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Juliana Geller - 103
Região 
Parotideomassetérica e 
Fossas Infratemporal e 
Pterigopalatina 
Região Parotideomassetérica 
Está localizada na porção lateral da face e 
tem como limites:
• Superior: arco zigomático
• Anterior: até a margem anterior do masseter
• Posterior: meato acústico externo e 
músculo esternocleidomastoideo
• Inferior: ângulo e margem inferior da 
mandíbula até o local de inserção do 
músculo masseter
• Medial/profundo: ramo da mandíbula e 
processo estiloide com os músculos 
inseridos nele
Conteúdo:
• Glândula parótida e seu ducto
• Músculo masseter
• Nervo facial
• Artéria carótida externa 
• Veia retromandibular
No corte transversal (plano oclusal), a 
estratimeria é: pele - tela subcutânea - SMAS 
- fáscia parotideomassetérica - glândula 
parótida - músculo masseter - músculos 
fixados no processo estiloide
Os componentes vasculonervosos (ramos do 
nervo facial, artéria carótida externa e veia 
retromandibular) atravessam a glândula
- Os filamentos nervosos pertencentes ao 
nervo facial emergem profundamente à 
glândula, uma vez que esse nervo se 
ramifica no interior dela, formando um 
plexo de nervos dentro dessa glândula. 
Assim, há uma separação clínica da 
parótida em lobo superficial e profundo. 
- Isso é importante para fazer a remoção de 
tumores parotídeos sem ressecar os nervos 
da região
- Na parte profunda, a artéria carótida 
externa dá dois ramos: artéria temporal 
superficial e artéria maxilar. Ela é 
acompanhada de uma veia que é a 
retromandibular
Glândula Parótida 
Possui, normalmente, o formato de uma 
pirâmide invertida, sendo a base superior - 
relação com o arco zigomático - e o ápice 
inferior - relação com o ângulo da mandíbula 
e músculo esternocleidomastoideo. 
Ela possui três faces: superficial, anterior e 
posterior. A superficial se relaciona ao SMAS, 
a anterior é díficil de ver porque é sulcada 
pelo ramo da mandíbula e pelo masseter, 
formando duas projeções - medial e lateral - 
formando os lábios medial e lateral. A face 
posterior está em contato com o 
esternocleidomastoideo. 
É no lábio lateral que encontra-se o nervo 
facial 
1. Glândula Parótida 
2. Glândula Parótida Acessória 
3. Ducto Parotídeo 
Juliana Geller - 103
4. Glândula submandibular 
5. Linfonodo submandibular 
A glândula apresenta uma fáscia própria, a 
fáscia parotídea. Por ser inflexível, ela possui 
importância clínica porque na caxumba, o 
vírus possui filia pela parótida, gerando um 
edema, que fica retido pela fáscia. Por si só já 
é um processo doloroso, e ainda em 
decorrência da proximidade com o ramo da 
mandíbula, essa glândula - que já está 
dolorida - é comprimida ao movimentar a 
mandíbula, o que aumenta a dor. É importante 
manter o repouso porque, mesmo que o vírus 
tenha maior afinidade pela parótida, com as 
atividades físicas, o sangue circula mais, 
possibilitando que o patógeno alcance outras 
áreas, como o testículo, gerando infertilidade. 
 
A fáscia parotídea é contínua com a fáscia do 
masseter, por isso o nome fáscia 
parotideamassetérica. Além disso, ela é 
contínua com a lâmina superficial da fáscia 
cervical do pescoço 
O ducto parotídeo sai da glândula, volta-se 
medialmente na margem anterior do masseter, 
perfurando o corpo adiposo da bochecha e 
músculo bucinador, e se abre na boca, na 
papila parotídea
Pode haver aumento do volume da parótida 
por entupimento do ducto, por exemplo, por 
sialolito (cálculo salivar). Pode-se realizar um 
exame, sialografia, que consiste na injeção de 
uma substância radiopaca no ducto e é feita 
uma tomografia, observando o trajeto desse 
ducto. Importante não confundir o aumento 
dessa glândula por esses fatores com 
caxumba. 
Fossa Infratemporal 
Limites ósseos:
Lateral: ramo da mandíbula
Medial: lâmina lateral do processo pterigoide
Anterior: face posterior da maxila
Posterior: lâmina timpânica, processo 
estiloide e processo mastoide
Superior: face infratemporal da asa maior do 
esfenoide
Inferior: fixação do músculo pterigoideo 
medial (perto do ângulo da mandíbula) ou 
margem inferior da mandíbula
Comunicações:
• Fissura orbital inferior
• Fissura pterigomandibular
• Forame oval
• Forame espinhoso
• Abertura do arco zigomático
• Forames alveolares 
• Região da bochecha
Quanto a parte mole da fossa infratemporal, a 
faringe também é um limite profundo dela. 
