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APS - CARDIORRESPIRATÓRIO

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
 
APS 
SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO 
 
PROFESSOR FERNANDO RODRIGUES 
 
 
ALESSANDRA GARCIA MACHADO 21265142 
 
ATIVIDADE 1: Você deverá fazer uma pesquisa buscando artigos científicos sobre a fisiopatologia da insuficiência 
cardíaca congestiva. 
 
 
RESUMO 
Insuficiência cardíaca 
 
A insuficiência cardíaca (IC) pode ser definida como a incapacidade do coração em manter o débito cardíaco adequado à demanda metabólica dos tecidos. 
Hoje, a IC é a causa mais comum de morte cardiovascular em países da Europa Ocidental e EUA e é um problema crescente no Brasil. Os ventrículos são a 
principal estrutura cardíaca responsável pelo esvaziamento cavitário e envio de sangue para o organismo. Desse modo, a classificação de IC leva muito em 
consideração como os ventrículos estão funcionando: 
Direita x esquerda x biventricular: se predominam manifestações de congestão sistêmica (IC direita), pulmonar (IC esquerda) ou ambos (biventricular). 
Especificamente a IC direita tem peculiaridades no diagnóstico e tratamento que foram revistos por nós recentemente. 
Sistólica x diastólica: na sistólica, há redução da fração de ejeção, com diminuição do volume sistólico e, por conseguinte, do débito cardíaco. Já na IC 
diastólica, há dificuldade no enchimento ventricular, havendo aumento das pressões de enchimento e congestão – pense como um “engarrafamento” 
progressivo no sistema venoso chegando no coração. 
Anterógrado x retrógrado: menos utilizada, divide se predominam sintomas de baixo débito (anterógrado) ou de congestão (retrógrado). 
Baixo débito x alto débito: a IC de baixo débito é a ICC tradicional, na qual o débito cardíaco está normal ou reduzido e não atende a demanda tecidual. Já a 
IC de alto débito ocorre em situações de maior metabolismo, no qual nem mesmo o aumento do DC dá conta das necessidades. É o caso do beriberi, 
hipertireoidismo, fístulas arteriovenosas e gravidez. 
 
Os conhecimentos sobre insuficiência cardíaca (IC) aumentaram muito nos últimos anos, conhecemos melhor sua fisiopatologia, sua história natural, temos 
novas opções terapêuticas que permitem modificar sua evolução. 
É mais frequente nos idosos, e como a população, e com o envelhecimento da população a incidência de IC vem aumentando. 
Em pacientes muito sintomáticos, a expectativa de vida é muito pequena. Por outro lado, a terapêutica com inibidores da enzima conversora da 
angiotensina (ECA) pode modificar esta história. Entre os pacientes sintomáticos a evolução não é igual em todos os casos. Quanto mais sintomático pior a 
evolução 10. Podemos também estratificar os pacientes com base em vários dados clínicos ou laboratoriais. Assim têm melhor evolução aqueles com maior 
capacidade física, analisada pelo tempo de esforço ao teste ergométrico, ou pela maior distância percorrida no teste de 6min, ou com maior consumo de 
oxigênio pela ergoespirometria 
 
