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TCC Engª em Seg do Trab- NR 20 PADRONIZAÇÃO

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADRIANA APARECIDA DE ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PADRONIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA ATIVIDADE DE 
MANUTENÇÃO EM TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEIS – 
ESPAÇO CONFINADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2013 
ADRIANA APARECIDA DE ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PADRONIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA ATIVIDADE DE 
MANUTENÇÃO EM TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEIS – 
ESPAÇO CONFINADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Programa de Pós-graduação Lato Sensu da 
Escola de Engenharia da Universidade 
Presbiteriana Mackenzie, como requisito 
parcial para a obtenção do Título de 
Especialista em Engenharia de Segurança do 
Trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORIENTADOR: Prof. Paulo Guerra Junior 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este trabalho é dedicado à meu esposo pelo 
carinho e apoio dado ao longo do 
desenvolvimento deste trabalho, aos meus 
pais pela educação e valores que me foram 
dados e ao professores deste curso pela 
dedicação e ensinamentos passados. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Aos meus familiares, amigos e colegas de classe pelo constante incentivo. 
Ao Professor e orientador Paulo Guerra Junior, pela idéia inicial do assunto e 
efetiva orientação deste trabalho. 
A Professora e Coordenadora Yara Maria Botti Mendes de Oliveira, pela 
paciência e disposição em ajudar todos os alunos. 
Aos professores da Universidade Presbiteriana Mackenzie pela ética e 
qualidade das aulas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Os serviços de manutenção e limpeza de um tanque de armazenamento de combustíveis são 
imprescindíveis para garantir sua integridade física evitando assim possíveis acidentes. A 
manutenção de um tanque é uma atividade complexa, com diversas etapas diferenciadas e 
desenvolvida dentro de um espaço considerado confinado, o qual necessita de grande atenção 
e prevenção para que acidentes não aconteçam. Existem diversas leis, normas, procedimentos 
e instruções que auxiliam na realização da atividade, porém com tantas referências de um 
mesmo assunto, a probabilidade de que um acidente ocorra por se esquecer alguns detalhes 
diante de tantos documentos é grande. O objetivo deste trabalho é analisar todas as 
referências já existentes como normas, procedimentos e análises de riscos, propondo uma 
única instrução de segurança para a realização das atividades. Nesta instrução o trabalhador 
terá acesso, em um único documento, a todas as etapas para a realização da atividade, desde o 
seu planejamento até a entrega final do serviço, com as instruções de como fazer, quais os 
riscos associados a cada etapa e as medidas de segurança para controle dos ricos identificados. 
Assim, com um único documento, a consulta do empregado torna-se mais ágil e seu 
entendimento fácil, garantindo assim a qualidade dos trabalhos e a saúde dos trabalhadores. 
Palavra chave: tanque, espaço confinado, análise de risco. 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The cleaning and maintenance service of a fuel storage tank is required to ensure their 
physical integrity avoiding possible accidents. Tank maintenance is a complex activity with 
many different steps. This is considered a work in confined space which is necessary a special 
attention to avoid accidents. There are many laws, standards, procedures and instructions to 
assist in the accomplishment of a task but many references could probably cause an accident 
by forgetting important steps. The purpose of this academic work is to analyze all existing 
rules, procedures, ready risk analysis, to propose a unique safety instruction for this type of 
activity. In a unique document the worker will have all the steps to do the activity from the 
planning to the end of the service with all instructions and associated risks of each step and 
safety procedures to control the risks. With this document the query by the employee becomes 
more agile and easier to understand to ensure the quality of the work and health of workers. 
Keywords: Tank, Confined Space, Risk Analysis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 Malha de Dutos da Transpetro ............................................................................18 
Figura 2 Mapa de tanques do Terminal de São Caetano do Sul ........................................19 
Figura 3 Tanque de Armazenamento de Combustível.......................................................20 
Figura 4 Treinamento – Teórico e Prático ........................................................................22 
Figura 5 Modelo de formulário de permissão para trabalho..............................................23 
Figura 6 Sistema de ventilação do tanque..........................................................................25 
Figura 7 Equipamento para avaliação do espaço confinado..............................................26 
Figura 8 Tanque em manutenção.......................................................................................28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
APR Análise Preliminar de Risco 
ASO Atestado de Saúde Ocupacional 
EPI Equipamento de Proteção Individual 
GLP Gás Liquefeito de Petróleo 
LIE Limite Inferior de Explosividade 
LII Limite Inferior de Inflamabilidade 
LV Lista de Verificação 
MTE Ministério do Trabalho e Emprego 
NBR Norma Brasileira Regulamentadora 
NR Norma Regulamentadora 
PCA Programa de Conservação Auditiva 
PET Permissão de Entrada e Trabalho 
PPEOB Programa de Prevenção a Exposição Ocupacional ao Benzeno 
PPR Programa de Proteção Respiratória 
PT Permissão para Trabalho 
PVC Policloreto de Vinila 
RECAP Refinaria de Capuava 
REPLAN Refinaria de Paulinia 
REVAP Refinaria Henrique Lage 
RPBC Refinaria Presidente Bernardes 
SPDA Sistema de Proteção de Descarga Atmosférica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 10 
1.1 OBJETIVOS ............................................................................................................... 10 
1.2 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 11 
1.3 METODOLOGIA ...................................................................................................... 11 
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................................... 12 
2 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................... 13 
3 O AMBIENTE DE TRABALHO A SER ESTUDADO ........................................ 16 
4 MANUTENÇÃO DE TANQUE – MÉTODO EXECUTIVO .............................. 19 
4.1 PLANEJAMENTO .................................................................................................... 19 
4.2 TREINAMENTO ....................................................................................................... 19 
4.3 PERMISSÃO PARA TRABALHO ........................................................................... 21 
4.4 RETIRADA DO TANQUE DE OPERAÇÃO ........................................................... 22 
4.5 DRENAGEM ............................................................................................................. 22 
4.6 ISOLAMENTO/RAQUETEAMENTO/BLOQUEIOS ............................................. 22 
4.7 ELIMINAÇÃO DE GASES E VALORES ................................................................23 
4.8 LIBERAÇÃO PARA ENTRADA/AVALIAÇÕES ................................................... 24 
4.9 RETIRADA DA BORRA E LIMPEZA INTERNA (TRABALHO A FRIO) .......... 25 
4.10 SECAGEM ................................................................................................................. 25 
4.11 REPAROS NECESSÁRIOS CONFORME RELATÓRIO DE INSPEÇÃO ............ 26 
4.12 INSPEÇÃO PARA RECEBIMENTO/RETORNO NO TANQUE ........................... 26 
4.13 RETORNO OPERACIONAL DO TANQUE ............................................................ 27 
5 OS PERIGOS, AS CAUSAS E SEUS IMPACTOS AO SER HUMANO ........... 28 
5.1 EXPOSIÇÃO A VAPORES TÓXICOS .................................................................... 28 
5.2 INCÊNDIO OU EXPLOSÃO .................................................................................... 29 
5.3 EXPOSIÇÃO A AR CONTAMINADO (USO DE AR MANDADO) ..................... 29 
5.4 EXPOSIÇÃO A RUÍDO ............................................................................................ 29 
5.5 EXPOSIÇÃO A CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ADVERSAS ............................ 30 
5.6 EXPOSIÇÃO A PRODUTO RESIDUAL LIQUIDO ............................................... 30 
5.7 ANIMAIS PEÇONHENTOS ..................................................................................... 30 
5.8 CONTATO COM EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS .......................................... 30 
5.9 EXPOSIÇÃO A LINHA PRESSURIZADA ............................................................. 30 
5.10 EXPOSIÇÃO A ENRIQUECIMENTO OU DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO ......... 31 
 
