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SLIDES - FINANÇAS CORPORATIVAS E MERCADO DE CAPITAIS

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1
Prof. Luiz Itamar Rosa
Finanças Corporativas 
e Mercados de 
Capitais
Aula 1
Conversa Inicial
Elementos de finanças 
corporativas
Mercados financeiros 
primários e 
secundários/formas de 
negociação
Hipóteses de mercados 
eficientes
Princípios da administração 
financeira 
Teoria da agência e 
assimetria de 
informação
Modelo de 
Precificação de 
Ativos (CAPM)
Tema 1 - Elementos 
de finanças 
corporativas 
Elaborar o 
planejamento 
financeiro
Gestão de ativos 
Gestão do passivo
Gestão de dividendos
Funções da área financeira
2
Analista financeiro
Analista de orçamento 
de capital
Gerente de projetos 
financeiros
Gerente de caixa
Analista de crédito
Áreas de atuação e 
oportunidades do profissional 
em administração financeira 
Demandas das sociedades 
modernas para os gestores 
financeiros - GF
Fonte:Adaptado de Rossetti et al (2008, pag. 23)
Tipos de empresas
Empresas privadas
Empresas públicas
Empresas mistas
Administração financeira nas 
empresas
Características das 
Empresas Brasileiras
Administração financeira nas 
empresas
Fonte:Adaptado de Sebrae
Tema 2 - Mercados 
financeiros primários e 
secundários/formas de 
negociação
Ambiente onde existe 
o relacionamento 
entre elementos que 
possuem fundos 
(poupadores) e os 
que são deficitários 
(tomadores).
Mercado financeiros
3
Mercados monetários
Mercados de capitais
Mercado de crédito
Mercado de câmbio.
Composição do mercado 
financeiro
É um conjunto de 
órgãos que 
regulamentam, 
fiscalizam e executam 
as operações 
necessárias à 
circulação da moeda e 
do crédito na 
economia. 
Sistema Financeiro Nacional -
SFN
Composição do SFN
(Ferreira, 2014, p. 26)
Sistema 
Financeiro 
Nacional
Sistema 
Financeiro 
Nacional
Subsistema 
normativo
Subsistema 
normativo
Subsistema 
operativo
Subsistema 
operativo
Subsistema 
normativo
Conselho Monetário 
Nacional – CMN 
Banco Central do 
Brasil – Bacen
Comissão de 
Valores Mobiliários 
– CVM
Subsistema operativo
Bancos comerciais
Bancos de 
investimentos
Bancos múltiplos
Financeiras
Bancos de 
desenvolvimento
Bolsa de valores
Subsistema operativo
Sistema brasileiro 
de poupança e 
empréstimo
Agentes especiais
Banco do Brasil –
BB
Banco Nacional de 
Desenvolvimento 
Econômico – BNDES
4
Quanto a emissão e 
comercialização dos 
títulos, os mercados 
são classificados em:
Primários
Secundário
Mercado Primário e Secundário Mercado Primário
Mercados que lidam 
com títulos recém-
emitidos
Mercado Secundário
Mercados em que 
são transacionados 
títulos depois que 
foram emitidos 
pelas empresas
Tipos de Mercado 
Secundário
Mercado de Bolsa: é 
o mercado em que se 
compram e vendem 
ações
Mercado de Balcão: 
mercado virtual em 
que se realiza os 
negócios com ações e 
títulos
Tema 3 - Hipóteses 
de Mercados 
Eficientes - HME
O mercado é 
considerado eficiente 
se reflete 
rapidamente 
qualquer informação 
disponível nos preços 
dos ativos, 
impossibilitando 
ganhos anormais.
Forma Fraca (Weak
Form): informações 
sobre os preços 
passados dos títulos
Formas de eficiência de mercado
5
Forma Semiforte 
(Semi-Strong Form): 
informações 
históricas e as 
disponíveis 
publicamente
Forma Forte (Strong 
Form): todas as 
informações 
existentes no 
mercado
Tema 4 - Teoria da 
agência e assimetria 
de informação
Explica a relação 
contratual presente 
entre o principal 
(empresa) e os 
agentes 
(administradores)
Teoria da agência 
Ocorre quando 
informações relevantes 
são mantidas por um 
ou mais agentes 
(investidor, tomador 
de recursos, acionistas, 
comprador etc.) e não 
estão disponíveis no 
mercado.
Assimetria de informação
Tema 5 - Modelo de 
Precificação de Ativos 
(CAPM)
O modelo CAPM visa 
determinar o retorno 
esperado de um ativo 
levando em 
consideração o seu 
risco sistemático (ou 
não diversificável).
Modelo de Precificação de Ativos 
(Capital Asset Pricing Model -
CAPM) 
6
Risco não 
diversificável ou 
sistêmico: 
Contempla aspectos 
inerentes a todo o 
sistema que 
envolve a 
precificação de um 
determinado ativo.
Fórmula de cálculo 
do CAPM 
CAPM: Rf + β.(Rm-
Rf) 
Em que:
Rf: Taxa de retorno livre 
de risco
β (Beta): risco sistemático 
da ação
Rm: Taxa de retorno 
esperada
Rm-Rf: Taxa de prêmio 
relativa ao risco de 
mercado
Na Prática
Do conteúdo visto 
nas aulas, reflita e 
responda a seguinte 
questão:
Por que finanças é 
uma área 
importante para 
você como 
estudante?
Finalizando
7
Para entender de 
Finanças Corporativas, 
vimos nesta aula 
aspectos relacionados 
aos princípios que 
norteiam as finanças 
corporativas, que 
envolvem desde 
conceitos principais, às 
teorias e modelos que 
que suportam o 
mercado.
Referências
BREALEY, R. A.; MYERS, S. C.; 
ALLEN, F. Princípios de finanças 
corporativas. 8. ed. São Paulo: 
Mcgraw Hill, 2008.
BUENO, F. da S. Dicionário da 
língua portuguesa. 2. ed. São 
Paulo: FTD, 2007.
