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RESUMO DE DORSO COMPLETO

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Dorso 
Resumo: vertebras cervicais, vertebras torácicas, 
vertebras lombares, sacro e cóccix, articulações da 
coluna vertebral e músculos do dorso. 
VERTEBRAS 
São 33, divididas em regiões de acordo com a posição 
na coluna vertebral: 7 cervicais, 12 torácicas (dorsais, 
mas anatomicamente não é um nome bom), 5 
lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas. 
 
ESTRUTURA BÁSICA: 
1-CORPO VERTEBRAL: 
Osso esponjoso vascularizado, aspecto arredondado, é 
anterior, com fina camada de osso compacto, 
apresenta a epífise anular – mesma coisa que ‘sem 
epífise - (confere a irrigação do disco vertebral pois há 
a comunicação do osso esponjoso com o disco). 
2- PEDÍCULOS E LÂMINAS: 
Os 2 pedículos (união entre a parte anterior e posterior) 
+ as 2 lâminas (logo depois do pedículo) formam o arco 
vertebral. 
3 – PROCESSO ESPINHOSO: 
São duas lâminas e dois pedículos que se juntam e 
formam a parte que palpamos, que se chama processo 
espinhoso. São saídas de ossos no centro, uns são 
mais proeminentes que os outros (c7 e t1 são bem bons 
de palpar). 
4 – PROCESSO TRANSVERSO: 
São pontos de fixação para os músculos, os das 
vertebras torácicas são onde estão fixadas as costelas, 
e eles são uma projeção óssea que tem uma saída ao 
lado. 
5 - FORAME VERTEBRAL: 
A parte de ‘dentro’ do arco vertebral forma o forame 
vertebral, e se sobrepormos todos esses forames, 
forma-se o canal vertebral onde se localiza a medula 
espinal. 
 
 
6 - INCISURAS VERTEBRAIS: 
São acidentes anatômicos acima e abaixo de cada 
pedículo, quando colocadas uma sobre as outras, 
formam um forame intervertebral, um buraco oval 
lateralmente horizontal, de onde sai o nervo espinal 
(cada nervo leva o nome do forame correspondente a 
área que ele emerge). 
7 - PROCESSO ARTICULAR SUPERIOR E 
INFERIOR 
O processo articular superior da vertebra de baixo se 
articula com o processo articular inferior da vertebra de 
cima e é uma articulação sinovial plana, zigapofisária 
(essa não é o disco vertebral). Esses processos e o 
disco são dependentes, se um é lesado o outro se 
sobrecarrega, e como a função deles é conjunta, se 
isso acontece vai gerar implicações. 
OBS: a vertebra de transição é muito parecida com a 
primeira vertebra da outra região, em todos os 
segmentos, prestar atenção nessas classificações 
individuais de cada segmento. 
DISCO VERTEBRAL 
Também temos o disco vertebral, que é formado por um 
anel fibroso e um núcleo pulposo. Este não faz parte 
da vertebra em si, mas é importante ser ressaltado pois 
47
 
 
participa da nutrição do osso e também fornece 
mobilidade a coluna, pois é uma articulação. 
 
 
CERVICAIS: 
Formam o esqueleto do pescoço e se localizam entre o crânio 
e a parte torácica da coluna vertebral. Essa é a região que 
possui a maior amplitude de movimento e tem algumas 
características específicas: 
1. FORAME TRANSVERSÁRIO: existe um 
orifício no processo transverso dela que 
fornece passagem para a artéria vertebral 
(responsável pela irrigação encefálica). 
Nesse forame transversário existem 
tubérculos – como se fossem saliências - 
(anterior e posterior) que servem para a 
fixação de músculos. 
 