5.11 EXPOSIÇÃO A TEMPERATURAS EXTREMAS .................................................. 31 
5.12 AFOGAMENTO, ENGOLFAMENTO ..................................................................... 31 
5.13 QUEDA DE DIFERENTE NÍVEL ............................................................................ 31 
5.14 QUEDA DE MESMO NÍVEL ................................................................................... 31 
5.15 ACIDENTES COM EQUIPAMENTOS INADEQUADOS ..................................... 32 
5.16 FADIGA FÍSICA ....................................................................................................... 32 
5.17 TORÇÃO, LOMBALGIA.......................................................................................... 32 
5.18 MAL SÚBITO ............................................................................................................ 32 
5.19 MOVIMENTAÇÃO DE CARGA MANUAL E MECÂNICA ................................. 33 
6 MÉTODOS DE CONTROLE DE RISCOS ........................................................... 34 
6.1 EXPOSIÇÃO A VAPORES TÓXICOS .................................................................... 34 
6.2 EXPOSIÇÃO A INCÊNDIO OU EXPLOSÃO ......................................................... 35 
6.3 EXPOSIÇÃO A AR CONTAMINADO (USO DE AR MANDADO) ..................... 37 
6.4 EXPOSIÇÃO A RUÍDO ............................................................................................ 37 
6.5 EXPOSIÇÃO A CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ADVERSAS ............................ 37 
6.6 EXPOSIÇÃO A PRODUTO RESIDUAL LIQUIDO ............................................... 38 
6.7 ANIMAIS PEÇONHENTOS ..................................................................................... 38 
6.8 CONTATO COM EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS .......................................... 38 
6.9 EXPOSIÇÃO A LINHA PRESSURIZADA ............................................................. 38 
6.10 EXPOSIÇÃO A ENRIQUECIMENTO OU DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO ......... 39 
6.11 EXPOSIÇÃO A TEMPERATURAS EXTREMAS .................................................. 39 
6.12 AFOGAMENTO, ENGOLFAMENTO ..................................................................... 39 
6.13 QUEDA DE DIFERENTE NÍVEL ............................................................................ 40 
6.14 QUEDA DE MESMO NÍVEL ................................................................................... 40 
6.15 ACIDENTES COM EQUIPAMENTOS INADEQUADOS ..................................... 41 
6.16 FADIGA FÍSICA ....................................................................................................... 41 
6.17 TORÇÃO, LOMBALGIA.......................................................................................... 41 
6.18 MAL SÚBITO ............................................................................................................ 42 
6.19 MOVIMENTAÇÃO DE CARGA MANUAL E MECÂNICA ................................. 42 
7 ESTUDO DE CASO – ETAPAS PARA MANUTENÇÃO DE TANQUE .......... 43 
8 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 89 
 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 90 
 ANEXOS ................................................................................................................... 93 
 
10 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Segurança no trabalho é a ciência que promove a proteção do trabalhador, 
visando à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais em seu local de trabalho. Entre os 
inúmeros locais onde os trabalhadores desenvolvem suas atividades, os espaços confinados 
merecem atenção especial. 
O trabalho em espaços confinados sempre existiu, mas somente em 2006, com 
a entrada em vigor da NR - Norma Regulamentadora 33, do MTE – Ministério do Trabalho e 
Emprego, essas atividades passaram a ser fiscalizadas com mais atenção, prevenindo-se assim 
diversos acidentes. (SILVA, 2009) 
De acordo com a NR 33 do MTE (2006), espaço confinado é qualquer área ou 
ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de 
entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde 
possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. 
Um dos grandes problemas dos espaços confinados é que muitas pessoas não 
possuem conhecimento para identificá-los e principalmente realizar uma avaliação de risco 
desses lugares, para muitos o trabalho em espaço confinado não difere do trabalho em outros 
ambientes principalmente na questão de riscos a segurança do trabalhador. 
Especificamente, neste trabalho abordaremos a atividade de manutenção de 
tanque de armazenamento de combustíveis, considerada uma atividade em espaço confinado, 
o que requer a observação minuciosa de normas e procedimentos e uma criteriosa análise dos 
perigos. 
 
1.1 OBJETIVOS 
 
Este trabalho tem como objetivo analisar a atividade de manutenção de tanques 
de armazenamento de combustíveis, considerando-o como um espaço confinado, 
identificando seus riscos e propondo assim uma instrução única de segurança para a 
realização das atividades garantindo assim a qualidade dos trabalhos e a saúde dos 
trabalhadores. 
 
 
 
11 
 
 
1.2 JUSTIFICATIVA 
 
Conforme Rangel (2010), o primeiro ponto a ser levado em conta quando se 
tenciona a fazer um trabalho em relação a espaços confinados é ter em mente que embora os 
mesmos tenham riscos potencialmente elevados, estes riscos, por sua sutileza, não são 
notados e nem percebidos pela maioria das pessoas, provocando acidentes em série. 
De acordo com especialistas em segurança do trabalho, em número de óbitos, 
os acidentes em espaços confinados só são superados pelos acidentes com queda em altura na 
construção civil, sem considerar a incidência da sub-notificação, o que poderia aumentar o 
índice. (Moraes, 2009) 
Segundo Munhoz (2012), só nos Estados Unidos, mais de 300 trabalhadores 
morrem anualmente como resultado de acidentes ocorridos por entrada em espaços 
confinados. O estudo de Jose Possebon (2010) comprovou que 28,44% dos acidentes em 
espaço confinado ocorrem em tanques. 
Considerando o elevado número de acidentes devido ao não reconhecimento 
dos riscos que os espaços confinados possuem, são importantesestudos que visam contribuir 
para a redução ou eliminação de riscos de acidentes nessas atividades. 
A manutenção de um tanque de armazenamento de combustíveis é uma 
atividade complexa com diversas fases diferentes e desenvolvida em um espaço considerado 
confinado, o qual necessita de grande atenção e prevenção para que acidentes não aconteçam, 
porém pela complexidade no assunto faz-se necessário uma instrução com todas as 
informações necessários para o desenvolvimento da tarefa de modo a facilitar seu 
entendimento e aplicação. 
 
1.3 METODOLOGIA 
 
Este trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisas bibliográficas, 
primeiramente da NR- 33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaço Confinados do MTE, 
da NBR – Norma Brasileira Regulamentadora - 14787 Espaço Confinado – Prevenção de 
acidentes, procedimentos e medidas de proteção da ABNT – Associação Brasileira de Normas 
Técnicas, normas e procedimentos internos de manutenção de tanques da TRANSPETRO, 
além da consulta a artigos técnicos e trabalhos realizados sobre este tema. 
12 
 
 
Foram realizadas pesquisas em campo durante a manutenção de um tanque de 
armazenamento de combustíveis para conhecer com detalhes os procedimentos utilizado para 
a realização dos trabalhos. 
Realizado também uma pesquisa documental com coleta de APR’s - Análises 
Preliminares de Risco referentes a trabalhos em espaços confinados realizados anteriormente. 
 
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO 
 
O trabalho estará estruturado em seis capítulos. 
O capitulo 1 apresentará a Introdução, o Objetivo, a Justificativa e Metodologia 
do trabalho. 
O capitulo 2 apresentará uma revisão da literatura sobre pesquisas de espaços 
confinados, relacionando com os riscos ao trabalhador. 
O capitulo 3 apresentará o ambiente de trabalho a ser estudado. 
O capitulo 4 apresentará a descrição do método executivo da manutenção de 
um tanque de armazenamento de combustíveis. 
O capitulo 5 faz uma abordagem sobre os riscos encontrados na atividade de 
manutenção de um tanque de armazenamento de combustíveis. 
O capítulo 6 apresentará as medidas para controle dos riscos da atividade de 
manutenção de tanque de armazenamento de combustíveis. 
O capitulo 7 compreenderá o estudo de caso, onde será apresentado uma 
instrução única para a realização dos trabalhos de forma segura e com qualidade. 
O capitulo 8 apresentará a conclusão do trabalho. 
 
 
13 
 
 
 
2 REVISÃO DA LITERATURA 
 
Vários estudos vêm sendo desenvolvidos na área de Espaço Confinado. Como 
no trabalho de Kulcsar, Possebon e Amaral (2006) espaços confinados são encontrados em 
diversas áreas como na construção civil, no beneficiamento de minérios, siderúrgicas, 
metalúrgicas, indústria de papel e celulose, indústria gráfica, indústria alimentícia, indústria 
de borracha de couro e têxtil, indústria naval e operações marítimas, indústria química e 
petroquímica e em serviço de gás, água, esgoto, etc. 
Também no trabalho de Bardaro (2009) fica claro que os espaços confinados 
estão presentes em diversas atividades econômicas podendo ser dutos de passagem de gases e 
líquidos, tanques e silos de armazenamento, compartimentos de transporte, poços, bueiros, 
galerias de águas pluviais e de esgoto, valas, turbinas, reatores, câmaras de grandes motores, 
trocadores de calor, secadores, misturadores e caixas d’água, entre outros. O trabalho no 
interior de muito desses espaços pode ser extremamente arriscado e os acidentes podem ser 
fatais, por serem estes locais que armazenam, transportam ou tenham armazenado ou 
transportado substâncias tóxicas, corrosivas ou inflamáveis, gases inertes ou qualquer fluído 
em volume, pressão ou temperatura e que, por abrigar ambiente ideal para a proliferação de 
bactérias, fungos oriundos do transporte de esgoto, tratamento de efluentes, são capazes de 
causar lesão por substâncias nocivas ou por falta de ar respirável. 
A partir dos progressos da humanidade, em relação aos aspectos tecnológicos e 
do trabalho, foram ocorrendo cada vez mais circunstâncias nas quais o trabalhador teve a 
necessidade de realizar suas atividades nesses espaços confinados, se submetendo aos riscos 
inerentes a estes ambientes. Segundo Rangel (2010) identificar, reconhecer, avaliar, medir e 
controlar os riscos nos trabalhos em ambientes considerados como espaços confinados, que 
por sua sutileza, nem sempre são percebidos, é uma forma de atuar preventivamente em 
segurança do trabalho. Em sua pesquisa, um estudo de caso realizado, com os conhecimentos 
teóricos obtidos, efetuou-se uma análise preliminar de risco - APR de um espaço confinado, 
os resultados encontrados consistem em APR’s desenvolvidas, levando em consideração os 
riscos intrínsecos do local, tanto no que diz respeito ao espaço em si quanto aos principais 
riscos provenientes de serviços executados dentro do mesmo. 
Um dos principais riscos encontrados em um espaço confinado é a deficiência 
de oxigênio, em relação à proteção respiratória temos a dissertação de Damiani (2007) 
abordando o tema espaço confinado em uma unidade de armazenamento de grãos, onde são 
14 
 