CAMARGOS, M. A. de; BARBOSA, 
F. V. Teoria e evidência da 
eficiência informacional do 
mercado de capitais brasileiro. 
Caderno de Pesquisas em 
Administração, São Paulo, v. 10, 
nº 1, janeiro/março 2003.
FAMA, E. F. Efficient capital 
markets: a review of theory and
empirical work. The Journal of
Finance, Chicago: American 
Finance Association, v. 25, n. 2, p. 
383-417, May 1970.
FAMÁ, R. et al. Hipótese de 
Mercados Eficientes e Finanças 
Comportamentais – as discussões 
persistem. PUC: São Paulo, 2008.
FERREIRA, M. A. Sistema 
Financeiro Nacional: Uma 
abordagem introdutória dos 
mecanismos das instituições 
financeiras. Curitiba: 
Intersaberes, 2014.
FRENCH, K. R.; ROLL, R. Stock 
returns variances: the arrival of
information and the reaction of
traders. Journal of Financial 
Economics, Amsterdam: North 
Holland, v. 17, n. 1, p. 5-26, Sept. 
1986.
GITMAN, L. J. Princípios de 
Administração Financeira. 12. ed., 
São Paulo: Pearson, 2010.
NETO, A. A. Finanças Corporativas 
e Valor. 7. ed. São Paulo: Atlas, 
2014.
PRATES, W. R. Capital Asset
Pricing Model – CAPM. Disponível 
em: 
<http://www.adminconcursos.co
m.br/2014/05/capital-asset-
pricing-model-capm.html/>. 
Acesso em: 17 nov. 2017.
8
RABELO JUNIOR, T. S.; IKEDA, R. H. 
Mercados eficientes e arbitragem: 
um estudo sob o enfoque das 
finanças comportamentais. Revista 
Contabilidade & Finanças - USP, São 
Paulo, 2004.
ROBERTS, H. Statistical versus 
clinical prediction of the stock 
market. Unspublished Work
presented in the Conference of
Securities Price Analysis, Chicago, 
May 1967.
ROSS, S. et al. Administração 
Financeira Corporate Finance. 2. ed. 
São Paulo: Atlas, 2009.
ROSSETTI, J. P. et al. Finanças 
Corporativas Teoria e Prática 
Empresarial no Brasil. Rio de 
Janeiro: Campus, 2008.
SEBRAE Serviços Brasileiro de 
Apoio às Micros e Pequenas 
Empresas. Disponível em: 
<http://blog.pr.sebrae.com.br/w
p-content/uploads/ 
sites/2/2014/09/Info_ 
Tipos_de_Empresas_2_ A.jpg>. 
Acesso em: 3 ago. 2017.
SELEME, R. B. Diretrizes e 
Práticas da Gestão Financeira e 
Orientações Tributárias. 1. ed., 
Curitiba: Ibpex, 2010.
SILVA, J. P. da. Gestão e Análise 
de Risco de Crédito. 4. ed. São 
Paulo: Atlas, 2003.
WESTON, J. F.; BRIGHAM, E. F. 
Fundamentos da Administração 
Financeira. 10. ed. São Paulo: 
Pearson Makron Books, 2000.
1
Prof. Luiz Itamar Rosa
Finanças Corporativas 
e Mercados de 
Capitais
Aula 2
Conversa Inicial
Decisões de 
investimentos e 
dimensionamento 
dos fluxos de caixa
Custo de capital de 
terceiros
Custo de capital 
próprio
Avaliação e planejamento de 
investimentos 
Custo Médio 
Ponderado de Capital 
(WACC)
Fluxos de caixa 
incrementais
Tema 1 − Decisões de 
investimentos e 
dimensionamento dos 
fluxos de caixa
Envolvem a elaboração, 
avaliação e seleção de 
propostas de aplicações 
de capital efetuadas com 
o objetivo − 
normalmente de médio e 
longo prazos − de 
produzir determinado 
retorno aos proprietários 
de ativos (bens e 
direitos)
Decisões de investimentos
2
Dimensionamento 
dos fluxos de caixa 
Avaliação econômica 
dos fluxosde caixa 
Definição da taxa de 
retorno
Introdução do risco 
no processo
Seleção de projetos
Ampliação 
(expansão) do 
volume de atividade
Reposição e 
modernização de 
ativos fixo
Arrendamento ou 
aquisição
Modalidades de propostas de 
investimento
Expansão dos produtos 
ou mercados 
existentes
Expansão em novos 
produtos ou mercados
Projetos de segurança 
e/ou ambientais
Outras origens
Modalidades de propostas de 
investimento
Alternativas 
mutualmente 
excludentes
Alternativas 
dependentes
Tipos de alternativas de 
investimentos
Alternativas 
independentes
Investimentos com 
restrição 
orçamentária
Investimentos com 
dependência 
estatística
Aceitar/rejeitar:
Aplicação de 
critérios de 
avaliação e a 
comparação do 
retorno calculado 
com um padrão 
mínimo aceitável
Tipos de decisões de 
investimento
3
Classificação: 
Avaliar as 
alternativas 
segundo um critério 
predeterminado
Conhecimento não só 
dos benefícios 
futuros esperados, 
expressos em termos 
de fluxos de caixa, 
mas também de sua 
distribuição ao longo 
da vida prevista do 
projeto
Dimensionamento dos fluxos de 
caixa
Fluxo de caixa 
convencional:
Consiste em uma 
saída inicial 
seguida por uma 
série de entradas
Tipos de fluxos de caixa 
associados a investimentos
Fluxo de caixa não 
convencional: 
É aquele em que há 
uma saída inicial, 
seguida de uma 
série de entradas e 
saídas
Tema 2 − Custo de 
capital de terceiros
É a taxa de retorno 
esperada que uma 
empresa precisa 
obter nos projetos 
em que investe para 
manter o valor de 
mercado de sua ação 
Custo de capital
4
É definido de acordo 
com os passivos 
onerosos 
identificados nos 
empréstimos e 
financiamentos 
mantidos pela 
empresa
Custo de capital de terceiros
Ki (após IR) = Ki (antes IR) 
x (1 – IR)
Ki = custo de capital de 
terceiros
IR = imposto de renda
Expressão de cálculo do custo de 
capital de terceiros
Estrutura de capital com imposto 
