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Abnt - Nbr 13928 - Seguranca De Maquinas - Requisitos Gerais Para O Projeto E Construcao De Protecoes (Fixas E Moveis) - Norma Cancelada

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Copyright © 1997,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
NBR 13928AGO 1997
Segurança de máquinas -
Requisitos gerais para o projeto e
construção de proteções (fixas e
móveis)
Palavras-chave:Segurança de máquina. Prevenção de
acidente. Proteção
17 páginas
Sumário
Prefácio
Introdução
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Avaliação do risco
5 Seleção de proteções
6 Projeto de proteções
7 Seleção de materiais
8 Verificação dos requisitos de segurança para proteções
9 Informação
ANEXOS
A Guia para ajuda na escolha de proteções contra peri-
gos gerados por partes móveis
B Guia para a escolha de proteções de acordo com a
localização do risco
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo
(CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
(universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados.
Origem: Projeto 04:016.01-016:1996
CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:016.01 - Comissão de Estudo de Máquinas Injetoras de Plástico
NBR 13928 - Safety of machinery - General requirements for the design and
construction of guards (fixed and movable)
Descriptors: Safety of machinery. Accident prevention. Guards
Esta Norma foi baseada no projeto EN 953:1992
Válida a partir de 29.09.1997
Usou-se como texto de referência para esta Norma o
projeto de norma EN 953:1992 - “Safety of machinery -
General requirements for the design and construction of
guards (fixed, movable)”.
Introdução
De acordo com os requisitos da EN 292-1:1991 e
EN 292-2:1991, o projetista de máquinas deve identificar
os riscos presentes na máquina em projeto, proceder à
análise do risco e reduzi-lo, pelo projeto, antes de con-
siderar técnicas de proteção.
Esta Norma tem a finalidade de definir parâmetros, na
ausência de uma norma apropriada de tipo “C”, de com-
plementar informações disponíveis em normas de tipo
“C” e assessorar os envolvidos na elaboração de normas
de tipo “C”.
1 Objetivo
Esta Norma fixa requisitos para o projeto e a construção
de proteções, desenvolvidas primariamente para a
proteção de pessoas de riscos mecânicos, incluindo
aqueles de partes perigosas de máquinas.
Também é dado enfoque na minimização de exposição a
riscos não mecânicos, tais como, ruído, radiação, etc.,
pela aplicação de proteções.
São fixados requisitos para proteções móveis e fixas. Esta
Norma não abrange as partes das proteções responsá-
veis pela atuação de dispositivos de intertravamento.
2 NBR 13928:1997
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
à revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
com base nesta, que verifiquem a conveniência de se
usarem as edições mais recentes das normas citadas a
seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
em um dado momento.
NBR 13760:1996 - Segurança de máquinas - Folgas
mínimas para evitar esmagamento de partes do corpo
humano
NBR 13761:1996 - Segurança de máquinas - Dis-
tâncias de segurança para impedir o acesso a zonas
de perigo pelos membros superiores
NBR 13929:1997 - Segurança de máquinas - Dispo-
sitivos de intertravamento associados a proteções -
Princípios para projeto e seleção
EN 292-1:1991 - Safety of machinery - Basic concepts,
general principles for design - Part 1: Basic
terminology, methodology
EN 292-2:1991 - Safety of machinery - Basic concepts,
general principles for design - Part 2: Technical
principles and specifications
EN 1050:1996 Safety of machinery - Principles for
risk assessment
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições
das EN 292-1 e NBR 13761 e as seguintes.
3.1 proteção: Parte da máquina especificamente utili-
zada para prover proteção por meio de uma barreira física.
Dependendo de sua construção, uma proteção pode ser
chamada carenagem, cobertura, janela, porta, etc. (de
acordo com 3.22 da EN 292-1:1991).
NOTAS
1 Uma proteção pode atuar:
- por si só; ela apenas é então efetiva quando fechada,
- em conjunto com um dispositivo de intertravamento com
ou sem bloqueio da proteção; nesse caso a proteção é
assegurada independentemente da posição da proteção.
2 “Fechada” significa “montada”, para uma proteção fixa.
3.2 proteção fixa: Proteção mantida em sua posição (isto
é, fechada) (de acordo com 3.22.1 da EN 292-1:1991)
- permanentemente (por solda, etc.),
- por meio de fixadores (parafusos, porcas, etc.) tor-
nando a remoção ou abertura impossível, sem o uso
de ferramentas.
3.2.1 proteção fixa de enclausuramento: Proteção fixa que,
quando fechada, impede o acesso à zona de perigo por
enclausuramento (ver figura 1).
3.2.2 proteção fixa distante: Proteção fixa que não cobre
completamente a zona de perigo, mas que impede ou
reduz o acesso, em razão de suas dimensões físicas e
sua distância da zona de perigo, por exemplo, grade de
perímetro ou proteção em calha (ver figuras 2 e 3).
3.3 proteção móvel: Proteção geralmente vinculada à
estrutura da máquina ou elemento de fixação adjacente,
por meios mecânicos, por exemplo, basculantes ou desli-
zantes, que podem ser abertas sem o auxílio de ferramen-
tas (de acordo com 3.22.2 da EN 292-1:1991).
