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Unidade 4 – Fatores que influenciam sua rotina de trabalho Relacionamento interpessoal no trabalho É muito comum, especialmente em empresas de médio e grande porte, que os profissionais percam a visão do conjunto, da equipe. Essa tendência é natural, já que cada pessoa possui suas tarefas e responsabilidades diárias, mas ela também é muito perigosa. O resultado do individualismo no mundo empresarial é a deterioração das relações interpessoais, que levam a um clima organizacional ruim, o surgimento de disputas internas, o desalinhamento do trabalho e a perda do foco nas metas e objetivos da empresa. Ou seja, quando o relacionamento interpessoal no trabalho desanda, a empresa como um todo sofre. O relacionamento interpessoal nada mais é do que a conexão feita por duas ou mais pessoas em um mesmo círculo. Esse círculo pode ser o familiar, profissional, de amizade, entre vizinhos, e muito mais. Ele reflete a forma que os indivíduos se tratam e relacionam, bem como a qualidade dessas relações. Qual o impacto do relacionamento interpessoal no trabalho? No viés profissional, o relacionamento interpessoal é a forma como os colegas de trabalho se relacionam. Manter bons relacionamentos profissionais é imprescindível para o sucesso na carreira de qualquer profissional, já que são eles que geram um networking de qualidade e contribuem para um clima positivo na equipe. No núcleo do relacionamento interpessoal no trabalho está a empatia. A empatia é a capacidade de nos colocarmos no lugar da outra pessoa, extraindo o melhor dos colegas e colaboradores respeitando suas peculiaridades e dificuldades. Dessa forma, é a empatia a responsável por deixar a rotina profissional muito mais leve, produtiva e harmoniosa. A empatia é tão importante para um bom relacionamento interpessoal no trabalho, que a mesma já é altamente valorizada pelos recrutadores nas empresas. Portanto, se você quiser se manter em um mercado de trabalho cada vez mais exigente, comece desenvolvendo sua empatia para melhorar os relacionamentos com aqueles que o cercam. Como desenvolver um bom relacionamento interpessoal no trabalho? É muito comum, especialmente em empresas de médio e grande porte, que os profissionais percam a visão do conjunto, da equipe. Essa tendência é natural, já que cada pessoa possui suas tarefas e responsabilidades diárias, mas ela também é muito perigosa. O resultado do individualismo no mundo empresarial é a deterioração das relações interpessoais, que levam a um clima organizacional ruim, o surgimento de disputas internas, o desalinhamento do trabalho e a perda do foco nas metas e objetivos da empresa. Ou seja, quando o relacionamento interpessoal no trabalho desanda, a empresa como um todo sofre. O relacionamento interpessoal nada mais é do que a conexão feita por duas ou mais pessoas em um mesmo círculo. Esse círculo pode ser o familiar, profissional, de amizade, entre vizinhos, e muito mais. Ele reflete a forma que os indivíduos se tratam e relacionam, bem como a qualidade dessas relações. Qual o impacto do relacionamento interpessoal no trabalho? No viés profissional, o relacionamento interpessoal é a forma como os colegas de trabalho se relacionam. Manter bons relacionamentos profissionais é imprescindível para o sucesso na carreira de qualquer profissional, já que são eles que geram um networking de qualidade e contribuem para um clima positivo na equipe. No núcleo do relacionamento interpessoal no trabalho está a empatia. A empatia é a capacidade de nos colocarmos no lugar da outra pessoa, extraindo o melhor dos colegas e colaboradores respeitando suas peculiaridades e dificuldades. Dessa forma, é a empatia a responsável por deixar a rotina profissional muito mais leve, produtiva e harmoniosa. A empatia é tão importante para um bom relacionamento interpessoal no trabalho, que a mesma já é altamente valorizada pelos recrutadores nas empresas. Portanto, se você quiser se manter em um mercado de trabalho cada vez mais exigente, comece desenvolvendo sua empatia para melhorar os relacionamentos com aqueles que o cercam. Como desenvolver um bom relacionamento interpessoal no trabalho? Se ao longo desse texto você fez uma autoanálise e percebeu que precisa melhorar seu relacionamento interpessoal no trabalho, não se desespere. Nós daremos algumas dicas de como desenvolver um bom relacionamento com seus colegas de trabalho para ter sucesso profissional! Acompanhe: Desenvolva sua comunicação Ter uma boa comunicação é essencial, já que é vital saber passar uma mensagem clara aos colegas. Aprenda a adaptar seu discurso ao público a que ele se dirige, para que seja melhor compreendido. Utilize linguagens não verbais para reiterar sua fala, tais como olhar no olho do interlocutor, concordar com o que ele diz movendo a cabeça, sorrir quando o objeto da conversa estiver à contento. Ao fim e ao cabo, é essencial mostrar confiança e interesse através das linguagens verbais e não-verbais, o que demonstrará empatia e melhorará o relacionamento interpessoal no trabalho. Escute com interesse Sempre que alguém lhe procurar para dar uma ideia ou tirar uma dúvida, pare o que está fazendo e foque apenas no indivíduo à sua frente ou ao telefone. Esteja aberto para as informações que as outras pessoas lhe passam e mostre que você as valoriza. É essencial mostrar que você é um bom ouvinte e que considera as opiniões dos outros. Fale um pouco de si mesmo É importante para aqueles ao seu redor que eles o conheçam um pouco mais. Como vocês passam várias horas do dia trabalhando juntos, é importante que você exponha algumas das suas opiniões, histórias de vida, experiências. Estreite os laços com as pessoas mostrando que o relacionamento pode ser solidificado e que você não se interessa tão somente pelo trabalho que elas prestam. Se adapte às diferenças Personalidades e pessoas diferentes podem contribuir de diversas formas no ambiente profissional. Saiba respeitar essas diferenças e extraia o que cada indivíduo tem de melhor. Mesmo quando lidamos com alguém que não nos agrada, é preciso ser tolerante e paciente para que o relacionamento interpessoal no trabalho não seja prejudicado. Confira alguns limites que precisam ser mantidos no ambiente profissional: Mantenha a formalidade; Dialogue nas horas certas; Fuja da “rádio corredor”; Exercite sua inteligência emocional; Não compartilhe detalhes da sua vida pessoal; Evite disputas e conflitos; Seja prestativo, mas não exagere e se torne intrusivo; Dialogue ao invés de discutir; Não seja arrogante. Dessa forma, é preciso saber encontrar o equilíbrio para manter um bom relacionamento interpessoal no trabalho e crescer na sua carreira profissional! Um grande alicerce para vivermos em sociedade, sem dúvida, são os relacionamentos, com a