de pessoa jurídica
Fonte:Adaptado de Ross et al (2009, pg. 332)
Tema 3 − Custo de 
capital próprio
Revela o retorno 
desejado pelos 
acionistas de uma 
empresa em suas 
decisões de aplicação 
de capital próprio
Custo de capital próprio Opções disponíveis a uma 
empresa com capital excedente
Fonte:Adaptado de Ross et al (2009, pg. 258)
Empresa recebe 
recursos. É possível
ela pagar 
dividendo
recursos em 
Investir 
recursos em 
projeto
acionistas 
aplicarem 
dividendo 
em ativo 
financeiro
5
Método do fluxo de 
caixa descontado
Modelo de 
precificação de ativos 
(CAPM)
Métodos para determinação do 
custo de capital próprio
Tema 4 − Custo Médio 
Ponderado de Capital 
(Weighted Average Cost
of Capital − WACC)
É a taxa de 
atratividade da 
empresa, que indica 
a remuneração 
mínima que deve ser 
exigida na alocação 
de capital, de forma a 
maximizar seu valor 
de mercado
Custo Médio Ponderado de 
Capital (WACC)
Equação de cálculo do custo 
médio ponderado de capital
Fonte: Adaptado de Neto (2014, pg. 481)
���� ����	�		�
���
Em que:
WACC = custo 
médio ponderado 
de capital
Equação de cálculo do custo 
médio ponderado de capital
Kj = custo 
específico de cada 
fonte de 
financiamento 
(próprios e de 
terceiros)
Wj = participação 
relativa de cada 
fonte de capital no 
financiamento total
6
Tema 5 − Fluxos de 
caixas incrementais
Os fluxos de caixa 
incrementais 
representam os fluxos 
de caixa adicionais –
saídas ou entradas –
que se espera obter de 
uma proposta de 
investimento de capital 
Fluxos de caixa incrementais
Custos já incorridos
Custos de 
oportunidade: 
Externalidade
Problemas na determinação de 
fluxos da caixa incrementais
Custo de embarque e 
instalação
Despesas gerais fixas
Pesquisas passadas e 
desembolsos com 
desenvolvimento
Na Prática
Do conteúdo visto nas 
aulas, reflita e 
responda às seguintes 
questões:
Quais são os 
principais motivos 
que levam as 
empresas a 
realizarem 
investimentos de 
capital?
7
Qual o recurso mais 
barato: os recursos 
próprios ou os de 
terceiros?
Finalizando
Vimos nesta aula 
como as empresas 
tomam decisões de 
investimentos e como 
avaliam o custo de 
captação de recursos 
para cada projeto
Referências
ASSAF NETO, A. Finanças 
corporativas e valor. 7. 
ed. São Paulo: Atlas, 
2014.
BERK, J.; DEMARZO, P.; 
HARFORD, J. 
Fundamentos de finanças 
empresariais. Porto 
Alegre: Bookman, 2010.
GITMAN, L. J. Princípios 
de administração 
financeira. 12. ed. São 
Paulo: Pearson, 2010.
ROSS, S. et al. Administração 
financeira2. ed. São Paulo: 
Atlas, 2009.
ROSSETTI, J. P. et al. Finanças 
corporativas teoria e prática 
empresarial no Brasil. Rio de 
Janeiro: Campus, 2008
SAMANEZ, C. P. Gestão de 
investimentos e geração de 
valor. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2010.
WESTON, J. F.; BRIGHAM, E. F. 
Fundamentos da 
administração financeira. 10. 
ed. São Paulo: Pearson 
Makron Books, 2004.
8
1
Prof. Luiz Itamar Rosa
Finanças Corporativas e 
Mercados de Capitais
Aula 3
Conversa Inicial
Aspectos básicos da 
política de dividendos
Relevância e irrelevância 
dos dividendos
Liquidez, sinalização e 
outras considerações na 
política de dividendos
Avaliação e planejamento 
financeiro de curto prazo
Conflito de agentes e 
caixa disponível para 
dividendos
Prática legal da 
distribuição de 
dividendos, 
bonificações, Juros 
sobre Capital Próprio -
JSCP e recompra de 
ações
Tema 1 - Aspectos básicos 
da política de dividendos
Política de distribuição 
de dividendos pelo 
quociente de 
distribuição constante
Política de dividendos 
regulares
Política de dividendos 
baixo, regulares e 
extras
Tipos de políticas de dividendo
2
Tema 2 – Relevância e 
irrelevância dos 
dividendos
Também conhecida 
como teoria “pássaro 
na mão”;
teoria considera que há 
uma relação direta 
entre a política de 
dividendos de uma 
empresa e seu valor de 
mercado;
Relevância dos dividendos
Investidores com 
necessidade 
permanente de caixa 
priorizam pagamento 
de dividendos
Argumentos favoráveis à 
relevância dos dividendos
A decisão de reinvestir 
ou distribuir os 
dividendos são avaliadas 
de forma diferente pelos 
acionistas
Argumentos favoráveis à 
relevância dos dividendos
A distribuição de 
dividendos transmitem 
certa informação sobre 
o desempenho futuro 
da empresa
Argumentos favoráveis à 
relevância dos dividendos
Os custos de corretagem 
nas negociações que 
envolvam ações, podem 
trazer consequências à 
política de dividendos de 
uma empresa
Argumentos favoráveis à 
relevância dos dividendos
3
Diferentes tributações 
sobre dividendos e 
ganhos de capital 
podem definir 
preferências sobre a 
forma de rendimentos
Argumentos favoráveis à 
relevância dos dividendos
A política de dividendos 
pode, ainda, ser 
utilizada como um 
mecanismo para a 
empresa ajustar sua 
estrutura de capital
Argumentos favoráveis à 
relevância dos dividendos
A política de dividendos 
pode transmitir 
informações aos 
investidores de mercado: 
A Teoria da Sinalização. 
