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Doenças exantemáticas na infância 1 Doenças exantemáticas na infância Desempenho Sarampo Também conhecido como primeira doença É uma das doenças exantemáticas de maior morbimortalidade, especialmente quando acomete crianças desnutridas, menores de 1 ano de idade e aquelas que vivem em países em desenvolvimento. É uma doença de notificação compulsória É causado por um vírus RNA da família Paramyxoviridae Transmissão ocorre através de pequenas gotículas de saliva eliminadas através da fala, espirros ou tosse, ou ainda através de aerossóis > recomenda-se o isolamento respiratório dos doentes Bebês de mães vacinadas recebem proteção até 9 meses, o que justifica a aplicação da vacina após essa idade (aos 12 meses) Período de transmissão: 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema, até 4 dias após seu aparecimento Vírus infecta através da mucosa do trato respiratório ou conjuntiva > vai para linfonodos regionais : hiperplasia linforreticular (viremia primária) > vírus dissemina pelo sistema linforreticular > segunda viremia > propagação do vírus por superfícies epiteliais e mucosas No epitélio respiratório, o vírus causa necrose celular, vasculite de pequenos vasos, infiltrado linfocítico, formação de células gigantes de Warthin-Finkeldey PATOGNOMÔNICO, ocorre pela fusão de células epiteliais infectadas) O vírus do sarampo também infecta os linfócitos TCD4, levando a uma queda da imunidade > pacientes com doença autoimune podem apresentar ligeira melhora https://www.notion.so/0f225aed512e47d3a30a61310931d432 Doenças exantemáticas na infância 2 do quadro, já aqueles desnutridos e menores de 1 ano, podem apresentar-se com maior gravidade, devido a infecção secundária causada por bactérias Manifestações clínicas Período de infecção 7 dias): fase prodrômica, com febre, coriza, conjuntivite, fotofobia, tosse produtiva, manchas de Kloplik (patognomônicas, há enantema puntiforme esbranquiçado), 2 a 4 dia surge a fase exantemática, com exantema maculopapular morbiliforme, inicialmente na região retroauricular (padrão de distribuição cefalo caudal) > Fascie sarampenta. A partir do início do exantema, os sinais e sintomas respiratórios pioram, assim como a febre, esta, por sua vez, se persistir por mais de 3 dias, é indício de complicações Doenças exantemáticas na infância 3 Período de remissão: o exantema se resolve em 7 dias, a tosse é o último sintoma a desaparecer (por volta de 10 dias) Período toxêmico: marcado pela queda da imunidade e infecções secundárias, mais comum em menores de 1 ano e desnutridos Complicações Fatores de risco: Extremos de idade: menores de 5 anos (especialmente < 1 ano) e maiores de 20 anos Desnutrição Deficiência de vitamina A Imunodeprimidos Aglomerações Gestantes As duas principais complicações são: otite e pneumonia A pneumonia é a principal causa de morte no sarampo, pode ocorrer pela infecção viral ou secundária a infecção bacteriana Otite média aguda é a complicação mais frequente Panencefalite esclerosante subaguda: é uma forma crônica e grave de complicação, manifesta-se cerca de 7 a 10 anos após a primoinfecção. Crianças com sarampo antes dos 18 meses tem maior risco Diagnósticos diferenciais Rubéola: sintomas constitucionais mais brandos, rash é róseo e mias discreto Eritema infeccioso Exantema súbito Dengue Doenças exantemáticas na infância 4 Enterovirose Diagnóstico laboratorial No hemograma na fase aguda, há leucopenia com linfocitose IgM pode estar elevada 4 dias após o início do rash até 1 mês após a doença Tratamento É feito com sintomáticos, antitérmicos, analgésicos, oxigênio umidificado em casos de laringite e traqueíte Ingestão de líquidos e dieta livre devem ser estimulados