3.3.1 proteção com auto-acionamento: Proteção móvel que
é operada com a assistência de potência, fornecida por
outros meios, diferentes da humana ou da gravidade.
3.3.2 proteção ajustável: Proteção fixa ou móvel, que é to-
talmente ajustada ou que incorpora partes ajustáveis. O
ajuste permanece fixo durante uma operação particular
(ver figura 4) (de acordo com 3.22.3 EN 292-1:1991).
3.3.3 proteção com autofechamento: Proteção móvel, des-
locada por um componente da máquina (por exemplo:
mesa móvel de uma máquina-ferramenta), pela peça em
trabalho ou uma parte do dispositivo de guia, de forma a
permitir que a peça em operação (e a guia) passe e então,
automaticamente, a proteção retorne à sua posição fecha-
da, tão logo a peça em trabalho tenha desobstruído a
abertura, através da qual sua passagem foi permitida (ver
figura 5).
3.3.4 proteção com intertravamento: Proteção associada
a um dispositivo de intertravamento (ver 3.23.1 da
EN 292-1:1991 e NBR 13929), de tal forma que (de acor-
do com 3.22.4 da EN 292-1:1991):
- as funções de risco da máquina cobertas por essa
proteção não possam operar, até que a proteção seja
fechada;
- se a proteção for aberta enquanto as funções de
risco da máquina estão operando, uma instrução de
parada seja acionada;
- quando a proteção for fechada, as funções de risco
da máquina cobertas por essa proteção possam ope-
rar, mas o fechamento da proteção, por si só, não rei-
nicie sua operação (ver figuras 6 e 7).
3.3.5 proteções intertravadas com dispositivo de bloqueio:
Proteção associada com um dispositivo de intertrava-
mento (ver 2.13.1 da EN 292-1:1991e figura 8) e um
dispositivo de bloqueio (de acordo com 3.22.5 da
EN 292-1:1991), tal que:
- as funções de risco da máquina cobertas por essa
proteção não possam operar, até que a proteção seja
fechada e bloqueada;
NBR 13928:1997 3
- a proteção permaneça fechada e bloqueada, até
que o risco de acidente, conseqüente das funções
perigosas da máquina, tenha passado;
- quando a proteção for fechada e bloqueada,as
funções de risco da máquina cobertas por essa prote-
ção possam operar, mas o fechamento da proteção
e sua trava, por si só, não reiniciem sua operação.
3.3.6 proteção de controle: Proteção associada a um dispo-
sitivo de intertravamento, com ou sem dispositivo de blo-
queio (ver 3.23.1 da EN 292-1:1991) (de acordo com
3.22.6 da EN 292-1:1991), de tal forma que:
- as funções de risco da máquina, cobertas por essa
proteção, não possam operar, até que a proteção
seja fechada;
- fechando a proteção, as funções de risco da má-
quina sejam automaticamente reiniciadas.
NOTA - A utilização de proteções de controle está sujeita a cer-
tas condições (ver 4.2.2.5 da EN 292-1:1991 e figura 9).
3.4 proteção em posição fechada: Uma proteção está
fechada quando ela cumpre a função para a qual foi pro-
jetada, isto é, proteger pessoas de acidentes.
3.5 proteção em posição aberta: Uma proteção está
aberta quando ela não cumpre a função para a qual foi
projetada, isto é, proteger pessoas de acidentes.
3.6 ferramenta: Instrumento mecânico, tal qual uma cha-
ve ou uma chave inglesa projetada para cumprir uma
função específica. Para a finalidade desta Norma, um ins-
trumento improvisado, tal qual uma moeda ou lixa de
unha, não pode ser considerado uma ferramenta.
3.7 freqüência de acesso: Número de vezes, em que o
acesso é necessário dentro da área protegida, por uni-
dade de tempo.
4 Avaliação do risco
A fim de selecionar e projetar tipos de proteções ade-
quadas, para uma máquina em particular, é importante
avaliar o risco proveniente de vários perigos presentes
àquela máquina e os tipos de pessoas em risco (ver
seção 6 da EN 292-1:1991 e EN 1050).
Figura 1 -Proteção fixa de enclausuramento construída com tela de arame, com complemento lateral, que impede
totalmente o acesso ao sistema de transmissão da máquina
4 NBR 13928:1997
NOTA - A proteção resguarda as pessoas próximas a zonas de perigo. Os controles da máquina situam-se fora da área protegida.
Figura 2 - Proteção fixa distante
Figura 3 - Proteção fixa distante; proteção em calha,
proteção resguardando a área de
alimentação ou descarga da máquina
NOTA - A proteção é telescópica para proporcionar rápido ajuste
à superfície da peça em usinagem e vinculada a um suporte
vertical, que permite acesso ao fuso, para troca da ferramenta.
Figura 4 - Proteção ajustável para uma furadeira radial
ou de bancada
NBR 13928:1997 5
Figura 5 - Proteção com autofechamento
Legenda:
a) proteções intertravadas;
b) proteção intertravada da área de trabalho.
Figura 6 - Proteções basculantes com intertravamento; as proteções basculantes são intertravadas ao ciclo da
máquina e protegem a zona de perigo, quando fechada
6 NBR 13928:1997
Figura 7 - Proteções deslizantes com intertravamento
5 Seleção de proteções
5.1 Generalidades
Na seleção de proteções apropriadas para máquinas, é
necessário considerar as funções de risco, como definidas
em 3.9 da EN 292-1:1991.
