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Logística e Gestão Estratégica

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Logística e Contexto Econômico
6º Aula
Fundamentos dos recursos 
logísticos
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, o aluno será capaz de:
• identificar a necessidade de aliar o planejamento com as ações estratégicas nas organizações;
• encontrar formas de gerir negócios a partir dos sistemas de informação;
• desenvolver competências estratégicas sobre gestão.
Boa aula!
Aprimorar o processo de gestão nas organizações é uma questão 
de sobrevivência levando em conta alta competitividade e especialização 
do mercado. Diante desse contexto, o aumento da concorrência 
faz com que as organizações busquem constantes inovações nos 
processos metodológicos, assim como ferramentas para manutenção 
e melhoramento da qualidade a que se propõe a oferecer para o 
consumidor seja ele em forma de produto e/ou serviço.
Acompanhar as tendências de mercado e dos processos 
informacionais são fundamentais à sobrevivência do negócio, como 
por exemplo, o atendimento personalizado do que o cliente realmente 
necessita. Nesse sentido, a tecnologia da informação por meio de 
softwares específicos agrega valor ao negócio, permitindo agilidade, 
qualidade e eficiência em todas as etapas operacionais do sistema 
logístico. Nessa mesma linha, a evolução dos conceitos de logística está 
associada às práticas no uso dos sistemas de informação, e culminando 
na construção de poderosas ferramentas de gerenciamento de forma 
estratégica, principalmente, visualizando os cenários de padrão nacional 
e internacional.
33
Seções de estudo
1 - Fundamentos dos Recursos 
Logísticos
1 - Fundamentos dos Recursos Logísticos
2 - Estratégias de Gerenciamento
Pessoal, na primeira parte da aula falaremos da importância dos 
recursos logísticos como “recursos estratégicos” para as organizações 
modernas que se destacam no cenário brasileiro.
1.1 - Recursos Logísticos
Para Marchesini & Alcântara (2005) as capacitações e 
os recursos logísticos necessários à adoção do Supply Chain 
Management (SCM ou Gestão da Cadeia de Suprimentos) no 
ambiente empresarial devem ser baseada na Visão Baseada em 
Recursos (VBR). Ou seja, os recursos logísticos podem ser 
entendidos como o conjunto de insumos que propiciam um 
instrumento de autoanálise para as organizações, pois permite 
que os gestores avaliem o sistema, contribuindo para a criação 
de vantagens competitivas sustentáveis.
Segundo Ordaz, Alcázar & Cabrera (2003), os recursos 
podem ser definidos como inputs ou fatores disponíveis em 
uma organização por meio dos quais ela realiza suas atividades, 
envolvendo qualquer tipo de bem que viabiliza a empresa a 
seguir suas estratégias.
Dessa maneira é possível associar os recursos logísticos 
por “recurso estratégico” entendido como um dos principais 
insumos estruturais do negócio: competência organizacional, 
recursos financeiros, humanos e ativos, como marca, patentes 
e tecnologia, entre outros. A insuficiência de recursos 
estratégicos (ou a dificuldade de obtê-los ou acessá-los, 
ou, ainda, a falta de tempo para desenvolvê- los) dificulta a 
execução de uma estratégia de negócio.
Na figura 1 será possível perceber a complexidade do 
sistema da Cadeia de Abastecimento que deverá ser gerenciado 
com eficácia e de acordo com a filosofia da organização, 
considerando a competição entre cadeias de distribuição, e o 
inter-relacionamento e dependência das partes.
Figura 1 – Cadeia de Abastecimento
Fornecedor A
Fabricação Estoque em processo
Estoque em 
processo
Montagem
Final
Fornecedor B
Fornecedor 
do 
Fornecedor
Realimentação 
da Cadeia
Armazém 
Central Varejo ClienteDistribuidor
Expedição
Almoxarifado
Matéria Prima
Almoxarifado
Material/Peças
Depósito
Produto
Acabado
Sub-
Conjunto
Recebimento
Materiais/MP
Fonte: http://www.blogdaqualidade.com.br/gestao-da-cadeia-de-abastecimento-supply- chain-management/. Acesso em junho de 2015.
