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1 Prof. Luiz Itamar Rosa Finanças Corporativas e Mercados de Capitais Aula 1 Conversa Inicial Elementos de finanças corporativas Mercados financeiros primários e secundários/formas de negociação Hipóteses de mercados eficientes Princípios da administração financeira Teoria da agência e assimetria de informação Modelo de Precificação de Ativos (CAPM) Tema 1 - Elementos de finanças corporativas Elaborar o planejamento financeiro Gestão de ativos Gestão do passivo Gestão de dividendos Funções da área financeira 2 Analista financeiro Analista de orçamento de capital Gerente de projetos financeiros Gerente de caixa Analista de crédito Áreas de atuação e oportunidades do profissional em administração financeira Demandas das sociedades modernas para os gestores financeiros - GF Fonte:Adaptado de Rossetti et al (2008, pag. 23) Tipos de empresas Empresas privadas Empresas públicas Empresas mistas Administração financeira nas empresas Características das Empresas Brasileiras Administração financeira nas empresas Fonte:Adaptado de Sebrae Tema 2 - Mercados financeiros primários e secundários/formas de negociação Ambiente onde existe o relacionamento entre elementos que possuem fundos (poupadores) e os que são deficitários (tomadores). Mercado financeiros 3 Mercados monetários Mercados de capitais Mercado de crédito Mercado de câmbio. Composição do mercado financeiro É um conjunto de órgãos que regulamentam, fiscalizam e executam as operações necessárias à circulação da moeda e do crédito na economia. Sistema Financeiro Nacional - SFN Composição do SFN (Ferreira, 2014, p. 26) Sistema Financeiro Nacional Sistema Financeiro Nacional Subsistema normativo Subsistema normativo Subsistema operativo Subsistema operativo Subsistema normativo Conselho Monetário Nacional – CMN Banco Central do Brasil – Bacen Comissão de Valores Mobiliários – CVM Subsistema operativo Bancos comerciais Bancos de investimentos Bancos múltiplos Financeiras Bancos de desenvolvimento Bolsa de valores Subsistema operativo Sistema brasileiro de poupança e empréstimo Agentes especiais Banco do Brasil – BB Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico – BNDES 4 Quanto a emissão e comercialização dos títulos, os mercados são classificados em: Primários Secundário Mercado Primário e Secundário Mercado Primário Mercados que lidam com títulos recém- emitidos Mercado Secundário Mercados em que são transacionados títulos depois que foram emitidos pelas empresas Tipos de Mercado Secundário Mercado de Bolsa: é o mercado em que se compram e vendem ações Mercado de Balcão: mercado virtual em que se realiza os negócios com ações e títulos Tema 3 - Hipóteses de Mercados Eficientes - HME O mercado é considerado eficiente se reflete rapidamente qualquer informação disponível nos preços dos ativos, impossibilitando ganhos anormais. Forma Fraca (Weak Form): informações sobre os preços passados dos títulos Formas de eficiência de mercado 5 Forma Semiforte (Semi-Strong Form): informações históricas e as disponíveis publicamente Forma Forte (Strong Form): todas as informações existentes no mercado Tema 4 - Teoria da agência e assimetria de informação Explica a relação contratual presente entre o principal (empresa) e os agentes (administradores) Teoria da agência Ocorre quando informações relevantes são mantidas por um ou mais agentes (investidor, tomador de recursos, acionistas, comprador etc.) e não estão disponíveis no mercado. Assimetria de informação Tema 5 - Modelo de Precificação de Ativos (CAPM) O modelo CAPM visa determinar o retorno esperado de um ativo levando em consideração o seu risco sistemático (ou não diversificável). Modelo de Precificação de Ativos (Capital Asset Pricing Model - CAPM) 6 Risco não diversificável ou sistêmico: Contempla aspectos inerentes a todo o sistema que envolve a precificação de um determinado ativo. Fórmula de cálculo do CAPM CAPM: Rf + β.(Rm- Rf) Em que: Rf: Taxa de retorno livre de risco β (Beta): risco sistemático da ação Rm: Taxa de retorno esperada Rm-Rf: Taxa de prêmio relativa ao risco de mercado Na Prática Do conteúdo visto nas aulas, reflita e responda a seguinte questão: Por que finanças é uma área importante para você como estudante? Finalizando 7 Para entender de Finanças Corporativas, vimos nesta aula aspectos relacionados aos princípios que norteiam as finanças corporativas, que envolvem desde conceitos principais, às teorias e modelos que que suportam o mercado. Referências BREALEY, R. A.; MYERS, S. C.; ALLEN, F. Princípios de finanças corporativas. 