Além disso, a fossa infratemporal (parte mole) 
é contínua com a região bucal. 
Conteúdo da fossa infratemporal:
• Músculos pterigoideos medial e lateral
• Artéria maxilar
• Plexo pterigoideo
• Nervo mandibular
• Gânglio ótico
Articulação Temporomandibular ATM 
É uma articulação sinovial e, resumindo os 
movimentos da mandíbula, não faz uma 
classificação funcional nem morfológica, seria 
nos movimentos de rotação e translação. 
Morfologia da articulação:
As faces articulares ósseas participantes são 
a fossa mandibular e tubérculo articular do 
temporal - superiormente - e cabeça da 
mandíbula - inferiormente. 
Dentro da articulação existe um disco articular 
que separa totalmente a cavidade articular em 
duas: superior e inferior, que são revestidas 
por membranas sinoviais. 
Juliana Geller - 103
A cápsula possui 3 ligamentos de reforço: 
• Ligamento temporomandibular ou lateral da 
ATM - impede que a mandíbula seja 
tracionada posteriormente
• Ligamento estilomandibular - do processo 
estiloide à mandíbula
• Ligamento esfenomandibular - da espinha 
do esfenoide à língula da mandíbula
A cartilagem articular (que fica na cabeça da 
mandíbula) é fibrocartilaginosa, formada por 
condrócitos e colágeno tipo 1, sendo uma 
característica específica da ATM. Atenção: 
não é cartilagem hialina. 
O disco articular, além de se prender na 
cápsula, ele possui mais duas outras fixações:
1. Anteriormente, fixado no músculo 
pterigoideo lateral, então, quando o 
músculo contrai, ele traciona a mandíbula 
e o disco. 
2. Na parte posterior, não existe um músculo 
que traga o disco de volta, quem faz esse 
movimento de retorno do disco é um 
tecido localizado atrás da mandíbula, 
chamado de zona bilaminar, com tecido 
retrodiscal. Possui esse nome por ter duas 
lâminas elásticas, uma que vai para o 
temporal e outra para a mandíbula
Movimentos:
- Abaixamento e elevação da boca
- Protrusão (para frente) e retrusão (para trás)
- Lateralidade (esquerda-direita durante a 
mastigação)
Luxação da ATM: é um processo não 
fisiológico, na qual a cabeça da mandíbula 
passa anterior aos tubérculos articulares. Para 
reduzir essa luxação, basta abaixar e levar 
para trás a mandíbula. 
Vale lembrar que não existem músculos que 
tracionem posteriormente a ATM. 
Músculos da Mastigação 
Possuem origem comum do primeiro arco 
faríngeo, sendo inervados pelo nervo trigêmeo 
(V3 - nervo mandibular)
MÚSCULO FUNÇÃO FIXAÇÃO
Masseter
Elevação e 
protrusão da 
mandíbula
Arco 
zigomático e 
ângulo da 
mandíbula
Temporal
Elevação e 
retrusão da 
mandíbula
Linha e 
assoalho 
temporal e 
processo 
coronoide
Pterigoideo 
Medial
Elevação e 
protrusão da 
mandíbula
Face medial 
da lâmina 
lateral do 
processo 
pterigoide e 
ramo da 
mandíbula
MÚSCULO
Juliana Geller - 103
1. Músculo masseter: é formado por 2 feixes, 
parte superficial e profunda
2. Músculo temporal: algumas fibras se 
prendem na fascia
3. Músculo pterigoideo medial: possui 
mesma ação do masseter, e juntos 
formam uma alça na mandíbula
4. Músculo pterigoideo lateral
Aplicação clínica: músculo masseter 
hipertrofiado
Causado por excessivo travamento ou 
mastigar muito chiclete
Tratamento feito com botox
Em caso de fratura da mandíbula, ocorre a 
elevação de uma parte da mandíbula pelos 
mm. masseter e pterigoideo medial, enquanto 
a outra parte é abaixada pelos mm. 
abaixadores da mandíbula
Trismo tetânico: os sinais são observados, 
primeiramente, no músculo masseter e no 
risório
Artéria Maxilar 
A artéria maxilar é um ramo terminal da artéria 
carótida externa. Origina-se posteriormenteao colo da mandíbula e o seu trajeto inicia no 
interior da parótida (região 
parotideomasseterica), segue para a fossa 
infratemporal e termina na fossa 
pterigopalatina. 