família, amigos, colegas de trabalho, colegas de curso, vizinhos, conhecidos, etc. Escolhemos as nossas amizades, mas o mesmo não ocorre com nossos parceiros de trabalho, uma vez que, é a empresa quem contrata usando critérios como experiência profissional, competências e de habilidades. E, nem sempre as pessoas escolhidas são as mais simpáticas, amigáveis ou as mais fáceis de nos relacionarmos. Mas é preciso entender que para manter um ambiente de trabalho saudável é necessário desenvolver bons relacionamentos com colegas, clientes, fornecedores e chefia. Nesse contexto ter um bom relacionamento interpessoal no trabalho é fundamental. O sucesso, se tratando de relacionamentos interpessoais, dentre outros fatores, pode ser conquistado através do respeito, da educação, do profissionalismo, da humildade, da empatia e valorização do indivíduo. Entender que cada um possui uma história de vida, valores individuais e pontos de vistas diferentes é o primeiro passo. Ninguém é igual a ninguém, cada um é um ser diferente do outro, com reações epercepções diferentes. E no ambiente empresarial está para somar e o que a empresa espera de todos, é a formação de um time em que se atinjam os mesmos objetivos, a eficácia no trabalho. O respeito deve ser sempre a chave das relações, por isso, procurar compreender esses aspectos deve ser algo constante no ambiente de trabalho, já que passamos tantas horas de nosso dia trabalhando. Diversas vezes, nos deparamos com situações onde temos que tratar assuntos com colegas mal-humorados, clientes insatisfeitos, fornecedores complicados, chefes autoritários, e nem sempre estamos dispostos a ouvir o que eles têm a nos dizer ou estamos com paciência o bastante para o diálogo. Quem já não procrastinou diante de tais situações, mudando as prioridades de suas tarefas, ou então, tentou sozinho encontrar soluções para algum problema, ou ainda, em casos mais graves acabou não realizando o que deveria fazer? O profissionalismo não pode ser burlado nem esquecido, deve-se agir sempre com paciência e educação, não importa se o cliente está gritando no outro lado da linha com você, temos que ouvi-lo pacientemente e tentar buscar a melhor maneira de atender suas necessidades. E saber separar questões profissionais com pessoais é uma habilidade importantíssima. Compreender que não é você que está sendo xingado, por vezes, é sua empresa, exatamente por essa razão que a solução deve ser alcançada de maneira eficiente, boa para os dois lados, cliente e empresa. Colocar-se no lugar do outro, tentar sentir seus desejos, compreender suas atitudes e suas percepções significa ter empatia. Para desenvolver bons relacionamentos a empatia deve estar presente o tempo todo. Devemos evitar julgamentos precoces das pessoas ou tentar adivinhar o que estão pensando, muitas vezes, atitudes assim são capazes de criar grandes conflitos no dia a dia do trabalho, como diz aquele ditado popular “criar uma tempestade em um copo da água”. Ter humildade acima de tudo, não querer passar por cima de ninguém, saber admitir seus erros e reconhecer os talentos de seus colegas e de sua chefia. Claro, não significa que tem que deixar os outros pisarem em você, mas sim, saber valorizar a importância das pessoas, entendendo que resultado de seu trabalho, impacta no trabalho de seu colega e assim sucessivamente. Também devemos entender que o relacionamento interpessoal no trabalho não depende somente de nós, pois é formado por um conjunto de pessoas, com personalidades diferentes e que nem sempre estarão dispostas a apoiarem nossas ideias. Por isso, devemos agir com profissionalismo, buscar sempre o entendimento e agir sempre com gentileza, não importa a quem nos reportamos, o que importa é maneira de como nos comportamos no ambiente de trabalho. Competências e habilidades para o sucesso profissional Habilidades técnicas são essenciais se você deseja conquistar a vaga dos sonhos naquela empresa que tanto admira. Mas só elas não bastam. Não é novidade que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, certo? Por isso, alcançar o cargo que você almeja exige grande preparação. Essa capacitação vai muito além da educação formal e de ter uma excelente faculdade no currículo. Atualmente, as empresas buscam profissionais que detêm competências mais complexas do que aquelas assinaladas no portfólio. São habilidades que ultrapassam o perfil técnico e avançam sobre a esfera comportamental. Uma delas é a inteligência emocional, a capacidade de lidar com as emoções em diálogos, conflitos e desafios empresariais. Qual o significado de habilidades? Habilidade designa a capacidade para fazer algo, a competência para executar determinada tarefa ou lidar com uma situação específica. Habilidade, segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, é a qualidade ou característica de quem é hábil e possui aptidão, destreza, disposição. A boa notícia é que as habilidades não são imutáveis. Elas podem ser adquiridas, desenvolvidas e aperfeiçoadas. No mercado de trabalho, muitas habilidades são desejadas pelos empregadores. Portanto, para ingressar no mercado de trabalho, você precisa saber quais são elas para que possa investir em seu potencial e se destacar como um profissional de alta performance. O que são habilidades profissionais? O conhecimento técnico se tornou um pressuposto, ou seja, é o mínimo desejado. As habilidades profissionais são características que permitem que se obtenha sucesso profissionalmente. De forma simples: são competências ligadas ao ambiente corporativo. São essas as características que realmente vão distinguir você de outros candidatos. É porque o conhecimento acadêmico, por si só, já não é suficiente para suprir as demandas e os desafios que o mercado de trabalho apresenta. O conhecimento técnico se tornou um pressuposto, ou seja, é o mínimo desejado. Ocorrem que as empresas esperam além disso de um profissional… E quais seriam essas outras habilidades? Entre elas, ele menciona a criatividade, a resiliência e a capacidade de liderança. Mas não são apenas essas, é claro. Liderança, capacidade de persuasão e habilidade em negociação são habilidades recorrentemente almejadas pelos recrutadores. Isso sem falar nas habilidades relacionadas à flexibilidade, boa comunicação e integridade, por exemplo. Percebe como os atributos profissionais mais valorizados pelas empresas dizem respeito a características comportamentais? Ou seja, perfil técnico e comportamental estão conectados. Então essas outras habilidades são pessoais. O que são habilidades pessoais? Atualmente, as empresas buscam pessoas que tenham uma visão holística da organização. De forma simples, podemos afirmar que as habilidades pessoais são as potencialidades do seu perfil. São aquelas aptidões relacionadas ao seu comportamento, que vão muito além dos seus atributos profissionais. Mas que não deixam de ter influência sobre eles, claro. Atualmente, as empresas buscam pessoas que tenham uma visão holística da organização. Elas querem colaboradores que não apresentem apenas o foco em uma habilidade profissional, mas que tenham inteligência emocional para lidar com demandas mais complexas. Essa inteligência emocional, portanto, é uma das habilidades pessoais que podem ser utilizadas no ambiente de trabalho. A facilidade de comunicação, a motivação, o espírito de equipe, o bom senso, a calma, a coragem e o comprometimento são outros exemplos de habilidades pessoais que se convertem em diferenciais importantes dentro da empresa. 