8. ed. São Paulo: Mcgraw Hill, 2008. BUENO, F. da S. Dicionário da língua portuguesa. 2. ed. São Paulo: FTD, 2007. CAMARGOS, M. A. de; BARBOSA, F. V. Teoria e evidência da eficiência informacional do mercado de capitais brasileiro. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 10, nº 1, janeiro/março 2003. FAMA, E. F. Efficient capital markets: a review of theory and empirical work. The Journal of Finance, Chicago: American Finance Association, v. 25, n. 2, p. 383-417, May 1970. FAMÁ, R. et al. Hipótese de Mercados Eficientes e Finanças Comportamentais – as discussões persistem. PUC: São Paulo, 2008. FERREIRA, M. A. Sistema Financeiro Nacional: Uma abordagem introdutória dos mecanismos das instituições financeiras. Curitiba: Intersaberes, 2014. FRENCH, K. R.; ROLL, R. Stock returns variances: the arrival of information and the reaction of traders. Journal of Financial Economics, Amsterdam: North Holland, v. 17, n. 1, p. 5-26, Sept. 1986. GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed., São Paulo: Pearson, 2010. NETO, A. A. 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São Paulo: Pearson Makron Books, 2000. 1 Prof. Luiz Itamar Rosa Finanças Corporativas e Mercados de Capitais Aula 2 Conversa Inicial Decisões de investimentos e dimensionamento dos fluxos de caixa Custo de capital de terceiros Custo de capital próprio Avaliação e planejamento de investimentos Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) Fluxos de caixa incrementais Tema 1 − Decisões de investimentos e dimensionamento dos fluxos de caixa Envolvem a elaboração, avaliação e seleção de propostas de aplicações de capital efetuadas com o objetivo − normalmente de médio e longo prazos − de produzir determinado retorno aos proprietários de ativos (bens e direitos) Decisões de investimentos 2 Dimensionamento dos fluxos de caixa Avaliação econômica dos fluxosde caixa Definição da taxa de retorno Introdução do risco no processo Seleção de projetos Ampliação (expansão) do volume de atividade Reposição e modernização de ativos fixo Arrendamento ou aquisição Modalidades de propostas de investimento Expansão dos produtos ou mercados existentes Expansão em novos produtos ou mercados Projetos de segurança e/ou ambientais Outras origens Modalidades de propostas de investimento Alternativas mutualmente excludentes Alternativas dependentes Tipos de alternativas de investimentos Alternativas independentes Investimentos com restrição orçamentária Investimentos com dependência estatística Aceitar/rejeitar: Aplicação de critérios de avaliação e a comparação do retorno calculado com um padrão mínimo aceitável Tipos de decisões de investimento 3 Classificação: Avaliar as alternativas segundo um critério predeterminado Conhecimento não só dos benefícios futuros esperados, expressos em termos de fluxos de caixa, mas também de sua distribuição ao longo da vida prevista do projeto Dimensionamento dos fluxos de caixa Fluxo de caixa convencional: Consiste em uma saída inicial seguida por uma série de entradas Tipos de fluxos de caixa associados a investimentos Fluxo de caixa não convencional: É aquele em que há uma saída inicial, seguida de uma série de entradas e saídas Tema 2 − Custo de capital de terceiros É a taxa de retorno esperada que uma empresa precisa obter nos projetos em que investe para manter o valor de mercado de sua ação Custo de capital 4 É definido de acordo com os passivos onerosos identificados nos empréstimos e financiamentos mantidos pela empresa Custo de capital de terceiros Ki (após IR) = Ki (antes IR) x (1 – IR) Ki = custo de capital de terceiros IR = imposto de renda Expressão de cálculo do custo de capital de terceiros Estrutura de capital com imposto de pessoa jurídica Fonte:Adaptado de Ross et al (2009, pg. 332) Tema 3 − Custo de capital próprio Revela o retorno desejado pelos acionistas de uma empresa em suas decisões de aplicação de capital próprio Custo de capital próprio Opções disponíveis a uma empresa com capital excedente Fonte:Adaptado de Ross et al (2009, pg. 258) Empresa recebe recursos. É possível ela pagar dividendo recursos em Investir recursos em projeto acionistas aplicarem dividendo em ativo financeiro 5 Método do fluxo de caixa descontado Modelo de precificação de ativos (CAPM) Métodos para determinação do custo de capital próprio Tema 4 − Custo Médio Ponderado de Capital (Weighted Average Cost of Capital − WACC) É a taxa de atratividade da empresa, que indica a remuneração mínima que deve ser exigida na alocação de capital, de forma a maximizar seu valor de mercado Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) Equação de cálculo do custo médio ponderado de