Os critérios de seleção mais importantes são:
- os riscos presentes à máquina (ver seção 4 da
EN 292-1:1991);
- a probabilidade e gravidade previsível de algum
ferimento, como indicado pela avaliação do risco;
- a natureza e freqüência de acesso;
- o uso planejado para a máquina, como definido em
3.12 da EN 292-1:1991.
5.2 Combinação de proteções e proteções com
dispositivos de segurança
Pode ser conveniente a utilização da combinação de dife-
rentes tipos de proteções. Por exemplo, se uma máquina
tem várias zonas de perigo e o acesso é necessário a
uma delas durante a fase de operação, as proteções po-
dem se compor de proteções fixas, combinadas com uma
proteção móvel intertravada.
Da mesma forma, uma combinação de dispositivos
auxiliares que interrompem o movimento de risco e pro-
teções pode, às vezes, ser necessária, quando ultra-
passados os limites seguros. Por exemplo, onde em con-
junto a uma proteção fixa, a alimentação de peças é feita
por um dispositivo mecânico, eliminando assim a neces-
sidade de acesso à zona de perigo primária, um dispo-
sitivo auxiliar (ver 3.23.5 da EN 292-1:1991) pode ser ne-
cessário, para proteção contra riscos secundários de se
Legenda:
a) porta de acesso intertravada;
b) trava acionada por solenóide.
Figura 8 - Proteção de segurança de uma furadeira
multifuso, usando proteções fixas e
intertravadas, com dispositivo de bloqueio
Legenda:
a) mola da porta estirada na posição aberta;
b) pino que aciona a válvula para início do funcionamento
da máquina.
Figura 9 - Proteção de controle em máquina rotativa
NBR 13928:1997 7
5.4 Seleção de acordo com a localização do risco (ver
anexo B)
5.4.1 Onde os riscos precisam ser contidos em uma área
definida
Por exemplo, emissão de partículas, de gases ou vapores
tóxicos e ruído.
Devem ser usadas proteções, que enclausuram, total-
mente, a zona de perigo. Se necessário, partes móveis
podem ser aplicadas, devendo ser intertravadas, a menos
que, a avaliação do risco não o exija.
5.4.2 Onde o risco está localizado na área interna de
movimento da máquina
Por exemplo: riscos de impacto, enrosco, esmagamento
e cisalhamento.
Proteções podem ser selecionadas na seguinte ordem
de prioridade:
a) proteções locais, enclausurando as zonas de pe-
rigo individuais, se o número de zonas a proteger for
pequeno. Isso faz com que haja um nível de segu-
rança aceitável e permite acesso às zonas não peri-
gosas da máquina para a manutenção, ajustes, etc.;
b) uma proteção, enclausurando todas as zonas de
perigo, se o número ou tamanho dessas zonas for
elevado. Neste caso, os pontos de ajuste e manuten-
ção devem, na medida do possível, ser localizados
na área externa à proteção;
c) proteção distante, parcialmente fixa ou móvel, se
o uso de proteção de enclausuramento for impossível
e o número de áreas a proteger for baixo;
d) proteção fixa distante, em toda volta, se o uso de
uma proteção de enclausuramento for impossível e
o número ou tamanho das zonas de perigo for alto.
6 Projeto de proteções
Os aspectos de 6.1 a 6.4 devem ser considerados no
projeto de proteções para máquinas.
6.1 Aspectos da máquina
Consideração apropriada de todos os aspectos previ-
síveis do desenvolvimento e operação da máquina, ao
longo de sua vida, é necessária no projeto de proteções.
Consideração inadequada desses aspectos pode levar
a uma máquina insegura e inoperante. Isso motiva as
pessoas a anularem as proteções, ficando dessa forma
expostas a perigos.
6.1.1 Minimização de riscos nas áreas de acesso
Para minimizar acesso a zonas de perigo, quando pos-
sível, tanto proteções como máquinas devem ser pro-
jetadas, de forma a permitir ajustes rotineiros, lubrificação
e manutenção, sem necessidade de remoção de prote-
ções. Onde o acesso às áreas protegidas for necessário,
deve ser tão livre e desobstruído quanto possível. A seguir,
exemplos de razões da necessidade de acesso:
- alimentação e descarga;
- troca e ajuste de ferramentas;
prender ou se cortar entre o dispositivo mecânico de ali-
mentação e a proteção fixa (ver figuras 10 e 11).
5.3 Seleção de acordo com a natureza e freqüência de
acesso necessário (ver anexo A)
5.3.1 Partes móveis de transmissões
A proteção contra riscos gerados por partes móveis de
transmissões (tais como polias, correias, engrenagens,
pinhão e cremalheira, eixos, etc.) deve ser assegurada
ou por proteções fixas ou proteções móveis intertravadas
(ver figura 1).
5.3.2 Onde o acesso à zona de perigo não for necessário
durante a operação normal
Usar uma proteção fixa, considerando-se sua sim-
plicidade e confiabilidade (por exemplo, para ajustes ou
treinamento do processo de produção, correção de
processo, preparação e limpeza).
5.3.3 Onde o acesso à zona de perigo é necessário apenas
para ajuste da máquina, correção de processo ou
manutenção
Usar proteção fixa, se sua reposição for simples e a fre-
qüência de acesso prevista for baixa.
