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SINAIS E SINTOMAS DA DM

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GABRIELA RIBAS – MÓDULO III: SEMANA 14
1 SINAIS E SINTOMAS DA DM
A Diabetes Mellitus é uma doença extremamente permanente na população como um todo, por ser relacionada com fator genético e com qualidade de vida. É causada pela falta absoluta ou relativa da insulina, causando um aumento dos níveis de açúcar no sangue (hiperglicemia). A falta de insulina impede a glicose de entrar nas células, o que tem por efeito elevar seu nível no sangue. Esse hormônio é responsável pelo controle dos níveis de açúcar no sangue. 
Os hormônios contra insulares são: cortisol, GH, glucagon, e catecolaminas e o único hormôniocapaz de reduzir a glicemia é a própria insulina então o controle da glicemia é feito pelo equilíbrio desses dois grupos. 
Por dia são produzidos em torno de 30mg de insulina (endógena) pelo pâncreas.
As sociedades médicas, movidas por dinheiro, diminuíram os níveis considerados normais. Antes era em torno de 120mg/dl, agora é 99mg/dl. É considerado diabético o indivíduo que tem glicemias elevadas (acima de 150mg%). No início da hiperglicemia, o tratamento para diabetes mellitus não é remédio e sim medidas higienodietéticas acertar a dieta do indivíduo, fazer atividade física e parar de fumar. 
DIAGNÓSTICO
É feito através do exame de glicemia no sangue, avaliado nas fitas teste ou coletado com seringa para análise laboratorial. Podem ser:
Glicemia casual: coletada em qualquer momento – não considera o jejum. DM > 200mg/ dL.
Glicemia de jejum: coletada após jejum de 8 a 14 horas. DM > 99mg/ dL.
Teste de tolerância a glicose (TTG – 75g): glicemia em jejum, ingerir 75g de glicose e medir a glicemia após 2 horas. DM > 200mg/ dL após 2 horas de ingesta de glicose. É um exame demorado e não é usado hoje em dia e só é usado em um paciente com suspeita de diabetes e que os outros exames não confirmam.
	Hemoglobina glicosilada (normal 7g/ dL): a glicose se liga a hemoglobina das hemácias e o excesso de glicose ligada a hemácia, expele a glicemia dos últimos 10 dias, se o exame vem aumentado quer dizer que a glicose do indivíduo estava aumentada nos últimos 10 dias. 
Para colher uma glicemia para fazer tratamento adequado, o jejum tem que sermaior do que 8 horas. Confiar no paciente
CLASSIFICAÇÃO
Tipo 1 não há produção de insulina. A pessoa necessita receber insulina injetável diariamente. Ocorre principalmente em crianças, jovens e adultos jovens. 
Tipo 2 há pouca produção de insulina (ou resistência periférica a ação da insulina), a doença pode ficar controlada com dieta e exercícios, podendo necessitar medicação oral (antidiabéticos orais). Não descarta a possibilidade de uso ocasional de insulina injetável. Ocorre principalmente em adultos, após os 40 anos de idade.
Diabetes gestacional aparece na gravidez, sobretudo se a mulher tem mais de 30 anos, se tem parentes próximos com diabetes, se já teve filhos pesando mais de 4 kg ao nascer, já teve abortos ou natimortos, é obesa ou aumentou muito de peso durante a gestação. 
FATORES DE RISCO
(principalmente associado a diabetes tipo 2) casos de DM na família, obesidade (principalmente acima de 40 anos), idade, sexo, fatores comportamentais, HAS, problemas cardiovasculares, uso frequente de corticoides e/ou diuréticos (indivíduo com problemas reumáticos).
Fatores de risco na gestação: há classificação de risco própria: mulheres com idade acima de 45 anos, obesas (IMC acima de 25kg/m²), história familiar de parentes de 1º grau com DM, diabetes gestacional prévio ou recém-nascido com peso > 4kg, HAS, criança com HDL abaixo de 35mg/dL e/ou valor de triglicerídeos acima de250mg/dL, alterações previas da regulação da glicose e indivíduos membros de populações de risco (afro, americanos, hispano-americanos e outros).
 O bebê precisa crescer e consequentemente precisa de glicose que chega através da placenta. A mulher com diabetes gestacional não tem glicemia alterada antes da gravidez porque o pâncreas produz uma quantidade de glicose mantendo os níveis normais. Quando a mulher engravida o feto “gruda” no útero dela. Isso é um agravo e para isso o pâncreas precisa produzir mais insulina, mas essa mulher tem diabetes gestacional e por isso não consegue produzir mais insulina e a glicose sobe demais cruzando a barreira placentária fazendo com que o sangue do bebê fique com excesso de glicose. O pâncreas do bebê produz insulina (hormônio somatotofro) fazendo com que o bebê cresça exageradamente e nasça com peso > 4kg. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
perda inexplicada de peso, aumento da frequência urinária (poliúria), aumento da sede (polidipsia) e aumento da fome (polifagia).