 
 
apresentados os riscos do mesmo, relatando meios de erradicação destes riscos utilizando 
medidas de proteção passivas e ativas e um estudo de métodos de proteção respiratória 
existentes. 
Outro aspecto importante é que os riscos de um espaço confinado muitas vezes 
não são percebidos pelos trabalhadores, como evidenciado na dissertação de Araújo (2006), 
uma análise do trabalho de dez eletricistas que atuam em espaços confinados de redes 
subterrâneas de energia, a pesquisa revela que os eletricistas consideram como aspectos mais 
positivos do trabalho os relacionamentos entre chefia, supervisores e colegas. Em 
contrapartida, apontam problemas críticos de diversas naturezas: biomecânico/posto, 
organização do trabalho, ambiental e relacionados à empresa. Verificou-se que apesar da 
empresa onde se desenvolveu a pesquisa não ter um programa de entrada em espaços 
confinados, os eletricistas consideram que são boas as condições de segurança para realização 
do trabalho, o que confirma a hipótese de que desconhecem os riscos nos locais onde 
trabalham e por conseguinte, os procedimentos recomendados para entrada segura nestes 
ambientes. 
Considerando ainda a importância do reconhecimento dos riscos, Pimentel 
(2008) em seu estudo que trata sobre a implantação da norma de espaço confinado nas usinas 
sucroalcooleiras, o processo de adequação dos locais confinados deve iniciar com a 
apresentação, informação e conscientização de todos os profissionais envolvidos, desde a 
gerência até os trabalhadores autorizados, através de treinamentos e palestras que demonstrem 
o grau de importância do assunto e o envolvimento de todos. 
Coura (2005) antes mesmo da publicação da Norma Regulamentadora de 
Espaço Confinado – NR 33, já nos mostra em sua monografia baseada na bibliografia da 
época e através da avaliação qualitativa realizada em tarefas em tanques de armazenamento de 
combustíveis, que trabalhos seguros no interior destes equipamentos prescindem de 
planejamento, treinamento e monitoramento eficaz, além da conscientização para a utilização 
de técnicas e procedimentos prevencionistas. A utilização dessas ferramentas são essenciais 
para a preservação da vida e saúde dos trabalhadores e também para a proteção do patrimônio 
da empresa, meio ambiente e comunidade. 
Em 2006 é publicada a NR – 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços 
confinados, seu objetivo é garantir através da implantação de medidas de proteção 
estabelecidas a partir dos riscos existentes a entrada e saída segura do trabalhador no espaço 
confinado. Segundo esta norma espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado 
15 
 
 
 
para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja 
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou ondepossa existir a 
deficiência ou enriquecimento de oxigênio. 
É importante citar que mesmo antes da publicação na NR -33, já existiam 
outras normas técnicas sobre o assunto orientando sobre práticas seguras em espaços 
confinados, como a NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da 
construção de 1978, que define como atividades que exponham os trabalhadores a riscos de 
asfixia, explosão, intoxicação e doenças do trabalho onde devem ser adotadas medidas 
especiais de proteção, como treinamentos e orientação aos trabalhadores quanto aos riscos que 
são submetidos, utilização de EPIs, realização de inspeção e de ordem de serviço com 
procedimentos a serem adotados, o monitoramento permanente do local a ser realizado por 
profissional qualificado sob supervisão de responsável técnico, a proibição do uso de oxigênio 
para ventilação do local, sinalização, resgate e equipamentos. 
Outra norma importante é a NBR 14787 – Espaço Confinado – Prevenção de 
acidentes, procedimentos e medidas de proteção de dezembro de 2001, tem como objetivo 
estabelecer os requisitos mínimos para a proteção dos trabalhadores e do local de trabalho 
contra os riscos de entrada em espaços confinados, definindo-o como qualquer área não 
projetada para ocupação contínua, a qual tem meios limitados de entrada e saída e na qual a 
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou 
deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver. 
Também já existia a NBR 14.606 – Postos de serviço – Entrada em espaço 
confinado de 2000, estabelece os procedimentos de segurança para a entrada em espaço 
confinado em postos de serviço, porém esta norma é aplicável somente a tanques 
subterrâneos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
3 O AMBIENTE DE TRABALHO A SER ESTUDADO 
 
Subsidiária integral da Petrobras, a Transpetro opera por meio dos segmentos 
de Dutos e Terminais, Transporte Marítimo e Gás Natural. Foi criada em 12 de junho de 
1998, de acordo com a legislação que reestruturou o setor de petróleo no Brasil. Tem como 
finalidade realizar o transporte de petróleo e seus derivados, gás natural e álcool, utilizando-se 
de oleodutos, gasodutos e navios. 
A atividade da Transpetro une as áreas de produção, refino e distribuição do 
Sistema Petrobras, e se estende à importação e à exportação de petróleo e derivados, gás e 
etanol. Além da Petrobras, seu principal cliente, a Transpetro presta serviço a diversas 
distribuidoras e à indústria petroquímica. (Site Transpetro, 2012). 
Abaixo um desenho da malha de dutos da Transpetro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração 1 – Malha de Dutos da Transpetro 
Fonte: Transpetro. Acesso em 06/09/2012 
 
A Transpetro possui 48 terminais, 57 navios petroleiros e 14 mil quilômetros 
de oleodutos e gasodutos, entre estes terminais está o Terminal de São Caetano do Sul que é 
responsável por receber, armazenar e transferir gasolina, óleo combustível e diesel para 
Companhias Distribuidoras, outros Terminais da Transpetro, Refinarias como a REVAP 
(Refinaria do Vale do Paraíba), RECAP (Refinaria de Capuava), RPBC (Refinaria Presidente 
Bernardes de Cubatão), REPLAN (Refinaria do Planalto), Usina Piratininga, Petroquímica, 
Quattor e Utingás através de dutos. (Site Transpetro, 2012). 
Os oleodutos são o meio de transporte preferencial para suprir tanto as 
refinarias quanto os grandes centros consumidores de derivados. 
17 
 
 
 
Entre os 48 terminais da Transpetro, o Terminal de São Caetano do Sul, objeto 
deste estudo, localiza-se na Rua Felipe Camarão, 393, na cidade de São Caetano do Sul no 
estado de São Paulo, segue foto área do terminal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração 2: Mapa de tanques do Terminal de São Caetano do Sul 
Fonte: Transpetro. Acesso em 06/09/2012 
 
O parque de tanques do Terminal de São Caetano possui 23 tanques de 
armazenamento, sendo que 07 tanques operam com óleo combustível, 05 tanques operam com 
gasolina, 05 tanques operam com diesel, 02 tanques possuem mistura de produto, 01 tanque 
de água para o sistema de combate a incêndio, 01 tanque com a água de drenagem, 01 tanque 
para alívio de produtos claros e 01 tanque desativado, que estão dispostos conforme figura 
acima. 
 
18 
 
 
 
Os tanques são essenciais nesta atividade pois atuam como armazenadores, são 
construídos de chapas de aço, podendo possuir capacidade para até 19.000 m3, são de teto 
flutuante ou fixo, possuem normalmente quatro bocas de visita e duas portas de limpeza 
distribuídas em volta do costado e armazenam petróleo, seus derivados e álcool. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração 3: Tanque de Armazenamento de Combustível 
Fonte: Transpetro. Acesso em 06/09/2012 
 
A gestão das atividades de manutenção dos tanques visa manter a 
disponibilidade e confiabilidade das instalações operacionais, aumentar a segurança das 
pessoas, instalações e regiões próximas aos oleodutos, preservar a integridade das instalações, 
preservar a qualidade dos produtos transportados e a preservação do meio ambiente. 
Os tanques são inspecionados a cada 5 anos e conforme relatório emitido é 
definido sua manutenção. 
Os tanques por suas características são classificados como Espaços 
Confinados, pois não foram projetados para ocupação humana contínua, possuem meios 
limitados de entrada e saída e a ventilação existente não é suficiente para remoção dos 
contaminantes, com isso é necessário a aplicação da NR -33 na integra. 
 