Antibióticos devem ser empregados em infecções secundárias Criança deve ficar em isolamento respiratório por até 4 dias após o aparecimento do exantema Profilaxia Vacinação aos 12 meses e reforço aos 15 meses Na pós exposição, a vacina pode ser empregada até 72 horas após o contato (vacinação de bloqueio), pode ser feita a partir de 6 meses > depois, aos 12 meses, a criança deve ter a vacinação (pois os anticorpos maternos podem bloquear a vacinação) OBS.: a vacina, atualmente, não oferece risco para pacientes alérgicos a ovo Vacina não é recomendada para imunodeficientes nem gestantes Rubéola Ou terceira doença Doença exantemática benigna e autolimitada no período pós natal A preocupação é quando afeta gestantes, principalmente, no primeiro trimestre de gestação, podendo levar a paralisia cerebral, retardo mental, surdez e deficiência Doenças exantemáticas na infância 5 visual na vida do embrião/ feto, além de persistência do canal arterial, microcefalia, meningoencefalite O vírus pertence à família Togaviridae O período de maior transmissão ocorre de 5 a 7 dias antes do exantema a 5 a 7 dias depois Algumas crianças com rubéola congênita podem eliminar o vírus por via nasofaríngea e urina até mais de 1 ano, podendo resultar em transmissão para suscetíveis Manifestações clínicas Inicia com quadro de febre baixa, mal estar, anorexia, mialgias, dor de garganta, hiperemia conjuntival Adenomegalia principalmente em região suboccipital, retroauricular e cervical posterior Muitas vezes, a primeira manifestação pode ser o rash cutâneo maculopapular, puntiforme, róseo, com tendência a coalescência que começa na cabeça e pescoço e dissemina-se pelo tronco, dorso e extremidades. Quando aparece no tronco, normalmente, desaparece na face > Dura em média 3 dias, e desaparece sem descamar Grande marco: presença de linfonodos em regiões retroauricular, pós occipital e cervical posterior Exantema é fugaz Complicações Trombocitopenia pós infecciosa Artrite Encefalite pós infecciosa: é a complicação mais grave Pancencefalite progressiva da rubéola Síndrome rubéola congênita: retardo de crescimento intrauterino, caratara, cardiopatia, surdez, meningoencefalite, autismo Doenças exantemáticas na infância 6 Diagnóstico Hemograma pode haver leucopeniam neutropenia e trombocitopenia IgM anti vírus da rubéola pode indicar infecção recente Tratamento Sintomáticos: analgésicos e anti térmicos Profilaxia Vacinação: 12 meses e reforço aos 15 meses Contraindicada em gravidez e imunodeficiência Mulher grávida: imunoglobulina Varicela Zóster Responsável pelo desenvolvimento da varicela e do herpes-zóster Na sua primoinfecção causa varicela, após, o vírus fica latente nos gânglios sensoriais, posteriormente podem reativar, levando à herpes zóster, devido a supressão de imunidade, idade avançada e estresse O contágio se dá a partir de gotículas respiratórias ou do contato direto com as secreções das vesículas de varicela ou herpes zóster O vírus penetra no organismo através da mucosa respiratória e do tecido tonsilar linfoide A taxa da ataque da varicela é de 90%, já da herpes zóster é de 15% A transmissão cessa quando todas as lesões estiverem em forma de crosta Manifestações clínicas Varicela Doenças exantemáticas na infância 7 Sintomas prodrômicos como febre, cefaleia, anorexia e mal estar podem estar presentes cerca de 24 a 48 horas antes do exantema A febre tem íntima relação com o número de lesões Exantema inicia no couro cabeludo, face e pescoço, e dissemina-se para tronco e extremidades Lesões são mais concentradas em face e tronco > rash possui distribuição centrípeta Pápulas > vesículas > pústulas > crostas Lesões em vários estágios de desenvolvimento Duração total da doença é de 2 a 3 semanas