Usar proteção móvel, se a sua remoção ou reposição for
difícil e a freqüência de acesso for alta (mais que uma por
turno de trabalho). Proteçõesmóveis devem ser as-
sociadas a um dispositivo de intertravamento ou um dis-
positivo de intertravamento com bloqueio da proteção, a
menos que a probabilidade de risco determine que não
há necessidade de intertravamento (ver EN 1050).
5.3.4 Onde o acesso à zona de perigo pode ser limitado a
uma parte não perigosa do ciclo de trabalho
Os seguintes tipos de proteções podem ser usados:
- proteção móvel com dispositivo de intertravamento.
Se a freqüência de acesso for muito alta (por exemplo:
acesso a cada ciclo de uma máquina automática,
como uma prensa com um tempo de ciclo de trabalho
muito curto), pode ser preferível a utilização de
proteção com auto-acionamento;
- proteção de controle onde existem condições
especiais para o uso de uma proteção de controle
(ver 4.2.2.5 da EN 292-2:1991).
5.3.5 Onde, em razão da natureza de operação, o acesso à
zona de perigo não pode ser totalmente impedido
Por exemplo, quando lâminas de serra necessitam ser
parcialmente expostas e o material manualmente alimen-
tado. Os seguintes tipos de proteção podem ser apro-
priados:
- proteção com autofechamento (ver 6.4.6 para requi-
sitos especiais);
- proteção ajustável (ver 6.4.7 para requisitos es-
peciais para o uso de proteções ajustáveis e também
4.2.2.4 da EN 292-2:1991).
8 NBR 13928:1997
atinja a área de perigo. Distâncias de segurança e aber-
turas em proteções devem obedecer à NBR 13761.
6.2.2 Controle de acesso a uma zona de perigo
Tanto quanto possível, proteções móveis devem ser proje-
tadas e posicionadas de acordo com dados antropo-
métricos, de forma que, durante a operação normal, não
seja possível o seu fechamento, havendo pessoas na
zona de perigo. Este requisito não se aplicará se outros
meios forem usados para atingir o mesmo objetivo (por
exemplo, a existência dispositivos sensores de presença
ou chave de bloqueio com dispositivo de intertravamento).
6.2.3 Visibilidade
Onde necessário à operação da máquina, as proteções
devem oferecer adequada visibilidade do processo, para
minimizar a necessidade, ao operador, da remoção das
proteções.
6.2.4 Dimensão e peso
Partes removíveis de proteções devem ser projetadas
para ter dimensões e peso adequados para permitir fácil
manuseio. Proteções, que não podem ser facilmente des-
locadas ou transportadas manualmente devem dispor,
ou deve ser possível a aplicação, de dispositivos de enga-
te adequados para transporte por meio de mecanismos
de levantamento.
Os dispositivos de engate podem ser, por exemplo:
- dispositivos estandardizados para elevação com
cintas, ganchos, olhais ou, simplesmente, furos
tapados, para fixação de mecanismos;
- dispositivos para fixação automática de ganchos
de elevação, quando a remoção da proteção não for
possível, a partir do piso;
- mecanismos de levantamento e dispositivos in-
tegrados à proteção.
Deve haver uma indicação, na própria proteção e em al-
gumas de suas partes removíveis ou no manual de ins-
truções, do valor de sua massa, expresso em quilogramas
(kg).
6.2.5 Forças de operação
Proteções móveis, ou partes móveis de proteções, devem
ser projetadas de forma a permitir facilidade de operação.
A observância de princípios ergonômicos no projeto de
proteções de máquinas, contribui para o aumento da se-
gurança, pela redução do cansaço e esforço físico do
operador. Isso melhora o desempenho e confiabilidade
de operação e, em conseqüência, reduz a probabilidade
de erros em todos os estágios de utilização da máquina
(ver 4.9 da EN 292-1:1991). Os esforços de operação
podem ser reduzidos pela aplicação de dispositivos como
molas, contrapesos ou acionamentos pneumáticos.
Onde proteções têm auto-acionamento, não devem ser
capazes de causar ferimentos, como resultado de ex-
cessiva pressão de contato, força, velocidade ou cantos
afiados, etc.
- medição, aferição e amostragem;
- inspeção visual;
- manutenção;
- lubrificação;
- remoção de resíduos de material (por exemplo, ca-
vacos, vazamentos, etc.);
- remoção de obstruções;
- limpeza e higiene.
6.1.2 Contenção de partes expelidas
Onde há a previsão de riscos de expelir partes da má-
quina, tais como ferramentas quebradas, peças em usi-
nagem, etc., a proteção deve ser, na medida do possível,
projetada e construída com materiais adequados para a
sua contenção.
6.1.3 Contenção de substâncias perigosas
Onde houver um risco previsível de emissão de substân-
cias perigosas pela máquina, tais como fluidos de refri-
geração, vapores, gases, faíscas, material quente ou fun-
dido, poeira, etc., a proteção deve ser projetada de forma
a contê-las.
6.1.4 Exaustão
Onde a máquina ou o processo criam fumos, fumaças,
poeiras perigosas, etc., equipamento adequado de
exaustão pode ser necessário.