2. UNCO DO CORPO: Margem súperolateral 
elevada da vértebra. 
 
3. PROCESSO ESPINHOSO BÍFIDO: A 
pontinha do processo espinhoso parece 
uma língua de cobra, tem meio que duas 
pontas. 
4. FORAME VERTEBRAL GRANDE E 
TRIANGULAR 
5. PROCESSO ARTICULAR HORIZONTAL. 
6. PROCESSO ESPINHOSO LONGO na 
vértebra C7. 
 A 1ª característica é a que todas tem e esta bem 
marcado, as outras caracterizam as cervicais, porém 
nem todas tem e nem todas estão bem marcadas. 
 
 
VERTEBRAS CERVICAIS ATÍPICAS 
As duas primeiras vértebras cervicais são atípicas, 
fogem um pouco da configuração de vertebra cervical, 
mesmo assim apresentam o forame transversário. 
C1- é o atlas, segura o crânio, essa é bem fora do 
padrão com massas laterais, arco anterior, arco 
posterior (que se articula como dente do áxis). As 
faces articulares do atlas se articulam com os côndilos 
occipitais 
C2 – Áxis, tem o dente (dente do áxis) que permite o 
movimento de ‘não’ da cabeça, ou seja, forma uma 
articulação trocoidea, e se posiciona anteriormente a 
coluna, além desta vertebra ser a mais forte das 
cervicais. 
O dente do áxis é mantido na sua posição correta (na 
parte anterior do arco anterior do atlas) pelo ligamento 
transverso do atlas – ainda vai ser abordado. 
 
A fratura do enforcado é na C2, o indivíduo não morre 
por asfixia, ele morre por lesão medular, que é diferente 
de esganamento, que o indivíduo morre por asfixia, é 
por essa análise que a perícia segue quando há um 
enforcamento forjado, por essa diferença ele veem se 
a pessoa foi enforcada com esganada. 
48
 
 
 
 A instabilidade atlantoaxial na síndrome de Down, é 
causada pelos ligamentos que fixam as duas vertebras 
uma na outra, eles são ‘frouxos’ na infância e devem 
ficar mais ‘rígidos’ com o passar do tempo, mas em 
crianças com síndrome de Down isso pode não ocorrer 
perfeitamente, podendo criar a chance de uma lesão 
medular por essa instabilidade. 
 
TORÁCICAS: 
São aquelas que tem costela se articulando por meio 
das fóveas costais (superior, inferior e a do processo 
transverso), e possuem as seguintes características 
comuns.: 
1. FACES ARTICULARES COM ORIENTAÇÃO 
NO PLANO FRONTAL. 
2. FÓVEAS COSTAIS (característica principal). 
3. PROCESSO ESPINHOSO VERTICALIZADO. 
Se olharmos para essa vertebra numa visão posterior 
vamos ver o que se assemelha a uma face de girafa. 
 
 
É importante ressaltar que existem vertebras de 
transição, porém no caso das torácicas, a última 
vertebra (TXII) possui característica dupla, sua parte 
superior apresenta características de vertebra torácica 
e sua parte inferior possui característica de vertebra 
lombar. 
 
LOMBARES: 
São aquelas que ficam entre as do tórax e as do sacro. 
Elas não possuem forame transversário, e não tem 
fóvea costal pois não se articulam com costelas e 
possuem as seguintes características: 
1- PROCESSOS ARTICULARES NO PLANO 
SAGITAL. 
2- PROCESSO ACESSÓRIO: saliência que 
propicia fixação de músculos. Posterior a base 
do processo transverso. 
3- PROCESSO ESPINHOSO QUADRANGULAR 
4- PROCESSO MAMILAR: ponto de fixação de 
musculatura. 
As vertebras lombares também são características por 
seu tamanho grande, porém não é algo principal, isso 
só demonstra que as vertebras vão ficando maiores a 
medida que o peso que necessita ser sustentado 
aumenta. (depois começa a regredir de novo, pois o 
sacro e o cóccix distribuem o peso com os cíngulos dos 
membros inferiores). 
Se olharmos as vertebras lombares numa vista 
posterior elas se assemelham a um rinoceronte. 
 