23 habilidades profissionais que grandes empresas procuram 1. Integridade Pode parecer óbvio, à primeira vista, que o profissional deva ser íntegro. Mas nem sempre o sentido abrangente da palavra fica claro para os candidatos. O profissional íntegro é aquele cumpre prazos, que dá retorno para os clientes e que não foge de novos desafios. 2. Autoconhecimento Conhecer a si mesmo é a melhor maneira de desenvolver os seus pontos fortes e saber lidar com os seus pontos fracos. Tente perceber como as pessoas ao seu redor enxergam você e, se possível, procure um especialista para aprimorar as suas capacidades pessoais. Todos nós agimos sob padrões de comportamentos, bons e ruins. Quando você consegue identificá-los, é capaz de reforçar aqueles que são positivos e minimizar os negativos. 3. Autoconfiança A autoconfiança é essencial para assumir riscos com segurança. O autoconhecimento e a autoconfiança estão intimamente ligados, pois, a partir do momento em que você se conhece bem, terá muito maior confiança para agir, tomar decisões, improvisar e lidar com conflitos. Não é à toa que as empresas valorizam muito essa habilidade. 4. Autocontrole e equilíbrio emocional Nem sempre é fácil conter as emoções no ambiente de trabalho. Ter autocontrole e equilíbrio emocional não significa ser um profissional frio ou que não demonstra suas emoções. Equilíbrioemocional é saber lidar com os sentimentos e emoções no ambiente profissional, sabendo, inclusive, o momento propício de externá-los. Nem sempre é fácil conter as emoções no ambiente de trabalho. É normal, em algumas situações, sentir-se frustrado ou até raivoso. Mas lidar de forma adequada com as emoções tem a ver com a inteligência emocional, uma habilidade extremamente desejada no mundo corporativo. Inteligência emocional é a capacidade de reconhecer e avaliar os seus sentimentos e os dos outros e lidar com eles de forma racional. 5. Flexibilidade O mundo corporativo pede profissionais cada vez mais flexíveis, capazes de se adaptar às constantes mudanças do mercado. A flexibilidade está relacionada, também, à criatividade. Afinal, ser flexível engloba encontrar novas soluções para lidar com problemas e situações adversas. Profissionais flexíveis estão um passo à frente porque conseguem compreender e agir em situações de mudanças. Momentos de crise também exigem esse tipo de habilidade, pois é nos momentos críticos que as organizações clamam por pessoas de atitude para lidar com imprevistos. 6. Iniciativa Todas as empresas desejam profissionais com iniciativa, que transformem as ideias em ações. Para isso, não tenha medo de correr riscos calculados e esteja preparado para atuar em situações difíceis. Essa é uma habilidade que pode ser treinada no dia a dia, em pequenas ações. Nunca deixe de propor novos projetos e apresentar ideias inovadoras diante de problemas e demandas. 7. Análise Crítica Empresas buscam pessoas com análise crítica As empresas não querem colaboradores que só reclamam, ou seja, que encontram os problemas, mas não as soluções. Elas buscam pessoas com análise crítica, que consigam analisar o ambiente macro da organização e fazer críticas construtivas. 8. Prestatividade Não é preciso estar disponível 24 horas, mas quando estiver no seu trabalho, é muito importante demonstrar que você está disponível para ajudar nas tarefas – muito além do que está na definição do cargo. Ser prestativo significa fazer o possível para auxiliar e, consequentemente, contribuir com um . Pessoas que colaboram umas com as outras têm mais chances de serem ajudadas também 9. Polivalência Ter amplo conhecimento na sua área de atuação é excelente, mas você não pode se acomodar e parar por aí. Ser polivalente ou interdisciplinar é conseguir transitar por temas e áreas diferentes daquela de sua formação original. Diferentemente do que a faculdade ensina, os problemas de trabalho não são sempre tão práticos, objetivos e definidos. Eles surgem em um formato complexo, com muitas questões envolvidas, e você precisa lidar com todas elas de forma singular. Por isso, invista em cursos, leia e se aperfeiçoe sobre aquilo que você desconhece. As empresas estão exigindo uma visão integrada, mapeando profissionais que entendam as diferentes etapas de um processo. 10. Competitividade Ter competitividade significa propor metas claras e querer ir além do objetivo comum. A competitividade sadia é um dos passos para o sucesso. Buscar a inovação é uma característica de quem concorre para ser o melhor. E as empresas adoram isso. 11. Compreensão e empatia A compreensão e a empatia são habilidades muito valorizadas nos dias de hoje. Isso porque as empresas não buscam somente bons profissionais, mas também profissionais mais humanos. Saber ouvir o outro e colocar-se no lugar dele, seja o colega ou o cliente, é fundamental para a manutenção saudável do ambiente de trabalho. A empatia contribui, inclusive, para seu crescimento pessoal e profissional. Ao compreender as dores do outro, você pode entregar além do que esperam de você. 12. Liderança A liderança exige inteligência emocional, resiliência, capacidade para delegar e motivar. Muitos acreditam que a habilidade da liderança só é necessária para gestores. Trata-se de um grande engano. Saber liderar e gerir pessoas garante destaque entre os demais e é necessário para trabalhar em equipe em várias ocasiões. A liderança exige inteligência emocional, resiliência, capacidade para delegar e motivar. É uma competência que pode ser adquirida em cursos específicos ou na prática do dia a dia. 13. Persuasão A habilidade de persuadir não é simplesmente impor as suas ideias e pontos de vista. Pelo contrário. É a capacidade de apresentar sua perspectiva com bons argumentos. Sabe aquele profissional que, quando traz uma nova ideia, consegue convencer a todos de que é a melhor alternativa? Essa é uma pessoa com alto poder de persuasão. 14. Capacidade de trabalhar em equipe A capacidade de trabalhar em equipe pode até parecer óbvia, mas não é. Muitas pessoas não demonstram essa habilidade na prática. Não sabem delegar tarefas, não escutam o outro e, quando se comunicam, tentam impor em vez de propor. Trabalhar em equipe significa entender que somente um trabalho conjunto garante resultados positivos. Fazer parte de um grupo quer dizer que você ajuda e é ajudado, sem egoísmo. 