Argumentos favoráveis à 
relevância dos dividendos
O valor de uma empresa 
é determinado 
exclusivamente pelo 
retorno e risco de seus 
ativos (investimentos)
A distribuição de 
resultados/dividendos 
não afeta o valor da 
empresa
Irrelevância dos dividendos
Tema 3 – Liquidez, 
sinalização e outras 
considerações na política 
de dividendos
Empresas em boa 
posição econômica 
(rentáveis), podem 
apresentar sérias 
limitações financeiras 
em pagar dividendos; 
Podem pôr em risco a 
liquidez a curto prazo da 
empresa;
Liquidez
4
Um aumento de 
dividendos pode 
transmitir conteúdo 
informacional (Teoria 
de Sinalização) .
A teoria é capaz de 
afetar a precificação da 
empresa feita pelos 
investidores.
Teoria da sinalização
Alternativas de 
aplicações de recursos 
em ativos rentáveis para 
a empresa justifica a 
retenção de lucros para 
reinvestimentos. 
Caso contrário, os 
recursos devem ser 
distribuídos.
Alternativas de investimentos
Ajustar o pagamento 
dos dividendos com a 
multiplicidades razões 
que levamos clientes a 
investir em ações das 
empresas (Ex. pagar 
menos imposto ou obter 
rentabilidade)
Efeito clientela
Os dividendos serão 
pagos pelos resultados 
em excesso do lucro 
(valor residual);
Só serão pagos após 
serem cobertos todos os 
custos e despesas 
Deverão ainda ser 
consideradas todas as 
oportunidades atraentes 
de investimentos. 
Teoria residual
O potencial de uma 
empresa em 
estabelecer política de 
dividendos é 
determinado também 
por sua capacidade e 
flexibilidade em captar 
recursos no mercado.
Acesso a fontes externas de 
financiamentos
Os emprestadores de 
em geral relutam em 
fazer empréstimos 
para pagar dividendos;
Pois, estes valores não 
produzem benefícios 
tangíveis ou 
operacionais que irão 
ajudar a empresa a 
restituí-los.
Restrições internas
5
Tema 4 – Conflito de 
agentes e caixa disponível 
para dividendos
Na política de 
dividendos, existe 
conflito de interesses 
entre a administração 
da empresa e os 
acionistas
Conflito de agentes
Os gestores e os 
credores preferem 
reter lucros, 
Os gestores visam 
reduzir o risco da 
empresa, e os 
acionistas defendem o 
pagamento de 
dividendos
Conflito de agentes
Valor estimado de 
caixa disponível para 
distribuição de 
dividendos 
Este valor é obtido pela 
medida do Fluxo de 
Caixa Disponível ao 
Acionista (FCFE – Free
Cash Flow to Equity).
Caixa disponível para dividendos
O Fluxo de Caixa 
Disponível ao Acionista 
(FCFE) é o valor dos 
dividendos que uma 
sociedade pode e deve 
distribuir a seus 
acionistas.
FCFE – Free Cash Flow to Equity
Tema 5 – Prática legal da 
distribuição de dividendos, 
bonificações, Juros sem 
Capital Próprio–JSCP
6
A Lei das Sas define 
que os acionistas 
tenham direito a 
receber como 
dividendos 
obrigatórios, em 
cada exercício;
Prática legal da distribuição de 
dividendos
As ações 
preferenciais podem 
ter direito à 
preferência a um 
mínimo ou a um 
dividendo fixo, que 
podem ser 
cumulativos ou não.
Dividendo preferencial
O dividendo mínimo 
obrigatório no Brasil é 
de 25% do lucro líquido. 
Contudo, o mínimo é o 
que determina o 
estatuto da empresa, ou 
quando este é omisso 
nesse aspecto, vale o 
que determina a lei.
Dividendo mínimo obrigatório
Além do pagamento em 
dinheiro, existe outro 
tipo de dividendo que é 
pago com ações. 
Esse dividendo é 
chamado de 
bonificação.
Bonificações 
O desdobramento é uma 
forma de reduzir o preço 
de mercado das ações 
mediante alterações em 
seu valor nominal e na 
quantidade física 
emitida. 
Desdobramento de ações 
Em lugar de pagar 
dividendos em 
dinheiro, uma empresa 
pode livrar-se de 
excedentes de caixa 
readquirindo ações de 
sua própria emissão, 
que são consideradas 
ações em tesouraria.
Recompra de ações 
7
As empresas brasileiras 
tributadas pelo regime 
do lucro real têm a 
opção de pagar a seus 
sócios ou acionistas 
parte dos lucros na 
forma de Juros sobre 
Capital Próprio (JSCP). 
Juros sobre Capital
Próprio - JSCP
O objetivo declarado 
dos JSCP é remunerar 
o capital pelo tempo 
em que este ficou à 
disposição da empresa.
Na Prática
Do conteúdo visto nas 
aulas, reflita e 
responda a seguinte 
questão:
Para reter 
investidores, as 
empresas podem 
adotar uma política de 
distribuição de 
dividendos, mesmo se 
tiverem prejuízos 
líquidos. 
Como investidor o que 
você acha desta prática? 
Finalizando
8
Foram vistos nas aulas 
os aspectos e teorias 
relacionadas à forma 
como as corporações 
distribuem dividendos e 
da importância de uma 
adequada política tanto 
para defender os 
interesses das empresas 
como dos investidores. 