6.1.5 Ruído
Onde um requisito foi estabelecido para a redução do
ruído da máquina, freqüentemente é possível o projeto
de uma proteção e a seleção de materiais que propiciarão
a atenuação de ruído necessária, bem como oferecerão
proteção contra os outros riscos presentes na máquina.
6.1.6 Radiação
Onde houver o risco previsível de exposição a radiações
perigosas, proteções devem ser projetadas e materiais
adequados escolhidos, para a proteção das pessoas des-
ses riscos. Exemplos incluem a utilização de vidros escu-
recidos para a proteção contra a luz emitida em soldas
ou a eliminação de folgas em uma proteção ao redor de
laser.
6.1.7 Explosão
Onde houver risco previsível de explosão, proteções de-
vem ser projetadas para dissipar a energia acumulada
em direção e formas seguras (por exemplo, pela utilização
de painéis de alívio de explosões).
6.2 Aspectos humanos
Todos aspectos previsíveis de integração humana com a
máquina devem ser considerados de forma apropriada,
no projeto de proteções.
6.2.1 Distâncias de segurança
Proteções devem ser projetadas, construídas e posicio-
nadas de forma a impedir que qualquer parte do corpo
NBR 13928:1997 9
nentes horizontais de malhas tecidas, no lado interno da
proteção.
6.2.7 Previsão da utilização incorreta
Proteções devem ser projetadas considerando, tanto
quanto possível, todas as suas utilizações, incluindo
as previsíveis utilizações incorretas (ver 3.12 da
EN 292-1:1991).
6.2.8 Estética
Tanto quanto possível, as proteções devem ser projetadas
de forma a minimizar efeitos psicológicos adversos.
Deve-se limitar, por exemplo, a pressão de contato máxi-
ma a 500 kPa e uma força residual máxima a 150 N.
Isto pode requerer a aplicação de um dispositivo de im-
pacto ou outros meios, para proteger as pessoas de feri-
mentos.
6.2.6 Acesso
Subir sobre proteções deve ser, na medida do possível,
inibido pelo projeto. Essa possibilidade deve ser consi-
derada em sua construção e na seleção de materiais e
formas. Por exemplo, torna-se o acesso mais difícil pela
localização de partes estruturais horizontais ou de compo-
Legenda:
a) cortina fotoelétrica operada em conjunto com dispositivos de proximidade;
b) robô de distribuição de vedante;
c) robô para solda a ponto;
d) pista;
e) porta de acesso intertravada;
f) armário elétrico com controles de desbloqueio;
g) divisória interna, que permite apenas acesso parcial à área protegida;
h) cortina fotoelétrica;
i) dispositivo de controle a duas mãos.
Figura 10 - Combinação de proteções e proteções com dispositivos de segurança (exemplo 1)
10 NBR 13928:1997
6.3.2 Durabilidade
As proteções devem ser projetadas para cumprir suas
funções, apropriadamente, durante a vida útil da máquina
ou possibilitar a reposição de partes degradáveis.
6.3.3 Higiene
As proteções devem ser projetadas de forma a não criar
riscos à higiene pelo acúmulo de itens, tais como par-
tículas de alimentos, fluidos estagnados, etc.
6.3 Aspectos da proteção
A todos os aspectos previsíveis de operação de uma
proteção deve ser dada consideração apropriada na fase
de projeto, para assegurar que o mesmo e a sua cons-
trução não criem, por si só, futuros riscos de acidente.
6.3.1 Pontos de esmagamento ou agarramento
Proteções, especialmente aquelas que têm auto-aciona-
mento,devem ser projetadas de tal forma que não criem
pontos de esmagamento ou agarramento com partes da
máquina ou de outras proteções (ver NBR 13760).
Legenda:
a) chave geral;
b) sistema de chave para bloqueio;
c) dispositivo de controle a duas mãos;
d) separação entre estações;
e) mesa de solda;
f) proteção ascendente e descendente;
g) pino de acionamento.
Figura 11 - Combinação de proteções e proteções com dispositivos de segurança (exemplo 2)
NBR 13928:1997 11
6.3.4 Limpeza
Proteções usadas em certas indústrias, notadamente
para processamento de alimentos e itens farmacêuticos,
devem ser projetadas de tal forma que não sejam ape-
nas seguras na sua utilização, mas possam ser pron-
tamente limpas.
6.3.5 Exclusão de contaminantes
Onde for um requisito do processo, proteções devem ser
projetadas de forma a excluir os contaminantes do pro-
cesso (por exemplo: nas indústrias alimentícias, farma-
cêuticas, eletrônicas e correlacionadas).
6.4 Construção de proteções
Os seguintes aspectos devem ser considerados na
determinação dos métodos a aplicar na construção de
proteções.
6.4.1 Cantos vivos e saliências
Proteções devem ser construídas, de tal forma que, não
tenham extremidades e cantos vivos ou outras saliências
perigosas.
6.4.2 Integridade de juntas
Juntas soldadas, vinculadas ou fixadas mecanicamente
devem ser suficientemente rígidas para suportar o car-
regamento previsto. Onde agentes de vinculação são usa-
dos, estes devem ser compatíveis ao processo e materiais
empregados. Onde a fixação mecânica for usada, sua re-
sistência, número e espaçamento devem ser suficientes
para assegurar a estabilidade e rigidez da proteção.
