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Resenha acerca do Sociólogo Caio Prado Junior

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Caio Prado Júnior é sem dúvida um dos maiores intelectuais da sociologia clássica no Brasil, citar o nome dele é citado junto de Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda o que nós consideramos como a tríade de formação da segunda geração da sociologia, que seria a geração científica. Caio Prado Júnior nasceu em São Paulo em 1907, e morreu em 1990 ele é entendido como um desses intelectuais mais importantes da segunda geração, justamente porque ele inauguraria no Brasil de forma mais coesa uma interpretação marxista sobre a cultura brasileira, e sobre claro ao contexto de formação do Brasil.
 Eu destacaria, nós começarmos aqui uma seguinte questão, ele publica inúmeras obras, mas a obra que é considerada de maior relevo na formação desse intelectual no Brasil, é de fato a formação do Brasil contemporâneo, obra publicada em 1942, dessa obra Caio Prado eles se destaca justamente fazer uma análise do Brasil colônia Brasil, Império Brasil República demonstrando como que existe uma continuidade desse processo histórico e como que hoje nós somos consequências dessa formação desde o período colonial, no Brasil eu trouxe algumas teses aqui gerais, para gente poder destacar eu gostaria que prestasse bastante atenção nisso.
 Vamos lá a primeira ideia é que o Caio Prado Júnior inaugurou uma sociologia marxista no Brasil justamente numa época, anos 40 de áudio do partido comunista brasileiro o PCB, nessa época eu percebi ele centralizava grande parte das discussões sobre o marxismo aqui no país, apesar de já existirem algumas dissidências, né mesmo que nos anos 40 o perceber tivesse colocado na ilegalidade durante o governo de Getúlio Vargas, foi justamente nesse contexto que Caio Prado Júnior justamente com o Monteiro Lobato Funda a chamada editora brasiliense que foi uma das editoras mais fundamentais do Brasil nesses anos 50, interessante também que a análise dele é uma análise que tem de uma análise mais econômica, o que seria isso justamente, quando se fala em análise econômica se fala de uma espécie de economicismo marxista.
 Ele vai muito compreender que existe uma determinação mais econômicas sobre outras questões, exemplo as questões políticas às questões sociais, as questões culturais elas são inter-relacionadas e elas são é o diria outras palavras determinadas por uma questão econômica, a tese fundamental dele pegando esse processo juntando essa análise marxista econômica é que a formação do processo colonial brasileiro gerou o Brasil contemporâneo, ou seja, as características que nós temos hoje na formação do Brasil elas são engendradas desde o processo colonial uma tese dele é que não ocorreu tantas rupturas políticas ou econômicas.
 Nesse período histórico buscando nesses aspectos introdutórios a gente pode elaborar aqui 2 grandes teses o que são as mais difundidas, o pensamento de Caio Prado uma delas e bastante interessante é que ele fala de uma espécie de sentido da colonização do Brasil na obra não sei se você já viu os planos, já anotou isso a maioria dos grandes livros de história pelo menos os mais antigos livros didáticos mesmo trabalham, na verdade, o Brasil não espere de ciclos econômicos, lembra aquela velha teoria coloca a Senhora o Brasil no período colonial pré-colonial, na verdade, informação do Brasil chegada dos portugueses, seria o período de extrativismo vinculado a controle do Pau Brasil a partir de 1530 uma colonização mais coesa, a partir da cultura da cana o ciclo econômico da cana a crise esse ciclo o ciclo econômico do ouro em crise desse ciclo também o ciclo econômico do café veja que a leitura do Caio Prado Júnior muito ligado nesses ciclos econômicos foi dura, tipo ele sentido da colonização onde ele está com a primeira ideia o papel que a América teve para os europeus que nós queremos dizer com isso galera.