Varicela em indivíduos vacinados Apresenta-se de forma branca, com menos de 50 lesões e sem febre Varicela neonatal Quadro iniciado até 10 dias de vida Podem apresentar forma grave, com disseminação sistêmica e múltiplo acometimento orgânico TODA gestante com varicela iniciada 5 dias antes do parto ou 2 dias após deve suspender o aleitamento materno temporariamente, e o RN deve receber imunoglobulina Se a mãe desenvolver varicela mais de 2 dias apóso parto, o bebê pode desenvolver a doença 2 semanas após, sua imunidade estará apta para combater a infecção Síndrome da varicela congênita Infecção primária da mãe nas primeiras 20 semanas de gestação Pode levar ao retardo de crescimetno intrauterino, hipoplasia de extremidades, cicatrizes cutâneas, defeitos oculares, comprometimento do SNC Doenças exantemáticas na infância 8 Herpes zóster É a reativação do vírus Os gânglios mais acometidos são os dorsais, lombares e 5° par craniano Aparecimento de vesículas herpéticas, cuja distribuição acompanha o território inervado por aquele nervo, e dor Complicações A complicação mais comum é a infecção secundária bacteriana da pele: mais comum S. pyogenes e S. aureus Pneumonia bacteriana é a principal causa de óbito em crianças com varicela em nosso meio Diagnóstico Normalmente é clínico Tratamento Medidas gerais: antitérmicos e analgésicos NUNCA AAS PELO RISCO DE SÍNDROME DE REYE, anti histamínicos (diminuiu o prurido e o risco de infecções secundárias), soluções antisépticas, antibióticos em caso de infecção bacteriana secundária, isolamento Terapia antiviral específica: aciclovir é a droga de escolha, a grande maioria dos quadros de varicela não necessita de antiviral, é mais indicado nos casos de herpes zóster Profilaxia Pré exposição: vacina Pós exposição: vacinação de bloqueio, imunoglobulina hiperimune Doenças exantemáticas na infância 9 Exantema súbito Roséla infantil ou sexta doença Infecção comum em lactentes e pré escolares, pico de incidência de 6 a 15 meses É causada pelo herpes vírus humano tipo 6 e 7 Transmissão se dá por pequenas gotículas de secreção Manifestações clínicas Inicia com sintomas prodrômicos, semelhante a IVAS, como rinorreia, hiperemia conjuntival, dor de garganta Febre alta (pode ocorrer, até mesmo, crise convulsiva febril) Úlceras de palato mole e úvula, chamadas manchas de Nagayama 12 a 24 horas após o desaparecimento da febre, há o aparecimento do rash róseo, macular, não pruriginoso, principalmente em tronco, com disseminação para pescoço, face e extremidades, as máculas podem coalescer Resolução em 1 a 3 dias Diagnóstico é clínico Tratamento Sintomáticos Não existem vacinas Eritema infeccioso Quinta doença Doença exantemática, benigna Causada pelo parvovírus B19 Afeta escolares Transmissão através de gotículas respiratórias, via transplancentária ou sanguínea Doenças exantemáticas na infância 10 Se desenvolve em precursores das hemácias jovens Gestante: hidropsia fetal Manifestações clínicas Eritema infeccioso Manifestação mais comum, cursa com febre, mal estar, rinorreia Aparecimento de exantema na face (face esbofeteada) + palidez perioral Eritema se espalha para tronco, parte proximal de extremidades superiores e inferiores Palmas e plantas são poupadas, lesões desaparecem sem descamar Ressurgimento das alterações cutâneas após melhora clínica mediante a estímulos ambientais, como temperatura, luz solar Também pode causar síndrome papular purpúrica em luvas e meias Artropatia Pode causar poliartralgia Crise aplástica transitória Em crianças com anemia hemolítica crônica Diagnóstico No hemograma, pode haver redução insignificante no nível de hemoglobina Sorologia com identificação de IgM Tratamento Raramente o tratamento com sintomáticos é necessário