capital Fonte: Adaptado de Neto (2014, pg. 481) ���� ���� � � ��� Em que: WACC = custo médio ponderado de capital Equação de cálculo do custo médio ponderado de capital Kj = custo específico de cada fonte de financiamento (próprios e de terceiros) Wj = participação relativa de cada fonte de capital no financiamento total 6 Tema 5 − Fluxos de caixas incrementais Os fluxos de caixa incrementais representam os fluxos de caixa adicionais – saídas ou entradas – que se espera obter de uma proposta de investimento de capital Fluxos de caixa incrementais Custos já incorridos Custos de oportunidade: Externalidade Problemas na determinação de fluxos da caixa incrementais Custo de embarque e instalação Despesas gerais fixas Pesquisas passadas e desembolsos com desenvolvimento Na Prática Do conteúdo visto nas aulas, reflita e responda às seguintes questões: Quais são os principais motivos que levam as empresas a realizarem investimentos de capital? 7 Qual o recurso mais barato: os recursos próprios ou os de terceiros? Finalizando Vimos nesta aula como as empresas tomam decisões de investimentos e como avaliam o custo de captação de recursos para cada projeto Referências ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014. BERK, J.; DEMARZO, P.; HARFORD, J. Fundamentos de finanças empresariais. Porto Alegre: Bookman, 2010. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. ROSS, S. et al. Administração financeira2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. ROSSETTI, J. P. et al. Finanças corporativas teoria e prática empresarial no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2008 SAMANEZ, C. P. Gestão de investimentos e geração de valor. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. WESTON, J. F.; BRIGHAM, E. F. Fundamentos da administração financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2004. 8 1 Prof. Luiz Itamar Rosa Finanças Corporativas e Mercados de Capitais Aula 3 Conversa Inicial Aspectos básicos da política de dividendos Relevância e irrelevância dos dividendos Liquidez, sinalização e outras considerações na política de dividendos Avaliação e planejamento financeiro de curto prazo Conflito de agentes e caixa disponível para dividendos Prática legal da distribuição de dividendos, bonificações, Juros sobre Capital Próprio - JSCP e recompra de ações Tema 1 - Aspectos básicos da política de dividendos Política de distribuição de dividendos pelo quociente de distribuição constante Política de dividendos regulares Política de dividendos baixo, regulares e extras Tipos de políticas de dividendo 2 Tema 2 – Relevância e irrelevância dos dividendos Também conhecida como teoria “pássaro na mão”; teoria considera que há uma relação direta entre a política de dividendos de uma empresa e seu valor de mercado; Relevância dos dividendos Investidores com necessidade permanente de caixa priorizam pagamento de dividendos Argumentos favoráveis à relevância dos dividendos A decisão de reinvestir ou distribuir os dividendos são avaliadas de forma diferente pelos acionistas Argumentos favoráveis à relevância dos dividendos A distribuição de dividendos transmitem certa informação sobre o desempenho futuro da empresa Argumentos favoráveis à relevância dos dividendos Os custos de corretagem nas negociações que envolvam ações, podem trazer consequências à política de dividendos de uma empresa Argumentos favoráveis à relevância dos dividendos 3 Diferentes tributações sobre dividendos e ganhos de capital podem definir preferências sobre a forma de rendimentos Argumentos favoráveis à relevância dos dividendos A política de dividendos pode, ainda, ser utilizada como um mecanismo para a empresa ajustar sua estrutura de capital Argumentos favoráveis à relevância dos dividendos A política de dividendos pode transmitir informações aos investidores de mercado: A Teoria da Sinalização. Argumentos favoráveis à relevância dos dividendos O valor de uma empresa é determinado exclusivamente pelo retorno e risco de seus ativos (investimentos) A distribuição de resultados/dividendos não afeta o valor da empresa Irrelevância dos dividendos Tema 3 – Liquidez, sinalização e outras considerações na política de dividendos Empresas em boa posição econômica (rentáveis), podem apresentar sérias limitações financeiras em pagar dividendos; Podem pôr em risco a liquidez a curto prazo da empresa; Liquidez 4 Um aumento de dividendos pode transmitir conteúdo informacional (Teoria de Sinalização) . A teoria é capaz de afetar a precificação da empresa feita pelos investidores. Teoria da sinalização Alternativas de aplicações de recursos em ativos rentáveis para