 A leitura do Caio Prado Júnior principalmente sobre a colonização ibérica de modo geral, portanto português quanto espanhola, é que a América ela constitui de fato um espaço específico de exploração do trabalho é Caio Prado Júnior ele não destaca aqui nessa tese aqui nesse pensamento dele a noção de que a América ela fosse colonizada com um plano muito mais racional do que improvisado, na verdade, essa improvisação aqui no Brasil era muito no sentido econômico, se existisse uma racionalidade ela seria muito mais voltada ao extrativista o mesmo há uma colônia de exploração o que é uma conceituação que eu utilizava bastante, uma segunda ideia que eu daria destaque também é a ideia da inaplicabilidade dos brancos. Nos tópicos ele utiliza dessa ideia para tentar justificar o motivo pela qual a escravidão negra foi escolhido por vários motivos não só essa Dinamite na possibilidade mas também a tese fundamental de que o trabalho escravo era muito lucrativo, porque nós falávamos de um tráfico transatlântico de escravos, nós vamos falando de um tráfico negreiro que intercontinental, é daí que a tese da atividade dele ela ganha sentido, no momento em que a população negra ela vai ser escolhida economicamente, do ponto de vista de formação para executar esse trabalho escravocrata no Brasil, até porque os brancos não teriam se adaptado os brancos que ele tá dizendo os europeus uma terceira tese do Caio Prado também é a ideia de que a colônia do Brasil ela foi muito mais especificamente de exploração do que de povoamento.
 E muito importante hoje essa leitura dualista entre colônia de exploração e colônia de povoamento, ela é considerada ultrapassado, justamente porque nós falamos de uma colonização que ela ocupa tanto territorialmente, mas, ao mesmo tempo, a correlação de exploração essa leitura dele é uma leitura um pouco para passada, no sentido de que o Brasil teria sido apenas uma colônia de exploração com poucos lugares específicos para colônias de povoamento daí essa tese fundamental que trabalha essa dualidade ele compara, por exemplo, a formação da América colonização com a formação da América do Norte, no caso os Estados Unidos como colônia de povoamento coração, está vendo essa dualidade que é considerada dita, ultrapassada, uma outra ideia que nós fechamos o nosso resumo e que é a seguinte.
 Caio Prado Júnior traz uma ideia de revolução brasileira, é interessante lembrar que durante os anos 1940 até os anos 70 no auge da produção intelectual de Caio Prado Júnior, uma crise não foi muito dominado por uma espécie de stalinismo, leitura mesmo vinda por uma interpretação soviética de Stalin, que trazia a tese de que existiam etapas do processo evolucionário Caio Prado, por exemplo, defendeu a ideia de que era necessário a formação de uma burguesia brasileira para constituir antes de tudo um processo, revolucionários, é interessante porque o Brasil só construirá de fato uma burguesia nacional consolidada extremamente industrializada a partir dos anos 50 com o governo de Juscelino.
 Ainda nos anos 30 e 40 temos uma burguesia, mas ela é muito pequena então a formação de um grande, burguesia nos anos 50 nesse período histórico período é isso grande instabilidade política econômica do Brasil, Caio Prado Júnior vai defender simplesmente a tese penso que a burguesia brasileira ela não é revolucionado, portanto, uma dificuldade muito grande de organizações das classes trabalhadoras no Brasil, essa tese é uma tese meio estranha nem contraditória para nós porque, ele partiu do pressuposto que para o Brasil romper com o capitalismo era preciso antes de tudo formar um capitalismo propenso para uma luta de classes.
 Em virtude estabeleceu o processo evolucionário, veja que essa leitura dele foi uma leitura muito utilizada na época do contexto militar, o que fez com que Caio Prado Júnior tivesse os direitos cassados nos anos 60 e lado do Brasil, onde vira professor universitário de vários outros países e vindo morrer lá nos anos 90, já aqui na época de redemocratização nós éramos que gostaria de destacar o seguinte, por mais ultrapassado criticado que fosse o pensamento de Caio Prado Júnior aqui há uma densidade historiográfica e principalmente sociológica muito importante, oBrasil inauguraria nesse contexto uma interpretação de cunho marxista que, Caio Prado foi de fato mesmo pioneiro, portanto é um dos autores mais importantes que nós temos a sociologia brasileira e não dá para destacar não dá claro, obviamente para colocar em segundo plano justamente por conta da sua análise intelectual.
Referências 
A Revolução Brasileira. São Paulo: Editora Brasiliense, 1966.

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