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A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E OS


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- -1
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E OS 
DESAFIOS PRESENTES NO CONTEXTO 
ESCOLAR
- -2
Olá!
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
1. Identificar que a ação da Orientação Educacional está associada ao contexto social e ao contexto escolar;
2. compreender que há a necessidade da valorização da realidade cultural como forma de compreensão do
contexto escolar;
3. reconhecer que proposta política e pedagógica da escola deve contemplar a interculturalidade como meio de
promoção de cidadania.
1 A Orientação Educacional e os desafios presentes no 
contexto escolar
A Orientação Educacional, no contexto escolar, não pode ser compreendida de forma isolada, tendo sua
organização e desenvolvimento atrelado a diversos fenômenos e aspectos presentes no cotidiano escolar e, até
mesmo, no contexto social.
Assim, podemos destacar como um desses aspectos, a globalização como marco de mudança política e cultural
mundial, possibilitando novas posturas quanto ao acesso à informação e transformações na sociedade e nas
instituições.
As transformações na sociedade e nas instituições acabam gerando novas questões no interior da escola,
influenciando o seu cotidiano como: intolerância, violência, diferenças e desigualdades, que necessitam de um
olhar atencioso da Orientação Educacional.
Saiba mais
Globalização
"Processo de integração entre as economias e sociedades dos vários países, no que se refere à
produção de mercadorias e serviços, aos mercados financeiros, e à difusão de informações.”
In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. : o dicionário da língua portuguesa.Aurélio
Curitiba: Positivo, 2008, p. 266.
- -3
É verdade que essas questões durante muito tempo ficaram veladas na escola, cabendo apenas ao aluno o ajuste
às normas preestabelecidas pela mesma.
Hoje, compete à escola um tratamento dessas questões de forma mais critica, possibilitando ao aluno a
construção de sua identidade numa cultura democrática e de paz.
Destacamos, então, que a ação da Orientação Educacional deve ser de forma contextualizada quanto ao aspecto
cultural, ou seja, é necessária a compreensão da realidade cultural brasileira. A realidade cultural do país é um
aspecto importante para a compreensão da própria realidade social e histórica, já que a Educação possui como
um dos seus objetivos a conservação e a transmissão do patrimônio cultural.
Sendo assim, a Orientação Educacional tem a função de promover o resgate cultural em toda a sua complexidade,
ou seja, características, diferenças, hábitos, normas e valores, promovendo um ambiente propício para a
realização de ações que fortalecem a compreensão e o respeito à diversidade cultural presente no espaço escolar
na atualidade.
Percebe-se que o termo cultura possui significado variado, alterando-se conforme seu emprego em determinado
tempo histórico. Segundo o dicionário Aurélio (2008), cultura pode ser definida como:
“1. Ato, efeito ou modo de cultivar. 2. O complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das
instituições, das manifestações artísticas, intelectuais, etc., transmitidos coletivamente, e típicos de
uma sociedade. 3. O conjunto dos conhecimentos adquiridos em determinado campo...”(p. 172)
Nesse sentido, verificamos que no espaço escolar a questão cultural está muito presente nas relações
interpessoais, pois é um campo que se cruzam e se chocam padrões de comportamento, crenças e
conhecimentos diferenciados, gerando, às vezes, atos de intolerância e violência.
Saiba mais
Cultura
"provém do verbo latino colere e significa o ato, modo ou efeito de cultivar, cuidar, tomar
conta."
In: GRINSPUN, Mirian P. S. Zippin. : conflito de paradigmas eA orientação educacional
alternativas para a escola. São Paulo: Cortez, 2006, p. 64.
- -4
2 A diversidade cultural e outras questões presentes na 
escola
Segundo Grinspun (2006), proporcionar o debate e a reflexão sobre a questão cultural poderá auxiliar o aluno no
desvelamento de sua história cultural e social a partir do desenvolvimento de projetos, pesquisas e planos de
ação que promovam o conhecimento e a reflexão sobre a cultura da comunidade escolar.
Assim, mediante o envolvimento do aluno com a sua própria cultura desencadeará a compreensão dos valores e
tradições, como também o desenvolvimento da visão da realidade que está em seu entorno.
Percebemos a necessidade de a escola possuir uma proposta política pedagógica que contemple e valorize o
aspecto cultural, sendo eixo norteador de um currículo.