 
 
19 
 
 
 
4 MANUTENÇÃO DE TANQUE – MÉTODO EXECUTIVO 
 
A manutenção de um tanque segue uma sequencia básica de atividades 
baseadas na Norma 2111 – Segurança na limpeza, inspeção e reparo de tanque de 
armazenamento, no padrão de execução PE-3N6-101 – Limpeza de Tanques a manutenção e 
na NR-33 Segurança e Saúde em espaços confinados, devendo ser executada de acordo com 
as etapas descritas abaixo. 
 
4.1 PLANEJAMENTO 
 
Entre as providência preliminares para a execução do trabalho temos o 
planejamento. O planejamento tem o objetivo de eliminar possíveis problemas que possam 
aparecer durante a execução dos trabalhos ocasionado acidentes e baixa produtividade e 
melhorar a comunicação entre todos os executantes. 
Todo trabalho obrigatoriamente deve ser precedido de um planejamento 
realizado por equipe multidisciplinar composta no mínimo pelos representantes das áreas 
envolvidas na atividade, neste planejamento deve ser definidos os procedimentos operacionais 
necessários ao condicionamento e liberação do tanque; deve ser elaborado um plano de 
raqueteamento para isolamento do equipamento, garantindo assim bloqueios das fontes de 
energia; definir os procedimentos para execução dos trabalhos; definir os responsáveis em 
cada etapa dos serviços; definir os procedimentos para retorno do equipamento à operação; 
definir as medidas de controle de risco; definir também um plano de emergência e definir 
controle de fontes de ignição, sinalização e equipamentos de proteção individual. 
 
4.2 TREINAMENTO 
 
Todo o pessoal envolvido no trabalho deve ser treinado nas atividades a serem 
executadas e este treinamento evidenciado através de listas de presença. 
Dever ser dado atenção especial para o cumprimento da NR – 33 – Segurança e 
Saúde nos Trabalhos em Espaços confinados, onde os trabalhadores e vigias para 
desempenharem suas funções devem ser previamente, considerados aptos pelo médico e 
receber capacitação periódica a cada doze meses com carga horária mínima de 16 horas, com 
conteúdo programático de definições, reconhecimento, avaliação e controle de riscos, 
20 
 
 
 
funcionamento de equipamentos a serem utilizados, procedimentos e utilização de PET – 
Permissão de Entrada e Trabalho e noções de resgate e primeiros socorros, para o funcionário 
que exercerá a função de supervisor de entrada o treinamento deve ter carga horária mínima 
de40 horas, com o mesmo conteúdo programático do trabalhador (16 horas) acrescido de 
identificação dos espaços confinados, critérios de indicação e uso de equipamentos para 
controle de riscos, conhecimentos sobre práticas seguras em espaços confinados, programa de 
proteção respiratória, área classificas e operações de salvamento. Todos devem possuir 
certificado e a reciclagem deve ser realizada a cada 12 meses com carga horária de 08 horas. 
As fotos abaixo ilustram a realização do treinamento tanto parte teórica quanto 
prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração 4: Treinamento de Espaço Confinado – Teórico e Prático 
Fonte: Acervo próprio 
 
Além do treinamento de espaço confinado é necessário o treinamento do 
responsável pela execução do trabalho no procedimento de PT com carga horária de 08 horas, 
este funcionário será o requisitante da permissão de trabalho. 
Devem ser previstos também treinamento para trabalhos em altura conforme 
NR – 35 – Trabalho em Altura, com carga horária de 08 horas e com conteúdo programático 
mínimo de normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura, análise de risco e 
condições impeditivas, riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de 
prevenção e controle, sistemas de proteção coletiva, equipamentos de proteção individual, 
acidentes típicos em trabalho em altura e conduta em situações de emergência incluindo 
noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros. 
 
21 
 
 
 
4.3 PERMISSÃO PARA TRABALHO 
 
Para realização dos trabalhos dever ser obrigatoriamente emitida a PT - 
Permissão de Trabalho pelo responsável do equipamento. A PT é a autorização, dada por 
escrito, para execução de trabalhos de manutenção, montagem, desmontagem, construção, 
inspeção ou reparo de instalações, equipamentos ou sistemas a serem realizados, ela é 
solicitada pelo requisitante do trabalho definido durante o planejamento e treinado conforme o 
item 4.2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração 5: Modelo de formulário de permissão para trabalho 
Fonte: Transpetro. 
 
Quando da entrada no tanque, um espaço confinado, é necessário além da PT, a 
emissão da PET – Permissão de entrada e trabalho, devendo esta ser emitida pelo supervisor 
do espaço confinado conforme prevê a NR-33, nesta fase todos os itens previstos na NR-33 
como treinamentos, permissões e equipamentos necessários devem estar adequados. 
22 
 
 
 
4.4 RETIRADA DO TANQUE DE OPERAÇÃO 
 
Para a retirada do equipamento de operação, deve-se remover o produto do 
equipamento, desenergizar, bloquear e etiquetar os equipamentos elétricos e outras fontes de 
energia do equipamento e sistema a ser trabalhado, garantindo o seu não acionamento 
acidental, certificar-se que o equipamento está eletricamente aterrado, desconectar e plugar os 
alívios térmicos e outras conexões, e verificar se foram efetuadas as remoções de todas as 
fontes de ignição nas proximidades do tanque. 
Passando por todas estas etapas o executante deve confirmar junto ao setor de 
operações que o tanque encontra-se fora de operação e afixar etiquetas “NÃO OPERE ESTE 
EQUIPAMENTO”. 
 
4.5 DRENAGEM 
 
Deve-se efetuar o bombeamento para esgotamento do produto remanescente do 
tanque para um local indicado pelo setor de operação ou com o auxilio de um caminhão 
vácuo. 
Os respiros e os drenos devem ser mantidos abertos e devidamente etiquetados 
de modo a evitar danos estruturais ocasionados por geração de pressão interna abaixo da 
atmosférica. 
 
4.6 ISOLAMENTO/RAQUETEAMENTO/BLOQUEIOS 
 
Após o esgotamento do tanque, são executados os serviços de raqueteamento 
das tubulações de entrada e saída do produto, nesta fase devem ser abertos os flanges 
lentamente, posicionando-se de modo a não ser atingido por eventual vazamento, instale a 
junta perfeitamente centrada com os flanges e aperte os parafusos cruzados no flange. 
As tubulações devem ser bloqueadas o mais próximo possível do equipamento 
evitando-se assim retorno de produto ou entrada indevida de outras substâncias perigosas, 
caso não existam pontos próximos onde possam ser instalados os bloqueios deve ser feita uma 
análise e elaborado um plano especifico, levando-se em consideração que variações de 
temperatura podem criar expansão e introduzir vapores no interior do tanque. 
23 
 
 
 
Toda a área de acesso ao espaço confinado deve ser isolada e sinalizada para 
evitar a entrada de pessoas não autorizadas enquanto durarem os trabalhos. 
 
4.7 ELIMINAÇÃO DE GASES E VALORES 
 
Após o bloqueio e isolamento do equipamento deve ser processada a sua purga 
por ventilação natural ou mecânica, e quando necessário outros métodos associados como 
inertização, remoção de impurezas por sucção entre outros. 
A ventilação mecânica deve ser utilizada preferencialmente, pois a natural 
apresenta algumas características insatisfatórias como intensa variabilidade de vazão do ar, 
dificuldade de controle do direcionamento do ar, frequência irregular do efeitos dos ventos, 
deficiente circulação de ar pelo reduzido número e tamanho das bocas de visitas, como 
exemplo a foto abaixo apresenta um sistema de ventilação mecanizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração 6: Sistema de ventilação do tanque 
Fonte: Acervo próprio 
 
Definindo-se pela ventilação mecânica deve-se realizar a ventilação garantindo 
vazão mínima de doze renovações de ar por hora (considerando um espaço confinado que 
possua gases ou vapores inflamáveis). Os equipamentos de ventilação devem ser aterrados 
para evitar acúmulo de eletricidade estática. São instalados exaustores a prova de explosão 
nas bocas de visita do tanque para então sua abertura. 
 
24 
 
 
 
4.8 LIBERAÇÃO PARA ENTRADA/AVALIAÇÕES 
 
Depois de concluída a ventilação e antes da entrada dos trabalhadores no 
tanque, devem ser realizadas pelo técnico de segurança do trabalho medições iniciais da 
concentração de oxigênio, de explosividade e de toxicidade, em diversos pontos com o 
objetivo de verificar se as condições atmosféricas estão aceitáveis para a entrada. 
As medições devem ser criteriosas e abranger todo os espaço confinado, 
iniciando-se a partir de sua entrada até o interior, incluindo pontos baixos e cantos mortos do 
equipamento, em locais que podem preservar atmosferas perigosas, essas medições devem ser 
realizadas com o sistema de ventilação desligado a pelo menos 15 minutos. 
Os instrumentos de medição a serem utilizados devem ser de leitura direta, 
intrinsecamente seguros, providos de alarme, calibrados e protegidos contra emissões 
eletromagnéticas ou interferências de radiofrequência, como exemplo o equipamento da 
figura abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração 7: Equipamento para avaliação de espaço confinado 
Fonte: Acervo próprio. 
 