1
Prof. Luiz Itamar Rosa
Finanças Corporativas 
e Mercados de 
Capitais
Aula 4
Conversa Inicial
Avaliação e 
planejamento
financeiro de longo 
prazo e conceitos 
orçamentários
Fontes de 
financiamentos a
longo prazo: utilização 
de capital próprio
Fontes de financiamento 
a longo prazo: utilização 
de recursos de terceiros
Estrutura de capital –
conceitos básicos
Estrutura de capital –
avaliação do nível de 
endividamento e da 
estrutura de capital
Dificuldades 
financeiras, 
endividamento 
e avaliação
Fontes de 
financiamentos a longo 
prazo: utilização de 
capital próprio
O financiamento de 
uma empresa por meio 
de recursos próprios 
pode desenvolver-se 
pela retenção de seus 
resultados líquidos 
(autofinanciamento) e, 
principalmente, pela 
integralização de novas 
ações
Utilização de capital próprio
2
Etapas do processo de 
subscrição de novas ações
Empresa emitente
de novas ações – a
empresa deve oferecer 
certas condições
de atratividade 
econômica, avaliadas, 
principalmente, por 
seus resultados 
econômico-financeiros
Principais características de cada 
fase de subscrição de novas ações
Instituição financeira 
intermediadora –
a intermediadora 
constitui, basicamente, 
um elo entre a empresa 
carente de recursos e os 
agentes econômicos 
poupadores 
(superavitários) 
identificados no 
mercado primário
Mercados primários –
lidam com títulos 
recém-emitidos
Mercados 
secundários – onde 
são transacionados 
títulos depois que 
foram emitidos pelas 
empresas
Fontes de 
financiamento a longo 
prazo: utilização de 
recursos de terceiros
Para suprir suas 
necessidades 
recorrentes de 
financiamentos de 
bens, as empresas 
precisam escolher uma 
das várias alternativas 
oferecidas pelo 
mercado financeiro
Utilização de recursos de 
terceiros
3
Empréstimos e 
financiamentos diretos 
– operações de 
captação de recursos 
obtidas diretamente 
por uma empresa nas 
instituições financeiras
Principais modalidades de 
empréstimos e financiamentos a 
longo prazo
Repasses de
recursos internos –
os recursos oficiais 
alocados para o 
financiamento
de atividades 
consideradas
como de interesse 
econômico nacional
Repasses de
recursos externos
– são poupanças 
captadas no exterior, 
por instituições 
financeiras nacionais, 
e em seguida 
repassadas no 
mercado interno para 
as várias empresas 
interessadas 
Subscrição de 
debêntures – são 
títulos privados de 
crédito, emitidos 
exclusivamente
por companhias
de capital aberto e 
colocado no mercado 
à disposição de 
investidores 
interessados
Arrendamento 
mercantil (leasing) –
permite que uma 
empresa se utilize
de determinado
ativo mediante o 
estabelecimento de
um contrato de aluguel 
(arrendamento) com 
uma instituição 
arrendadora
Estrutura de capital: 
conceitos básicos
4
A estrutura de
capital de uma 
empresa refere-se
à composição de
suas fontes de 
financiamento
a longo prazo, oriundas 
de capitais de terceiros 
(exigível) e de capitais 
próprios (patrimônio 
líquido)
Mediante uma 
combinação 
adequada de
suas fontes de 
financiamento,
uma empresa pode 
definir um valor 
mínimo para seu 
custo total de capital
Teoria convencional
Quando as 
alternativas
de aplicações de 
recursos em ativos
forem suficientemente 
rentáveis para a 
empresa,(...)
Alternativas de investimentos
(...) a retenção
de lucros para 
reinvestimentos pode 
ser justificada. Em caso 
contrário, os recursos 
devem ser distribuídos
Estrutura de capital segundo 
critério convencional
Fonte: Neto (2014, p. 520)
O custo total de 
capital de uma 
empresa não se 
altera, mesmo
que se verifiquem 
modificações na 
composição de sua 
estrutura de 
financiamento
Estrutura de capital pelo 
enfoque do lucro operacional 
5
Enfoque do lucro operacional
Fonte: Neto (2014, p. 523)
Não existe uma estrutura 
ótima de capital
WACC e, 
consequentemente,
o valor da empresa 
permanecem inalterados 
qualquer que seja a 
proporção de recursos 
de terceiros e próprios 
mantidos
Teoria de Modigliani
e Muller (MM)
Teoria de MM
Fonte: Neto (2014, p. 524)
Estrutura de capital: 
avaliação do nível de 
endividamento e da 
estrutura de capital
O intuito de avaliar 
as estruturas de 
capital é selecionar 
aquela que irá 
produzir os melhores 
resultados para a 
empresa
O resultado de uma 
ótima estrutura de 
capital teórica está 
baseado em: 
custos do 
financiamento
de capitais deterceiros
benefícios fiscais
6
Maior probabilidade 
de falência
Restrição à liberdade 
da empresa (custo 
agência)
Administradores com 
maiores informações 
que investidores
Fatores preocupantes do custo 
capital de terceiros
Um nível de 
alavancagem
financeira aceitável em 
determinado setor ou 
segmento de atividade 
pode ser altamente 
arriscado em outro, 
pelas diferentes 
características 
operacionais que 
cada um apresenta
Estrutura de capital 
Dificuldades 
financeiras, 
endividamento e 
avaliação
É difícil definir 
precisamente o que é 
dificuldade financeira. 
Isso ocorre, em parte, 
por causa da variedade 
de eventos pelos quais 
as empresas com 
dificuldades passam
Dificuldades financeiras
Reduções de dividendos
Fechamentos de fábricas
Prejuízos
Dispensas de 
funcionários
Renúncias de 
presidentes
Quedas substanciais 
do preço da ação
Exemplos de eventos que dão 
origem a dificuldades financeiras
Além de
benefícios fiscais, o 
endividamento das 
empresas é atrativo 
quando usado para 
projetos de alta 
rentabilidade, visando 
incrementar o retorno 
para o acionista e 
elevar o valor de 
mercado da empresa
Endividamento
7
Vantagem: custo 
mais reduzido em 
relação ao capital
dos acionistas, 
principalmente se 
considerar aspectos 
fiscais
Vantagens e desvantagens
do endividamento Desvantagens
Dívidas trazem 
alguns custos 
adicionais à empresa, 
como o aumento de 
seu risco financeiro 
pela possibilidade de 
não cumprimento
das obrigações 
financeiras
Acirramento
dos conflitos
de agentes, 
envolvendo 
principalmente 
credores e 
acionistas
Existem várias 
abordagens para a 
avaliação de projetos 
de uma empresa 
alavancada
Avaliação de empresa 
alavancada
A abordagem mais 
conhecida é a do 
Valor Presente 
Ajustado (VPA), que 
avalia o projeto em 
uma base somente
de capital próprio
Modelo alternativo
ao custo médio 
ponderado de capital 
(WACC); seu enfoque 
sugere a separação
de um projeto de 
investimento em duas 
grandes partes: (...)