6.4.3 Remoção de proteções fixas
Proteções fixas e partes desmontáveis de proteções de-
vem ser removíveis apenas com o uso de ferramentas
(ver 3.3.9).
6.4.4 Posição positiva
Onde for praticável, uma proteção deve ser projetada de
tal forma que não seja possível sua permanência em sua
posição, sem suas fixações.
6.4.5 Fechamento positivo de proteções móveis
A posição fechada de proteções móveis deve ser deter-
minada com precisão. A proteção deve ser retida na posi-
ção contra um batente, por meios de gravidade, mola,
lingüeta, trava, etc.
6.4.6 Proteções com autofechamento - Requisitos especiais
A abertura da proteção deve ser limitada, abrindo não
mais que o necessário à passagem do produto. Não deve
ser possível travar a proteção em sua posição aberta.
Essas proteções podem ser utilizadas em conjunto com
proteções fixas à distância.
6.4.7 Proteções ajustáveis - Requisitos especiais
Partes fixas devem ser usadas tanto quanto possível.
Partes ajustáveis devem ser conservadas em uma
abertura mínima, consistente com a passagem de ma-
terial e ser facilmente ajustáveis, sem a utilização de
ferramentas.
6.4.8 Remoção de proteções móveis
Tanto quanto possível, as proteções móveis devem ser
fixadas à máquina, de tal forma que sejam retidas por
dobradiças, trilhos, etc., sempre que abertas. Tais dispo-
sitivos apenas podem ser removíveis com o auxílio de
ferramentas.
6.4.9 Resistência à vibração
Onde aplicável, pode ser necessária a fixação de presilhas
com porcas traváveis, arruelas de pressão, etc., para
assegurar que se mantenham fixos.
6.4.10 Integridade acústica
Proteções atuando como enclausuramento acústico
devem ter juntas adequadamente seladas, para reduzir a
passagem do ruído.
6.4.11 Fixações permanentes
Onde praticável, as fixações da proteção devem ser do
tipo permanente, pois, dessa forma, se reduz a proba-
bilidade de se perderem e não serem repostas (ver figu-
ra 12).
Figura 12 - Fixação permanente
6.4.12 Sinais de advertência
Onde o acesso à área interna de proteções pode expor
pessoas a riscos residuais, como, por exemplo, fontes ra-
dioativas, devem ser colocados sinais de advertência nos
pontos de acesso.
7 Seleção de materiais
Os seguintes aspectos devem ser considerados na sele-
ção de materiais, adequados para a construção de prote-
ções. Essas propriedades devem ser mantidas durante a
vida útil da proteção.
7.1 Resistência a impacto
Proteções devem ser projetadas para resistir a impactos
previsíveis de partes da máquina, produtos, ferramental
quebrado, material sólido ou fluido expelido, impacto pro-
duzido pelo operador, etc. Onde as proteções possuem
12 NBR 13928:1997
painéis translúcidos, consideração especial deve ser
dada à seleção do material e ao método de sua fixação.
Os materiais devem ser selecionados com propriedades
adequadas para resistir à massa e velocidade dos objetos
arremessados.
7.2 Rigidez
Suportes de apoio, estrutura da proteção e reforços in-
ternos devem ser selecionados para prover uma estrutura
estável e rígida e para resistir a deformações. Isto é espe-
cialmente importante onde a deformação do material pode
ser prejudicial à manutenção das distâncias de segu-
rança.
7.3 Fixação estável
Proteções ou partes delas devem ser presas por pontos
de fixação de resistência, espaçamento e número ade-
quados, para permanecer estáveis sob qualquer car-
regamento previsível. Sua fixação pode ser por meio de
fixadores ou grampos mecânicos, juntas soldadas ou vin-
culadas ou outros meios adequados à fixação.
7.4 Confiabilidade de partes móveis
As partes móveis, tais como dobradiças, trilhos, puxa-
dores, pegadores, etc., devem ser selecionadas para
assegurar operação confiável, considerando a utilização
prevista e o ambiente de trabalho.
7.5 Retenção
Fluidos nocivos, poeiras, fumos, etc. devem ser retidos
dentro das proteções pela aplicação de material ade-
quado à impermeabilidade.
7.6 Resistência à oxidação e corrosão
Devem ser selecionados materiais resistentes à oxidação
previsível. Isto pode ser conseguido pela aplicação de
tratamentos superficiais adequados.
7.7 Resistência a agentes químicos
Os materiais devem ser resistentes aos ataques químicos
previsíveis dos produtos, processo ou fatores do meio
ambiente, por exemplo, dos fluidos de corte em operações
de usinagem ou agentes de limpeza e esterilização em
máquinas de processamento de alimentos. Isto pode ser
conseguido pela aplicação de tratamentos superficiais
adequados.
7.8 Resistência ao desenvolvimento de fungos e
bactérias
Onde houver um risco previsível à saúde, conseqüente
do desenvolvimento de fungos e bactérias, como nas
indústrias alimentícias, farmacêutica e correlacionadas,
os materiais devem ser selecionados para inibir seu
desenvolvimento e devem ser de fácil limpeza e este-
rilização.
7.9 Atoxicidade
Materiais e acabamentos aplicados devem ser atóxicos
em todas as condições previsíveis de utilização e com-
patíveis com o processo envolvido, especialmente nas
indústrias alimentícias, farmacêuticas e correlatos.