Os valores das medições iniciais devem ser registradas na PET, que deve estar 
disponível no local do trabalho, durante a realização do trabalho deve ser realizada 
monitoração contínua da atmosfera para verificar se as condições atmosféricas permanecem 
seguras. 
25 
 
 
 
Caso durante o avaliação inicial o tanque ainda contenha gases/produto e a 
concentração de gás no interior do mesmo não exceder a 40% do limite inferior de 
explosividade é feita a abertura da porta de limpeza para o início dos serviços de retirada de 
borra, caso a concentração estiver entre 0 e 40% é permitida a entrada do tanque porém 
utilizando proteção respiratória, mas para o inicio de execução de trabalhos a quente de 
limpeza, só deve ser permitida com concentração de valores inflamáveis de 0% do LII. 
 
4.9 RETIRADA DA BORRA E LIMPEZA INTERNA (TRABALHO A FRIO) 
 
Todo o material recolhido é retirado com auxílio de ferramentas manuais e 
acondicionado em tambores para posterior identificação, remoção e destinação. 
Após a retirada da borra a limpeza final, que inclui o fundo, costado e teto é 
aplicado um detergente biodegradávelpara a remoção do resíduo encrustado, posteriormente 
é executado o serviço de hidrojateamento, utilizando-se a menor quantidade possível de água, 
tendo em vista a necessidade de preservação deste importante recurso, bem como a 
dificuldade de destinação dos resíduos líquidos. 
Os esguichos envolvidos na operação de hidrojateamento do interior do tanque, 
deverão ser aterrados para evitar ocorrência de eletricidade estática. 
As borras retiradas do tanque devem ser acondicionadas em tambores e 
destinados conforme legislação. 
 
4.10 SECAGEM 
 
É feita a remoção de água decorrente do hidrojateamento e a secagem completa 
do tanque. A água é recolhida para armazenamento temporário e destinação ou despejada nas 
canaletas de água oleosa ou transportada para um sump-tank, que trata-se de um reservatório 
para armazenamento de produto residual. 
Após a secagem o tanque está em condições para execução dos serviços. 
 
 
 
 
26 
 
 
 
4.11 REPAROS NECESSÁRIOS CONFORME RELATÓRIO DE INSPEÇÃO 
 
São realizados todos os reparos necessários identificados no relatório de 
inspeção do tanque, nesta fase as tarefas realizadas são montagem interna e externa e andaime 
tubular; desmontagem da estrutura interna do tanque (vigas radiais e colunas de sustentação 
de estrutura e suas chapas de reforço); recuperação ou troca de chapas de fundo do tanque; 
desmontagem e montagem dos anéis de resfriamento do costado; desmontagem e montagem 
da cantoneira de topo e de reforço; desmontagem das chapas do teto; substituição de 
impermeabilização circunferencial na base do tanque; remoção, manutenção e instalação de 
válvulas em geral; desmontagem e reparos das câmaras de espuma; pintura interna e externa 
do tanque; serviços de sondagem para estudo de resistência do solo na base do tanque; serviço 
de forma, armação e concreto para construção de anel de concreto na periferia e bacia do 
tanque; serviços de alvenaria para construção de calçadas e canaletas de drenagem na bacia do 
tanque; nivelamento da bacia do tanque; fechamento do talude; montagem do clips no 
costado; montagem de anéis de resfriamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração 8: Tanque em manutenção 
Fonte: Acervo próprio 
 
4.12 INSPEÇÃO PARA RECEBIMENTO/RETORNO NO TANQUE 
 
Após o término dos trabalhos, deve ser realizada a inspeção, verificando - se a 
efetiva conclusão dos serviços, a remoção dos equipamentos, sobra de materiais e resíduos, a 
integridade dos componentes internos e externos do equipamento, drenos e vents. 
27 
 
 
 
4.13 RETORNO OPERACIONAL DO TANQUE 
 
Concluído os serviços, são removidos os exaustores, todo material da bacia e 
do interior do tanque, fechadas as bocas de visitas e portas de limpeza, retiradas as raquetes 
das tubulações de entrada e saída e o tanque já esta pronto para voltar a operar. 
Durante o retorno à operação, deve haver monitoramento de possíveis 
vazamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 . 
28 
 
 
 
5 OS PERIGOS, AS CAUSAS E SEUS IMPACTOS AO SER HUMANO 
 
Um dos aspectos mais críticos e complexos em uma atividade laboral é a 
avaliação dos riscos que tem por objetivo identificar as condições perigosas e seus riscos. 
Existem inúmeros riscos durante a realização de manutenção de um tanque, 
entre eles a presença de vapores tóxicos, atmosfera com deficiência de oxigênio, exposição a 
incêndios ou explosões, iluminações deficientes, quedas de diferentes ou de mesmo nível, 
entre outros. 
Identificar suas causas é o primeiro passo para definir as medidas corretivas 
mais eficazes na redução ou eliminação do risco. 
A seguir estão descritos os perigos relacionados à atividade de manutenção de 
tanque encontradas durante as pesquisas nos documentos APR-EC-OLEO/SP-01/09, APR-
EC-OLEO/SP-02/09, APR-EC-OLEO/SP-04/09, APR-EC-OLEO/SP-102/10, APR-OBR-
0142-0, APR-MNFD1-0011-0, APR-OBR-067-0. 
 
5.1 EXPOSIÇÃO A VAPORES TÓXICOS 
 
A exposição a vapores tóxicos como o petróleo-H2S, gasolina, nafta, benzeno, 
diesel, querosene de aviação, metanol e etanol é um dos principais perigos encontrados na 
atividade de manutenção de tanque. 
 Suas principais causas devem-se a formação de nuvens de vapores tóxicas 
emanadas de produto residual existente nos acessórios do tanque (tubulação, válvulas, drenos, 
etc.), ou então pela ventilação ser insuficiente para remover contaminantes, também podendo 
acontecer por grande contribuição de vapores de hidrocarbonetos e álcool provenientes de 
tanques vizinhos. 
A exposição a estes vapores podem causar no ser humano asfixia, intoxicação 
com mal estar e desmaio, doenças pulmonares, leucopenia e até mesmo a morte.(APR 01, 04 
e 102, 2010). 
 
29 
 
 
 
5.2 INCÊNDIO OU EXPLOSÃO 
 
Outro perigo importante identificado é a ocorrência de incêndio ou explosão 
que pode ser causada pela presença de vapores na condição de inflamabilidade e fontes de 
ignição. 
Entre as principais causas temos a possiblidade de emanação de vapores de 
produto residual existente nos acessórios do tanque (tubulação, válvulas, drenos, etc.), na 
ventilação insuficiente para remover os contaminantes e na grande contribuição de vapores de 
hidrocarbonetos e álcool provenientes de tanques vizinhos, que combinado com possíveis 
fontes de ignição como descargas elétricas, centelhas decorrentes de eletricidade estática, 
fagulhas originadas por motores à explosão, trabalhos a quente, faíscas de equipamentos 
elétricos, fagulhas causadas por atrito ou choque de ferramentas. 
A exposição a este perigo pode causar queimaduras de graus variados, danos 
materiais e até mesmo a morte. (APR 01, 04 e 142, 2010) 
 
5.3 EXPOSIÇÃO A AR CONTAMINADO (USO DE AR MANDADO) 
 
A exposição a ar contaminado são geradas a partir de problemas com os 
compressores de ar. 
Suas causas estão ligadas a falta de manutenção preventiva, mal localização do 
mesmo quando sendo instalado em local sujeito a absorver fumaça e outros vapores nocivos 
ou quando o filtro está saturado. 
Como efeito ao ser humano temos a intoxicação, asfixia e doenças pulmonares. 
(APR 01, 02 e 11, 2012). 
 
5.4 EXPOSIÇÃO A RUÍDO 
 
Ao longo de toda a atividade o ruído esta presente, e algumas vezes com níveis 
acima dos limites de tolerância. 
O ruído é proveniente do uso de máquinas e equipamentos e quando não 
controlados causam perdas auditivas severas. (APR 02, 2009). 
 
30 
 
 
 
5.5 EXPOSIÇÃO A CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ADVERSAS 
 
A exposição a condições atmosféricas adversas como fortes temporais com 
presença de raios ou dias de sol muito quentes são perigos muito frequentes neste tipo de 
atividade já que realizada a céu aberto. 
Descargas atmosféricas e insolações elevadas podem gerar lesões graves e até a 
morte (APR 02 e 04, 2009). 
 