Valor Presente Ajustado (VPA)
8
(...) fluxo de caixa 
totalmente financiado 
por capital próprio
e fluxos de caixa 
associados ao 
financiamento
do projeto
Na Prática
Do conteúdo visto 
nas aulas, reflita e 
responda à seguinte 
questão:
Qual é a estrutura 
de capital ideal 
para uma empresa?
Finalizando
Vimos nesta
aula os aspectos 
relacionados
às fontes de 
financiamentos a 
longo prazo, sejam 
elas com a utilização 
de recursos próprios 
ou com recursos de 
terceiros
Referências
9
ASSAF NETO, A. 
Finanças corporativas 
e valor. 7. ed. São 
Paulo: Atlas, 2014.
DAMODARAN, A. 
Avaliação de 
empresas. 2. ed.
São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2007.
FORTUNA, E. Mercado 
financeiro produtos
e serviços. 15. ed. 
Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2002.
GITMAN, L. J. 
Princípios de 
administração 
financeira. 12. ed. 
São Paulo: Pearson, 
2010.
MODIGLIANI, F.; 
MILLER, M. H. The 
cost of capital. 
Corporation finance
and the theory of
investiment. The 
American Economic
Review, v. 48 n. 3, 
jun. 1958.
NASCIMENTO JÚNIOR, 
J. do. Fontes de 
financiamento de 
capital de giro de longo 
prazo. Disponível em: 
<www.administradore
s.com.br/producao-
academica/fontes-de-
financiamento-de-
capital-de-giro-de-
longo-prazo/4347/>. 
Acesso em: 4 dez. 
2017.
PADOVEZE, C. L. 
Administração 
financeira de empresa 
multinacionais: 
abordagem 
introdutória. São 
Paulo: Thomson 
Learnig, 2006.
ROSS, S. et al. 
Administração 
financeira. 2. ed. São 
Paulo: Atlas, 2009.
_____. Administração 
financeira. 10. ed. São 
Paulo: AMGH, 2015.
SILVA, J. P. da. Gestão 
e análise de crédito. 4. 
ed. São Paulo: Atlas, 
2003.
_____. Análise 
financeira das 
empresas 6. ed. São 
Paulo: Atlas, 2004.
1
Prof. Luiz Itamar Rosa
Finanças Corporativas 
e Mercados de 
Capitais
Aula 5
Conversa Inicial
Mercado de capitais
Valores mobiliários
Mercado de capitais e 
as empresas
Análise, projeções financeiras e 
a prática orçamentária
A bolsa de valores no 
Brasil e no mundo
Negociações com 
ações na 
BM&FBovespa
Mercado de capitais
É um conjunto de 
instituições que 
negociam com títulos e 
valores mobiliários
Objetivo do mercado 
de capitais é a 
canalização dos 
recursos dos agentes 
compradores para os 
agentes vendedores
Definição de mercado de capitais
2
1997 – introdução do 
sistema Home Broker
2001 – novo mercado 
2008 – fusão da 
Bovespa com a BM&F 
Desenvolvimento do mercado de 
capitais brasileiro – iniciativas 
privadas 
Reforma da lei das 
sociedades por ações
Exigência de 
transparência para 
empresas fechadas a 
partir de certo 
tamanho
Iniciativas públicas 
Revisão da lei de 
falências, visando 
favorecer a 
realocação eficiente 
do custo do crédito
Fonte: IBMEC – Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais
Desenvolvimento do mercado de 
ações brasileiro 
Principais órgãos envolvidos nas 
negociações de mercado de capitais
Fonte: Adaptado por Seleme, 2010, p. 55
Conselho monetário nacional
COMOC* BC CVM
Bolsa de valores
Bolsa de 
commodities
Sociedades 
corretoras de 
títulos e valores 
mobiliários
Sociedades 
corretoras de 
câmbio
Distribuidora de 
Títulos e Valores 
Mobiliários
Agentes 
autônomos de 
investimento*Comoc ‐ Comissão Técnica da Moeda e do Crédito
Valores mobiliários
3
Quaisquer títulos ou 
contratos de 
investimento que 
gerem direito de 
participação ou de 
parceria, cujos 
rendimentos advêm do 
esforço do 
empreendedor ou de 
terceiros
Definição
Títulos de renda 
variável (Ex.: ações 
subscritas, cotas de 
fundos de renda 
variável)
Classificação dos títulos de 
valores mobiliários
Títulos de renda fixa 
(Ex.: letras 
financeiras, notas, 
letras e bônus do 
Tesouro Nacional, 
letras, notas, notas e 
bônus do Banco 
Central)
A ação é um título de 
renda variável emitido 
por uma sociedade 
anônima que representa 
a menor fração do capital 
de uma empresa 
emitente
Classificação das ações
Podem ser classificadas 
conforme aos direitos e 
quanto a sua circulação
Ações
O termo underwriting
(“subscrição”) 
significa lançamento 
ou emissão de papéis 
para captação de 
recursos de 
acionistas
Underwriting
Mercado de capitais e 
empresas
4
Autofinanciamento –
empresas geram 
internamente seus 
próprios recursos
Fontes de financiamento de uma 
organização Governo –
arrecadação de 
tributos ou 
mecanismos 
compulsórios de 
poupança
Financiamentos por 
meio de mercados de 
capitais
É uma fonte 
alternativa de 
recursos das 
empresas que 
apresenta grandes 
vantagens sobre os 
recursos ofertados 
pelas instituições 
financeiras
Abertura de capital
Investimentos ou 
reestruturação de 
passivos
Arranjos societários
Liquidez patrimonial
Profissionalização
Novo relacionamento 
com funcionários
Imagem institucional
Razões para abertura de capital
Bolsa de valores no 
Brasil e no mundo
Bolsas de valores são 
ambientes 
organizados para a 
negociação de títulos 
e valores mobiliários
Bolsa de Valores
5
Até 1964 – câmaras 
sindicais
Regulamentação pelo 
CMN e Bacen do 
mercado de capitais
Maio 2008 – criação 
da BM&Fbovespa
Bolsas de valores no Brasil Empresas listadas em bolsa:Brasil X demais países
Fonte: IBMEC, 2006
Origem
no emporium dos 
gregos, no collegium
mercatorum dos 
romanos ou nos 
bazares dos palestinos
A primeira bolsa de 
caráter internacional 
foi criada em Amberes
(Bélgica) em 1931
Bolsas de valores
Fonte: Adaptado de Bussola do Investidor, 2013.