a empresa justifica a retenção de lucros para reinvestimentos. Caso contrário, os recursos devem ser distribuídos. Alternativas de investimentos Ajustar o pagamento dos dividendos com a multiplicidades razões que levamos clientes a investir em ações das empresas (Ex. pagar menos imposto ou obter rentabilidade) Efeito clientela Os dividendos serão pagos pelos resultados em excesso do lucro (valor residual); Só serão pagos após serem cobertos todos os custos e despesas Deverão ainda ser consideradas todas as oportunidades atraentes de investimentos. Teoria residual O potencial de uma empresa em estabelecer política de dividendos é determinado também por sua capacidade e flexibilidade em captar recursos no mercado. Acesso a fontes externas de financiamentos Os emprestadores de em geral relutam em fazer empréstimos para pagar dividendos; Pois, estes valores não produzem benefícios tangíveis ou operacionais que irão ajudar a empresa a restituí-los. Restrições internas 5 Tema 4 – Conflito de agentes e caixa disponível para dividendos Na política de dividendos, existe conflito de interesses entre a administração da empresa e os acionistas Conflito de agentes Os gestores e os credores preferem reter lucros, Os gestores visam reduzir o risco da empresa, e os acionistas defendem o pagamento de dividendos Conflito de agentes Valor estimado de caixa disponível para distribuição de dividendos Este valor é obtido pela medida do Fluxo de Caixa Disponível ao Acionista (FCFE – Free Cash Flow to Equity). Caixa disponível para dividendos O Fluxo de Caixa Disponível ao Acionista (FCFE) é o valor dos dividendos que uma sociedade pode e deve distribuir a seus acionistas. FCFE – Free Cash Flow to Equity Tema 5 – Prática legal da distribuição de dividendos, bonificações, Juros sem Capital Próprio–JSCP 6 A Lei das Sas define que os acionistas tenham direito a receber como dividendos obrigatórios, em cada exercício; Prática legal da distribuição de dividendos As ações preferenciais podem ter direito à preferência a um mínimo ou a um dividendo fixo, que podem ser cumulativos ou não. Dividendo preferencial O dividendo mínimo obrigatório no Brasil é de 25% do lucro líquido. Contudo, o mínimo é o que determina o estatuto da empresa, ou quando este é omisso nesse aspecto, vale o que determina a lei. Dividendo mínimo obrigatório Além do pagamento em dinheiro, existe outro tipo de dividendo que é pago com ações. Esse dividendo é chamado de bonificação. Bonificações O desdobramento é uma forma de reduzir o preço de mercado das ações mediante alterações em seu valor nominal e na quantidade física emitida. Desdobramento de ações Em lugar de pagar dividendos em dinheiro, uma empresa pode livrar-se de excedentes de caixa readquirindo ações de sua própria emissão, que são consideradas ações em tesouraria. Recompra de ações 7 As empresas brasileiras tributadas pelo regime do lucro real têm a opção de pagar a seus sócios ou acionistas parte dos lucros na forma de Juros sobre Capital Próprio (JSCP). Juros sobre Capital Próprio - JSCP O objetivo declarado dos JSCP é remunerar o capital pelo tempo em que este ficou à disposição da empresa. Na Prática Do conteúdo visto nas aulas, reflita e responda a seguinte questão: Para reter investidores, as empresas podem adotar uma política de distribuição de dividendos, mesmo se tiverem prejuízos líquidos. Como investidor o que você acha desta prática? Finalizando 8 Foram vistos nas aulas os aspectos e teorias relacionadas à forma como as corporações distribuem dividendos e da importância de uma adequada política tanto para defender os interesses das empresas como dos investidores. 1 Prof. Luiz Itamar Rosa Finanças Corporativas e Mercados de Capitais Aula 4 Conversa Inicial Avaliação e planejamento financeiro de longo prazo e conceitos orçamentários Fontes de financiamentos a longo prazo: utilização de capital próprio Fontes de financiamento a longo prazo: utilização de recursos de terceiros Estrutura de capital – conceitos básicos Estrutura de capital – avaliação do nível de endividamento e da estrutura de capital Dificuldades financeiras, endividamento e avaliação Fontes de financiamentos a longo prazo: utilização de capital próprio O financiamento de uma empresa por meio de recursos próprios pode desenvolver-se pela retenção de seus resultados líquidos (autofinanciamento) e, principalmente, pela integralização de novas ações Utilização de capital próprio 2 Etapas do processo de subscrição de novas ações Empresa emitente de novas ações – a empresa deve oferecer certas condições de atratividade econômica, avaliadas, principalmente, por seus