Diante da limitação das organizações, as estratégias bem-
sucedidas, na maioria dos casos, nascem em organizações que 
ousam desafiar os três limites descritos. Para tanto, o gestor 
tem de se empenhar para focar recursos, esforços e pessoal 
de qualidade, evidenciando uma proposta de valor ao mercado 
que seja clara e vá direto ao ponto. Portanto, é de suma 
importância que a empresa defina um modelo de negócio 
enxuto, simplificado, orientado por uma lógica econômica 
eficaz e alicerçado em competências indispensáveis para a 
visão de futuro.
1.2 - Sistemas de Informações em 
Logística
Em um contexto concorrencial em que pesa a 
necessidade de um padrão de gestão integrada de logística, 
os Sistemas de Informações em Logística desempenha papel 
Logística e Contexto Econômico 34
essencial. Para Turban et al (2003, p. 74): “essas tecnologias 
conferem grandes vantagens ao esforço do homem, e depois 
o mundo exige imediatamente que todas as empresas operem 
nesse nível mais alto”.
A partir dos anos de 1990 a Tecnologia da Informação 
assumiu no Brasil um papel de “divisor de aguas” passando 
a influenciar diretamente a logística em todo mundo. Tratou-
se, portanto, de um grande avanço no campo da gestão 
especializada (KOBAYASHI, 2000).
Os elementos de um sistema baseado na Tecnologia da 
Informação representam a inteligência do negócio, o seja, 
empodera a organização na geração de impactos positivos e 
decisivos nas operações logísticas. Esses mecanismos levam 
em conta desde a leitura de um código de barras até 
a interação de sistemas complexos de gestão, estimulando 
controles diversos, que inclui prazos, pagamentos, cronograma 
de atividades, estoques, entre outros.
Os Sistemas de Informações em logística são ferramentas 
de gestão que podem em muitos casos, serem gerenciados 
de on line durante 24 horas por dia, considerando inclusive 
a programação do sistema funcionando com solicitações de 
reposição automática, fomentando a forma de gerenciar Just 
in time (sistema de gestão da produção que determina que 
nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes 
da hora exata).
Assim como nas operações descritas acima, a gestão 
integrada de sistemas logísticos pode incluir um sistema 
específico para gerenciamento de modais de transportes mais 
adequados para determinados percursos, controle do tempo 
de duração, analise dos gastos de manutenção de veículos, 
combustíveis, entre outros fatores.
Com o refinamento dos programas disponíveis de 
gerenciamento para atendimento das necessidades dos 
clientes, pois estão cada vez mais estão informados e exigentes, 
vem se tornando uma prática regular dos profissionais da 
área de tecnologia. Tais necessidades de adaptação levam as 
organizações à conclusão de que o alinhamento estratégico de 
estoques, aliado às demais atividades logísticas, não tardará em 
se tornar obrigatório (MARTEL & VIEIRA, 2008). Assim 
como defendido por Bowersox & Closs (2001) que afirmam 
o que não pode ser esquecido é a gestão da informação 
logística, a qual tem por finalidade garantir a eficácia do 
projeto de sistemas logísticos.
Utilizando o exemplo de uma das maiores organizações 
logísticas mundiais, a DHL Logística, conforme descrito em 
seu portal pelo site (http://www.dhl.com.br/pt/logistica/
armazenagem. Acesso em junho de 2015) a mesma oferece 
um conjunto de sistemas de gestão de armazenagem por meio 
de softwares de planejamento e controle. Segundo a empresa:
Nossos sistemas com tecnologia de 
ponta monitoram e controlam todos os 
processos críticos de armazenagem, bem 
como oferecem suporte para o transporte 
e distribuição. Além disso, diferente da 
maioria dos nossos concorrentes, nossa 
escala significa que implementamos um 
grande número de sistemas e você tira 
proveito desta experiência e conhecimento 
únicos http://www.dhl.com.br/pt/logistica/
armazenagem_e_distribuicao/sistemas_de_
gestao_de_armazenamento.html. Acesso em 
junho de 2015).