Maiores bolsas de valores do 
mundo (dados de 2013)
Ordem Bolsa
Capitalização 
de mercado 
em US$ 
trilhões
Origem:
1ª
New York 
Stock 
Exchange 
(NYSE)
14,2
New York ‐
EUA
2ª  NASDAQ 4,7
New York ‐
EUA
3ª 
Tokyo Stock 
Exchange
3,5
Tokyo –
Japão
4ª 
London Stock 
Exchange
3,4
Londres ‐
Inglaterra
13ª
BM&F 
Bovespa
1,3 Brasil
Negociações com ações 
na BM&Fbovespa
Bolsa de valores, 
mercadorias e futuros 
– criada em maio de 
2008 
É a maior bolsa da 
América Latina, a 
segunda das Américas 
e está entre as 15 
maiores do mundo
BM&Fbovespa
6
Depois da oferta 
públicade distribuição 
inicial chamada de IPO 
(Oferta Pública de 
Ações)
Revenda no mercado 
secundário, onde 
ocorre a negociação 
entre investidores
Negociação com ações na 
BM&Fbovespa Transação de compra de ações 
Fonte: Adaptado de Tororadar, 2017.
Investidor
Investidor
Corretora
Corretora
Bolsa de 
valores
Comprar
Vender
Passos para negociação com ações
Fonte: Adaptado de Tororadar, 2017.
Empresa XYZ 
disponibiliza ações para 
investimentos e projetos; 
abre capital na bolsa
Corretoras oferecem 
essas ações no mercado 
aos primeiros 
investidores. Isso é o 
mercado primário
Relação de oferta e 
demanda por essas ações 
entre investidor e 
comprador
O investidor primário 
lança ordem de venda de 
suas ações na corretora
O comprador envia uma 
ordem de compra em sua 
corretora
Se a ordem de compra e 
a ordem de venda 
chegarem à bolsa com o 
mesmo valor, o negócio é 
fechado. Isso é o 
mercado secundário
Na Prática
Do conteúdo visto 
nas aulas, reflita e 
responda à seguinte 
questão: qual a 
diferença entre 
mercado primário e 
secundário?
Finalizando
7
Foram explorados os 
seguintes temas: 
Mercado de capitais
Valores mobiliários
Mercado de capitais e 
empresas
Bolsa de valores no 
Brasil e no mundo
Negociações com 
ações na 
BM&Fbovespa
1
Prof. Luiz Itamar Rosa
Finanças Corporativas 
e Mercados de 
Capitais
Aula 6
Conversa Inicial
Análise 
fundamentalista
de ações
Análise 
macroeconômica
e setorial
Análise dos 
fundamentos 
da empresa
Avaliação de resultados 
financeiros e criação de valor
A análise técnica
de ações
Análise gráfica e 
indicadores técnicos
Análise 
fundamentalista
de ações
Estudo de toda
a informação 
disponível no 
mercado sobre 
determinada 
empresa, com a 
finalidade de obter 
seu verdadeiro valor
2
Índice Beta: 
movimento da ação 
em relação ao 
movimento do índice 
(Ibovespa) 
Principais indicadores que 
influenciam na decisão de 
aquisição ou venda de uma ação
O preço da
ação no mercado
O lucro por ação
O índice preço/lucro
O índice preço/valor 
patrimonial da ação
O índice dividendo/ 
preço de mercado
da ação
O índice de 
dividendo/lucro –
pay-out
O índice preço/fluxo 
de caixa operacional
Etapas do trabalho do analista 
fundamentalista
Fonte: Adaptado de Pinheiro, 2006.
Análise 
macroeconômica e 
setorial
A utilização dos 
conceitos da teoria 
macroeconômica é 
necessária
Fornece os parâmetros 
para a mensuração da 
atividade econômica
Utilização de um 
número de variáveis 
fundamentais
Análise macroeconômica
3
Fonte: adaptado de Pinheiro, 2006.
Estrutura básica de um modelo 
macroeconômico
Regulamentação
e aspectos legais:
Ciclos de vidas
do setor
Estrutura da oferta 
e exposição à 
concorrência 
estrangeira
Análise setorial
Sensibilidade
à evolução da 
economia: setores 
cíclicos, acíclicos
e contracíclicos
Exposição a 
oscilações de preços 
Tendências a curto
e médio prazo
Análise setorial
Análise dos 
fundamentos da 
empresa
O potencial de 
crescimento da 
empresa
Risco do negócio: 
incertezas e 
volatilidade dos 
lucros e fluxos de 
caixa
Fundamentos da empresa
Alavancagem 
financeira: mede
a capacidade de 
pagamento de
curto prazo
4
Ferramenta essencial, 
pois fornece uma série 
de dados econômicos
e financeiros sobre o 
atual cenário de uma 
empresa por meio da 
análise das suas 
demonstrações 
financeiras
Análise das demonstrações 
contábeis Principais índices
Fonte: Adaptado de Pinheiro, 2016.
Quadro de Indicadores
Fonte: Rosa et al., 2015.