Também pode apresentar fraqueza, cansaço, desânimo, visão turva, infecções frequentes (pele, urina, genitais), feridas de difícil cicatrização (aterosclerose precoce, ocorre desvio da via metabólica para a produção de ácidos graxos livres aumentando a aterosclerose das artérias, fazendo com que a cicatrização fique prejudicada), sonolência, dormência e as vezes dor nos pés/ mãos (poli neuropatia sensitiva, o nervo começa a sofrer com o excesso de glicose, ocorrendo destruição das fibras axoniais, gerando uma dor muito forte), náuseas, dor abdominal e impotência sexual. 
Os sintomas mais frequentes e que sempre aparecem juntos são: perda de peso, poliúria, enxerga cada vez menos, fadiga, polidipsia, coceira em várias partes do corpo e câimbras. No diabetes tipo 1 eles surgem de maneira rápida e no diabetes tipo 2 eles podem estar ausentes ou aparecem de forma lenta e gradual. A diabetes é uma doença silenciosa e por isso muitas pessoas têm a doença, mas não sabem porque não apresentam sintomas. Isso é bastante frequente no diabetes tipo 2, que aparece no adulto. 
CUIDADOS BÁSICOS
mudança de hábitos alimentares com plano alimentar adequado (de acordo com idade, sexo, hábitos), refeições fracionadas (comer pouco em intervalos adequados evitando hipo ou hiperglicemia) e consumo de fibras alimentares (frutas, verduras, legumes, leguminosas e cereais integrais – tornam a absorção do açúcar mais lenta e gradual). Evitar alimentos ricos em gordura saturada e colesterol, frituras em geral e carboidratos simples. 
Alimentos “light” têm isenção/ redução de gordura normalmente tendo reduzida a quantidade de calorias e alimentos “diet” têm isenção/ redução de algum componente que pode ser açúcar ou outro como gordura.
O diabético deve se medicar corretamente, se for dependente de insulina deve conservá-la adequadamente no refrigerador; manter o peso ideal; controlar a glicemia; fazer exercícios sob orientação, regularmente; atentar-se para os sintomas de hipo e hiperglicemia; ter cuidado com os pés sempre examinando, mantendo as unhas aparadas, sem retirar cutilas e usando calçados confortáveis e macios; não fumar; evitar a ingesta de álcool; usar cartão identificando que tem diabetes e participar de grupos de diabéticos, caso haja. 
SINAIS DE ALERTA
Hipoglicemia: ocorre pelo nível muito baixo de açúcar no sangue. Pode ser causada por insulina demais, alimentação de menos ou atrasada, exercícios, álcool e etc. Sintomas comuns são tremores, suor excessivo, palidez, palpitação, irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, confusão e fome. Se o nível de açúcar no sangue cair a valores muito baixos, a pessoa pode perder a consciência ou apresentar convulsão. 
Hiperglicemia: é o oposto da hipoglicemia, ocorrendo quando o corpo tem açúcar demais no sangue. Pode ser causada por insuficiência de insulina, excesso de alimentação, inatividade, doença, estresse, isoladamente ou em conjunto. Sintomas comuns são cansaço, visão borrada, vômitos, vermelhidão facial, dor abdominal, pele seca, inquietude, pulso rápido, respiração profunda, podendo apresentar pressão baixa, hálito cetótico e progredir para o coma. 
Fase de lua de mel: acontece em diabéticos tipo 1. É um momento, geralmente logo após o diagnóstico, onde o pâncreas continua a produzir insulina porem não em plena capacidade. Por exemplo uma pessoa que teve pneumonia/ IVAS (glicose aumentou para suprir necessidades metabólicas) e logo depois se curou e essa glicosenão abaixou como deveria gerando a fase de lua de mel, que é como um período de remissão. 
Mal perfurante plantar: úlcera típica do pé diabético. Ocorre em áreas onde há a diminuição da sensibilidade protetora dos pés. Como o paciente não sente dor, a lesão acontece, mas muita das vezes não sente e não cuida gerando uma úlcera maior. 
Retinopatia diabética: exsudatos duros no fundo do olho que impedem a visão. É diagnosticado com exame de fundo de olho e é causada por danos aos vasos sanguíneos no tecido da parte traseira do olho (retina).
Nefropatia diabética: como o rim não tem insulina começa a depositar no néfron uma substancia esbranquiçada, o néfron encolhe e a distância da cápsula de Bowman se torna muito grande demonstrando que a barreira renal se desfez e esse indivíduo começa a perder grande quantidade de proteínas. 
Poliúria – polidipsia – polifagia: além da perda da barreira a glicose é uma substancia osmoticamente ativa carregando grande quantidade de água, se tem desidratação tem sede. A polifagia é causada pela falta de insulina, a glicose não é colocada para dentro e o indivíduo está sempre com fome.
Cetoacidose diabética: excesso de glicose no sangue gera uma acidose metabólica grave pelo acúmulo de ácidos. O ácido graxo se converterá em acetilcoenzima A, mas essa conversão pode liberar ácido cetoacético. 
Caquexia diabética: ocorre no diabético descompensado crônico e consiste na perda de peso associada ou não a depressão. 
Obesidade e senilidade.

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