49
 
 
 
SACRO: 
Em adultos normalmente é uma peça única, vertebras 
fundidas, forma de triangulo invertido com base 
superior e ápice inferior com forames voltados para 
parte pélvica e dorsal. A parte mais anterior do sacro 
(promontório sacral) é um ponto de referência para 
exame físico. O sacro se encaixa com as vertebras 
lombares por meio do ângulo lombossacral e 
apresenta as seguintes características: 
1- CANAL SACRAL: Continuação do canal 
vertebral no sacro. 
2- FORAMES SACRAIS: São 4 pares para a 
saída de ramos dos nervos anteriores e 
posteriores. 
3- BASE DO SACRO; 
4- HIATO SACRAL: abertura na parte inferior que 
nas crianças é usada como local de anestesia. 
5- ÁPICE DO SACRO; 
6- PROMONTÓRIO DA BASE DO SACRO 
7- FACE PÉLVICA E DORSAL 
8- FACE ARTICULAR: local da parte sinovial da 
articulação sacroilíaca. 
9- CRISTAS SACRAIS. 
10- CORNOS SACRAIS. 
 
 
COCCIX 
É um ponto de fixação de ligamentos e músculos que 
foi a nossa cauda no passado e normalmente sua 
vertebras se unem (a 1ª é que está separada quase 
sempre). 
 
OSSIFICAÇÃO DAS VERTEBRAS: 
É importante não esquecer que as vertebras também 
são ossos e se ossificam por meio de dois processos, 
ou etapas. Começam a se ossificar no período 
intraútero por meio dos centros de ossificaçãoprimários 
e depois do nascimento por meio dos centro de 
ossificação secundários. 
CORRELAÇÃO CLINICA 
LAMINECTOMIA 
É um processo cirúrgico no qual acontece a retirada de 
um ou mais processos espinhos e lâminas adjacentes 
com o objetivo de expor a parte posterior da coluna, 
deixando visível nervos, medula espinal, etc. 
Esse procedimento é feito para aliviar a pressão da 
medula, tratar hérnias de disco do núcleo pulposo ou 
hipertrofia óssea. 
50
 
 
 
SACRALIZAÇÃO DA L V 
É classificada como uma fusão anormal das vertebras, 
ou seja, é a incorporação total ou parcial da 5ª vertebra 
lombar ao sacro. Há também o caso onde a S I está 
separada do sacro e unida com a LV, esta situação é 
chamada de lombarização da vertebra S I.. 
ESPINHA BIFIDA 
Espinha bífida oculta: não houve a fusão das lâminas 
para a formação do processo espinhoso, coluna ficou 
aberta e não fechou o canal vertebral, no caso da 
espinha bífida oculta, esse ‘buraco’ é revestido pela 
pele e não causa nenhum problema, normalmente é 
possível identificar pois há um tufo de pelos no local. 
 
Meningomielocele: Defeito de formação da coluna, é 
um tipo de espinha bífida grave (também chamada de 
espinha bífida cística). Essas formas mais graves são 
causadas por defeitos no fechamento do tubo neural. 
 
ATICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL 
ARTICULAÇÕES DOS CORPOS VERTEBRAIS 
São Sínfises e feitas pelo disco intervertebral, e são 
destinadas a sustentação do peso e resistência. 
 
DISCO INTERVERTEBRAL 
É formado por um anel fibroso e um núcleo pulposo, 
e não há disco intervertebral entre C1 e C2. 
O anel fibroso é um conjunto de lamelas concêntricas 
de tecido fibrocartilaginoso que ficam nas margens 
epifisiais dos corpos vertebrais. Além disso, o anel 
fibroso é aquele que fica em volta, realmente forma um 
anel. O anel fibroso é mais fino posteriormente (lembrar 
de fazer essa relação com o surgimento das hérnias de 
disco), a vascularização do anel é maior na parte 
externa e vai diminuindo à medida que vai para o 
centro. O núcleo pulposo é a parte central do disco (que 
não fica no centro e sim mais posteriormente – a parte 
do anel fibroso mais fácil de se romper é a posterior, 
então o núcleo pulposo extravasa por ali), é avascular 
e nutrido por difusão em sua maior parte pelo osso 
trabecular do corpo vertebral (lembrar que não tem 
epífise, as trabéculas ficam em contato direto com o 
núcleo pulposo) e em sua menor parte pelo anel fibroso. 
OBS1: o núcleo pulposo é a notocorda da 
embriogênese, ou o que restou da notocorda 
 