5.6 EXPOSIÇÃO A PRODUTO RESIDUAL LIQUIDO 
 
A exposição a produto residual liquido pode ser causada por falhas durante a 
limpeza e secagem do piso do tanque e não utilização de epis adequados, o produto em 
contato com pele pode causar dermatite e caso atinja os olhos podem causar sérias lesões 
oculares. (APR 01, 2009). 
 
5.7 ANIMAIS PEÇONHENTOS 
 
A presença de animais como escorpiões e cobras é possível pois os mesmos 
procuram abrigo nestes locais, em caso de estar aberto há algum tempo, podendo causar 
lesões de graus variados, envenenamento e até a morte. (APR 01, 2009). 
 
5.8 CONTATO COM EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS 
 
O contato com equipamentos energizados podem ser causados por instalações 
elétricas inadequadas, mau estado de conservação, falta de aterramento, falta de isolamento ou 
mal dimensionamento. 
O contato acidental com equipamentos energizados podem causar lesões de 
graus variados e até a morte. (APR 04, 2009). 
 
5.9 EXPOSIÇÃO A LINHA PRESSURIZADA 
 
A exposição a linha pressurizada é causada pelo contato com o produto em alto 
pressão devido a vazamento ou rompimento de tubulação. 
31Este perigo pode gerar lesões de graus variados. (APR 01, 2009). 
 
5.10 EXPOSIÇÃO A ENRIQUECIMENTO OU DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO 
 
A existência de contaminantes e ou ventilação inadequada podem causar o 
enriquecimento ou deficiência de oxigênio no ambiente, a mistura ideal para o ambiente 
possui entre 19,5% a 23% de oxigênio. 
Como efeitos temos a asfixia e lesões de graus variados. (APR 67, 2011 ). 
 
5.11 EXPOSIÇÃO A TEMPERATURAS EXTREMAS 
 
Temperaturas extremas como podem ter como consequências queimaduras e 
lesões de graus variados, suas principais causas são a existência de linha de vapor; descarga 
de purgadores, existência de linha de glp próximo ao local, contato com tubo de descarga de 
motores a combustão e linhas de óleo combustível. (APR 67, 2011 ). 
 
5.12 AFOGAMENTO, ENGOLFAMENTO 
 
Este perigo pode ocorrer através do despejo de produto químico no local ou 
geração de nuvem altamente tóxica, pode causar lesões de graus variados e até a morte. (APR 
02, 2009). 
 
5.13 QUEDA DE DIFERENTE NÍVEL 
 
Quedas de diferentes níveis podem causar lesões pessoais ou morte, suas 
causas principais são queda (desestruturação) do andaime, andaimes montados sem 
dispositivos de proteção coletiva, acesso ao topo do andaime deficiente ou existência 
iluminação precária. (APR 11, 2012). 
 
5.14 QUEDA DE MESMO NÍVEL 
 
As causas de quedas do mesmo nível estão relacionadas a piso do tanque 
escorregadio ou irregular, iluminação precária e presença de obstáculos sobre o piso como 
32 
 
 
 
exemplos ferramentas e mangueiras entre outros. Como efeito as lesões pessoais. (APR 11, 
2012). 
 
5.15 ACIDENTES COM EQUIPAMENTOS INADEQUADOS 
 
A utilização de equipamentos inadequados como o uso de ferramentas 
desgastas, com rebarbas ou outras deficiências, a improvisação da utilização de ferramentas, a 
queda de ferramentas, o posicionamento das mãos entre pontos de pensamento durante a 
operação e a presença de obstáculos são causas comuns de acidentes que podem acarretar em 
lesões pessoais diversas aos trabalhadores. (APR 11, 2012). 
 
5.16 FADIGA FÍSICA 
 
A fadiga física no trabalhador esta relacionada a exposição a temperaturas 
elevadas e insolações e também a grandes esforços ao subir e descer escadas. 
A existência pode causar mal estar ou lesões pessoais no trabalhador que 
cansado não realiza as atividades de maneira adequada. (APR 142, 2010). 
 
5.17 TORÇÃO, LOMBALGIA 
 
O perigo de torções e lombalgias é bastante comum nesta atividade devido a 
posturas inadequadas ao transitar sob o teto do tanque que possui altura limitada pelas pernas 
de sustentação, levantamento de peso acima da capacidade e ou sem a devida técnica de 
levantamento, ou pisar em falso em degrau ou em saliências e depressões do piso do tanque. 
Como efeito podemos ter lesões nos ossos e músculos. (APR 11, 2012). 
 
5.18 MAL SÚBITO 
 
O mal súbito pode levar o trabalhador a perda de consciência esta pode ser 
causada pela condição de saúde do trabalhador ser imprópria para aquela atividade. (APR 11, 
2012). 
 
33 
 
 
 
5.19 MOVIMENTAÇÃO DE CARGA MANUAL E MECÂNICA 
 
Acidentes durante a movimentação de carga mecanizada são causados muitas 
vezes por imperícias do operador, falhas mecânicas, excesso de peso para o equipamento, 
acessórios de movimentação danificados ou em mal estado. 
A movimentação de carga manual é causada por excesso de peso, transporte 
com equipamentos inadequados. 
A exposição a este perigo pode causar lesões de graus variados.(APR 67, 2011) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
6 MÉTODOS DE CONTROLE DE RISCOS 
 
Após a identificação dos perigos e causas associados a tarefa é necessário 
estabelecer medidas para eliminar/reduzir os impactos com o objetivo de evitar possíveis 
acidentes. 
O resultado da implantação das medidas de controle propostas dependerá do 
comprometimento da equipe que realizará a tarefa em implementa-las integralmente como a 
proposta. 
 
6.1 EXPOSIÇÃO A VAPORES TÓXICOS 
 
Um dos principais perigos na realização da atividade de manutenção de tanque 
é a exposição a vapores tóxicos, e por ser tão critico assim, diversas são as medidas de 
controle existentes para a realização dos trabalhos de forma segura. 
Antes da entrada de qualquer trabalhador autorizado, o tanque deverá ser 
adequadamente ventilado, numa taxa de renovação de 12 vezes por hora, quando o tanque 
estiver limpo, isento de vapores combustíveis e tóxicos, a taxa de renovação de ar interno 
poderá ser de 6 vezes por hora. Para o acesso do trabalhador também deve ser realizado 
avaliação ambiental com instrumentos de forma a detectar os níveis reais de explosividade e 
toxidez. Recomenda-se o uso de instrumento modelo quatro gases: gás inflamável, H2S, 
monóxido de carbono e oxigênio. Os instrumentos deverão estar calibrados e com a revisão 
em dia, conforme o manual do fabricante. 
O acesso dos trabalhadores deve ser proibido se a concentração de vapores 
estiver acima de 9% do LIE, devendo utilizar-se máscara de ar mandado ou conjunto 
autônomo, no caso do uso de ar mandado cada trabalhador deve portar cilindro de fuga 
autônomo, devendo ser respeitado o fator de proteção atribuído ao equipamento de ar 
mandado, o trabalhador deve portar instrumento de leitura direta para vapores inflamáveis, 
O2, CO e H2S, para H2S poderá ser utilizado também monitor de lapela, sendo constatada a 
presença de benzeno, o PPEOB deve ser seguido. 
Quando a concentração de vapores estiver abaixo da metade do limite de 
tolerância, o uso de máscara pode ser dispensado; porém, os trabalhadores deverão portar 
máscara de fuga cujo filtro também proteja contra H2S, as máscaras deverão possuir tamanho 
condizente com as características físicas de cada trabalhador e o funcionário deverá estar bem 
35 
 
 
 
barbeado para que a vedação seja adequada, nestes casos também devem ter realizado 
treinamento sobre proteção respiratória, de acordo com o PPR da unidade. 
O acesso ao interior do tanque deverá ser monitorado por um vigia que deve 
permanecer junto à boca-de-visita ou portão de limpeza do tanque, mantendo contato visual e 
comunicação com o trabalhador autorizado, a comunicação deve ser eficiente (previamente 
testada), recomendando ser através de rádio para contato direto também com a Sala de 
Controle. 
Deve ser comprido rigorosamente as recomendações da LV / PET especifica de 
espaço confinado e seguir outras recomendações da NR-33, devendo ser mantida equipe de 
resgate treinada e com os devidos recursos materiais disponíveis no local. 
Caso algum tanque vizinho necessite iniciar recebimento/envio de produto, o 
setor de operações deve solicitar a realização de avaliação ambiental e informar os 
trabalhadores envolvidos na atividade do espaço confinado. Este mesmo procedimento deve 
ser adotado se a Operação tiver de fazer drenagem aberta cuja evaporação possa atingir o 
espaço confinado, se for o caso deve-se parar o serviço no espaço confinado e evacuar os 
trabalhadores. 
Os trabalhadores só devem acessar o local somente após o isolamento total do 
tanque havendo bloqueio de todas as entradas e saídas com flanges cegos e ou raquetes com a 
classe de pressão requerida, deverá ainda ser confirmado que não existe diferença de potencial 
entre o tanque e a tubulação de entrada/saída de produto. 
Em caso de qualquer anormalidade, a própria equipe de trabalho deve paralisar 
o serviço e avisar a operação e a fiscalização (APR 01, 02, 04 e 102, 2010). 
 