resultados econômico-financeiros Principais características de cada fase de subscrição de novas ações Instituição financeira intermediadora – a intermediadora constitui, basicamente, um elo entre a empresa carente de recursos e os agentes econômicos poupadores (superavitários) identificados no mercado primário Mercados primários – lidam com títulos recém-emitidos Mercados secundários – onde são transacionados títulos depois que foram emitidos pelas empresas Fontes de financiamento a longo prazo: utilização de recursos de terceiros Para suprir suas necessidades recorrentes de financiamentos de bens, as empresas precisam escolher uma das várias alternativas oferecidas pelo mercado financeiro Utilização de recursos de terceiros 3 Empréstimos e financiamentos diretos – operações de captação de recursos obtidas diretamente por uma empresa nas instituições financeiras Principais modalidades de empréstimos e financiamentos a longo prazo Repasses de recursos internos – os recursos oficiais alocados para o financiamento de atividades consideradas como de interesse econômico nacional Repasses de recursos externos – são poupanças captadas no exterior, por instituições financeiras nacionais, e em seguida repassadas no mercado interno para as várias empresas interessadas Subscrição de debêntures – são títulos privados de crédito, emitidos exclusivamente por companhias de capital aberto e colocado no mercado à disposição de investidores interessados Arrendamento mercantil (leasing) – permite que uma empresa se utilize de determinado ativo mediante o estabelecimento de um contrato de aluguel (arrendamento) com uma instituição arrendadora Estrutura de capital: conceitos básicos 4 A estrutura de capital de uma empresa refere-se à composição de suas fontes de financiamento a longo prazo, oriundas de capitais de terceiros (exigível) e de capitais próprios (patrimônio líquido) Mediante uma combinação adequada de suas fontes de financiamento, uma empresa pode definir um valor mínimo para seu custo total de capital Teoria convencional Quando as alternativas de aplicações de recursos em ativos forem suficientemente rentáveis para a empresa,(...) Alternativas de investimentos (...) a retenção de lucros para reinvestimentos pode ser justificada. Em caso contrário, os recursos devem ser distribuídos Estrutura de capital segundo critério convencional Fonte: Neto (2014, p. 520) O custo total de capital de uma empresa não se altera, mesmo que se verifiquem modificações na composição de sua estrutura de financiamento Estrutura de capital pelo enfoque do lucro operacional 5 Enfoque do lucro operacional Fonte: Neto (2014, p. 523) Não existe uma estrutura ótima de capital WACC e, consequentemente, o valor da empresa permanecem inalterados qualquer que seja a proporção de recursos de terceiros e próprios mantidos Teoria de Modigliani e Muller (MM) Teoria de MM Fonte: Neto (2014, p. 524) Estrutura de capital: avaliação do nível de endividamento e da estrutura de capital O intuito de avaliar as estruturas de capital é selecionar aquela que irá produzir os melhores resultados para a empresa O resultado de uma ótima estrutura de capital teórica está baseado em: custos do financiamento de capitais deterceiros benefícios fiscais 6 Maior probabilidade de falência Restrição à liberdade da empresa (custo agência) Administradores com maiores informações que investidores Fatores preocupantes do custo capital de terceiros Um nível de alavancagem financeira aceitável em determinado setor ou segmento de atividade pode ser altamente arriscado em outro, pelas diferentes características operacionais que cada um apresenta Estrutura de capital Dificuldades financeiras, endividamento e avaliação É difícil definir precisamente o que é dificuldade financeira. Isso ocorre, em parte, por causa da variedade de eventos pelos quais as empresas com dificuldades passam Dificuldades financeiras Reduções de dividendos Fechamentos de fábricas Prejuízos Dispensas de funcionários Renúncias de presidentes Quedas substanciais do preço da ação Exemplos de eventos que dão origem a dificuldades financeiras Além de benefícios fiscais, o endividamento das empresas é atrativo quando usado para projetos de alta rentabilidade, visando incrementar o retorno para o acionista e elevar o valor de mercado da empresa Endividamento 7 Vantagem: custo mais reduzido em relação ao capital dos acionistas, principalmente se considerar aspectos fiscais Vantagens e desvantagens do endividamento Desvantagens Dívidas trazem alguns custos adicionais à empresa, como o aumento de seu risco financeiro pela possibilidade de não cumprimento