7.10 Visibilidade
Onde a visibilidade da operação da máquina é necessária
através da proteção, materiais, com propriedades ade-
quadas, devem ser selecionados. Por exemplo, se ma-
terial perfurado for empregado, deve ter áreas de abertura
e cor adequadas para permitir a visualização. A visi-
bilidade será melhorada se o material perfurado for mais
escuro que a área a ser visualizada.
7.11 Transparência
Materiais utilizados para a visualização da operação da
máquina devem manter sua transparência com o uso e
idade e medidas devem ser tomadas para a reposição
de materiais degradados.
Certas aplicações podem requerer a seleção de materiais
ou sua combinação, para que sejam resistentes à abra-
são, ataques químicos, degradação por radiação ultra-
violeta, atração de poeiras por carga eletrostática, ou
retenção de líquidos em sua superfície, que prejudicam a
transparência.
7.12 Efeitos estroboscópicos
Onde houver riscos previsíveis de efeitos estroboscópicos,
os materiais devem ser selecionados para minimizar essa
ocorrência.
7.13 Propriedades eletrostáticas
Certas aplicações podem requerer a seleção de materiais
que não retenham cargas eletrostáticas, que podem
resultar na retenção de poeiras ou partículas e descargas
elétricas inesperadas, com riscos de fogo ou explosão.
7.14 Estabilidadetérmica
Devem ser selecionados materiais que não sofram de-
gradação, por exemplo, não sujeitos a fraturas, deforma-
ção excessiva ou emissão de fumos tóxicos ou infla-
máveis, quando expostos à faixa de variação de tempe-
ratura previsível, ou a variações bruscas de temperatura.
Os materiais selecionados devem manter suas pro-
priedades nas condições climáticas e de ambiente
previsíveis.
7.15 Inflamabilidade
Onde houver um risco previsível de incêndio, os materiais
selecionados devem ser resistentes e retardadores de
fogo e faíscas, e não devem absorver ou emitir fluidos
inflamáveis, fumos, etc.
7.16 Atenuação de ruído e vibrações
Onde necessário, materiais devem ser selecionados para
prover a atenuação de ruído e vibração. Isto pode ser
conseguido por meio de isolação (aplicação de uma bar-
reira acústica na trajetória do ruído) e/ou absorção
(proteções revestidas com materiais de absorção acústica
apropriada) ou uma combinação de ambos. Os painéis
das proteções devem ser convenientemente amorte-
cidos para minimizar os efeitos da ressonância, que pode
transmitir ou amplificar o ruído.
NBR 13928:1997 13
7.17 Proteção contra radiação
Em certas aplicações, tais como soldagem ou uso de
laser, devem ser selecionados materiais que protejam as
pessoas de radiações nocivas.
Para aplicações de soldagem, isto pode ser conseguido
por meio de visores transparentes, convenientemente
escurecidos, que permitem a visão, mas eliminam a
radiação nociva.
7.18 Cor
A escolha das cores para proteções deve ser usada para
chamar a atenção aos riscos.
8 Verificação dos requisitos de segurança para
proteções
Certos aspectos do projeto e construção de proteções
podem ser sujeitos à verificação por exame, inspeção,
ensaio ou cálculo. A verificação deve ser efetuada com a
proteção em sua situação de trabalho.
8.1 Resistência ao impacto
A verificação da resistência de proteções ao impacto de
pessoas, partes de ferramentas, líquidos em alta pressão,
etc., pode ser exigida. Se normas do tipo “C” forem dispo-
níveis, estas devem especificar o método de verificação
a ser empregado.
8.2 Distâncias de segurança
A verificação de que as proteções atendem às neces-
sárias distâncias de segurança, conforme especificado
na NBR 13761, deve ser feita por verificação dimensio-
nal.
8.3 Retenção
Onde as proteções são projetadas para a contenção de
substâncias perigosas (ver 6.1.3), o desempenho dessa
função deve ser verificado. Onde um vazamento é pron-
tamente visível, a inspeção visual pode ser adequada.
Onde um vazamento não é visível, por exemplo, vaza-
mento de gás ou vapor, um método alternativo de ve-
rificação, como amostragem do ar, pode ser exigido.
8.4 Rigidez
Onde a rigidez da proteção é fundamental para a ma-
nutenção de sua função de segurança, isto deve ser veri-
ficado. Na maioria dos casos, a verificação pode ser feita
pela aplicação de uma força manual.
8.5 Atenuação de ruído
Onde uma proteção é projetada para a atenuação de
ruído, seu desempenho acústico deve ser verificado por
medição dos níveis de ruído.
8.6 Forças de operação das proteções
Onde a utilização normal da proteção envolve a aplicação
de força física (por exemplo, para abrir proteções móveis,
remover painéis destacáveis), pode ser necessária a
verificação se essas forças não são excessivas.
8.7 Visibilidade
Onde a manutenção da visibilidade através da proteção
é essencial para a sua adequada função, isto deve ser
verificado, sob condições normais de operação, por meio
de inspeção visual.
9 Informação
Informações fornecidas com a máquina devem conter
detalhes das proteções, bem como a descrição dos
métodos adotados para eliminar os riscos presentes na
máquina (ver seção 4 da EN 292-1:1991)
9.1 Projeto e construção de uma proteção
9.1.1 Avaliação do risco
A avaliação do risco (ver EN 1050) deve ser considerada
na definição da proteção.