“A cultura é tudo aquilo que complementa a atividade escolar, do mesmo modo que é tudo aquilo em
que se baseia o currículo da escola, portanto, para todos, inclusive, é claro, para a Orientação, ela é
imprescindível, como fonte e origem, como fruto e produção.” (GRINSPUM, 2006, p. 72)
O orientador será o mediador da compreensão e resgate da questão cultural no seio da instituição de ensino a
partir do diálogo com os membros da comunidade escolar.
Com essa ação, é possível que, também, sejam tratadas outras temáticas que de certa forma estão associadas ao
aspecto cultural, pois dependem muito dos valores e padrões de comportamentos construídos por cada
indivíduo.
Uma dessas temáticas que podemos assinalar é o nosso modo de olhar e interpretar o mundo e a realidade que
estamos inseridos. Geralmente, o indivíduo desenvolve um olhar etnocêntrico sobre os fenômenos e as coisas,
tendo o próprio padrão cultural como referencial para avaliação dos comportamentos e fenômenos alheios.
É na perspectiva desse olhar etnocêntrico que muitas vezes eclodem conflitos no cotidiano escolar, já que
atitudes de intolerância em relação ao outro geram também atitudes de reprodução de desigualdades e de
violência de forma implícita e explícita.
A escola, então, torna-se um espaço no qual forças variadas encontram-se e desencontram-se carecendo de
estratégias para uma coexistência democrática.
Saiba mais
Etnocentrismo
"Tendência a considerar as normas e valores da própria sociedade ou cultura como critério de
- -5
A promoção de uma educação pautada no desenvolvimento da cidadania exige também o reconhecimento que a
comunidade escolar é plural e diversificada, sendo necessário a oferta de oportunidades igualmente para todos
os alunos e o rompimento com a prática de reprodução da diferença e desigualdade social.
Segundo Grinspun (2006), compete aos sistemas de ensino o estímulo do exercício da cidadania, preocupando-se
com a formação de sujeitos participativos e conscientes de seu papel na formação e transformação da sociedade.
Logo, urge a concepção e desenvolvimento de um currículo que englobe conhecimentos ligados ao campo
racional, mas também sentimentos e valores ligados ao campo emocional.
A formação do indivíduo de forma integral com base numa educação inclusiva com princípios democráticos e de
qualidade está associada a uma visão da comunidade escolar de forma plural. Esta concepção de certa forma é
recente e ainda está em processo.
“A cultura escolar predominante nas nossas escolas se revela como “engessada”, pouco permeável ao
contexto em que se insere, aos universos culturais das crianças e jovens a que se dirige e a
multiculturalidade das nossas sociedades” (CANDAU, 2010, p. 53)
Com esse “engessamento” da cultura escolar quanto à valorização da organização de estrutura em modelos
padronizados e consecutivamente o ajustamento de todos aos mesmos modelos sem o debate, compreensão e
reflexão da realidade, percebe-se que cada vez mais surgem conflitos no cotidiano escolar como forma de
resistência ou até mesmo de intolerância ao outro e ao diferente.
É comum vermos na mídia manchetes relacionadas a conflitos no cotidiano escolar como agressão entre alunos,
agressão aos professores, exclusão e bullying. Esses se dão de forma explícita, mas às vezes ocorrem de forma
implícita a partir da negligência ou velamento da sua presença no cotidiano, tornando-se algo natural.
Compete à escola proporcionar em sua proposta política pedagógica e,consecutivamente, em seu currículo
espaço que contemple a abordagem de forma crítica dessas questões que estão presentes no contexto escolar
como meio de reflexão do cotidiano escolar, extraindo do próprio, subsídios para a elaboração de estratégias
para compreensão e superação das mesmas.
"Tendência a considerar as normas e valores da própria sociedade ou cultura como critério de
avaliação de todas as demais."
In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. : o dicionário da lingua portuguesa.Aurélio
Curitiba: Positivo, 2008, p. 234.
- -6
Podemos destacar o multiculturalismo como movimento de reflexão do caráter monocultural da educação.
Segundo Silva (2005), entende-se o multiculturalismo como um movimento político originário dos países
dominantes do Norte, nos quais os grupos dominados culturalmente reivindicavam o reconhecimento e a
representação de suas práticas na cultura nacional.