OBS2: Essa hérnia ligada ao extravasamento do núcleo 
pulposo acontece mais na região cervical e lombar por 
que a parte torácica é mais estável pois possui as 
costelas. 
ARTICULAÇÕES UNCOVERTEBRAIS 
51
 
 
São sinoviais, uncoartrose na idade avançada. São 
formadas pelo unco do corpo das vertebras e pela parte 
inferolateral do corpo da vertebra superior. 
 
 
 
LIGAMENTOS DO CORPO DAS VERTEBRAS. 
LONGITUDINAL ANTERIOR 
É uma faixa fibrosa forte e larga e é o único ligamento 
que limita a extensão da coluna vertebral. 
 
Quando chega próximo ao áxis e atlas, o ligamento 
longitudinal anterior se divide em duas membranas, a 
membrana atlantoaxial anterior e a membrana 
atlantoccipital anterior, nessa ordem de baixo para 
cima. 
 
 LIGAMENTO LONGITUDINAL POSTERIOR 
É posterior em relação ao corpo vertebral e não ao 
processo espinhoso, limita o movimento de flexão da 
coluna vertebral. Na região cervical se projeta até 
crânio denominando-se membrana tectória. 
O ligamento longitudinal posterior ajuda a evitar ou a 
redirecionar a herniação do núcleo pulposo, pois é ele 
que se encontra na parte onde há o maior índice de 
hérnias de disco. 
 
 
ARTICULAÇÕES DOS ARCOS VERTEBRAIS 
ARTICULAÇÕES DOS PROCESSOS 
ARTICULARES 
Também chamadas de articulações zigapofisária, 
são aquelas articulações que estão na junção do 
processo articular inferior de uma vertebra com o 
processo articular superior de outra vertebra, formando 
uma articulação sinovial plana, permitindo movimento 
de deslizamento. 
LIGAMENTOS ACESSÓRIOS DAS 
ARTICULAÇÃO ENTRE AS VERTEBRAS 
LIGAMENTO AMARELO 
No corpo ele possui uma coloração amarelada, mas na 
peça banhada em formol, ele fica escuro, e ele junta 
uma lâmina de uma vertebra com outra de outra 
vertebra. Forma a parede posterior do canal 
vertebral, limita a flexão e é importante para a 
anestesia chegar ao canal vertebral (lembrar da 
explicação que ele deu na bancada sobre o 
posicionamento da agulha na hora da anestesia). 
52
 
 
 
LIGAMENTOS INTERESPINAIS 
Juntam os processos espinhosos da raiz ao ápice dos 
adjacentes. 
LIGAMENTOS SUPRAESPINAIS 
Unem a parte superior de processos espinhosos 
adjacentes, eles começam na CVII, pois antes disso 
eles se ligam ao nucal. 
 
LIGAMENTO INTRATRANSVERSÁRIO 
É aquele que une os processos transversos de 
vertebras adjacentes. 
 
LIGAMENTO NUCAL 
É uma projeção alargada do ligamento supraespinal 
que se estende desde o crânio até mais ou menos a 
CVII e é o local de fixação de músculos que se 
relacionam com a coluna vertebral. 
 
ARTICULAÇÕES CRANIOVERTEBRAIS 
ARTICULAÇÃO ATLANTOCCIPITAL 
Aquela que fica superior nas massas laterais do atlas e 
se articula com o crânio, promove o movimento do sim 
entre o atlas e o crânio, é uma sinovial elipsoidea, pois 
além de flexão e extensão faz movimentos pequenos 
de lateralidade. 
 