9.1.2 Desenhos
Desenhos das proteções, com a localização dos avisos
de advertência, devem ser fornecidos em conjunto com
esquemas do intertravamento, onde aplicável.
9.1.3 Materiais
A especificação dos materiais aplicados deve ser in-
formada.
9.1.4 Riscos da proteção
Informação deve ser fornecida sobre qualquer risco as-
sociado à própria proteção, por exemplo, a inflamabilidade
de materiais.
9.1.5 Dados de desempenho
Uma declaração de conformidade com as distâncias de
segurança, resistência a impacto, limites de ruído, etc.,
deve ser fornecida, onde apropriado, com dados de en-
saio, onde disponível, para confirmar a conformidade.
9.1.6 Instalação
Instruções devem ser fornecidas para a correta instalação
de proteções e os dispositivos associados de inter-
travamento.
9.2 Utilização de proteções
9.2.1 Operação
Instruções devem ser fornecidas ao usuário, quanto à
operação correta das proteções, intertravamentos, etc.,
incluindo detalhes de falhas previsíveis.
9.2.2 Remoção de proteções
Informações devem ser fornecidas indicando quaisquer
ações anteriores a serem tomadas, para a remoção segu-
ra da proteção (por exemplo, desligamento da chave geral
ou dissipação de energia acumulada).
14 NBR 13928:1997
9.2.3 Inspeção e manutenção
Detalhes devem ser fornecidos sobre as inspeções a
realizar e a manutenção requerida para:
- perda ou deterioração de qualquer parte da pro-
teção, especialmente onde isto pode prejudicar o
desempenho de segurança (por exemplo, redução
da resistência ao impacto de materiais vítreos por ar-
ranhões);
- correta operação de intertravamentos;
- deterioração dos pontos de fixação e juntas;
- deterioração por corrosão, mudança de temperatura
ou ataque químico;
- operação e lubrificação satisfatória, se necessário,
de partes móveis;
- manutenção das distâncias de segurança e di-
mensões de aberturas;
- degradação do desempenho acústico, se aplicável.
/ANEXO A
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Anexo A1) (normativo)
Guia para ajuda na escolha de proteções contra perigos gerados por partes móveis
Estes fluxogramas devem ser usados em conjunto com as
seções 4 (avaliação do risco) e 5 (seleção de proteções)
A.1 Perigos gerados por partes móveis de
transmissões
1) O anexo A não leva em consideração a aplicação de outros dispositivos de segurança, por exemplo, dispositivo de controle a duas
mãos, etc.
É necessário o acesso
(maior que uma vez por
turno de trabalho)?
A abertura da proteção
provoca a eliminação do perigo,
antes que o acesso seja
possível?
NÃO
Proteção fixa
NÃO
Proteção móvel
intertravada com
dispositivo de bloquei
SIM
SIM
Perigos gerados por
partes móveis de
transmissões
Proteção móvel
intertravada
16
N
B
R
 13928:1997
A.2 Perigos gerados por partes móveis que contribuem com o trabalho (diretamente envolvidos no processo)
/ANEXO B
2) A utilização de proteções de controle está sujeita a certas condições (ver EN 292-2).
Perigos gerados por partes móveis,
que contribuem com o trabalho
(diretamente envolvidos no
processo, por exemplo,
ferramentas)
Existe perigo?
O acesso é
necessário durante
a produção?
Não são
necessárias
proteções
O acesso é
necessário quando não está
em produção?
P
É necessário
acesso (maior que
uma vez por turno
de trabalho)?
A abertura
da proteção provoca a
eliminação do perigo antes
que o acesso seja
possível?
Prote
c
inte
acord
Pr
int
d
Proteção móvel intertravada
Proteção com
autofechamento
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
O acesso pode
ser limitado a uma
parte não perigosa
do ciclo?
Proteção ajustável
A abertura
da proteção provoca
a eliminação do perigo, antes
que o acesso seja
possível?
Proteção móvel
intertravada, com
dispositivo de bloqueio
Proteção intertravada
com auto-acionamento e
dispositivo de bloqueio,
se a freqüência de
acesso for alta
Proteção intertravada com
auto-acionamento, se a
freqüência de acesso for
alta
Proteção imóvel
intertravada
Proteção de controle2) com
bloqueio
Proteção de controle2)
Sim
Sim
Não
Não
NBR 13928:1997 17
Anexo B (normativo)
Guia para a escolha de proteções de acordo com a localização do risco
A ser utilizadaem conjunto com as seções 4 e 5.4.
O risco
está localizado
em zonas
definidas?
Impedir acesso à zona
de perigo
Enclausuramento pa
impedir acesso e
impedir a propagaçã
do risco
É possível impedir
todo o acesso?
O número de áreas
de perigo é baixo?
Proteção local ou
proteção fixa distante
Proteção fixa de
enclausuramento geral
ou proteção fixa
distante
Proteção distante local,
proteção parcial fixa
distante ou proteção
móvel
O número de áreas
de perigo e baixo?
Proteção fixa distant
em volta de toda a
máquina
N
S
N
N
NS
S
S
	licenca: Cópia não autorizada

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