Os sistemas de gestão de armazenagem no caso da DHL 
registram todos os eventos e as atividades no recebimento, 
manuseio e armazenagem de produtose pedidos no centro 
de distribuição, incluindo a localização no inventário. Para os 
clientes que contratam esse tipo de serviço tem as seguintes 
vantagens:
• acesso aos melhores aplicativos independentes 
de plataforma e banco de dados - facilitando os 
processos de negócios;
• agilidade no startup e risco reduzido na 
implementação - incluindo entrega de projetos, 
gestão de serviços e gestão de fornecedores;
• conhecimento único em trabalhar com o 
controle de armazenagem, planejamento de 
recursos e sistemas de informações de negócios;
• integração de sistemas para cadeia de 
suprimentos, incluindo visibilidade e controle 
(ht tp ://www.dhl .com.br/pt/logis t ica/ 
armazenagem_e_distribuicao/sistemas_de_
gestao_de_ armazenamento.html. Acesso em 
junho de 2015).
Como se percebe no caso acima, a parametrização 
das operações logísticas baseadas em recursos tecnológicos 
podem auxiliar no planejamento, execução, monitoramento 
e controle das atividades relativas à consolidação de 
carga, expedição, emissão de documentos, entrega e coleta de 
produtos, acompanhamento da frota e de produtos, controle 
de fretes, apoio à negociação, planejamento de rotas e modais, 
monitoramento de custos e nível de serviço e o planejamento e 
execução de manutenção da frota, entre outras funcionalidades 
estratégicas em logística.
2 - Estratégias de Gerenciamento
2.1 - Gerenciamento de estoque
A gestão estratégica refere-se a um modelo de gestão 
que agrega os princípios de pensamento e instrumentos 
do planejamento, desenvolvimento, controle e avaliação 
estratégicos e sua aplicação nos diversos subsistemas que 
compõem o sistema administrativo de uma organização.
Definindo a palavra “Gestão” tem-se como base o “ato 
de gerir, administrar ou dirigir uma atividade produtiva ou um 
negócio empresarial” (DICIONÁRIO MICHAELIS, 2007). A 
ação de gerir uma organização foi inicialmente fomentada por 
Henri Fayol, engenheiro de minas francês que foi o fundador 
da teoria clássica da administração e se tornou um dos 
teóricos clássicos da ciência da administração mais renomados 
e respeitados por organizar e sistematizar os princípios 
fundamentais da administração industrial e geral de empresas 
no século XIX (MAXIMIANO, 2004).
Para Dias (1995, p. 19), a manutenção de estoques 
contribui para as operações da organização, funcionando 
como um “amortecedor” entre os vários estágios da produção 
até a venda final do produto. Bowersox e Closs (2001) 
explicam que a utilização de estoques pode ser estendida a 
35
todos os membros da cadeia de suprimentos. Os fabricantes 
utilizam estoques de matérias-primas, componentes, produtos 
em processo e produtos acabados. Geralmente o estoque de 
produtos acabados é transferido para depósitos próximos de 
atacadistas e varejistas.
A convergência dos empresários varejistas de se tornarem 
mais especializados em linhas menores de produtos minimizam 
os riscos em estoque. O comportamento das organizações que 
estão envolvidas na cadeia de suprimentos pode ser afetado 
por aquelas que utilizam a estratégia de formar estoques 
(PERREAULT e MCCARTHY, 2002).
Com os elevados custos de estoques os mesmos podem 
inviabilizar a permanência da organização no mercado. Dessa 
forma, os responsáveis pelo gerenciamento de estoques 
devem buscar mecanismos que permitam reduzir os custos 
de manutenção sem levar à falta de mercadorias e produtos. 
De acordo com Nickels e Wood (1999) os custos que oneram 
os estoques podem ser classificados em quatro categorias: os 
custos de capital, os custos de serviços de estoque, os custos de 
armazenagem e os custos de riscos.
