piaget, o desenvolvimento intelectual tem dois componentes: um cognitivo e outro afetivo, que se desenvolvem paralelamente.
São afirmações verdadeiras: Valor: 0,0 ( ) ou 1,25 ( )
A ( ) I, III e V
B ( X ) I, IV e V
C ( ) I, II e III
D ( ) I, II e V
E ( ) II, III e IV
3.2 As obras de Piaget enriqueceram os estudos sobre o desenvolvimento da criança e comprovaram a influência da ludicidade na Educação Infantil. Seguem alguns conceitos importantes: 
I - O homem é o sujeito da construção do seu conhecimento e a criança deve ter participação ativa em seu processo de desenvolvimento realizando ações sobre o meio em que vive. 
II - O desenvolvimento da linguagem é considerado como facilitador, mas não como pré-requisito ou condição para o desenvolvimento da cognição. 
III- O desenvolvimento da linguagem é fator indispensável para a construção do conhecimento social porque é o meio de comunicação da criança com seu grupo familiar e com os demais. 
IV - O aspecto afetivo influi decisivamente sobre o desenvolvimento intelectual, pois pode acelerar ou diminuir o seu ritmo. Embora não possa modificar as estruturas cognitivas, pode influenciar quais estruturas acelerar. 
V - O brincar é a principal atividade da criança e pela qual inicia sua integração social, aprendendo a viver com sua família, com as pessoas que a cercam, com o meio em que vive. 
Marque a letra com as afirmações verdadeiras: Valor: 0,0 ( ) ou 1,25 ( )
A ( ) I, III e V
B ( ) II, III e V
C ( ) I, II e III
D ( ) Nenhuma alternativa é correta
E ( X ) Todas as afirmações estão corretas
3.3 Segundo Vygotsky, a brincadeira preenche necessidades da criança que, satisfeitas, determinam “seu avanço de um estágio do desenvolvimento para outro, porque todo avanço está conectado com uma mudança nas motivações, tendências e incentivos. Para ele: 
I - A criança, inicialmente faz imitações e, mais tarde, pela imaginação, transforma objetos e formas de conduta em funções intramentais, resultando daí um novo aprendizado. 
II – É na brincadeira que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, dependendo das motivações e tendências internas e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos. 
III – A brincadeira e o jogo são atividades que favorecem também o desenvolvimento moral da criança como a autonomia e a cooperação. 
IV - A capacidade de agir independentemente daquilo que vê é resultado de um longo processo de desenvolvimento e de oportunidades ricas em estímulos que o meio lhe proporciona. 
V - Quando ocorrem desequilíbrios, a criança precisa ser estimulada para que busque, nas atividades lúdicas, junto a seus parceiros, as respostas às suas necessidades.
Assinale as afirmações que não correspondem ao autor: Valor: 0,0 ( ) ou 1,25 ( )
A ( X ) III e V
B ( ) I e II
C ( ) II e III
D ( ) II e IV
E ( ) IV e V 
3.4 Vygotsky afirma que o desenvolvimento procede das experiências que a criança partilha com os outros. Daí a importância do convívio da criança inicialmente com a família e mais tarde com outras crianças e com pessoas mais velhas, mais experientes, capazes de proporcionar experiências mais significativas.
Tal afirmação fundamenta-se na teoria: Valor: 0,0 ( ) ou 1,25 ( )
A ( ) Construtivista
B ( X ) Sociointeracionista
C ( ) Inatista
D ( ) Comportamentalista
E ( ) Todas as alternativas são corretas
Atividades da Aula 4
4.1 Observando o comportamento de crianças durante os jogos e brincadeiras, Jean Piaget comprovou as relações entre as condutas no jogo e o funcionamento intelectual das crianças e destacou três tipos de estruturas diferentes nos jogos infantis e assim denominou cada fase:
I - Jogos de exercícios
II – Jogos de estruturação
III - Jogos simbólicos
IV – Jogos de socialização
V - Jogos de regras
São afirmações falsas: Valor: 0,0 ( ) ou 1,25 ( )
A ( ) I e III 
B ( X ) II e IV 
C ( ) III e V 
D ( ) IV e V 
E ( ) Todas as alternativas são falsas. 
4.2 Para Friedmann, o jogo pode ser usado como meio educacional, desde que o educador tenha conhecimento do processo de cognição da criança e saiba elaborar objetivos precisos. Esses jogos podem ser espontâneos ou dirigidos mas deve-se respeitar algumas normas:
I - No jogo espontâneo a criança estabelece a vontade de brincar – como, quando, com quem e durante quanto tempo vai brincar porque ele é livre e a criança brinca por prazer.