ARTICULAÇÕES ATLANTOAXIAIS 
São 3 articulações atlantoaxiais, 2 atlantoaxiais 
laterais e 1 atlantoaxial mediana. As laterais são 
aquelas que ficam nas entre as massas laterais das 
vertebras e a mediana é aquela entre a face anterior do 
arco do atlas e o dente do áxis, essa ultima é 
classificada como articulação sinovial trocoidea pois 
permite o movimento de rotação da cabeça, ou seja, o 
movimento de ‘não’. 
 
LIGAMENTO CRUCIFORME DO ATLAS 
Aquele que mantem fixado o dente do áxis ao atlas, é 
formado por 3 ligamentos, o ligamento transverso do 
atlas, e dois fascículos, o fascículo superior e o 
fascículo inferior 
LIGAMENTOS ALARES 
53
 
 
São ligamentos do atlas, mas não fazem parte do 
ligamento cruciforme, eles se estendem do dente do 
áxis até o forame magno. 
 
ARTICICULAÇÕES COSTOVERTEBRAIS: 
Articulações das cabeças das costelas, a costela se 
articula com a fóvea costal superior da vertebra que 
recebe o número, mas se articula com a fóvea costal 
inferior da vertebra superior à dela. 
 
OBS: faltou representar a articulação da costela com a 
fóvea costal inferior da vertebra superior. 
 
 
 
Ligamento radiado da cabeça da costela: 
 
Ligamento costotranversário superior, inferior e lateral: 
 
Ligamento intra articular da cabeça da costela. (onde a 
costela se articula com o corpo vertebral) 
ARTICULAÇÃO SACROILÍACA: 
 
LIGAMENTOS SACROILÍACOS ANTERIOR, 
POSTERIOR E INTERÓSSEO. 
 
Ligamento iliolombar, Ligamento sacroespinal e 
Ligamento sacrotuberal (esses estavam marcados nas 
peças). 
MOVIMENTOS DA COLUNA 
Os movimentos intervertebrais são pequenos mas a 
junção de todos esse pequenos movimentos formam 
um movimento amplo. 
54
 
 
 
CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL 
Temos ao total 4 curvaturas que são bem evidentes 
em indivíduos adultos, dentre essas temos 2 lordoses 
(cervical e lombar) e 2 cifoses (torácica e sacral). 
As cifoses têm uma superfície côncava anteriormente e 
as lordoses posteriormente. Dentre as 4, temos duas 
classificações: as curvaturas primárias e as 
secundárias. As curvaturas primarias são aquelas 
que se desenvolvem no período fetal (devido a posição 
fetal) e seguem essa posição por toda a vida, nessa 
classificação temos as cifoses torácica e sacral. As 
curvaturas secundárias são aquelas que se 
estabelecem com o desenvolvimento da criança, por 
exemplo, a lordose cervical se estabelece quando a 
criança já consegue manter a cabeça sustentada (por 
volta do 3º mês de vida) e a lordose lombar é 
estabelecida normalmente quando a criança começaa 
andar e sustentar o corpo por completo. 
 
CORRELAÇÕES CLÍNICAS 
- Lordose, aumento da curvatura lombar 
- Cifose, aumento da curvatura torácica. 
- Escoliose, desvio lateral da coluna. 
- Disjunção sacroilíaca: 
 