15. Boa capacidade de comunicação Comunicar-se bem faz com que você se conecte aos demais e também se destaque. Quem sabe se comunicar conquista as pessoas no ambiente trabalho, construindo um marketing pessoal interessante. Mas a importância de saber se expressar bem vai muito além disso. São as habilidades de comunicação que ajudam a evitar equívocos decorrentes de ruídos no processo de diálogo no dia a dia de uma corporação. Comunicar-se bem faz com que você se conecte aos demais e também se destaque. E aqui não estamos falando somente de palavras, mas também da linguagem corporal, que dirá muito sobre você e os outros. 16. Técnicas de negociação Se acha que não precisa negociar porque não trabalha com vendas, você está enganado. Em qualquer área, há negociação: para discutir os próximos passos da equipe, para definir metas, para persuadir colegas, para decidir quem ficará com a vaga, etc. Por isso, mesmo que você não passe por um treinamento específico, vale a pena levar em consideração a importância da capacidade de ponderar as alternativas, agir de forma diplomática e propor soluções win-win, em que todos ganham. 17. Capacidade de aprender rapidamente Novos sistemas, métodos e organizações surgem a todo momento no mundo corporativo. Quem tem a capacidade de aprender rapidamente, portanto, tem uma habilidade muito requisitada pelas empresas e já está um passo à frente. Vale a pena, portanto, sair da zona de conforto e desafiar-se a aprender algo novo todos os dias, por menor que seja. E no ambiente de trabalho, não tenha medo de ir atrás da inovação e do uso da tecnologia para acelerar sua rotina. 18. Capacidade de improvisação Com a evolução constante e rápida dos modelos de negócios, a capacidade de improvisação tornou-se uma habilidade muito apreciada. Como ninguém tem bola de cristal, muitas vezes não é possível antecipar-se aos fatos. Por isso, identificar possíveis ameaças e agir rápido diante delas é uma aptidão desejada. A capacidade de improvisação diz respeito a agir diante de imprevistos, utilizando quaisquer que sejam os recursos disponíveis. 19. Foco no cliente Um profissional preocupado com o cliente irá investir tempo nas necessidades das outras pessoas e buscar meios de satisfazê-las. Para isso, precisará desenvolver sua comunicação e a habilidade de lidar com diferentes tipos de pessoas. Lidar com pessoas é uma das tarefas mais difíceis, pois exige empatia. Então, manter o foco no cliente é entender o que ele busca e procurar solucionar os seus problemas. 20. Ética e confiabilidade Trabalhar com ética é fundamental. Muitos locais de trabalho são contaminados por quem age de má fé ou espalha fofocas e discórdia. Não seja esse profissional. Seja uma pessoa em quem seus colegas e superiores possam confiar. Lembre- se de que você pode vestir a camiseta da organização, mas você não é aempresa e, por fim, diante de um equívoco, é a sua reputação profissional que ficará manchada. 21. Criatividade As empresas desejam colaboradores criativos, que apresentem soluções e ideias inovadoras. Aquele que consegue trazer ideias criativas vai além do que é esperado e, para completar, ainda ajuda a contagiar a equipe, traçando novos objetivos e metas Exercite a sua criatividade diariamente. Pense diferente. 22. Resiliência Essa é uma habilidade muito desejada pelas empresas no cenário atual. Segundo o dicionário, resiliência é a propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica. Portanto, a resiliência é a capacidade de se recuperar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças. Essa é uma habilidade muito desejada pelas empresas no cenário atual. Afinal, é muito importante o profissional ser capaz de lidar com situações de crise sem se deixar abater, nem afetar a sua produtividade. 23. Comprometimento Sabe aquele profissional que não está na empresa simplesmente para cumprir horário?Aquele que se empenha, busca soluções e age com pró-atividade? Esse é um profissional comprometido. No fim das contas, as portas estão sempre abertas para ele. Afinal, a credibilidade e a imagem da empresa dependem de colaboradores que vestem a camiseta. Como lidar com seu chefe O colaborador pode perder a motivação e o comprometimento para realizar um bom trabalho, resultando em aumento do nível de estresse e queda da produtividade. Um chefe é considerado difícil em função de algumas características, como agressividade, autoritarismo, mau humor, impaciência, comunicação não assertiva – fala alto, usa palavras inadequadas e até palavrões, provocando no outro medo e ansiedade. Quando o colaborador convive com este tipo de pessoa, acaba perdendo a motivação e o comprometimento para realizar um bom trabalho, resultando em aumento do nível de estresse e queda da produtividade. No geral para lidar com este tipo de chefe, o colaborador precisa procurar conhecê-lo, analisando seu perfil, para facilitar a interação. Tem que ter flexibilidade, procurando se adaptar ao jeito da pessoa, ao seu estilo. Um ponto relevante é que os chefes difíceis nos forçam a buscar superar nossos limites, e de certa forma, nos proporcionando um aprimoramento, à medida que os desafios vão sendo superados. Diante de um chefe difícil é importante o profissional se posicionar, temos liberdade para escolher aceitar ou não esta situação, se não nos adaptarmos, temos que procurar um outro tipo de pessoa para trabalhar. Confira abaixo alguns tipos de chefes: Chefes coercivos, que são aqueles que querem que as coisas sejam realizadas do seu jeito. Para ele, tudo deve transcorrer do jeito que ele acha correto, ele coage… Tem que ser do jeito dele, na hora que ele quer, é ele quem dita as regras. Na medida do possível, procure se posicionar, dando opinião e sugestão de novas formas de realizar as atividades. Chefe agressivo: que estabelece altos padrões de desempenho para a equipe. Quer que a equipe tenha um alto desempenho, que todos cheguem lá, mas de uma forma impositiva, sem respeitar o limite dos outros. Seu objetivo é que todos atinjam as metas a qualquer custo, o que pode ter um impacto negativo no grupo. Ao lidar com este tipo de chefe procure atender os prazos e cumprir com as metas, porém, se julgar que não conseguirá atender a necessidade do chefe, se posicione e busque negociação. O outro tipo de chefe agressivo é aquele que é rude, grosseiro, fala alto, utiliza uma linguagem inadequada com o colaborador e não o respeita enquanto profissional. Devemos ser assertivos, buscar oportunidade para que possa ser colocado como você se sente com relação a forma de tratamento recebida. Chefe mal-humorado: é aquele que esta sempre de