II – O uso do jogo no contexto educacional exige técnicas de observação e registo das características do jogo e do grupo para proceder a análise do comportamento social do grupo. 
III - Para ser um bom observador, o professor deve excluir o envolvimento social com as crianças para não interferir no diagnóstico.
IV - No jogo dirigido, o educador propõe o jogo e deve explicar as regras. Deve participar no início, incentivando e orientando verbalmente até que as crianças já possam brincar sozinhas. Seu papel passa a ser o de orientador. 
V - O que diferencia o jogo espontâneo do jogo dirigido é a postura do professor, no primeiro ele não deve interferir, já no segundo ele propõe e controla todas as ações dos participantes.
Das contribuições relacionadas é correto afirmar que são falsas: Valor: 0,0 ( ) 1,25 ( )
A ( ) I e III
B ( ) II e IV
C ( X ) III e V
D ( ) IV e V
E ( ) Todas as afirmações são falsas.
4.3 A escolha de brinquedos para as crianças deve respeitar algumas dicas segundo Michellet (apud Friedmann):
I - A publicidade dos brinquedos exerce influência sobre as crianças. É importante verificar se o brinquedo solicitado pela criança está adequado à sua idade ou à fase de desenvolvimento para que seu envolvimento na brincadeira seja proveitoso e prazeroso.
II - A indicação de faixa etária é uma referência importante, mas este não é o único critério a ser considerado. Cada criança tem suas características, preferências, competências e limites próprios que devemser levados em consideração ao comprar um brinquedo. 
III - Levar em conta a variedade de brinquedos e jogos é uma forma de proporcionar experiências diferentes e criar oportunidades para que o desenvolvimento físico, intelectual, afetivo, social, cultural e da criatividade da criança ocorram de maneira integrada. 
IV - Em muitos momentos, a criança vai preferir ficar sozinha na sua brincadeira e, em tantos outros, vai optar pela brincadeira em grupo. Suas preferências devem ser levadas em conta, pois, individualmente ou em grupo, a criança cria e recria o mundo que a cerca, estabelecendo relações com ele. 
V - Para que a criança brinque em segurança cabe ao adulto verificar, no momento da compra, a existência do selo INMETRO presente nas embalagens. Este selo confirma a passagem do brinquedo por laboratórios de teste. Quando há restrições, elas estão explicitadas na embalagem e devem ser observadas atentamente. 
São afirmações verdadeiras: Valor: 0,0 ( ) ou 1,25 ( ) 
A ( ) I, II, IV
B ( ) I, II e III
C ( ) I, III, e IV
D ( ) I, II e V
E ( X ) Todas as afirmações são corretas
4.4 Conhecer os brinquedos, identificar suas características e indicar para que faixa etária são adequados é tarefa do educador lúdico. Estão disponíveis várias classificações e dentre elas destaca-se o Sistema ESAR. 
Elabore um texto dissertativo que caracterize esta forma de analisar e classificar os jogos, brinquedos e brincadeiras. 
-Seu texto deve ter no mínimo 08 linhas, ser coerente, adequado ao tema e ter clareza na exposição das ideias. Valor: 0,0 ( ); 0,15 ( ); 0,45 ( ); 0,85 ( )ou 1,25 ( ) 
Resposta: O sistema ESAR é um instrumento de classificação e de análise do material de jogos e de brinquedos, foi elaborado com a finalidade de responder ás necessidades dos diversos profissionais que atuam no campo da educação. Ele propõe analisar os objetivos de jogos para melhor atender a demanda de profissionais que optam por trabalhar com esses materiais e fazer com que as crianças tenham melhor compreensão do que lhe é ensinado. O ESAR é dividido nas categorias : 
E : Jogos/ brincadeiras de exercícios, que surge desde a primeira idade, a partir de gestos e movimentos sensórias e motores.
S : Jogos/ brincadeiras simbólica, onde ocorre a representação de um objeto por outro, a simulação e o faz de conta.
A : Jogos de acoplagem ou montagem, onde peças grudadas passam a fazer da construção de um topo com um novo significado.
R : Jogos de regras simples que se iniciam a partir dos 4 anos podendo, a partir dos 7 anos se tornar mais complexas, servem para estimular o pensamento estratégico, baseado em raciocínio e lógica.
REFERÊNCIAS
FRIEDMANN, Adriana. Brincar, crescer e aprender - O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996.
MARTINI, Lucia Eugenia Pittas. Ludicidade em espaços escolares e não escolares. Dourados: UNIGRAN, 2016.