Os custos de capital referem-se ao custo do dinheiro 
investido em estoque em detrimento de outras áreas da 
organização. Em alguns casos esse custo pode compreender 
mais de 80% do custo total de estoque. Os custos de serviços 
de estoque são associados à manutenção de produtos em 
estoques, que incluem a cobertura de seguro e os impostos 
de propriedade das mercadorias e produtos. Os custos de 
armazenagem encontram-se relacionados com a armazenagem 
de produtos mantidos em estoque, ou seja, refere-se à ocupação 
do espaço (NICKELS e WOOD, 1999).
Dessa forma, segundo Kobayashi (2000), a gestão de 
estoques visa manter suprimento adequado de mercadorias e 
produtos para atender os clientes. Para tanto, a atenção deve 
ser redobrada na gestão, pois ainda é perceptível em alguns 
casos a falta de clareza sobre as quantidades de estoque; 
atrasos nas programações de produção; descentralização dos 
estoques em muitos locais e em quantidades insuficientes; 
falta de conhecimento exato da situação relativa ao estoque 
e a desorganização nos depósitos. Esses casos desencadeiam 
um processo negativo, pois impactam diretamente os custos 
de produção e distribuição, ao contrario do que se espera num 
procedimento qualificado e estratégico.
2.2 - Gerenciamentos de transporte
A atividade de transporte por ser um meio estratégico para 
qualquer organização deve ter uma atenção especial no modelo 
de gestão, pois por meio dela poderá otimizar as atividades 
relacionadas à estruturação, gerenciamento, excelência 
operacional, relacionamento comercial e empresarial, controle 
de custos e gestão do nível de serviços, de forma a permitir o 
máximo aproveitamento dos recursos entre os embarcadores, 
transportadores e os clientes buscando relacionamentos 
comerciais sustentáveis.
O fato de esse setor assumir uma posição de destaque no 
país, o Ministério dos Transportes lançou o Plano Nacional de 
Logística e Transportes (PNLT). Esse plano tem como objetivo 
resgatar o planejamento estratégico no setor de transportes no 
Brasil, com a participação efetiva do Centro de Excelência em 
Engenharia de Transportes (CETRAN), Ministério da Defesa 
e o Ministério dos Transportes. O PNLT tem seu horizonte 
focado até 2023.
O PNLT é também considerado como inovador, já que 
concilia/considera aspectos logísticos, custos envolvidos 
em toda a cadeia de transporte partindo das origens até os 
destinos, sustentabilidade com o meio ambiente, redução 
das desigualdades regionais, indução ao desenvolvimento 
sustentável e uso adequado das modalidades ferroviárias 
e aquaviárias no transporte de cargas (http://www2. 
transportes.gov.br/. Acesso em junho de 2015).
Entre os sistemas modais existentes, o rodoviário é o 
principal meio de transporte realizado no Brasil. Contudo, 
devido às suas desvantagens em relação a outros meios de 
transporte, houve uma mudança com o passar dos anos de 
pensamentos e ações que devem influenciar a sua participação 
na matriz modal. Essa redução propiciará aos outros modais 
a contribuir de forma mais eficiente para o transporte de 
passageiros e de cargas no Brasil, entre eles:
• possui a maior representatividade entre os 
modais existentes;
• adequado para curtas e médias distâncias;
• baixo custo inicial de implantação;
• alto custo de manutenção;
• muito poluente com forte impacto ambiental;
• segurança no transporte comprometida 
devido à existência de roubos de cargas;
• serviço de entrega porta a porta;
• maior flexibilidade com grande extensão da 
malha;
• transporte com velocidade moderada;
• os custos se tornam altos para grandes 
distâncias;
• tempo de entrega confiável;
• baixa capacidade de carga com limitação de 
volume e peso; e
• integra todos os estados brasileiros (http://
www2.transportes.gov.br/. Acesso em junho 
de 2015).
Já o transporte ferroviário é o realizado sobre linhas 
férreas para transportar pessoas e mercadorias. As mercadorias 
transportadas nesse modal são de baixo valor agregado e 
em grandes quantidades como: minério, produtos agrícolas, 
fertilizantes, carvão, derivados de petróleo, etc. O transporte 
de pessoas cada vez mais vem sendo diminuído no país, ao 
contrário de outros países, cujo meio de transporte ganha 
destaque, conforto e segurança aos seus passageiros (http://
www2.transportes.gov.br/. Acesso em junho de 2015).
