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Ergonomia no ambiente de trabalho Ariela França, Cindy Oliveira e Valber O que é? E para que serve? A ergonomia é a área que tem a finalidade de buscar e entender as relações de um indivíduo com seu ambiente de trabalho. O seu objetivo é estabelecer normas ou condutas para reduzir riscos, prevenir doenças ocupacionais, lesões, dores, ou seja, preservar a capacidade física e psicológica do indivíduo. Dessa maneira a ergonomia pode ser dividida em três áreas: Ergonomia física Ergonomia organizacional Ergonomia cognitiva Ergonomia física Está relacionada ao espaço da empresa/local de trabalho e a saúde física do indivíduo colaborador. Alguns exemplos são: Iluminação Movimentos repetitivos (LER) Temperatura Ventilação do ambiente Ruídos / barulhos Organização do ambiente Disponibilidade e qualidade de equipamentos Postura no trabalho Ergonomia organizacional Envolve o clima organizacional, cultura e políticas da empresa, ou seja, pode também considerar as pessoas em volta do seu ambiente de trabalho. Alguns exemplos são: Trabalhos em equipe Carga horária do trabalho Quantidade insuficiente de trabalhadores e um alto volume de trabalho Projetos participativos Ergonomia cognitiva Está relacionada as condições mentais do colaborador. Alguns exemplos são: Tomadas de decisão Estresse profissional Ambiente de trabalho competitivo Confiabilidade humana Interação homem-maquina Nr-17 O que é? É a norma regulamentadora nº 17 (Ergonomia) do Ministério do Trabalho e Emprego é regulamentada pela Portaria Nº 3.214, de 08 de Junho de 1978, que aprova as normas regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Para que ela serve? Serve para estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiologicas dos trabalhadores, para assim proporcionar um máximo conforto, desempenho e segurança para os colaboradores. Dort / ler DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao trabalho. LER – Lesões por Esforços Repetitivos. As duas síndromes são caudadas pela falta de ergonomia, as principais causas são movimentos repetitivos, trabalhos intensos, posturas inadequadas. Essas síndromes acometem estruturas como músculos, tendões, nervos e articulações. Sintomas: dor nos membros superiores e nos dedos, dificuldade para movimentá-los, formigamento, fadiga muscular, alteração da temperatura e da sensibilidade, redução na amplitude do movimento, inflamação. Como avaliar a ergonomia? Existem vários métodos que podem ser utilizados para essa avaliação, alguns deles são: OCRA: Método desenvolvido pela Dra. Daniela Colombini e Dr. Enrico Occhipinti, na Clínica de Lavoro de Milão em 2000, que por meio de um checklist avalia e recomenda ações para prevenção de riscos decorrentes de esforços repetitivos. Também considera fatores mecânicos, ambientais e organizacionais que forneçam evidências da relação de causalidade com DORT EWA / FIOH: O EWA (Ergonomics Workplace Analysis) é uma metodologia criada pelo Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional (FIOH) utilizada para identificar riscos ergonômicos do local de trabalho. Tem como base a fisiologia do trabalho, biomecânica ocupacional, aspectos psicológicos, higiene ocupacional e um modelo participativo de organização do trabalho CHECKLIST DE COUTO: São utilizados para avaliação de riscos para trabalhos manuais, DORT, lombalgias, trabalhos informatizados, condição ergonômica e condição biomecânica. O fisioterapeuta pode ajudar na ergonomia? A fisioterapia na ergonomia vai apresenta como objetivos gerais prevenir, avaliar e tratar os distúrbios ou lesões decorrentes das atividades no trabalho. O fisioterapeuta vai trabalhar: Prevenindo desconforto musculoesquelético Promovendo palestras de conscientização Realizando orientação postural Desenvolvendo exercícios de ginástica laboral Realizando tratamentos das patologias musculoesqueléticas Quais os benefícios pode trazer? Para a empresa Redução de absenteísmo Redução de atestados Melhor desempenho dos colaboradores Estimula ambiente organizado Para o funcionário Melhora da qualidade de vida Redução do estresse Prevenção de dores e doenças Aumento da produtividade Conclusão Podemos concluir que é fundamental a aplicação da ergonomia no ambiente de trabalho, pois tem como objetivo possibilitar o conforto ao funcionário e proporcionar a prevenção de acidentes e do aparecimento de patologias devido ao tipo de trabalho executado. Com isso conseguimos garantir a qualidade de vida e minimizar o índice de afastamento do trabalho e diminuí consequentemente a sobrecarga no sistema de saúde. Bibliografias https://www.saudeocupacional.org/2017/01/a-importancia-da-ergonomia-no-ambiente-de-trabalho-nr-17.html https://sharecare.com.br/noticias/ergonomia-no-trabalho/ http://www.sstonline.com.br/os-7-maiores-riscos-ergonomicos-no-ambiente-de-trabalho/ https://www.scielo.br/pdf/rbso/v40n131/0303-7657-rbso-40-131-18.pdf https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65132009000300001
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