Ela é dividida em três partes:
• Primeira parte: MANDIBULAR
Quase não muda e está relacionada ao 
processo condilar da mandíbula e a ATM, 
estando medial ao processo condilar. Dá 5 
ramos:
	 - A. Auricular Profunda: relacionada ao 
meato acústico externo
	 - A. Timpânica Anterior
	 - A. Meníngea Média: tem um trajeto 
ascendente, entra na cavidade craniana 
através do forame espinhoso
A meníngea média, quando vai em direção ao 
forame espinhoso, passa entre o nervo 
Pterigoideo 
Lateral
Elevação da 
mandíbula
Face lateral da 
lâmina lateral 
do processo 
pterigoide / 
face e crista 
infratemporal 
da asa maior 
do esfenoide e 
disco articular 
da ATM / 
processo 
condilar da 
mandíbula 
FUNÇÃO FIXAÇÃOMÚSCULO
Juliana Geller - 103
auriculotemporal (ramo do nervo trigêmeo), 
formando uma abotoadura para a artéria 
meníngea média
	 - A. Meníngea Acessória: entra pelo 
forame oval
	 - A. Alveolar Inferior:normalmente tem 
sua origem na mesma altura da meníngea 
média. Emerge na face através do forame 
mentual, com o nome de artéria mentual
A artéria mentual faz anastomose com a 
artéria labial inferior - ramo da facial
• Segunda parte: PTERIGOIDEA
Nutrição bem muscular, dá 5 ramos:
	 - A. Temporal Profunda Anterior
	 - A. Temporal Profunda Posterior
	 - Rr. Pterigoideos
	 - A. Massetérica
	 - A. Bucal: relacionada ao m. 
bucinador
É comum a artéria temporal superior se 
originar de um tronco único com a artéria 
massetérica, que recebe o nome de tronco 
temporo massetérico
• Terceira parte: PTERIGOPALATINA
	 - A. Alveolar Superior Posterior: supre 
o seio maxilar e os dentes posteriores
	 - A. Infraorbital: atravessa a fissura 
orbitall inferior, passando pelo sulco - canal - 
forame infraorbital. Dá os ramos alveolares 
anterior e médio (dentro do canal infraorbital) 
e os ramos na face, que irão se anastomosar 
com a artéria facial
	 - A. Palatina Descendente: desce pelo 
canal palatino e se divide em 2 partes - 
palatina maior (para o palato duro) e palatina 
menor (para o palato mole)
	 - A. do Canal Pterigoideo 
	 - Ramo faríngeo
	 - A. Esfenopalatina: entra na cavidade 
nasal pelo forame esfenopalatino
As aa. palatina descendente, do canal 
pterigoideo, esfenopalatina e o r. faríngeo são 
ramos que a artéria "dá" dentro da fossa 
pterigopalatina 
O plexo pterigoideo que drena as estruturas 
irrigadas pela artéria maxilar. Ele posui 
comunicações perigosas com a veia facial e 
seio cavernoso, possibilitando a formação de 
tromboflebite 
A comunicação entre a veia facial e plexo 
pterigoideo ocorre através da veia facial 
profunda. Já a comunicação entre o plexo 
pterigoide e o seio cavernoso ocorre através 
de veias emissárias. 
O plexo pterigoideo é drenado pela veia 
maxilar
Extras 
Corpo Adiposo 
� 
(OBS: 5 e 6 são parótida e ducto parotídeo, 
respectivamente) 
A existência de um corpo adiposo contínuo 
que preenche os espaços entre as estruturas: 
Gordura profunda na região temporal (em 
volta do músculo temporal) que vai em 
direção à fossa infratemporal e também se 
continua com o corpo adiposo da bochecha. 
Todo esse conjunto recebe o nome de corpo 
adiposo da face. 
Esse tecido adiposo é contínuo com a órbita 
através da fissura orbital inferior e com a 
fossa pterigopalatina pela fissura 
pterigomaxilar - comunicações (lembrar da 
disseminação de infecções)
Acesso Transantral 
Feito pelo seio maxilar
Drenagem Linfática 
Linfonodos submandibulares, submentuais e 
parotídeos superficiais e profundos
Juliana Geller - 103
Fossa Pterigopalatina 
Conteúdo: terceira parte da artéria maxilar, 
nervo maxilar, gânglio pterigopalatino
Comunicações: 
Limites: 
Medial: lâmina perpendicular do palatino
Anterior: face posterior da maxila 
Anterosuperiormente, a fossa pterigopalatina 
se comunica com a órbita pela fissura orbital 
inferior 
Inferior: junção do processo pterigoide do 
esfenoide, processo piramidal do palatino e 
túber da maxila
Superior: corpo do esfenoide e processo 
orbital do palatino
Posterior: processo pterigoide do esfenoide

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