mau humor, está sempre reclamando de tudo e de todos. O ideal para lidar com este tipo de chefe é não se deixar contaminar pelo humor do chefe, mantendo seu bom humor. Chefe instável: é aquele que não tem equilíbrio emocional, é instável emocionalmente. Tem mudanças bruscas de comportamento, tem horas em que está numa boa, outras não, tem instabilidade emocional e você não sabe como ele vai estar. Como lidar: procurando conhecer a pessoa e saber como e quando devemos nos colocar. Ter clareza se é o momento certo, e aproveitar as oportunidades que o chefe está de bom humor para fazer solicitações. Chefe amigo: é aquele chefe que da liberdade ao colaborador para que ele se coloque, entretanto, quando o colaborador passa dos limites , há uma mudança brusca de comportamento, fazendo com que o colaborador perca sua referência com relação a está pessoa. Para lidar com este tipo de chefe é fundamental que o colaborador tenha clareza de qual é o seu papel na empresa e não misturar vida pessoal e profissional. Chefe reservado: com dificuldade de relacionamento, esse tipo de chefe não interage com a equipe, não compartilha, ficando distante. Ele conduz as pessoas, mas mantém um distanciamento muito grande da equipe, sem ter vínculo. Tem dificuldades de conversar e de compartilhar com a equipe, procura trabalhar de forma mais individualizada. Procure se aproximar do chefe, se ofereça para ajudar e procure maximizar o diálogo. Chefe centralizador: ele tem que estar a par de tudo e tem dificuldade de delegar atividades aos seus colaboradores, por medo de perder o lugar ou por receio de que as pessoas não saibam fazer como ele faz. Em função da dificuldade que este tipo de chefe tem para delegar tarefas, ao desenvolvermos uma atividade temos que manter o chefe informado de todos os nossos procedimentos, procurando fazer tudo de acordo com as expectativas do chefe. Procurar se aproximar deste chefe e ganhar sua confiança, deixando claro que seu objetivo é somar, compartilhar e trabalhar em equipe. Chefe omisso: é aquele que não se coloca, não se posiciona diante das situações do dia a dia e não fornece feedback para a equipe dos seus pontos positivos e de melhoria. Podemos lidar com este chefe, solicitando o seu posicionamento e no caso da falta de feedback (retorno sobre o seu trabalho), pedir para conversar com o chefe e dizer que gostaria de saber se o seu trabalho esta sendo desenvolvido de acordo com as expectativas, como você pode melhorar. Enfim, de forma geral, para lidarmos com chefes difíceis podemos agir da seguinte forma: Mantenha o controle, o equilíbrio emocional; Procure conhecer o seu chefe para poder lidar melhor com ele; Não entre em confronto com ele; Seja flexível e na medida do possível procure se posicionar. Lidando com chefes É muito provável que todos nós vamos encontrar pelo menos um chefe difícil nas nossas carreiras. Ambicioso, exigente, competitivo, impaciente, intrometido, rigoroso, rude, de voz ressonante, de cara fechada, poucas palavras ou gestos… independentemente da sua personalidade, saiba como manter uma postura e relação profissional com um chefe mais ou menos difícil. Não o evite. Mesmo que ele convoque reuniões para de madrugada ou precisamente à hora de sair no final do dia, que telefone constantemente ao fim- de-semana e encha a sua caixa com dezenas de e-mails diariamente, procure não o evitar. Há quem tente passar despercebido quando trabalha sob as ordens de um chefe difícil, mas a verdade é que esse tipo de atitude muitas vezes acaba por dar ainda mais nas vistas. Execute as ordens do seu director, ou seja, faça o seu trabalho e nada de se esconder no WC quando ele está a ter um dos seus “momentos” menos bons. Trabalho é trabalho. Procure aliados. Numa empresa onde o director comanda com uma mão de ferro, é importante ter aliados, mais especificamente aliados que trabalham directamente com a chefia. Seja a sua secretária ou braço direito, é importante ter a confiança de uma pessoa como esta paracompreender qual a melhor forma de lidar com o chefe, se este é um bom dia para abordar este ou aquele assunto e para ser avisado no caso de algo correr menos bem para o seu lado… assim terá tempo para planear a sua defesa. Coloque tudo preto no branco. Faça questão de ter um caderno no escritório para poder apontar tudo o que é dito em reuniões (não se esqueça das datas!), seja com o director ou outros responsáveis. Com um chefe difícil é importante ter tudo documentado porque é uma das melhores maneiras de se prevenir contra eventuais problemas. Esta ferramenta é ainda útil noutros sentidos – para não esquecer detalhes, para executar na perfeição o seu trabalho e cumprir todos os prazos. Se deve ser assim com todos os chefes, com um problemático, mais ainda. Como diz o velho ditado: mais vale prevenir do que remediar. Tenha um círculo de apoio. Não só para os momentos menos bons, mas também para o caso de precisarem de confrontar o director com algum projecto em particular ou algum assunto que afecte todos. A união faz a força, não é verdade? Emoções controladas. Por vezes é muito difícil controlar as emoções perante as críticas (justas e injustas) ou palavras duras de um chefe problemático, no entanto, é o melhor remédio. Porquê? A partir do momento em que um director percebe que você é uma pessoa que reage de forma emocional muito facilmente, pode passar a ser o seu alvo preferido para ataques futuros e contínuos. Isso, por sua vez, irá suscitar conflitos constantes. O ideal é não reagir, apenas reconhecer calmamente as suas palavras e passar à frente – ao dizer simplesmente “sim, compreendo” ou “desculpe não volta a conhecer” eliminará quaisquer hipóteses de um “ataque verbal” mais extenso ou violento, não se irá exaltar e o chefe depressa irá compreender que, consigo, não vale a pena atitudes extremas. Discussão em vez de confronto. É óbvio que vão surgir situações em que terá de dialogar com o seu chefe e tem de se cingir a isso mesmo – ao diálogo. Entrar de imediato em conflito apenas vai gerar mais conflito, ou seja, em vez disso utilize as críticas vindas do director como tópicos de discussão sobre interesses, objectivos, soluções e peça-lhe conselhos. Se o seu chefe é um duro crítico do seu trabalho, isso deve querer dizer que terá as suas próprias ideias sobre como esse mesmo trabalho deve ser melhorado e/ou executado, ou seja, é a melhor pessoa para o orientar. Autoconfiança. Nunca deixe que um director difícil o faça duvidar das suas próprias capacidades e talentos; pelo contrário, faça questão de dar sempre o seu melhor (e esqueça quem o aponta como sendo um “graxista”). Só assim será capaz de triunfar no mercado do trabalho, de ultrapassar os obstáculos diários que enfrenta e de se manter mental e fisicamente são. Não há emprego, chefe ou empresa que valha a