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Autonomia é ter autogoverno, autoadministração e auto-organização, é capacidade política de uma entidade para governar-se segundo suas próprias leis, criada por uma competência definida por um poder soberano. A noção de autonomia vincula-se, portanto, ao sistema de repartição de competências que determina a eficácia do próprio princípio federativo
A atual Constituição enumera os poderes da União, deixa os remanescentes aos Estados, e explicitamente, elenca àqueles de responsabilidade dos Municípios. (BASTOS, 1995).
Nesse cotejo, e com objetivo de resguardar a autonomia dos entes, o sistema constitucional vigente define:
- Competências exclusivas e privativas de cada uma das entidades (União, Estados, DF e Municípios), traçando-lhes a  respectiva esfera de autonomia.
- Competências concorrentes da União, dos Estados-membros e do DF, referindo-se à função legislativa. Nota-se que, pela letra da lei, se excluiu os Municípios dessa parcela de concorrência, entretanto, pela determinação contida no art. 30, II, da mesma Lei Maior, onde se estabelece que: “compete aos Municípios (...): II – suplementar a legislação federal e a estadual no que couber”, essa competência é conferida.
- Competências comuns a todas as entidades federadas em iguais condições de titularidade para o desenvolvimento de determinadas funções.
A autonomia administrativa que se identifica em cada ente estão declaradas na Constituição Federal nos artigos 21 , 23 e 30.

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