das obrigações financeiras Acirramento dos conflitos de agentes, envolvendo principalmente credores e acionistas Existem várias abordagens para a avaliação de projetos de uma empresa alavancada Avaliação de empresa alavancada A abordagem mais conhecida é a do Valor Presente Ajustado (VPA), que avalia o projeto em uma base somente de capital próprio Modelo alternativo ao custo médio ponderado de capital (WACC); seu enfoque sugere a separação de um projeto de investimento em duas grandes partes: (...) Valor Presente Ajustado (VPA) 8 (...) fluxo de caixa totalmente financiado por capital próprio e fluxos de caixa associados ao financiamento do projeto Na Prática Do conteúdo visto nas aulas, reflita e responda à seguinte questão: Qual é a estrutura de capital ideal para uma empresa? Finalizando Vimos nesta aula os aspectos relacionados às fontes de financiamentos a longo prazo, sejam elas com a utilização de recursos próprios ou com recursos de terceiros Referências 9 ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014. DAMODARAN, A. Avaliação de empresas. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. FORTUNA, E. Mercado financeiro produtos e serviços. 15. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. MODIGLIANI, F.; MILLER, M. H. The cost of capital. Corporation finance and the theory of investiment. The American Economic Review, v. 48 n. 3, jun. 1958. NASCIMENTO JÚNIOR, J. do. 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São Paulo: Atlas, 2004. 1 Prof. Luiz Itamar Rosa Finanças Corporativas e Mercados de Capitais Aula 5 Conversa Inicial Mercado de capitais Valores mobiliários Mercado de capitais e as empresas Análise, projeções financeiras e a prática orçamentária A bolsa de valores no Brasil e no mundo Negociações com ações na BM&FBovespa Mercado de capitais É um conjunto de instituições que negociam com títulos e valores mobiliários Objetivo do mercado de capitais é a canalização dos recursos dos agentes compradores para os agentes vendedores Definição de mercado de capitais 2 1997 – introdução do sistema Home Broker 2001 – novo mercado 2008 – fusão da Bovespa com a BM&F Desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro – iniciativas privadas Reforma da lei das sociedades por ações Exigência de transparência para empresas fechadas a partir de certo tamanho Iniciativas públicas Revisão da lei de falências, visando favorecer a realocação eficiente do custo do crédito Fonte: IBMEC – Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais Desenvolvimento do mercado de ações brasileiro Principais órgãos envolvidos nas negociações de mercado de capitais Fonte: Adaptado por Seleme, 2010, p. 55 Conselho monetário nacional COMOC* BC CVM Bolsa de valores Bolsa de commodities Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários Sociedades corretoras de câmbio Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Agentes autônomos de investimento*Comoc ‐ Comissão Técnica da Moeda e do Crédito Valores mobiliários 3 Quaisquer títulos ou contratos de investimento que gerem direito de participação ou de parceria, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros Definição Títulos de renda variável (Ex.: ações subscritas, cotas de fundos de renda variável) Classificação dos títulos de valores mobiliários Títulos de renda fixa (Ex.: letras financeiras, notas, letras e bônus do Tesouro Nacional, letras, notas, notas e bônus do Banco Central) A ação é um título de renda variável emitido por uma sociedade anônima que representa a menor fração do capital de uma empresa emitente Classificação das ações Podem ser classificadas conforme aos direitos e quanto a sua circulação Ações O termo underwriting (“subscrição”) significa lançamento ou emissão de papéis para captação de recursos de acionistas Underwriting Mercado de capitais e empresas 4 Autofinanciamento – empresas geram internamente seus próprios recursos Fontes de financiamento de uma organização Governo – arrecadação de tributos ou mecanismos compulsórios de poupança Financiamentos por meio de mercados de capitais É uma fonte alternativa de recursos das empresas que apresenta grandes vantagens sobre os recursos ofertados pelas instituições financeiras Abertura de capital Investimentos ou reestruturação de passivos Arranjos societários Liquidez patrimonial Profissionalização Novo relacionamento com funcionários Imagem institucional Razões para abertura de capital Bolsa de valores no Brasil e no mundo Bolsas de valores são ambientes organizados para a negociação de títulos e valores mobiliários Bolsa de Valores 5 Até 1964 – câmaras sindicais Regulamentação