perda da sua auto-estima ou saúde. Amigos à parte. Não tem de ser amigo do seu chefe, nem gostar dele, apenas tem de trabalhar com ele. Idealizar que pode mudá-lo é uma perda de tempo, porque o facto de ser um director problemático tem muito a ver com a sua própria personalidade e, como todos nós sabemos, as pessoas são como são. Em vez disso, canalize as suas energias para mudar a forma como vê o comportamento do seu director e como esse comportamento o afecta enquanto pessoa e profissional. Em vez de o considerar um “idiota chapado”, mentalize-se daquilo que ele realmente é – o seu chefe. Nestes casos, o profissionalismo é a sua bóia de segurança. Sirva-se dela ao máximo. Deixe o trabalho no trabalho. Nem todos conseguem esquecer os seus dias de trabalho, necessitando antes de relatar certas situações ou desabafar com família e/ou amigos mal cheguem a casa. Não chega que tem de lidar com um chefe difícil durante 8 horas por dia, 5 dias por semana… que ainda tem de o levar consigo para casa? Quando conseguir deixar o trabalho no trabalho – é um processo longo e nem sempre fácil – verá que os seus níveis de stress vão baixar drasticamente e terá mais energia positiva para o dia-a-dia no escritório. Vale a pena fazer esse esforço, as recompensas são mais do que muitas. Currículo e entrevista de emprego 10 passos para um currículo vencedor Como responsável por uma consultoria em recursos humanos, que realiza projetos de recrutamento e seleção, recebo semanalmente dezenas de currículos e ainda me assusta como a grande maioria dos currículos não é objetivo. Muitos não possuem o nível de detalhes adequado para se conhecer o perfil do profissional, além de outros problemas que dificultam a seleção dos candidatos. Entendo que isto é justificável, pois em toda nossa formação, seja no ambiente escolar ou no ensino superior, não recebemos nenhum apoio para escrever um currículo adequadamente. Pense comigo: você só vai entrar no mercado de trabalho e conseguir o emprego que deseja se tiver um bom desempenho no processo seletivo (e, para isso, o primeiro passo é escrever um bom currículo), porém ninguém te ensinou como fazer isso. Abaixo, listo os 10 passos para elaborar um currículo perfeito: 1. Entenda a importância do currículo O currículo ainda é a principal ferramenta na conquista por um emprego. A fase de triagem é primeira etapa utilizada na grande maioria das empresas para a seleção dos candidatos e pode te eliminar do processo de imediato. Portanto, se você ainda não se preocupa com o seu currículo, entenda que os seus resultados continuarão a ser comprometidos. 2. Prepare-se para escrever seu currículo Como em qualquer atividade, a preparação é a chave do sucesso e com o currículo não deve ser diferente. Antes de sentar para escrever o seu currículo, você precisa entender quais são os seus objetivos profissionais, como, por exemplo, qual o tipo de vaga que pretende atuar e as empresas que se encaixam com o seu perfil. 3. Cuide do design de seu currículo Na grande maioria das situações, a simplicidade e a objetividade podem ser muito mais importantes do que um currículo inovador e diferenciado. Salvas as raras exceções (como se estiver se candidatando para uma vaga de design gráfico ou publicidade), menos é mais ao apresentar o seu perfil profissional em um processo seletivo. 4. Estruture o seu currículo adequadamente Ao desenvolver um currículo, o seu foco deve estar em facilitar a vida do recrutador para que ele encontre as informações rapidamente. Caso isso não aconteça, o seu currículo pode ser descartado ou ser mal interpretado. Portanto, garanta que esse documento esteja dividido em seções como: dados pessoais, objetivo, histórico profissional, formação acadêmica e outras qualificações. 5. Preencha seus dados pessoais no currículo O recrutador precisa dos seus dados para entender parte do seu perfil e conseguir entrar em contato com você em futuras etapas da seleção. Assim, descreva o seu nome completo, endereço residencial, bairro, cidade, celular com DDD, telefone residencial com DDD ou algum outro número de telefone no qual você possa ser encontrado, e-mail, nacionalidade, idade e estado civil. 6. Descreva o seu histórico profissional no CV As suas experiências profissionais anteriores podem ser os principais critérios para a conquista do seu emprego. Você deve apresentar de maneira sucinta em seu currículo, as suas experiências profissionais: a empresa que trabalhou, o período de atuação neste trabalho, o cargo que exercia e quais eram as suas responsabilidades nessa função. 7. Informe a sua formação acadêmica no currículo Principalmente para os candidatos que não possuem uma sólida experiência profissional, a formação acadêmica pode ser um diferencial na conquista pelo emprego, desde que seja informada com precisão. A forma mais adequada para preencher esta seção é informar a graduação obtida, o nome da instituição de ensino, a cidade na qual se formou e o mês e ano de conclusão. 8. Apresente outras qualificações A última sessãodo seu currículo não é menos importante que as demais. Neste ponto, esclareça melhor a sua real aderência à vaga através dos conhecimentos em idiomas que possui, de cursos de curta duração que complementam a sua formação e das experiências que realizou (como intercâmbios ou trabalhos voluntários). 9. Revise com cuidado seu currículo Após a confecção do seu currículo é importante você dedicar um tempo para revisá-lo com cuidado, evitando erros clássicos, como um currículo com mais de 2 páginas de extensão, erros de português ou informações duvidosas. Passe um pente fino e verifique se não existe nenhum ponto que possa contar contra você e prejudicar o seu desempenho no processo seletivo. 10. Entre em ação para conquistar o emprego! Mesmo com todo o conhecimento existente no mundo, você não terá resultados em sua vida se não for capaz de aplicá-lo na busca pelo seu objetivo. Portanto, absorva todo o conhecimento que puder e, logo em seguida, entre em ação, ou seja, faça o que precisa ser feito. Isto não serve apenas para conquistar seu emprego, mas para qualquer objetivo que tenha. Como elaborar um bom currículo? Quem busca por uma colocação no mercado ou por novas oportunidades profissionais precisa estar atento na hora de redigir o currículo. Porta de entrada do candidato para o mercado de trabalho, ele deve ser objetivo, conter informações sobre as experiências do profissional e estar de acordo com o cargo a que se destina. Além disso, deve ter estrutura limpa, bem organizada e passar por minuciosa revisão antes de ser enviado. Você sabe o que não pode faltar em um bom currículo? E o que é dispensável? Habilidades, pontos positivos, formação acadêmica… Confira algumas dicas de como elaborá-lo de forma clara para aumentar as suas chances de ser selecionado. Tópicos