6.2 EXPOSIÇÃO A INCÊNDIO OU EXPLOSÃO 
 
Como medidas para evitar incêndio ou explosões recomenda-se não iniciar o 
serviço em caso de chuvas fortes ou tempestades e caso o serviço já tenha começado é 
necessário paralisar. 
Da mesma forma de se evitar exposição a vapores tóxicos para evitar a 
exposição a incêndios ou explosões antes da entrada de qualquer trabalhador autorizado, o 
tanque deveráser adequadamente ventilado, numa taxa de renovação de 12 vezes por hora e 
quando o tanque estiver limpo, isento de vapores combustíveis e tóxicos, a taxa de renovação 
de ar interno poderá ser de 6 vezes por hora. 
36 
 
 
 
O acesso do trabalhador deve ser precedido de avaliação ambiental com 
instrumentos, de forma a detectar os níveis reais de explosividade e toxidez. Os instrumentos 
deverão estar calibrados e com a revisão em dia, conforme o manual do fabricante, o acesso 
dos trabalhadores deve ser proibido se a concentração estiver acima de 9% do LIE, devendo 
utilizar máscara de ar mandado ou conjunto autônomo, no caso do uso de ar mandado cada 
trabalhador deve portar cilindro de fuga autônomo, devendo ser respeitado o fator de proteção 
atribuído ao equipamento de ar mandado. 
Toda e qualquer atividade em sistemas elétricos deverá ser realizada por 
profissional eletricista que atenda a NR-10, e o sistema de iluminação artificial, ventiladores e 
exaustores com alimentação elétrica deverão ser específicos para áreas classificadas (ex). 
A manutenção preventiva e corretiva do sistema elétrico local, inclusive 
provisório deve estar em dia e todos os equipamentos elétrico aterrados, também os motores a 
combustão, guindautos, guindastes e caminhões a vácuo e mangueiras usadas na limpeza, para 
prevenir-se contra a geração de eletricidade estática. Todo material, equipamento, vestimentas 
e epis devem possuir características anti-estáticas apropriados para espaço confinado 
Trabalhos a quente e qualquer tipo de geração de chama, calor ou centelha 
deve ser proibido, incluindo-se o uso de máquinas fotográfica e celulares, para a realização de 
trabalhos a quente somente deve ser autorizado, se o nível de explosividade estiver igual a 
zero e mantido ao longo do tempo. 
Manter o sistema fixo e portátil de combate a incêndio pronto a operar, 
inclusive com mangueiras pressurizadas na área externa e trabalhadores treinados nas técnicas 
de combate a incêndio. 
Caso o equipamento tenha operado com produto de teor acido, o mesmo deverá 
passar por limpeza química antes de sua abertura para precaver-se contra ignição provocada 
por sulfeto de ferro. 
Caso algum tanque vizinho necessite iniciar recebimento/envio de produto, o 
setor de operações deve solicitar a realização de avaliação ambiental e informar os 
trabalhadores envolvidos na atividade do espaço confinado. Este mesmo procedimento deve 
ser adotado se a Operação tiver de fazer drenagem aberta cuja evaporação possa atingir o 
espaço confinado, se for o caso deve-se parar o serviço no espaço confinado e evacuar os 
trabalhadores. 
Em caso de qualquer anormalidade, a própria equipe de trabalho deve paralisar 
o serviço e avisar a Operação e a Fiscalização. 
37 
 
 
 
Os empregados deverão estar cientes quanto ao risco de incêndio ou explosão 
proveniente de atrito ou choque de peças ou ferramentas, de forma a evitar estas ocorrências 
.(APR 01, 02, 04 e 102, 2010) 
 
6.3 EXPOSIÇÃO A AR CONTAMINADO (USO DE AR MANDADO) 
 
Para controlar a exposição a ar contaminado todos os acessórios do conjunto de 
ar mandado devem ser originais, incluindo mangueiras e conexões, se as mangueiras forem 
estendidas no solo, recomenda-se que sejam introduzidas em revestimentos para proteger 
contra sujeira, abrasão, perfurações, etc e sempre que possível, utilizar ar respirável 
proveniente de bateria de cilindros de ar, ao invés de proveniente de compressor, no caso de 
utilização deste, o mesmo estar situado em local isento de atmosfera contaminada ou que 
possa vir a ser e caso seja movido a diesel e estiverem localizados em áreas classificadas 
devem possuir corta-chama no escapamento. 
É necessário também obter laudo, comprovando manutenção preventiva do 
compressor de forma a garantir a qualidade do ar para as mascaras. O compressor deve conter 
sinalização de que se encontra em uso para atendimento a espaço confinado e sua operação 
deve ser feita somente por empregado autorizado. 
A substituição do filtro do conjunto de ar mandado deve ocorrer no máximo 
em 500 horas ou conforme orientação do fabricante, mantendo-se fixado no aparelho o selo 
com data da troca (APR 01, 02 e 11, 2012). 
 
6.4 EXPOSIÇÃO A RUÍDO 
 
Para o controle do risco ruído deve-se utilizar protetor auricular e atender o 
PCA – Plano de Controle Auditivo, no que se refere à avaliação de ruído e treinamento dos 
trabalhadores (APR 02, 2009). 
 
6.5 EXPOSIÇÃO A CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ADVERSAS 
 
Não deve-se iniciar as atividades com indicações de possibilidade de descargas 
atmosférica, caso isto ocorra quando o serviço já tiver sido iniciado, deve-se paralisar e 
evacuar o local. 
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Em dias muito quentes, trabalhar no interior do tanque sob sistema de 
revezamento, deve-se procurar fazer o serviço em períodos mais amenos do dia. (APR 02 e 
04, 2009). 
 
6.6 EXPOSIÇÃO A PRODUTO RESIDUAL LIQUIDO 
 
Antes da realização de qualquer tarefa deve-se realizar o trabalho de limpeza e 
secagem do piso, o deslocamento dentro do espaço confinado deverá ser feito com atenção e 
sem pressa, utilizando-se de vestimenta de PVC, botas de PVC com solado antiderrapante, 
luvas de PVC, e óculos de segurança contra respingos, afim de evitar escorregões. 
Caso ocorra qualquer incidente que resulte em contato severo do produto com a 
pele ou olhos, o trabalhador deve imediatamente deixar o serviço e realizar sua higienização e 
procurar o médico do trabalho disponível. (APR 01, 2009). 
 
6.7 ANIMAIS PEÇONHENTOS 
 
Antes de entrar no local deve-se avalia-lo e na existência de animais 
peçonhentos isolar a área e solicitar apoio da equipe de segurança industrial da unidade (APR 
01, 2009). 
 
 
6.8 CONTATO COM EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS 
 
Caso seja necessário o uso de equipamentos elétricos, a situação deverá ser 
avaliada pelo profissional eletricista habilitado, designado formalmente conforme NR-10, 
somente ele pode aprovar a utilização dos equipamentos. (APR 04, 2009). 
 
6.9 EXPOSIÇÃO A LINHA PRESSURIZADA 
 
Deve-se verificar condições da tubulação existente para constatar sua 
integridade antes de realizar a tarefa no interior do espaço confinado. Caso não seja possível 
realizar a tarefa com a linha despressurizada, verificar junto à inspeção se existe histórico do 
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trecho de tubulação evidenciando alto índice de corrosão e reavaliar a tarefa, proibir 
intervenção nas linhas, durante o acesso ao espaço confinado. (APR,01,2009). 
 
6.10 EXPOSIÇÃO A ENRIQUECIMENTO OU DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO 
 
O acesso dos funcionários ao tanque deve ser precedido de avaliação ambiental 
com instrumento e a entrada só deve ser autorizada quando constatado que os níveis de O2 
estão entre 19,5 e 23%. 
Caso o local seja invadido por fumaça, gases ou vapores, todos trabalhadores 
autorizados deverão ser evacuados e somente retornar após a situação ter sido controlada 
(APR 67, 2011). 
 
6.11 EXPOSIÇÃO A TEMPERATURAS EXTREMAS 
 
As linhas devem possuir revestimento térmico, caso por algum motivo não 
possua revestimento térmico deve ser providenciado barreiras provisórias de forma a impedir 
o contato do corpo com as superfícies aquecidas. 
Os purgadores devem ser isolados e/ou direcionados de forma a proteger o 
trabalhador contra descargas, verificar também o melhor posicionamento dos equipamentos 
providenciando barreira provisória de forma a impedir o contato do corpo com as superfícies 
aquecidas. 
Mesmo com revestimento térmico, deverá ser avaliada a necessidade de 
barreira física para proteção do trabalhador, ou utilização de EPIs tais como luvas, mangotes, 
aventais, fabricados com material resistente a calor / frio. (APR 67, 2011). 
 