Em imunocomprometidos e pacientes com falência medular pode-se indicar imunoglobulina intravenosa Doenças exantemáticas na infância 11 Anemia aplásica: necessidade de transfusão de hemoderivados Infecções causadas pelo estreptococo do grupo A Streptococcus pyogenes Produz toxinas eritrogênicas tipo A, B e C, responsáveis pelo rash da escarlatina e do choque tóxico A síntese de anticorpo é toxina específica, permitindo que a criança tenha um segundo ataque de escarlatina, desde que desencadeada por uma toxina diferente Impetigo Infecção superficial da pele, pode ser bolhoso ou não bolhoso (crostoso) Também pode ser causado pelo S. aureus Crostoso: apresenta0se como papulovesícula eritematosa, que evolui para coleção de pus e crosta, tendem a confluir Bolhoso: menos comum, formam pequenas bolhas, flácida Erisipela Infecção cutânea mais profunda Bordas bem definidas e elevadas Síndrome do choque tóxico estreptocócico Critérios clínicos (hipotensão + 2 Disfunção renal Coagulopatia Doenças exantemáticas na infância 12 Disfunção hepática Insuficiência respiratória Exantema macular eritematoso disseminado Necrose de tecidos moles Tratamento é com penicilina: V oral, benzatina, amoxicilina Alérgicos: cefalosporinas, azitromicina, claritromicina Escarlatina Segunda doença Ocorre mais frequentemente associada à faringite, raramente com piodermite ou ferida cirúrgica infectada A cepa do estreptococo que causa escarlatina, produz toxina eritrogênica A doença tem início com febre alta, calafrios, vômitos, cefaleia, prostração, amigdalite e dor abdominal O exantema surge após 24 a 48 horas, com aspecto eritematoso e micropapular, dando à pele textura áspera O rash se inicia no tórax e se dissemina para pescoço e membros, poupando palmas e plantas Bochechas hiperemiadas e região perioral pálida: sinal de Filatov Nas regiões de dobras, o exantema é mais intenso: sinal de Pastia O rash começa a desaparecer após a primeira semana, deixando uma descamação fina Pés e mãos são os últimos a descamar e o fazem de modo mais intenso As amigdalas ficam hiperemiadas, recobertas de exsudato purulento A língua, no primeiro dia, apresenta-se com aspecto de morango branco, já no terceiro dia, adquire aspecto de morango vermelho ou framboesa Pode haver leucocitose com desvio à esquerda Tratamento: Doenças exantemáticas na infância 13 Penicilina, por 10 dias Febre reumática Resposta imune tardia após infecção faríngea por cepas reumatogênicas de estreptococos beta hemolíticos do grupo A, em pessoas geneticamente pre dispostas, geralmente com idade entre 5 a 18 anos Clínica: Artrite: é a manifestação mais comum, autolimitada, assimétrica, não deixa sequelas, migratória, responde muito bem aos AINES Cardite: é a manifestação mais grave, pode haver pancardite, pode levar ao acometimento valvar Coreia de Sydenham: pode apresentar-se como manifestação tardia isolada, movimentos desaparecem com o sono e aumentam co o estresse Eritema marginado: lesões eritematosas, com boras elevadas e centro claro, podendo adquirir aspecto serpengiforme Nódulos cutâenos Diagnóstico é feito pelos critérios de Jones: infecção estrepto + 2 critérios maiores ou infecção estrepto + 1 critério maior + 2 critérios menores Tratamento: erradicação do estrepto da orofaringe, com profilaxia com antibiótico Glomerulonefrite difusa aguda pós estreptocócica Complicação não supurativa tardia da infecção faríngea ou cutânea Depósitos de imunoglobilinas no mesângio e membrana basal glomerular > agressão autoimune Quadro clínico: hematúria, oligúria, edema, hipertensão, graus variáveis de disfunção renal A maioria das crianças se recupera sem sequelas Há redução do sistema complemento Anemia leve, devido a hemodiluição Doenças exantemáticas na