RADIOGRAFIAS E RAIO X: 
Não são sinônimos, raio x é a radiação e a radiografia 
é o exame. Em relação a densidade, se o raio não 
passou muito, aprece branco, algo com uma densidade 
maior e se passa a radiação em grande quantidade, a 
imagem é escura, algo com uma densidade maior 
HÉRNIA DE DISCO PULPOSO: 
Extravasamento do núcleo pulposo, é normalmente 
posterior ao disco vertebral, tem sua relação com a 
parte posterior do anel fibroso, que é mais fina e guarda 
sua relação com o ligamento longitudinal posterior – 
que tenta evitar e redirecionar esse extravasamento. É 
mais frequente acontecer na parte cervical e lombar, 
pois possuem mais movimentos, na parte torácica é 
difícil pois as costelas asseguram a estabilidade desses 
discos vertebrais. Causam dor pois há a compressão 
da raiz nervosa. Uma das resoluções a laminectomia 
citada acima. 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 
55
 
 
IDENTIFIQUE CADA LETRA DA IMAGEM A SEGUIR: 
 
MUSCULOS DO DORSO 
Estratigrafia do dorso: pele, tela subcutânea, fáscia e 
músculos. 
Divisão; são divididos em dois grupos, uma em 
extrínsecos do dorso, e a outra são os músculos 
intrínsecos do dorso e são diferenciados em 
localização, função, inserção e inervação. 
EXTRÍNSECOS: 
São os mais superficiais, tem origem no esqueleto 
axial, mas se inserem normalmente em osso e cíngulos 
de membro superior, e em axial só nas costelas. (a 
maioria movimenta membros superiores, e quando 
inseridos na costela, tem uma relação com a 
respiração). A inervação desses (em sua maioria) é 
feita pelos ramos anteriores de nervos espinais. 
Divididos em duas camadas: superficial e 
intermediária. 
SUPERFICIAL... 
MÚSUCLO TRAPÉZIO: 
São dois, um de cada lado. Tem sua origem em 
processos espinhosos e sua inserção é nos cíngulos 
dos membros superiores (extremidade acromial da 
clavícula, acrômio e espinha da escapula). Tem partes 
descendente, transversa e ascendente (segue a 
direção das fibras para identificar tais divisões) e essas 
partes podem se contrair separadamente. É inervado 
pelo nervo acessório (craniano XI). 
Ação: Eleva a escapula (dec), aduz a escapula(trans), 
deprime a escapula(acsen). 
 
MÚSCULO LATÍSSIMO DO DORSO: 
É o maior músculo dos superficiais, se origina em 
processos espinhosos por meio de uma aponeurose 
toracolombar, e se insere na parte proximal do úmero, 
sua ação é em relação aos movimentos do ombro 
(rotação medial, adução e extensão do ombro), e é 
inervado pelo nervo toracodorsal (originado de plexo 
braquial). 
OBS: a movimentação de um musculo é causada pela 
origem que é fixa e é a inserção que se movimenta. 
 
MÚSCULO LEVANTADOR DA ESCAPULA 
Origem nos processos transversos e sua inserção na 
escapula, com as escapulas fixas esse musculo inverte 
o ponto fixo e móvel. Os dois juntos estendem a coluna 
vertebral e separadamente, levantam as escapulas. 
MÚSCULO ROMBOIDE MENOR 
Inserção na espinha da escapula. 
MÚSCULO ROMBOIDE MAIOR 
Inserção da espinha da escapula pra baixo. 
A separação desses dois últimos não é clara, mas 
consegue-se definir pelos pontos de inserção, pois a 
origem é no processo espinhoso. E sua ação provoca 
uma leve adução e leve levantamento da escapula. 
Esses três estão logo abaixo do trapézio e latíssimo. 
Esses três são inervados pelo nervo dorsal da 
escapula. 
56
 
 
 
INTERMEDIARIA... 
Abaixo dos romboides e abaixo da escápula também. 
MUSCULO SERRÁTIL POSTERIOR SUPERIOR 
Inserções nas costelas (2 a 5) e vem do processo 
espinhoso, ele em sua ação eleva as costelas (ele é um 
músculo que ajuda na respiração – ou seja, sinergista) 
Obs: é o sinergista do tipo que faz o movimento junto, 
ou seja, aquele que auxilia de uma forma. 
 