6.12 AFOGAMENTO, ENGOLFAMENTO 
 
Antes da entrada no tanque deve-se confirmar que todos os bloqueios foram 
efetuados, estando os comandos etiquetados e sinalizados. (APR 02, 2009). 
 
 
 
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6.13 QUEDADE DIFERENTE NÍVEL 
 
Este risco é identificado na utilização de andaimes que devem ser montados 
por profissionais montadores qualificados e o acesso deve ser realizado somente após a 
liberação com emissão de memória de cálculo. 
Devem ser adotadas todas as medidas de segurança cabíveis conforme NR 35, 
tais como o uso de cinto de segurança tipo paraquedista com dispositivo trava-quedas afixado 
em estrutura segura e capacete com jugular, os andaimes devem ser montados com guarda-
corpo e rodapé, as tábuas ou pranchões devem estar presas, não devem ser pintadas e, no caso 
de sobreposição, os espelhos devem estar sinalizados, deve haver escada fixa para acesso ao 
topo do andaime e caso tenha altura superior a 2 metros deve possuir encosto para descanso, 
utilizar também check-list especifico para trabalho em altura, atendendo as medidas 
preventivas. 
Os trabalhos devem ser realizados preferencialmente à luz do dia, caso não seja 
possível deve-se dimensionar corretamente as luminárias e lanternas (sistema elétrico 
provisório), de forma a prover o ambiente com iluminação adequada. Estes equipamentos 
deverão ser à prova de explosão (APR 11, 2012). 
 
6.14 QUEDA DE MESMO NÍVEL 
 
Para evitar este tipo de acidente recomenda-se a limpeza do piso de forma a 
evitar escorregões e o uso de bota de segurança com solado antiderrapante, também não deve 
ser deixado ferramentas e matérias de forma desorganizada no interior do tanque para evitar 
tropeços, as depressões e saliências devem ser sinalizadas e todos os riscos devem ser 
informados aos trabalhadores autorizados. 
Os trabalhos devem ser realizados preferencialmente à luz do dia, caso não seja 
possível deve-se dimensionar corretamente as luminárias e lanternas (sistema elétrico 
provisório), de forma a prover o ambiente com iluminação adequada. Estes equipamentos 
deverão ser à prova de explosão. (APR 11, 2012). 
 
 
 
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6.15 ACIDENTES COM EQUIPAMENTOS INADEQUADOS 
 
Para evitarmos acidentes de pensamento/impactos devemos utilizar botas e 
luvas de segurança, sinalizar depressões, saliências e outros obstáculos, informando aos 
trabalhadores autorizados sobre tais perigos, desobstruir acessos, transportar instrumentos e 
pequenos materiais amarrados ao corpo e equipamentos maiores devem ser colocados sobre 
andaimes através de sistema de içamento, em bolsas ou contêineres apropriados, porém para 
isto a área abaixo deve ser isolada e sinalizada, impedindo a permanência de pessoas durante 
o serviço de deslocamento vertical de materiais. 
Inspecionar periodicamente as ferramentas e equipamentos substituindo 
aquelas que apresentarem desgastes, rebarbas e outras deficiências que possam contribuir para 
acidentes, as ferramentas devem ser utilizadas para o fim a que se destinam, de forma que 
qualquer tipo de improvisação deve ser evitado. (APR 11, 2012). 
 
6.16 FADIGA FÍSICA 
 
Em dias muito quentes deve-se trabalhar no interior do tanque sob sistema de 
revezamento e utilizando ventilação / exaustão forçada, todo trabalhador autorizado deverá 
apresentar condições psico-fisiológicas apropriadas, atestadas através do ASO. 
Deve-se disponibilizar água potável fresca e copos descartáveis aos 
empregados e é obrigatória a permanência de um vigia junto à entrada do tanque com rádio 
observando a situação dos trabalhadores, conforme prevê a NR-33. (APR 142, 2010). 
 
6.17 TORÇÃO, LOMBALGIA 
 
Os empregados deverão ter recebido treinamento sobre ergonomia, abrangendo 
o trabalho em espaços restritos e orientações quanto ao cuidado na utilização das escadas que 
devem ser seguradas no corrimão pelas duas mãos. (APR 11, 2012). 
Deve-se definir também revezamento para a realização das tarefas, evitando 
torções, lombalgia e fadiga. 
 
 
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6.18 MAL SÚBITO 
 
O trabalho em espaço confinado sempre deve ser realizado por no mínimo duas 
pessoas e além da obrigatoriedade da permanência de um vigia posicionado na entrada com 
rádio. 
Os trabalhadores devem apresentar condições psico-fisiológicas apropriadas, 
atestadas através do ASO e serem orientados a informar o supervisor caso não estejam em 
boas condições de saúde ou com restrições médicas. (APR 11, 2012). 
 
6.19 MOVIMENTAÇÃO DE CARGA MANUAL E MECÂNICA 
 
O transporte de material tanto mecânico como manual deve ser realizado 
adequadamente conforme procedimento, durante a movimentação do material a área deve 
estar sinalizada, isolada e todos os equipamentos e acessórios necessários para o transporte 
devem ter sido inspecionados conforme check-list. 
Para a movimentação mecânica deve-se utilizar equipamentos apropriadas para 
o içamento e na utilização de caminhão o mesmo deve estar patolado. 
Todos os trabalhadores devem ser treinados em técnicas de levantamento e 
movimentação de peso. (APR 67, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 ESTUDO DE CASO – ETAPAS PARA MANUTENÇÃO DE TANQUE 
 
Será apresentado agora uma instrução única de segurança elaborada com o 
objetivo de padronizar a atividade de manutenção de tanque de armazenamento de 
combustíveis. 
Esta instrução foi criada a partir das informações coletadas nos diversos 
procedimentos e análises de riscos da empresa, e considerando todas as etapas previstas na 
execução da atividade, os perigos identificados em cada tarefa e as medidas necessárias para 
controle e prevenção de acidentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quadro 1: Instrução Única de Segurança 
Fonte: Acervo próprio construído com fonte de dados da empresa TRANSPETRO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: Acervo próprio construído com fonte de dados da empresa TRANSPETRO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: Acervo próprio construído com fonte de dados da empresa TRANSPETRO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: Acervo próprio construído com fonte de dados da empresa TRANSPETRO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: Acervo próprio construído com fonte de dados da empresa TRANSPETRO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: Acervo próprio construído com fonte de dados da empresa TRANSPETRO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quadro 1: Instrução Única de Segurança 
Fonte: Acervo próprio construído com fonte de dados da empresa TRANSPETRO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quadro 1: Instrução Única de Segurança 
Fonte: Acervo próprio construído com fonte de dados da empresa TRANSPETRO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quadro 1: Instrução Única de Segurança 
Fonte: Acervo próprio construído com fonte de dados da empresa TRANSPETRO. 
 
 
 
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8 CONCLUSÃO 
 
Com a realização deste trabalho foi possível observar a complexidade da 
atividade de manutenção de tanques de armazenamento de combustíveis, principalmente sob 
o ponto de vista de um espaço confinado, onde os riscos são os mesmo que em uma atmosfera 
externa, porém em uma dimensão muito maior, devido às condições do lugar, como difícil 
acesso e deficiência de oxigênio, considerando também que sutis modificações nas condições 
atmosféricas podem transformar o risco do espaço em que se realiza a atividade. 
Existindo diversas instruções e procedimentos de como se realizar uma única 
atividade, acrescenta-se um risco maior de ocasionar acidentes, portanto a idéia de uma única 
instrução detalhada de todos os procedimentos da atividade facilita sua realização e garante a 
segurança e saúde dos trabalhadores quando seguida. 
Reunindo todos os procedimentos, instruções e análises de riscos encontradas 
na empresa, identificando os melhores pontos de cada uma e consolidando em um único 
documento, objeto deste estudo, facilitamos a consulta do trabalhador, o entendimento e por 
consequência o cumprimento de todas as medidas preventivas de segurança. 
Uma pesquisa que poderia ser complementada a este trabalho é a avaliação do 
tempo e redução de acidentes que ocasiona a implantação de uma instrução única. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
ARAÚJO, Adriana Nunes. Análise do trabalho em espaços confinados: O caso da 
manutenção de redes subterrâneas. 2006. 141 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) - NBR 14787: Espaço 
confinado – Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção. Rio de 
Janeiro, 2002. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) - NBR 14606: Postos de 
serviço – Entrada em Espaço Confinado. Rio de Janeiro, 2000. 
 
BARDARO, Oswaldo, et al. Projeto básico para instalação

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