infância 14 Evidência de infecção estreptocócica Proteinúria, hipertensão Tratamento: Antibiótico por 10 dias Hipertensão: restrição de sódio, diuréticos e anti hipertnsivos Infecções causadas pelos estafilococos O Staphylococcus aureus é o principal microrganismo causador das infecções de pele Síndrome da pele escaldada Também conhecida como síndrome de Ritter Provocada por cepas a partir da nasofaringe > produzem exfoliatinas A e B > promovem clivagem da epiderme a nível da camada granulosa da epiderme > provavelmente devido à imaturidade renal em realizar o clearance dessas toxinas Afeta mais neonatos e lactentes jovens A intensidade varia de pequenas bolhas localizadas até extensas lesões com comprometimento sistêmico O exantema é caracterizado por um eritema difuso e brilhante, mais acentuado em áreas periorificiaise flexuras dos membros 2 a 5 dias após o eritema, a pele torna-se enrugada, começam as fissuras e destacamento da pele, pode haver infecção bacteriana secundária e perda de água e eletrólitos através da pele O tratamento é feito com oxacilina, vancomicina ou clindamicina Síndrome do choque tóxico estafilocócico Síndrome multissistêmica Doenças exantemáticas na infância 15 Acometimento multissistêmico, febre, rash eritematoso generalizado, descamação de mãos e pés Muitos casos ocorrem em mulheres de 15 a 25 anos, que usam tampões vaginais ou diafragma Inicia-se abruptamente Evolui com hiperemia cutânea generalizada, inclusive de mucosa vaginal, oral e conjuntival Tratamento e feito com oxacilina ou vancomicina via IV. Enteroviroses São doenças causadas por vírus cujo sítio primário de invasão, replicação e eliminação é o intestino Doença febril inespecífica Lactente pré escolares, inicia com febre alta, irritabilidade, anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, conjuntivite, sintomas de via aérea superior e rash A febre dura em média, 3 dias, e os demais sintomas, cerca de uma semana Doença mão-pé-boca Febre baixa Vesículas em lábios, língua, mucosa jugal,gengivas, faringe posterior e amigdalas que podem ulcerar Exantema maculopapular e vesicular em mãos, pés e nádegas Herpangina Disfagia, febre alta, dor de garganta e irritabilidade Doenças exantemáticas na infância 16 Síndrome da mononucleose infecciosa A mononucleose infecciosa é causada pelo Epstein-Barr vírus Causa sintomas como fadiga, mal estar, febre e dor de garganta, linfadenopatia generalizada é um achado frequente no exame físico Tríade clássica: fadiga + faringite + linfadenopatia É um vírus oncogênico 80% rash da ampicilina A transmissão é feita por gotículas de saliva e através das secreções vaginais por meio do intercurso sexual Pode haver linfocitose atípica, leucocitose Tratamento é feito com sintomático, deve-se evitar AAS devido ao risco de síndrome de Reye Complicações: Ruptura esplênica Obstrução das vias aéreas superiores (corticoide) Ataias, convulsões Síndrome de "alice no país das maravilhas" metamorfopsias Doença de Kawasaki Acomete mais menores de 5 anos O problema é a vasculite de artérias de médio calibre Febre, conjuntivite, lesões orais, linfadenopatia, rash, descamação periungueal 2 a 3 semanas após Preocupação é aneurisma da artéria coronária Doenças exantemáticas na infância 17 Fase aguda febril Fase subaguda 3 a 4 semanas de doença: descamação, trombocitose, aneurisma Fase convalescença Diagnóstico: Critérios clínicos: febre 5 dias + 4 das 5 características = conjuntivite, lesões orais, linfadenopatia, exantema, acometimento de mãos e pés Ecocardiograma: ao diagnóstico, 2 a 3 semanas depois, 6 a 8 semanas depois Tratamento: Aspirina em dose alta + imunoglobulina intravenosa em até 10 dias de início da doença
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