O terceiro sistema de transporte, o hidroviário édo 
tipo aquaviário realizado nas hidrovias (são percursos pré-
determinados para o tráfego sobre águas) para transporte 
de pessoas e mercadorias. Da mesma forma, o transporte 
marítimo é o tipo de transporte aquaviário realizado por meio de 
embarcações para deslocamentos de passageiros e mercadorias 
utilizando o mar aberto como via. Entre as vantagens é que 
absorve grande capacidade de carga; baixo custo de transporte; 
e baixo custo de manutenção; baixo custo de implantação 
quando se analisa uma via de leito natural, mas pode ser 
elevado se existir necessidade de construção de infraestruturas 
Logística e Contexto Econômico 36
especiais como: eclusas, barragens, canais, etc. (http://www2.
transportes.gov.br/. Acesso em junho de 2015).
2.3 - Gerenciamento de depósitos 
e de materiais
As organizações dependem de maneira geral de parceiros 
para realizar suas atividades e para abastecer suas operações 
que requerem matérias primas, materiais, equipamentos, 
serviços e uma extensa variedade de insumos que provém do 
ambiente externo (CHIAVENATO, 2005).
O que se sabe, segundo o mesmo autor (2005, p.41),
A administração de materiais pode e deve 
ser uma fonte de lucro para a empresa. E ela 
somente pode ser lucrativa quando é capaz da 
integrar fornecedores, compras e produção 
de maneira articulada e sincronizada. É o que 
fazem as empresas bem sucedidas em termos 
de gerenciamento da cadeia de fornecedores, o 
supply chain management (CHIAVENATO, 
2005, p.41).
A gestão de depósitos e de materiais envolve, portanto, 
a totalidade dos fluxos de materiais da empresa, desde a 
programação de materiais, compras, recepção, armazenamento 
no almoxarifado, movimentação de materiais, transporte 
interno e armazenamento do depósito de produtos acabados. 
Ela esta associada ainda à totalidade das funções relacionadas 
aos recursos utilizados, seja com sua programação, aquisição, 
estocagem, distribuição, desde sua recepção na organização 
até sua saída com direção aos clientes na forma de produto 
acabado ou serviço ofertado.
Entre as atividades que são desenvolvidas pelo setor e 
que o(a) Gestor(a) deve observar para melhor gerenciamento 
dos materiais estão listados abaixo:
Compras - É uma função complexa que envolve outros 
departamentos da empresa, a começar pelo setor usuário do 
bem ou serviço a ser adquirido. O ciclo pode ser demonstrado 
com os seguintes passos:
• elaboração e colocação do pedido de suprimento;
• análise do pedido de suprimento (planejamento da 
compra);
• seleção dos prováveis fornecedores;
• avaliação do preço de mercado;
• escolha do fornecedor;
• acompanhamento dos prazos de entrega;
• recebimento, conferência e pagamento.
Os distribuidores - a função de comprador, 
constantemente encontra os distribuidores como opção 
de fornecimento. Geralmente os distribuidores oferecem 
produtos em menor escala em lugares onde o fabricante não 
atende a pequenas quantidades.
Controle de preços - a análise dos preços e sua 
compatibilidade com o mercado disponível são funções 
básicas do profissional de compras. Para tanto, o comprador 
deverá demonstrar de conhecimento do mercado para novas 
negociações, incluindo consultas pela internet para cotação 
dos mercados internos e externos.
A qualidade em função do uso - a direção da qualidade 
deve ser dada pelo uso pretendido com o material a ser 
utilizado, ou seja, não é possível usar micropore como esparadrapo. 
Um padrão mínimo de qualidade deve ser estabelecido e 
supervisionado por uma comissão avaliadora, ou seja, deve ser 
levado em conta o custo benefício de aquisição do produto, 
como por exemplo, utilizar um produto de limpeza de baixa 
qualidade e que para garantir a para desinfecção dos espaços é 
preciso utilizar uma quantidade maior de produto.