de um currículo Dados Pessoais Nome completo, idade e estado civil devem aparecer logo no início do documento. É fundamental incluir também telefone e e-mail para que a empresa possa contatá-lo facilmente. Objetivo Seu objetivo profissional deve ser descrito em apenas uma linha, abordando somente o cargo e a área de interesse. Evite indicar mais de uma área em um mesmo currículo. Formação acadêmica Coloque o nome da instituição de ensino, curso e datas de início e término dos cursos que frequentou, apresentando-os por ordem de importância (pós- graduação, graduação etc.). Cursos técnicos só devem ser citados se tiverem relação com a área pretendida ou se você não possuir curso de graduação. Experiência profissional Mencione nome da empresa, cargo, período de atuação e suas atribuições de forma sucinta. Mas esteja atento para a descrição das atividades desenvolvidas, pois é através deste item que o selecionador conhecerá o seu potencial. Coloque-as, se possível, em forma de itens para facilitar a avaliação. Idiomas Cite apenas o idioma e o nível de conhecimento que possui. Se você estiver estudando algum, deixe isso claro no currículo. Lembre-se que se for necessário para o cargo, você será testado e deverá comprovar o nível declarado. Portanto, se você quer aprimorar seu nível de conhecimento em algum idioma, confira bolsas de estudo com descontos especiais para começar a estudar já. Informática Coloque o nível real de seu conhecimento técnico das ferramentas de informática e internet. Seja sincero, pois quando as vagas necessitam de algum programa específico, testes podem ser aplicados. Cursos Cite apenas os cursos relacionados à área de interesse. Coloque o tema e o nome das instituições onde foram realizados. Lembre-se: – O currículo deve ter, no máximo, duas páginas com as informações necessárias para o cargo. – Coloque foto somente se for exigência para a vaga desejada. Neste caso, ela deve ser 3×4, ter boa qualidade e priorizar uma postura profissional. – Para quem busca o primeiro emprego, vale ressaltar no currículo as experiências na faculdade, estágios, cursos, trabalhos voluntários, habilidades e aptidões. Para ter sucesso em uma entrevista de emprego: 1. Prepare sua memória Durante a entrevista, você precisará falar sobre experiências de trabalho anteriores, características que o fizeram se destacar na profissão e resultados positivos conquistados em outras empresas. Por isso, é importante refrescar a memória previamente. Assim, quando o recrutador fizer questionamentos, você não será pego de surpresa. Preparar a memória também é uma forma de garantir que você fale tudo o que deseja na entrevista, já que, muitas vezes, devido ao nervosismo, acabamos nos esquecendo de mencionar algum ponto importante. 2. Utilize o método STAR – Situação-Tarefa-Ação-Resultado STAR é uma metodologia que ajuda a estruturar suas respostas durante uma entrevista de emprego, proporcionando domínio sobre o seu currículo. O principal objetivo é compartilhar com o recrutador exemplos de situações vivenciadas em experiências anteriores. É preciso seguir uma linha de raciocínio na hora de estruturar as respostas. Situação: compartilhe uma situação ou problema que tenha vivenciado e onde ela ocorreu. Dê detalhes a respeito dessa experiência. Tarefa: diga qual era sua responsabilidade perante a situação e de que maneira você transformou um problema em uma oportunidade. Ação: a atividade que você colocou em prática para enfrentar o problema em questão e como você superou todos os desafios. Resultado: quais foram os resultados do seu trabalho, incluindo detalhes, como feedbacks positivos recebidos e aprendizados que você obteve a partir da experiência. 3. Prepare-se para responder “perguntas absurdas” É possível prever quais perguntas possivelmente serão feitas pelo recrutador. Mas perguntas estranhas, que não têm relação direta com a vaga, também podem surgir. Nessa hora, ter capacidade de usar a lógica e estruturar o raciocínio é essencial. Também vale conhecer alguns dos questionamentos bizarros que já foram ouvidos em entrevistas de emprego. 4. Estude a empresa que vai lhe entrevistar Estude a empresa que vai lhe entrevistar Fazer esse dever de casa é uma forma de mostrar ao recrutador que você está engajado com a vaga e que está bem preparado. Isso é essencial para que você esteja preparado para a entrevista. Estude a empresa o máximo possível antes desse momento, procurando saber quais são seus valores, de que maneira ela se posiciona no mercado e um pouco da história dela. Fazer esse dever de casa é uma forma de mostrar ao recrutador que você está engajado com a vaga e que está bem preparado. 5. Prepare perguntas inteligentes Essa é outra maneira de demonstrar ao recrutador que você está preparado para a entrevista. Fazer perguntas sobre o trabalho que será desenvolvido mostra que você é proativo e que sabe se posicionar como profissional. Mas de nada adianta fazer perguntas óbvias ao recrutador – aquelas que você mesmo poderia responder por meio da pesquisa anterior à entrevista. É preciso fazer perguntas inteligentes, que sejam direcionadas, por exemplo, à cultura da empresa e às possibilidades de crescimento profissional dentro dela. 6. Monitore e estabeleça uma forte linguagem corporal A linguagem corporal é uma forma de comunicação não verbal que diz muito sobre você. Ficar de braços cruzados pode demonstrar que você está com medo. Permanecer inquieto, mexendo constantemente nas mãos ou nos cabelos, é sinal de insegurança e ansiedade. Por isso, mantenha a postura ereta, faça contato visual com o entrevistador, cumprimente-o com um sorriso e não cruze os braços. Uma dica é ler o livro “O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não verbal” (Editora Vozes, 2014), de Pierre Weil, para compreender melhor o assunto. 7. Não conte mentiras Não conte mentiras Seja verdadeiro em relação às suas experiências anteriores e sobre o seu perfil profissional. De nada adiantacontar mentiras sobre si mesmo. Se você for selecionado para a vaga, sustentá-las por muito tempo será impossível. Seja verdadeiro em relação às suas experiências anteriores e sobre o seu perfil profissional. As empresas valorizam a honestidade do candidato, e é mais fácil conseguir uma vaga sendo sincero do que mentindo. Mesmo que você não tenha a experiência desejável para a vaga, conte a verdade para o recrutador, destacando sua vontade de ser treinado e ressaltando seus pontos fortes. Lembre-se de que os recrutadores são pessoas treinadas para analisar o tom de voz e a linguagem corporal. Por isso, com frequência, elas podem avaliar se uma pessoa está mentindo ou, pelo menos, dourando demais uma experiência. 