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Hiperemia e Congestão

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Hiperemia e Congestão 
 
 
 
É o aumento da quantidade do sangue no interior 
dos vasos sanguíneos de um órgão ou tecido 
causado pela dilatação arteriolar, sendo um 
processo ativo. 
Ex: as metarteríolas (tem anel muscular que 
controla a dilatação do vaso) sofrem uma 
descarga adrenérgica, onde chegam mais 
sangue oxigenado com coloração vermelho vivo. 
O tecido pelo qual essa arteríola está fazendo 
uma hiperemia não passa por “ressentimentos” 
(falta de nutrientes). 
Em tecidos ruborizados, ocorre hiperemia, pois no 
processo inflamatório ocorre migração de 
mediadores inflamatórios (bradicinina, 
histamina, prostaglandinas, etc.) que causam a 
inflamação desse local, sendo então um 
processo ativo. 
 
É patológico, sendo decorrente da diminuição da 
drenagem venosa, logo, a diminuição do fluxo 
sanguíneo. 
Ex: uma vênula, que traz um sangue pobre em O2 
e rico em metabólitos. Nesse caso ocorre 
problema na drenagem, tendo algo que obstrua 
ou uma lesão que comprometa a passagem do 
fluxo sanguíneo. 
 
 
 
Nesse caso, não há um mediador, sendo um 
evento físico que compromete a passagem do 
sangue, ocorrendo diminuição do fluxo 
sanguíneo e aumento da quantidade de sangue 
congesto (hemácias, leucócitos, plaquetas). 
 
Localizada 
Sistêmica (ICC) 
Ocorre comprometimento do coração. 
Todo sangue vindo das veias cavas (grande 
circulação), desembocam para o AD, seguem 
para o VD e em seguida para os pulmões, onde 
ocorre a troca gasosa. Depois, o sangue retorna 
pelas veias pulmonares (circulação pulmonar) 
para dentro do AE passando pela válvula 
bicúspide e indo para o VE, indo para os tecidos. 
Em caso de um infarto, ele ocorre no AD, onde o 
sangue começa a fazer congestão dali até o 
indivíduo todo – insuficiência cardíaca 
congestiva direita. 
Caso seja no lado esquerdo, o sangue 
congestiona nas veias pulmonares e 
consequentemente nos pulmões – insuficiência 
cardíaca congestiva esquerda. 
O fígado e o baço são dois importantes órgãos 
que em caso de ICC esquerda, a tendência é o 
sangue se acumular neles. 
Quando ocorre a congestão, as hemácias 
passam a se acumular. Em seguida inicia-se o 
recrutamento de macrófagos, que tentam 
diminuir a congestão, realizando fagocitose de 
hemácias na tentativa de diminuir a quantidade 
de sangue dentro dos vasos, sendo um processo 
que não dá certo. 
O macrófago consegue degradar quase toda 
hemácia, que dentro dela existe hemoglobina 
com grupo heme (Fe2), onde esse Ferro não 
consegue ser eliminado por ser inorgânico, 
tendendo a se acumular e oxidar dentro do 
macrófago, formando o Fe3. 
O Fe3 se acumula dentro dos macrófagos e 
formam pigmentos denominados hemossiderina 
que em acúmulos anormal, passa a ser 
patológica e se chamar hemossiderose.

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