Compras centralizadas e profissionalizadas - as 
compras devem ser realizadas de forma profissional e com 
controles centralizados para garantir a eficácia. A descentralização 
extrema seria cada profissional adquirir o material que necessita 
para o seu trabalho, encaminhando a fatura para o financeiro, 
porém não é assim que ocorre na maioria dos casos, pois para 
garantir o controle de aquisição, manutenção, estocagem e de 
utilização seria um problema para toda Organização.
2.4 - Embalagens
As embalagens agregam valor a vários elementos 
considerados necessários no sistema logístico, entre eles: as 
informações posições nutricionais, prazos de validade, origem do 
fabricante, serviço de apoio ao consumidor, agência reguladora e 
advertências sobre como armazenar, manusear e local apropriado 
para condicionamento, entre outros elementos (http://www.
administradores.com.br/artigos. Acesso em junho de 2015).
Mais especificamente na logística, facilitam a movimentação 
e estocagem dos produtos, mesmo considerando a necessidade 
de reduzir os espaços de condicionamento, a movimentação 
de transporte e atividades de carregamento e descarregamento 
nos locais destinados para esse fim, pois caso não sejam 
bem geridas podem provocar perdas provenientes da 
má operacionalidade. A embalagem é vista como a reunião 
de quatro capacidades fundamentais: Marketing, Design, 
Logística e Meio Ambiente (http://www.administradores. 
com.br/artigos. Acesso em junho de 2015).
A partir das características de cada produto é que será 
condicionada a sua embalagem, pois são muitas variáveis 
que deve ser levada em conta na gestão. Além da proteção, a 
embalagem bem compactada cria um centro de força sendo 
possível empilhar as caixas em um mesmo local aproveitando 
melhor o espaço físico tanto no armazém quanto no modal de 
transporte. Os materiais mais usados são: papelões, plásticos, 
isopores, madeiras, entre outras formas e estruturas (http://
www.administradores.com.br/artigos. Acesso em junho de 
2015).
Retomando a aula
Considerando o conteúdo da aula apresentado, 
foi possível perceber que a peça fundamental para 
execução do planejamento advém das metodologias 
ativas de gestão estratégica. Dessa forma, cada organização deve 
lançar mão da melhor técnica para responder as demandas internas 
e externas, criando nesse sentido, um modelo personalizado e eficaz. 
Vamos, então, recordar:
37
1 - Fundamentos dos Recursos Logísticos
Na primeira parte deste capítulo, foi apresentado que os 
recursos logísticos podem ser entendidos como o conjunto de 
insumos que propiciam um instrumento de autoanálise para as 
organizações, pois permite que os gestores avaliem o sistema, 
contribuindo para a criação de vantagens corporativas.
Além disso, foi possível constatar que um único sistema 
pode congregar varias informações necessárias para possibilitar 
a rápida identificação do despacho de mercadorias e o melhor 
roteiro no transporte desses produtos.
Dessa forma, o equilíbrio dos componentes do sistema 
logístico é fundamental para a eficiência do processo. As 
duas áreas que dependem de informação eficiente são 
o processamento de pedidos e as previsões, ambas para 
o posicionamento do estoque de modo a satisfazer às 
necessidades antecipadas do cliente.
2 - Estratégias de Gerenciamento
Os estudos em gestão vêm avançando na medida em que é 
evidenciado o poder da tecnologia, dos meios de comunicação, 
da especialização dos serviços, do aumento da oferta e 
demanda de produtos e serviços qualificados, entre outros 
fatores que contribuem para o aperfeiçoamento da gestão 
logística estratégica. Nesse sentido, o gestor em Logística deve 
estar capacitado para atender com competência e habilidade 
essas demandas emergentes do setor.
Atividades da Aula 06
Após terem realizado uma boa leitura dos assuntos abordados, na 
Plataforma de Ensino na ferramenta “Sala Virtual - Atividades” estão 
disponíveis os arquivos com as atividades referentes a esta aula, que 
deverão ser respondidas e enviadas por meio do Portfólio - ferramenta 
do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual.
Minhas anotações