8. Vista-se de acordo com sua área de atuação Sua imagem também vale muito durante uma entrevista de emprego. Se você está se candidatando a uma vaga de advogado em um escritório, vestir terno é adequado. Mas essa mesma vestimenta não é a ideal para uma agência de publicidade, onde as pessoas utilizam calças jeans e camisetas. Por isso, certifique-se de que seu vestuário é condizente com o perfil da vaga. Se possível, pesquise a respeito do estilo adotado pelos profissionais da empresa: é descolado ou mais formal? Em caso de dúvida, opte pelo que é garantido: tons neutros e peças clássicas, como blazer (ou apenas camisa) e calça preta. 9. Área de atuação É importante que, durante a entrevista, você demonstre conhecer bem a área de atuação para a qual está se candidatando. Ter uma visão abrangente do cenário apresentado pelo mercado é uma forma de atestar ao recrutador que você está preparado para a vaga. Então, pesquise e estude antes de comparecer à entrevista. 10. Apresente uma boa imagem nas mídias sociais É cada vez mais comum que as empresas busquem pelo perfil do candidato nas redes sociais antes ou depois da entrevista. Por isso, apresentar uma boa imagem nas redes é fundamental para garantir que você não seja desclassificado por quem está recrutando. Todo o seu comportamento online pode ser avaliado, desde a linguagem que você utiliza ao teor das publicações. Geralmente, os recrutadores também buscam, nos perfis dos candidatos, por informações sobre trabalhos e experiências profissionais anteriores. Por isso, dê uma revisada no seu perfil antes de iniciar um processo seletivo. 11. Use suas atividades para demonstrar sua competência Profissionais com pouca experiência profissional tendem a ficar inseguros durante a entrevista de emprego, principalmente se ela for uma dinâmica em grupo com outros candidatos. A boa notícia é que hoje, mais do que experiências, as empresas valorizam o perfil do candidato e seu potencial para aprender e se adequar à cultura da organização. Demonstrar que você é um profissional engajado e que tem disposição para ser treinado pode valer mais do que um currículo com anos na área. Isso não quer dizer que a experiência não seja importante. Mas há formas de driblar isso, caso você ainda seja inexperiente. Por isso, utilize suas atividades profissionais e pessoais para mostrar ao recrutador as suas competências, habilidades e um pouco do seu perfil. 12. Seja pontual Seja pontual Programe-se com antecedência para ir ao local da entrevista para que nenhum imprevisto o impeça de chegar no horário marcado. Chegar atrasado a uma entrevista de emprego é falta de comprometimento e mostra que você não lida bem com horários. Por isso, a falta de pontualidade, além de ser desrespeitoso com a pessoa com a qual você tem compromisso, faz com que você inicie a entrevista já com pontos negativos. Programe-se com antecedência para ir ao local da entrevista para que nenhum imprevisto o impeça de chegar no horário marcado. 13. Comporte-se cordialmente desde a recepção Tenha em mente que sua postura pode estar sendo avaliada desde o momento em que você coloca os pés na empresa. Por isso, assim que chegar ao local da entrevista, adote um comportamento profissional, com uma postura mais formal. Seja gentil com todos os funcionários que falarem com você, desde o recepcionista ao recrutador. 14. Comunique-se de maneira profissional Assim como sua postura, sua comunicação também deve ser profissional ao participar de uma entrevista de emprego. Utilize uma linguagem mais formal, evitando gírias, vícios de linguagem e frases incompletas. Além disso, seja sempre educado com o recrutador e com outros candidatos se estiver participando de uma dinâmica de grupo. 15. Domine seu currículo durante a entrevista de emprego Durante a entrevista, você precisa ter o seu currículo na ponta da língua. Saiba detalhar suas experiências profissionais, atividades que desenvolveu em cada função e tempo de duração de cada trabalho. Ter domínio sobre a sua trajetória é uma forma de demonstrar segurança e autoconfiança ao recrutador. Essa também é uma maneira de abordar aspectos do seu currículo com um discurso mais natural e explorar pontos não mencionados no documento, que é entregue ao recrutador. 16. Mantenha contato visual com o entrevistador Isso é fundamental para mostrar que você tem autoconfiança e que sabe lidar com o nervosismo. Além disso, o contato visual ajuda a estabelecer uma conexão com o recrutador e fazê-lo sentir empatia durante a entrevista. O ideal é fazer contato visual sempre que o recrutador estiver falando e no início e fim de suas respostas. 17. Coloque o celular em modo avião Coloque o celular em modo avião Qualquer interrupção no celular poderá prejudicar a sua imagem perante o recrutador. Não corra o risco de interromper a entrevista devido a uma ligação ou a notificações de mensagens no celular. O mais garantido é deixar o celular em modo avião, para evitar qualquer tipo de constrangimento. Qualquer interrupção no celular poderá prejudicar a sua imagem perante o recrutador. 18. Evite criticar ou falar mal de outras empresas Mesmo que você tenha motivos para criticar empresas nas quais já trabalhou, evite fazer isso durante uma entrevista de emprego. Esse desabafo pode ser visto como deslealdade e falta de profissionalismo. Sem contar que, se você fala mal de outros locais de trabalho, o recrutador pode ver isso como um indício de que você poderá fazer o mesmo com a nova empresa. Muitas vezes, os recrutadores questionam os candidatos sobre o porquê de terem saído de seus empregos anteriores. Essa pergunta pode estar sendo feita justamente para avaliar o discurso dos candidatos Portanto, tome cuidado para controlar suas emoções nessa hora. 19. Reconheça seus pontos fortes e fracos durante a entrevista de emprego Não sabe o que falar na entrevista? Autoconhecimento é a chave para responder questionamentos sobre pontos fortes e fracos. Antes de ir à entrevista, elabore as respostas para essas perguntas, porque elas geralmente são necessárias. Responda adequadamente, trazendo características de seu perfil que estejam relacionadas, de algum modo, à sua postura no ambiente de trabalho. 20. Seja bem dinâmico e comunicativo Candidatos que se escondem durante a entrevista geralmente não se destacam. Por isso, seja dinâmico e comunicativo, demonstrando que está confortável e confiante e que tem uma boa relação interpessoal. Em uma entrevista de emprego coletiva, isso é ainda mais importante. Caso contrário, dificilmente você se destacará entre os outros candidatos à vaga. 21. Seja você mesmo – autenticidade é importante Não tente parecer ser algo que não é. Tenha autenticidade, porque é isso que fará com que o recrutador enxergue em você o seu verdadeiro potencial. Ser você mesmo é uma forma de participar da entrevista com naturalidade e confiança em si mesmo.
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