pelo CMN e Bacen do mercado de capitais Maio 2008 – criação da BM&Fbovespa Bolsas de valores no Brasil Empresas listadas em bolsa:Brasil X demais países Fonte: IBMEC, 2006 Origem no emporium dos gregos, no collegium mercatorum dos romanos ou nos bazares dos palestinos A primeira bolsa de caráter internacional foi criada em Amberes (Bélgica) em 1931 Bolsas de valores Fonte: Adaptado de Bussola do Investidor, 2013. Maiores bolsas de valores do mundo (dados de 2013) Ordem Bolsa Capitalização de mercado em US$ trilhões Origem: 1ª New York Stock Exchange (NYSE) 14,2 New York ‐ EUA 2ª NASDAQ 4,7 New York ‐ EUA 3ª Tokyo Stock Exchange 3,5 Tokyo – Japão 4ª London Stock Exchange 3,4 Londres ‐ Inglaterra 13ª BM&F Bovespa 1,3 Brasil Negociações com ações na BM&Fbovespa Bolsa de valores, mercadorias e futuros – criada em maio de 2008 É a maior bolsa da América Latina, a segunda das Américas e está entre as 15 maiores do mundo BM&Fbovespa 6 Depois da oferta públicade distribuição inicial chamada de IPO (Oferta Pública de Ações) Revenda no mercado secundário, onde ocorre a negociação entre investidores Negociação com ações na BM&Fbovespa Transação de compra de ações Fonte: Adaptado de Tororadar, 2017. Investidor Investidor Corretora Corretora Bolsa de valores Comprar Vender Passos para negociação com ações Fonte: Adaptado de Tororadar, 2017. Empresa XYZ disponibiliza ações para investimentos e projetos; abre capital na bolsa Corretoras oferecem essas ações no mercado aos primeiros investidores. Isso é o mercado primário Relação de oferta e demanda por essas ações entre investidor e comprador O investidor primário lança ordem de venda de suas ações na corretora O comprador envia uma ordem de compra em sua corretora Se a ordem de compra e a ordem de venda chegarem à bolsa com o mesmo valor, o negócio é fechado. Isso é o mercado secundário Na Prática Do conteúdo visto nas aulas, reflita e responda à seguinte questão: qual a diferença entre mercado primário e secundário? Finalizando 7 Foram explorados os seguintes temas: Mercado de capitais Valores mobiliários Mercado de capitais e empresas Bolsa de valores no Brasil e no mundo Negociações com ações na BM&Fbovespa 1 Prof. Luiz Itamar Rosa Finanças Corporativas e Mercados de Capitais Aula 6 Conversa Inicial Análise fundamentalista de ações Análise macroeconômica e setorial Análise dos fundamentos da empresa Avaliação de resultados financeiros e criação de valor A análise técnica de ações Análise gráfica e indicadores técnicos Análise fundamentalista de ações Estudo de toda a informação disponível no mercado sobre determinada empresa, com a finalidade de obter seu verdadeiro valor 2 Índice Beta: movimento da ação em relação ao movimento do índice (Ibovespa) Principais indicadores que influenciam na decisão de aquisição ou venda de uma ação O preço da ação no mercado O lucro por ação O índice preço/lucro O índice preço/valor patrimonial da ação O índice dividendo/ preço de mercado da ação O índice de dividendo/lucro – pay-out O índice preço/fluxo de caixa operacional Etapas do trabalho do analista fundamentalista Fonte: Adaptado de Pinheiro, 2006. Análise macroeconômica e setorial A utilização dos conceitos da teoria macroeconômica é necessária Fornece os parâmetros para a mensuração da atividade econômica Utilização de um número de variáveis fundamentais Análise macroeconômica 3 Fonte: adaptado de Pinheiro, 2006. Estrutura básica de um modelo macroeconômico Regulamentação e aspectos legais: Ciclos de vidas do setor Estrutura da oferta e exposição à concorrência estrangeira Análise setorial Sensibilidade à evolução da economia: setores cíclicos, acíclicos e contracíclicos Exposição a oscilações de preços Tendências a curto e médio prazo Análise setorial Análise dos fundamentos da empresa O potencial de crescimento da empresa Risco do negócio: incertezas e volatilidade dos lucros e fluxos de caixa Fundamentos da empresa Alavancagem financeira: mede a capacidade de pagamento de curto prazo 4 Ferramenta essencial, pois fornece uma série de dados econômicos e financeiros sobre o atual cenário de uma empresa por meio da análise das suas demonstrações financeiras Análise das demonstrações contábeis Principais índices Fonte: Adaptado de Pinheiro, 2016. Quadro de Indicadores Fonte: Rosa et al., 2015. A análise técnica de ações Estudo dos movimentos passados dos preços e dos volumes de negociação de ativos financeiros, com o objetivo de fazer previsões sobre comportamento futuro dos preços Análise técnica de ações Teve início em 1700, no Japão Algumas famílias formulavam o preço do que hoje chamamos de “Contratos Futuros