MUSCULO SERRÁTIL POSTERIOR INFERIOR 
Abaixo do latíssimo do dorso, origem em processo 
espinhoso e inserção em costelas, na sua ação, 
traciona as costelas inferiormente ajudando o 
diafragma na respiração pois ele faz com as costelas 
‘abram’ a caixa torácica. 
É inervado pelos ramos musculares dos nervos 
intercostais. 
 
 
OBS: Músculo esternocleidomastóideo: Sua origem é 
na parte de trás da cabeça, mas sua inserção é na 
frente. Ele se classifica como musculo do pescoço, mas 
achei necessário identificar pois estava presente nas 
peças. 
 
INTRINSECOS: 
São os mais profundos, a inserção deles é toda no 
esqueleto axial (a maioria deles na coluna vertebral) e 
a origem também. Normalmente tem a função de 
promover a movimentação da coluna e ajudam a se 
manter na postura – posturais -. A maior parte desses 
são inervados por ramos posteriores de nervos 
espinais. 
Divididos em 3 camadas: superficial, a intermedia e a 
profunda. 
SUPERFICIAL: 
Aqui temos os músculos esplênios. 
MÚSCULO ESPLÊNIO DA CABEÇA 
Inserção na cabeça e origem em processo transverso 
de vertebra cervical. 
MÚSCULO ESPLÊNIO DO PESCOÇO 
Inserção no pescoço e origem também em processo 
transverso de vertebras cervicais. 
Não tem divisão fixa, como os romboides, e sua 
distribuição de fibras é em V 
Os dois se contraindo estendem a cabeça e um flexiona 
a cabeça lateralmente. 
57
 
 
 
INTERMEDIA: 
MÚSCULO ERETOR DA ESPINHA: 
Fica num sulco que se forma entre os processos 
espinhosos e o ângulo da costela. 
 
É dividido em três colunas musculares bem 
evidentes. 
MÚSCULO ILIOCOSTAL: É o mais lateral e é 
subdividido em parte lombar, torácica e do pescoço. 11. 
 
MÚSCULO LONGUÍSSIMO: É mais intermédio, dos 
três ele é o único que vai ate a cabeça, e tem parte 
torácica, do pescoço e da cabeça. 10 na imagem. 
 
MÚSCULO ESPINAL: É o mais medial (mais perto da 
coluna vertebral), subdividido em parte do tórax, do 
pescoço (nem todo mundo tem, ele é inconstante) e 
parte da cabeça (a rigor ele não existe, ou seja, ele é a 
parte de outro músculo, o semiespinal da cabeça). 18 
na imagem. 
 
A ação do músculo como um todo é estender a coluna 
vertebral. Individualmente eles atuam na flexão lateral 
da coluna. 
 
PROFUNDA... 
GRUPOS DOS TRANSVERSO-ESPINAIS: 
São 3 conjuntos, eles têm origem em processo 
transverso e a inserção em processo espinhoso. Um 
fator para diferenciar é o tamanho dos músculos. Eles 
se localizam num sulco, sendo os rotadores mais 
profundos, multífidos intermediários e os semi-espinais 
bem superficiais. 
- Semi-espinais: sua inserção pode ser de uma vertebra 
muito da que ele tem origem, isso o diferencia em 
relação aos outros. 
- Multífidos: sua inserção é num processo espinhoso de 
vertebras logo acima da de sua origem. 
58
 
 
- Rotadores: são pequenos, normalmente sua inserção 
é logo na vertebra correspondente. 
MUSCULO SEMIESPINAL DA CABEÇA 
Estende a cabeça, e a inserção dele é na cabeça 
(exceção), ele é um músculo digástrico. 
 
MÚSCULO SEMIESPINAL DO 
PESCOÇO/TÓRAX 
O do pescoço se insere em vertebras cervicais e o do 
tórax em vertebras torácicas, possibilitam extensão da 
cabeça pescoço e tórax. Quando contrai de um lado só 
é rotação contralateral. 
 