Essa concepção é fundamentada na Antropologia, como se vê a seguir:
“ela contribuiu para tornar aceitável a ideia de que não se pode estabelecer uma hierarquia entre as
culturas humanas, de que todas as culturas são epistemologicamente e antropologicamente
equivalentes. Não é possível estabelecer nenhum critério transcendente pelo qual uma determinada
cultura possa ser julgada superior a outra” (SILVA, 2005, p. 86)
No âmbito educacional, podemos identificar o multiculturalismo como mecanismo de reflexão de variados
aspectos presentes na cultura, salientando não somente o pensamento crítico quanto às diferenças no meio
escolar, mas também como são construídas e promovidas essas diferenças.
Atualmente, já desponta um novo olhar sobre a temática: a interculturalidade. Essa corrente amplia a percepção
referente à cultura, pois propõe não somente o reconhecimento da diversidade cultural e sim o diálogo e a
interrelação entre as diversas culturas, como nos destaca Candau:
“Nesse sentido, trata-se de um processo permanente, sempre inacabado, marcado por uma
deliberada intenção de promover uma relação dialógica e democrática entre as culturas e os grupos
involucrados e não unicamente de uma coexistência pacífica num mesmo território. Esta seria a
condição fundamental para qualquer processo ser qualificado de intercultural.” (CANDAU, 2010, p.
56)
Conforme assinalado, há no espaço escolar a manifestação de conflitos no seu cotidiano como forma de
resistência ou de intolerância ao outro e ao diferente. Uma dessas manifestações que frequentemente solicitam a
presença da Orientação Educacional é a questão da indisciplina dos alunos.
Devemos destacar que o papel da Orientação Educacional ao longo da sua trajetória evolutiva sempre esteve
associado ao atendimento individual com caráter preventivo a partir de uma perspectiva psicológica, o qual
tinha como objetivo o ajustamento do aluno ao meio social e, consecutivamente, às normas estabelecidas.
- -7
Hoje, para Grinspun (2006), a Orientação Educacional possui uma ação mais abrangente e política, não se
limitando à prática assinalada anteriormente. Sua atividade possui um aspecto mediador juntamente com os
outros educadores e membros do contexto escolar na busca da compreensão dos fenômenos ocorridos e solução
conjunta pautada na criticidade, nos direitos humanos e na ética profissional.
A indisciplina é um fenômeno que se manifesta independente da realidade socioeconômica e cultural nos
espaços escolares ou em outros, tendo sua origem na motivação diversa. É caracterizada por condutas que se
opõem ao ideal de disciplina prevista pela instituição para o desenvolvimento do ato educativo de forma
harmoniosa.
A caracterização de um ato como indisciplina está associada à concepção de disciplina de um indivíduo ou dado
grupo, variando conforme os valores construídos e instituídos por uma comunidade. Pode-se considerar que um
aluno sentar em uma mesa em dada escola seja identificado como indisciplina e em outra escola seja identificado
como normal, ou seja, varia conforme a concepção da mesma em cada comunidade escolar.
Aquino (2003) destaca que:
“Se partimos da suposição de que a indisciplina revela uma recusa a um tipo de vinculação inócua ou
obsoleta entre os pares escolares, haveremos de convir que, em última instância, ela traria consigo
os novos ventos democráticos” (p. 51)
E também:
“Sendo assim, é imprescindível reconhecer que o manejo das questões disciplinares requer
alternativas buscadas coletivamente, que apontem para a presença inconteste e a participação ativa
dos alunos na vida escolar, bem como um teor mais inclusivo das ações levadas a cabo pelos
educadores.” (p. 52)
Verificamos que o tratamento da escola, no tocante à indisciplina, deve ser refletido de forma coletiva por toda a
comunidade escolar englobando ações não somente relacionadas a posturas, como também em sua organização
estrutural quanto ao projeto político pedagógico valorizando a pluralidade.
Desta forma, distanciamos o caráter milagroso embutido no orientador quanto ao ajustamento imediato do
aluno aos padrões da escola ou de viabilização de “receita” eficaz de como lidar e solucionar os problemas
decorrentes da questão da indisciplina.
Podemos ressaltar o como fenômeno que já ultrapassou a fronteira de um ato indisciplinar,bullying 
caracterizando-se como uma violência e agressão física, moral ou material de forma intencional e sem motivação
- -8
específica. Tal fenômeno durante muito tempo foi considerado como irrelevante, mas atualmente especialistas
afirmam que, às vezes, promovem marcas para a vida inteira.
3 A ação da Orientação Educacional na construção e 
reinvenção de espaços escolares de qualidade
Como visto, as instituições de ensino possuem estruturas rígidas que muitas vezes ficam alheias às questões do
contexto social e principalmente quanto ao fator da diversidade cultural.