de Arroz” Origem 5 Essas famílias passaram a acompanhar o comportamento do preço do arroz e a formular tendências Duas principais teorias Charles H. Dow e Nelson Elliot Teorias da análise técnica “Os preços descontam tudo”, ou seja, as alterações diárias ocorridas nos índices já consideram o julgamento de todos os investidores Pressupostos da teoria de Dow O mercado apresenta movimentos oscilatórios de três amplitudes distintas: Longo prazo Médio prazo Curto prazo Longo prazo – períodos de um ano ou mais Médio prazo – duração de três semanas e alguns meses Curto prazo – duração de seis dias a três semanas Tendência primária: Movimento longo que pode ser de alta ou de baixa e que leva a uma grande valorização ou desvalorização dos ativos Considerada tendência principal e dura vários anos Análise de tendências – Teoria Dow 6 Tendência secundária: Reação da tendência primária, pode durar várias semanas e uns poucos meses, sendo também considerada de correção na tendência principal. Tendência terciária: Essa tendência dura um curto espaço de tempo, que pode ser de algumas horas ou de no máximo algumas sessões Uma pequena flutuação da tendência secundária, sendo, portanto, movimentos do dia a dia Criada em 1939 pelo contador Ralph Nelson Elliot É considerada uma das principais ferramentas para localizar ou até antecipar determinadas fases da bolsa Teorias das ondas de Elliot Baseada em observações feitas durante vários anos sobre os integrantes do mercado Suas tendências e suas mudanças seguem determinado tipo de comportamento identificável em formas de padrões ou figuras (ondas) 7 Fonte: Pinheiro, 2016. Análise gráfica e indicadores técnicos Introduzida no Brasil na década de 1970, a análise gráfica identifica “tendências” e “pontos de reversão” por meio da análise de formações gráficas As expectativas dos investidores a respeito do desempenho de determinada ação refletem-se em seu comportamento bursátil Análise gráfica Gráfico de linha: É uma representação das cotações em intervalos de tempo regulares unidas por linhas retas Tipos de gráficos Gráfico de volume: Compreende o valor monetário das transações realizadas num período determinado ou o número de ações negociadas num período Gráfico de barras: Registra a evolução das cotações ao longo do tempo por meio de barras verticais 8 Gráfico ponto-figura: Criado para orientação das decisões de compra e venda de ações, esse gráfico pode ser considerado “atemporal”, pois reflete oscilação expressiva no mercado Gráfico candlestick (“gráficos japoneses”): Proporciona uma compreensão da psicologia do mercado, especialmente do curto prazo, estudando os efeitos nas causas Mostra interação entre compradores e vendedores Gráfico de barras Gráfico ponto-figura Gráfico candlestick Representa a direção para a qual o mercado se movimenta Pode ser alta, baixa ou lateral A explicação para a existência dessas tendências é o desequilíbrio entre a oferta e a demanda Princípios das tendências gráficas 9 Procuram trabalhar de forma mais determinísticas os movimentos de mercado Esses indicadores técnicos podem ser divididos em duas categorias: Indicadores técnicos 1. Indicadores de tendência (média, móvel etc.) 2. Osciladores (momentum, índice de força relativa, estocástico etc.) Na Prática Do conteúdo visto nas aulas, reflita e responda à seguinte questão: Quais as características principais de cada uma destas técnicas na determinação do valor de uma ação? Finalizando Para compreender e utilizar o mercado de capitais e as diversas técnicas de avaliação de uma ação Nesta aula foram explorados os seguintes conteúdos: Análise fundamentalista de ações 10 Análise macroeconômica e setorial Análise dos fundamentos da empresa Análise técnica de ações Análise gráfica e indicadores técnicos Referências FORTUNA, E. Mercado financeiro produtos e serviços. 15. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. KERR, R. B. Mercado financeiroe de capitais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. MARTINS, L. Aprenda a investir: saiba onde e como aplicar o seu dinheiro. Curitiba: Atlas, 2008. MICHELS, E.; OLIVEIRA, N.; WOLLENHAUP, S. Fundamentos da economia. Curitiba: InterSaberes, 2013. PINHEIRO, J. L. Mercado de capitais: fundamentos e técnicas. 3. ed. Curitiba: Atlas, 2006. _____. _____. 8. ed. Curitiba: Atlas, 2016 11 ROSA, L. I.; SOARES, J. L. Análise de crédito e cobrança. Curitiba: Positivo, 2015. CRUZ, J. A. W.; ANDRICH, E. G.; MUGNAINI, A. Análise das demonstrações financeiras: teoria e prática. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2012.
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