Hoje, sabemos que é possível modificar a história natural da IC, quer pela terapêutica medicamentosa, quer pela cirúrgica . A compreensão da sua 
fisiopatologia permite entender o porquê das muitas alterações observadas nos pacientes, auxiliando sua orientação. Quando ocorre queda da função 
cardíaca, mecanismos adaptativos são estimulados procurando corrigir a disfunção ventricular. Nos pequenos danos miocárdicos estes conseguem melhorar 
a função e, muitas vezes, normalizá-la. Nos comprometimentos maiores estes mecanismos são insuficientes e muitas vezes a sua contínua estimulação pode 
provocar um círculo vicioso que pode levar a futura deterioração da função cardíaca. A estimulação simpática e a neuro-humoral também podem ser 
adaptativas no início dos quadros, mas a sua perpetuação ou maior intensidade de estimulação é deletéria para o coração. Análise dos dados dos grandes 
estudos multicêntricos em IC permitiram compreender melhor a estimulação neuro-humoral e como ocorre esta estimulação. Na fase inicial aumentam 
principalmente os neuro-hormônios com efeito vasodilatador, como o fator atrial natriurético, que induz vasodilatação arterial e consequentemente 
melhora da função cardíaca. Nos danos mais extensos a maior estimulação neuro-humoral se faz com predomínio dos neuro-hormônios com efeito 
vasoconstritor, que induzem aumento da resistência e piora da função cardíaca, levando o coração para um círculo vicioso de agravamento progressivo. 
A hipertrofia miocárdica é outro mecanismo adaptativo importante para a compensação do coração. Entretanto, quando imaginamos a hipertrofia, o 
fazemos considerando que esta ocorreria por aumento de miócitos e consequente melhora do desempenho cardíaco. Mas na IC, a hipertrofia ocorre por 
aumento dos níveis de neuro-hormônios, estímulo este que além da hipertrofia de miócitos induz proliferação do interstício, provoca um aumento da 
fibrose, acarretando efeitos deletérios ao coração 
O tratamento da IC vem sofrendo modificações através dos anos. No momento, a terapêutica baseada no tripé, digital, diuréticos e inibidores da enzima 
conversora tem provocado as melhores respostas, com redução de manifestações clínicas, de necessidade de hospitalizações e de mortalidade. Nas formas 
assintomáticas previne o seu aparecimento. 
Inibidores da enzima conversora - São hoje drogas consideradas indispensáveis no tratamento da IC, pelos benefícios demonstrados em vários estudos .A 
prescrição dos inibidores da ECA em pacientes sintomáticos resulta, entre outras vantagens, na redução dos sintomas, melhora na qualidade de vida e no 
desempenho físico, redução do número de hospitalizações, redução da mortalidade. Em alguns casos estes resultados decorrem da redução da dilatação 
das câmaras ventriculares e da melhora do desempenho cardíaco. 
Antagonistas da angiotensina II - São drogas vasodilatadoras, com perfil muito semelhante aos inibidores da ECA, com poucos estudos sobre seu emprego, 
mas os resultados publicados parecem demonstrar que são uma boa opção de tratamento, especialmente para aqueles que não toleram os inibidores da 
ECA. Os tratamentos com estes antagonistas modulam a estimulação neuro-humoral aumentada e reduzem as alterações hemodinâmicas características da 
IC, com efeitos semelhantes aos inibidores da ECA. 
 
Para os pacientes com importante disfunção ventricular, esgotados os procedimentos clínicos, três procedimentos cirúrgicos podem ser cogitados: o 
transplante cardíaco, a ventriculectomia parcial e a cardiomioplastia. 
 
 
 
 
ATIVIDADE 2: Você deverá criar um MAPA MENTAL a partir da reflexão da leitura dos textos pesquisados no site de 
busca. 
 
 
 
 
 
 
INSUFICiÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA 
 
 
É mais frequente nos idosos, e como 
a população, e com o 
envelhecimento da população a 
incidência de IC vem aumentando. 
 
 
Antagonistas da 
angiotensina II - 
São drogas 
vasodilatadoras, 
com perfil muito 
semelhante aos 
inibidores da 
ECA, com poucos 
estudos sobre 
seu emprego, 
mas os resultados 
publicados 
parecem 
demonstrar que 
são uma boa 
opção de 
tratamento, 
especialmente 
para aqueles que 
não toleram os 
inibidores da 
ECA. 
Para os pacientes com importante disfunção ventricular, esgotados os procedimentos clínicos, três procedimentos cirúrgicos podem ser cogitados: o 
transplante cardíaco, a ventriculectomia parcial e a cardiomioplastia. 
 
 
Causa mais comum de 
morte cardiovascular em 
muitos países. 
Inibidores da enzima conversora - São hoje 
drogas consideradas indispensáveis no 
tratamento da IC, pelos benefícios demonstrados 
em vários estudos. A prescrição dos inibidores da 
ECA em pacientes sintomáticos resulta, entre 
outras vantagens, na redução dos sintomas, 
melhora na qualidade de vida e no desempenho 
físico, redução do número de hospitalizações, 
redução da mortalidade. Em alguns casos estes 
resultados decorrem da redução da dilatação das 
câmaras ventriculares e da melhora do 
desempenho cardíaco. 
 
Pacientescom 
diminuição da 
função 
cardíaca. 
O tratamento da IC vem 
sofrendo modificações 
através dos anos. No 
momento, a terapêutica 
baseada no tripé, digital, 
diuréticos e inibidores da 
enzima conversora tem 
provocado as melhores 
respostas, com redução 
de manifestações 
clínicas, de necessidade 
de hospitalizações e de 
mortalidade. Nas formas 
assintomáticas previne o 
seu aparecimento 
A congestão pulmonar aguda 
no paciente com doença 
cardíaca é uma manifestação 
clínica de extrema gravidade, 
ocorrendo em 
aproximadamente 25% dos 
casosde insuficiência cardíaca 
aguda. O diagnóstico é 
essencialmente clínico, 
baseado na anamnese e exame 
físico. 
A hipertrofia miocárdica é 
caracterizada por um 
aumento anormal da massa 
cardíaca, ou seja, do músculo 
cardíaco 
Intervenções cirúrgicas: 
Revascularização miocárdica, 
Reconstrução ventricular, Cirurgia 
valvar mitral.

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