 
DICA: Na peça, o semiespinal do pescoço está 
embaixo do da cabeça. 
MÚSCULOS INTERESPINAIS DO PESCOÇO 
Inseridos no processo espinal bífido das vertebras 
cervicais. (são músculos pares), conectam esses 
processos e o ultimo par está entre o processo da CVII 
e o da TI. 
 
 
MÚSCULOS MULTÍFIDOS: 
Por toda a coluna, na região lombar eles são mais 
espessos, estendem a coluna, estabilizam a coluna, 
rotacionam a coluna pro lado contrário da contração. 
 
 
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MÚSCULOS ROTADORES: 
Temos os rotadores curtos (inserção próxima da 
vertebra logo acima) e os longos (processo transverso 
de origem e inserção no processo espinhoso da 
segunda vertebra pra cima), estendem e estabilizam a 
coluna, auxiliam na rotação pro lado contralateral, mas 
seu papel principal é de estabilizar a coluna. 
 
MÚSCULOSINTRATRANSVERSÁRIOS: 
Eles estão entre os processos transversários e os 
espinhosos, na lombar temos intratransversários 
medial e lateral. Estabilizam a coluna e ajudam na 
rotação contralateral. mm levantador das costelas, ele 
levanta as costelas é sinergista na respiração e se 
mantiver costelas fixas ele contribui para o movimento 
de flexão lateral. 
 
Todos os citados anteriormente são inervados por 
ramos posteriores dos nervos espinais. 
ASPESCTOS GERAIS DE VASCULARIZAÇÃO 
E INERVAÇÃO 
- A artéria toracolombar, que é um ramo da 
subescapular, que é um ramo da axilar vasculariza o 
latíssimo do dorso. 
- A maior parte são banhados pelos ramos dorsais das 
artérias intercostais posteriores. 
MÚSCULOS DA REGIÃO POSTERIOR DO 
PESCOÇO 
Já saímos dos músculos do dorso aqui, estamos na 
região posterior do pescoço, um apanhado de algumas 
coisas importantes, a parte mais a fundo disso vamos 
vem em anatomia II. 
MÚSCULOS SUBOCCIPITAIS 
MÚSCULO RETO POSTERIOR MAIOR DA 
CABEÇA 
Origem no áxis e inserção na cabeça. 
 
MÚSCULO RETO POSTERIOR MENOS DA 
CABEÇA 
Origem no atlas e inserção na cabeça. 
 
Nos dois citados acima, um é maior pois tem sua 
origem mais abaixo do que o outro, acabando por ter 
um comprimento maior. 
MÚSCULO OBLIQUO SUPERIOR DA CABEÇA 
Origem no atlas e se insere na cabeça (circulado de 
vermelho). 
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Até aqui os músculos fazem a extensão da cabeça e o 
músculo obliquo inferior faz a rotação da cabeça. 
MÚSCULO OBLIQUO INFERIOR DA CABEÇA 
Origem em áxis e se insere no atlas (pintado de 
vermelho). 
 
TRÍGONO SUBOCCIPITAL: 
Os músculos que delimitam o trígono são: 
- M. reto posterior maior (limite superomedial); 
- M. obliquo superior (limite superolateral); 
- M. obliquo inferior (limite inferiolateral). 
O teto é o m. semiespinal da cabeça e o assoalho é 
uma parte da membrana atlantoccipital. 
Tem como conteúdo a artéria vertebral e o nervo 
suboccipital (que inerva os músculos do trígono). 
Em seu conjunto são inervados por suboccipital, pelo 
occipital maior (C2) e o occipital terceiro (C3). 
 
 
 
 
TRÍGONO DA AUSCULTA 
Se encontra na parte das ‘costas’ (dorso) e serve 
para a ausculta pulmonar (relação estabelecida com 
a semiologia). Possui 3 limites: a escapula, o 
trapézio e o latíssimo do dorso. 
 
 
 
 
 
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