A análise técnica
de ações
Estudo dos 
movimentos passados 
dos preços e dos 
volumes de negociação 
de ativos financeiros, 
com o objetivo de fazer 
previsões sobre 
comportamento futuro 
dos preços 
Análise técnica de ações
Teve início em 1700, 
no Japão 
Algumas famílias 
formulavam o preço 
do que hoje 
chamamos de 
“Contratos Futuros 
de Arroz”
Origem
5
Essas famílias 
passaram a 
acompanhar o 
comportamento do 
preço do arroz e a 
formular tendências
Duas principais 
teorias 
Charles H. Dow e
Nelson Elliot
Teorias da análise técnica
“Os preços 
descontam tudo”, ou 
seja, as alterações 
diárias ocorridas nos 
índices já consideram 
o julgamento de 
todos os investidores
Pressupostos da teoria de Dow
O mercado apresenta 
movimentos oscilatórios 
de três amplitudes 
distintas:
Longo prazo 
Médio prazo
Curto prazo
Longo prazo –
períodos de um
ano ou mais
Médio prazo –
duração de três 
semanas e alguns 
meses
Curto prazo –
duração de seis 
dias a três semanas
Tendência primária:
Movimento longo que 
pode ser de alta ou de 
baixa e que leva a uma 
grande valorização ou 
desvalorização dos 
ativos
Considerada tendência 
principal e dura vários 
anos
Análise de tendências –
Teoria Dow
6
Tendência secundária:
Reação da tendência 
primária, pode 
durar várias 
semanas e uns 
poucos meses, 
sendo também 
considerada de 
correção na 
tendência principal.
Tendência terciária: 
Essa tendência dura 
um curto espaço de 
tempo, que pode 
ser de algumas 
horas ou de no 
máximo algumas 
sessões
Uma pequena 
flutuação da 
tendência 
secundária,
sendo, portanto, 
movimentos do
dia a dia
Criada em 1939 pelo 
contador Ralph Nelson 
Elliot
É considerada uma das 
principais ferramentas 
para localizar ou
até antecipar 
determinadas 
fases da bolsa
Teorias das ondas de Elliot
Baseada em 
observações feitas 
durante vários anos 
sobre os integrantes 
do mercado
Suas tendências
e suas mudanças 
seguem determinado 
tipo de 
comportamento 
identificável em 
formas de padrões 
ou figuras (ondas)
7
Fonte: Pinheiro, 2016.
Análise gráfica e 
indicadores técnicos
Introduzida no Brasil na 
década de 1970, a análise 
gráfica identifica 
“tendências” e “pontos de 
reversão” por meio da 
análise de formações 
gráficas
As expectativas dos 
investidores a respeito do 
desempenho de determinada 
ação refletem-se em seu 
comportamento bursátil
Análise gráfica
Gráfico de linha: 
É uma 
representação
das cotações em 
intervalos de tempo 
regulares unidas 
por linhas retas
Tipos de gráficos 
Gráfico de volume: 
Compreende o valor 
monetário das 
transações 
realizadas num 
período determinado 
ou o número de 
ações negociadas 
num período
Gráfico de barras:
Registra a evolução 
das cotações ao 
longo do tempo por 
meio de barras 
verticais
8
Gráfico ponto-figura:
Criado para 
orientação das 
decisões de compra
e venda de ações, 
esse gráfico pode
ser considerado 
“atemporal”, pois 
reflete oscilação 
expressiva no 
mercado
Gráfico candlestick
(“gráficos japoneses”): 
Proporciona uma compreensão
da psicologia do 
mercado, 
especialmente
do curto prazo, 
estudando os 
efeitos nas causas
Mostra interação 
entre compradores 
e vendedores
Gráfico de barras Gráfico ponto-figura
Gráfico candlestick
Representa a direção 
para a qual o mercado 
se movimenta
Pode ser alta,
baixa ou lateral
A explicação para a 
existência dessas 
tendências é o 
desequilíbrio entre a 
oferta e a demanda
Princípios das tendências 
gráficas
9
Procuram trabalhar 
de forma mais 
determinísticas
os movimentos
de mercado 
Esses indicadores 
técnicos podem ser 
divididos em duas 
categorias:
Indicadores técnicos
1. Indicadores de 
tendência (média, 
móvel etc.) 
2. Osciladores 
(momentum, índice 
de força relativa, 
estocástico etc.)
Na Prática
Do conteúdo visto 
nas aulas, reflita e 
responda à seguinte 
questão: 
Quais as 
características 
principais de
cada uma
destas técnicas na 
determinação do 
valor de uma ação?
Finalizando
Para compreender e 
utilizar o mercado de 
capitais e as diversas 
técnicas de avaliação 
de uma ação 
Nesta aula
foram explorados os 
seguintes conteúdos: 
Análise 
fundamentalista 
de ações
10
Análise 
macroeconômica
e setorial
Análise dos 
fundamentos
da empresa
Análise técnica
de ações
Análise gráfica e 
indicadores técnicos
Referências
FORTUNA, E. Mercado 
financeiro produtos e 
serviços. 15. ed.
Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2003.
KERR, R. B. Mercado 
financeiroe de 
capitais. São Paulo: 
Pearson Prentice 
Hall, 2011.
MARTINS, L. Aprenda 
a investir: saiba onde 
e como aplicar o seu 
dinheiro. Curitiba: 
Atlas, 2008.
MICHELS, E.; 
OLIVEIRA, N.; 
WOLLENHAUP, S. 
Fundamentos da 
economia. Curitiba: 
InterSaberes, 2013.
PINHEIRO, J. L. 
Mercado de capitais: 
fundamentos e 
técnicas. 3. ed. 
Curitiba: Atlas, 2006.
_____. _____. 8. ed. 
Curitiba: Atlas, 2016 
11
ROSA, L. I.; SOARES, J. 
L. Análise de crédito e 
cobrança. Curitiba: 
Positivo, 2015.
CRUZ, J. A. W.; 
ANDRICH, E. G.; 
MUGNAINI, A. Análise 
das demonstrações 
financeiras: teoria e 
prática. 3. ed. Curitiba: 
Juruá, 2012.

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