A valorização da formação do indivíduo de forma integral, incluindo o aspecto cognitivo e o aspecto emocional,
torna-se uma necessidade para que este vivencie experiências para a constituição de sua identidade e a
compreensão da sua realidade.
Esse enfoque possibilita um olhar crítico sobre si próprio e sobre a sua realidade, dando subsídios para ações
conscientes e de mudanças.
Nessa perspectiva, o orientador é visto como agente de mediação desse processo no tocante ao estímulo do
resgate da cultura brasileira no ato educativo, mediante o desenvolvimento de projetos de caráter
interdisciplinar que favoreçam o conhecimento das variadas manifestações culturais existentes.
É notório que a amplitude do território brasileiro e o processo de miscigenação ao longo da história possibilitam
um farto repertório cultural para ser pesquisado e explorado.
No entanto, não podemos nos esquecer de que no próprio interior do ambiente escolar, mesmo pertencendo ao
mesmo território, micro forças culturais cruzam-se e chocam-se, revelando valores, linguagem, crenças, hábitos
entre outros diferenciados, tornando, às vezes, as relações conflituosas.
Assim, torna-se válido a garantia na proposta político e pedagógica o debate e diálogo sobre temas associados ao
cotidiano escolar para o desenvolvimento e organização de um currículo comprometido com a pluralidade, a
perspectiva da cidadania e do direito humano, compreendendo o aluno como sujeito histórico em sua formação,
ou seja, no processo de ensino e aprendizagem.
Essa contextualização possibilitará ao aluno e aos demais membros da comunidade escolar uma leitura crítica
sobre os conflitos e desafios que surgem no cotidiano, utilizando os subsídios do mesmo para a superação, como
também, na sua relação com o outro.
Segundo Grinspun (2006), em relação às transformações do contexto social, compete à Orientação Educacional
auxiliar o aluno em três pontos básicos: perguntar, pesquisar e criar, sendo esses pilares para uma educação que
garanta a sua emancipação e vivência no mundo.
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Isso, também, pode ser visto em: “Do mesmo modo que na escola se forma o homem conformista, é também na
escolaque se forma o homem contestador” (MAIA, 1995, p. 43). Tal afirmativa denota que a escola possibilita
instrumentos para uma participação plena na sociedade.
A partir da concepção de interculturalidade no processo educativo é possível a compreensão que todos possuem
voz no ambiente escolar, cabendo a cada indivíduo a responsabilidade de promover espaço de diálogo e
interação com o outro, com o similar e com o diferente.
Nesse contexto, a intolerância, a indisciplina, a violência, o bullying entre outros farão parte do debate no
cotidiano de toda a comunidade escolar e não apenas da Orientação Educacional, sendo os mesmos estudados e
envolvidos no plano de ação ou contrato pedagógico como forma de conhecimento, prevenção e promoção de
uma cultura de paz.
De acordo com Candau (2010), a construção e reinvenção de espaços escolares de qualidade está condicionada
aos seguintes fatores: a dinamização da estrutura organizacional e diversificação de atividades que contemplem
a construção crítica e plural; articulação entre desigualdade e diferença numa proposta intercultural,
incorporando as variadas contribuições culturais e o reconhecimento da cidadania como prática social do dia a
dia.
Portanto, compete ao orientador a promoção e a garantia de ambientes favoráveis para a efetivação de espaços
escolares comprometidos com a promoção de uma real educação de qualidade.
O que vem na próxima aula
• A Orientação Educacional e a dificuldade de aprendizagem.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Compreendeu que a ação da Orientação Educacional deve fundamentar-se na realidade cultural do país, 
promovendo o seu resgate no âmbito escolar e compreendendo-a como fator fundamental para a 
compreensão de determinados fenômenos presentes no cotidiano escolar;
• aprendeu que a diversidade cultural presente no cotidiano escolar provoca forças que se cruzam e se 
chocam, mediante a complexidade de sua abordagem, pois englobam características, hábitos, valores 
entre outros que às vezes geram atitudes de intolerância, violência ou resistência;
• analisou que para o desenvolvimento de uma cultura de paz é necessário o debate e a construção de uma 
proposta político pedagógica pautada em princípios democráticos que tenham como objetivo a 
interculturalidade e a uma escola de qualidade.
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•
	Olá!
	1 A Orientação Educacional e os desafios presentes no contexto escolar
	2 A diversidade cultural e outras questões presentes na escola
	3 A ação da Orientação Educacional na construção e reinvenção de espaços escolares de qualidade
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO