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ANATOMIA GINECOLÓGICA

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Rafaela Cardozo – Medicina - Ginecologia 
 1 
ANATOMIA DAS 
MAMAS 
ü São órgãos bilaterais. 
ü Pode ser dividida em 4 quadrantes: superior 
lateral, inferior lateral, superior medial e 
inferior medial. 
ü São formadas por tecido adiposo, tecido 
glandular, tecido fibroso de sustentação, 
junto com vasos sanguíneos, vasos 
linfáticos e nervos. 
ü Revestida por pele, com uma porção central 
com elevação cilíndrica, o mamilo. O 
mamilo é circundado por uma região mais 
queratinizada, a aréola, que possui 
glândulas sebáceas, sudoríparas e 
acessórias. 
ü O ligamento suspensor (de Cooper) é 
composto de septos fibrosos que dão 
sustentação a mama e dividem o parênquima em 15 a 20 lobos. 
ü A Cauda de Spence encontra-se no quadrante superior lateral da mama, sendo um prolongamento 
axilar da mama, e que devido a presença de linfonodos é o local mais suscetível para a disseminação do 
câncer. 
ü O Espaço Retromamário é um plano de tecido conjuntivo frouxo que permite que a mama tenha um 
grau de movimentação sobre a fáscia peitoral. 
ü Cada lobo é composto de vários lóbulos, onde contem os alvéolos. Cada lobo termina em um ducto 
lactífero que tem seu seio lactífero independente que se abre no mamilo. 
 
RELAÇÕES 
ü Localiza-se sobre o músculo peitoral maior. 
ü Estende-se desde a clavícula da 2ª a 6ª costela. 
ü Anterior a parede torácica anterior, ao espaço retromamário e aos músculos intercostais. 
ü Tem como limite inferior lateral, o músculo serrátil anterior. 
ü Cada mama estende-se da borda do esterno (linha medial) até a linha axilar anterior (linha lateral). 
 
IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA: 
ü Cada mama é irrigada por meio da artéria axilar e dos ramos mediais da artéria torácica interna e dos 
ramos da 2ª a 6ª artérias intercostais posteriores. 
ü O trajeto das veias segue basicamente o das artérias. 
DRENAGEM LINFÁTICA 
Rafaela Cardozo – Medicina - Ginecologia 
 2 
ü A principal via de drenagem linfática da mama ocorre por meio do linfonodos axilares (75%), com o 
restante através dos linfonodos mamários internos (20%) e linfonodos intercostais (5%). 
 
INERVAÇÃO: 2º ao 6ª nervos intercostais 
 
ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
 
VAGINA 
ü A vagina é um tubo músculo-membranáceo mediano, que superiormente insere-se no contorno da 
parte média da cérvix do útero e para baixo atravessa o diafragma urogenital para se abrir no pudendo 
feminino, cujo orifício chama-se óstio da vagina. 
ü É o órgão copulador da mulher. 
ü A vagina apresenta duas paredes, uma anterior e 
outra posterior, as quais permanecem acoladas na 
maior parte de sua extensão, representando uma 
cavidade virtual. 
ü Superiormente a vagina se comporta como um tubo 
cilíndrico para envolver a porção vaginal da cérvix 
uterina, e inferiormente ela se achata 
transversalmente para coincidir com o pudendo 
feminino. 
 
A cúpula da vagina é representada por um recesso 
que circunda a parte mais alta da porção vaginal da cérvix, recebendo a denominação de fórnix da 
vagina. 
Em virtude de o útero estar normalmente em anteroversão, a parte anterior da vagina é curta e a 
posterior mais longa, do que resulta que a região posterior do fórnix vai mais alto ou mais profunda. 
Na mulher virgem, o óstio da vagina é obturado parcialmente por um diafragma mucoso, denominado 
hímen. 
 
 
 
ü Estruturalmente a vagina é constituída por uma túnica fibrosa, que envolve uma túnica muscular 
(fibras musculares lisas) e interiormente é revestida por uma túnica mucosa. 
ü Toda superfície mucosa é pregueada transversalmente, pregas essas conhecidas por rugas vaginais. 
ü Glândulas Vestibulares Maiores (Bartholin): São duas pequenas formações (0,5 cm de diâmetro cada) 
situadas de um e de outro lado do orifício vaginal, em contato com a extremidade posterior de cada 
Rafaela Cardozo – Medicina - Ginecologia 
 3 
massa lateral do bulbo do vestíbulo. São arredondadas ou ovais e parcialmente sobrepostas 
posteriormente pelos bulbos do vestíbulo. Secretam uma substância rica em muco, que umedece e 
lubrifica o vestíbulo. 
 
ÓRGÃOS EXTERNOS 
ü O pudendo feminino (vulva) constitui a parte externa dos órgãos genitais femininos. 
ü Fundamentalmente ele é representado por uma abertura fusiforme de grande eixo antero-posterior, de 
bordas muito acidentadas, e situada no períneo, imediatamente por trás da sínfise da pube. 
ü Constituindo como que uma moldura para essa abertura fusiforme, encontramos duas bordas salientes 
e roliças que descrevem um semi-arco de cada lado, de convexidade lateral, de convexidade lateral e 
que recebem o nome Lábios Maiores do Pudendo. 
ü Os lábios maiores unem-se anteriormente, nas proximidades da sínfise da pube, formando um ângulo 
agudo que se denomina Comissura Anterior. 
ü O mesmo acontece posteriormente, no centro do períneo, constituindo a Comissura Posterior. 
ü Por diante da comissura anterior dos lábios maiores do pudendo feminino e em relação com a sínfise da 
pube, há um acúmulo de tecido adiposo na tela subcutânea, determinando uma saliência a esse nível, 
elevação essa denominada Monte de Pubis. 
ü A cútis do monte da pube apresenta grande quantidade de pelos, os quais tornam-se mais escassos na 
região dos lábios maiores do pudendo. 
ü A fenda antero-posterior que é determinada pelos dois lábios maiores recebe o nome de rima do 
pudendo. 
ü O 1/3 anterior apresenta uma saliência triangular mediana de base posterior, chama-se glande do 
clitóris e o telhado cutâneo que recobre seria o prepúcio do clitóris. 
ü O Clitóris é uma miniatura do pênis masculino. Como este, é um órgão erétil. O clitóris é formado por 
um tecido esponjoso denominado corpo cavernoso, passível de se encher de sangue. 
ü O corpo cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos (direito e esquerdo) bastante longos, que se 
acolam medial e depois inferiormente aos ramos (direito e esquerdo) inferiores da pube, indo se unir ao 
nível do centro da sínfise da pube, constituindo o corpo do clitóris, o qual se dirige obliquamente para 
frente e para baixo, terminando numa dilatação que é a glande do clitóris. 
ü Cada ramo do corpo cavernoso é envolto por um músculo isquiocavernoso. 
ü Como dissemos, a prega cutânea que envolve o corpo do clitóris denomina-se prepúcio do clitóris. 
ü Os 2/3 posteriores da área limitada pelos maiores são ocupados por uma outra formação fusiforme, 
porém menor. 
ü Limitando esta área fusiforme menor encontramos de cada lado, uma prega laminar, que em conjunto 
constituem os lábios menores do pudendo feminino. 
ü Os Lábios Menores são paralelos aos maiores, coincidindo na comissura posterior, mas unindo-se 
anteriormente, ao nível da glande do clitóris. 
ü Cada lábio menor é semilunar, afilando-se nas extremidades. 
ü O espaço (fusiforme) compreendendo entre os lábios menores, recebe o nome de Vestíbulo da Vagina. 
ü Na profundidade da base de implantação dos lábios menores e portanto, de cada lado da parte mais alta 
do vestíbulo da vagina, encontramos uma outra formação esponjosa, denominada bulbo do vestíbulo. 
ü Cada bulbo do vestíbulo (bulbo da vagina) é envolto pelo respectivo músculo bulbocacernoso. 
Rafaela Cardozo – Medicina - Ginecologia 
 4 
ü Imediatamente por trás da extremidade posterior de cada bulbo do vestíbulo encontramos uma 
glândula esférica de tamanho aproximado ao de um grão de ervilha, denominada glândula vestibular 
maior. Os ductos dessas glândulas (direita e esquerda), vão se abrir na base do lábio menor 
correspondente. 
ü Medianamente no vestíbulo da vagina, situam-se duas aberturas. Uma anterior, pequena, é óstio 
externo da uretra. A abertura mediana que se situa posteriormente, no vestíbulo da vagina, é o óstio da 
vagina. 
 
 
 
OVÁRIOS 
ü Gônadas femininas mista (desenvolvem os ovócitos- gametogênese; produzem os hormônios sexuais- 
esteroidogênese). 
ü Formato de uma amêndoa. 
ü Tonalidade branca pardacenta. 
ü Antes da puberdade, a superfície do ovário é lisa. 
ü Dimensões: 4 x 2 x 3 cm em mulheres maduras. 
 
LOCALIZAÇÃOü Um de cada lado do útero, estão localizados próximos às paredes laterais da pelve. Suspensos por 
pregas peritoneais: da face póstero-superior do ligamento largo do útero pelo mesovário e das paredes 
laterais da pelve pelos ligamentos suspensores do ovário. 
 
Rafaela Cardozo – Medicina - Ginecologia 
 5 
RELAÇÕES 
ü A borda anterior está voltada para o folheto posterior do ligamento largo e contem o mesovário. 
ü Na extremidade superior estão as fímbrias. 
ü Do lado direito, superior e lateralmente, estão o ceco, a junção ileocecal e a apêndice vermiforme. 
ü Do lado esquerdo, superior, tem o colo sigmoide. 
ü Os ovários são superior, posterior e lateral ao útero. 
 
LIGAMENTOS 
ü Ligamento suspensor do ovário: parte superior-lateral do ovário à parede da pelve 
ü Mesovário: prega peritoneal, parte anterior do ovário a parte posterior do ligamento largo 
ü Ligamento útero-ovárico: fixa a extremidade uterina do ovário (inferiormente) ao útero 
(posteriormente) 
 
IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA 
ü As artérias ovarianas são ramos da aorta abdominal e originam-se abaixo das artérias renais. 
ü As veias ovarianas emergem do ovário como um plexo no mesovário e no ligamento suspensor. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA 
ü Linfonodos pélvicos e linfonofos para-aórticos. 
 
INERVAÇÃO 
ü Plexo autônomo renal e aórtico 
 
 
 
 
 
ÚTERO 
ü Órgão muscular oco, com paredes espessas. 
ü Piriforme 
ü Pesa cerca de 90g. 
ü 7,5 x 5 x 2 cm 
ü A posição do útero é variável. 
ü O útero é dividido em duas regiões: 
- Corpo do útero: dois terços superiores; inclui o fundo do útero (superior); separado do colo pelo istmo 
do útero 
- Colo do útero: terço inferior cilíndrico; porção supravaginal: entre o istmo e vagina; porção vaginal: 
superior da parede anterior da vagina. 
A cavidade do útero, semelhante a uma fenda, 6 cm, estende da parede do fundo do útero até o óstio 
externo. 
Os cornos do útero são regiões súperolaterais da cavidade do útero, onde penetram as tubas uterinas. 
Óstio interno e óstio esterno (comunica com o lumen vaginal) 
 
Rafaela Cardozo – Medicina - Ginecologia 
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LOCALIZAÇÃO 
ü Localizado na pelve 
ü Normalmente, o útero está supero-posterior a bexiga e ao espaço uterovesical e súpero-anterior ao reto 
e a escavação retouterina (saco de Douglas). 
ü O fundo do útero está em contato com as alças do intestino delgado e com o colon sigmoide. 
ü O colo do útero é a parte menos móvel. 
 
Sustentação do útero: 
ü - Dinâmica: diafragma da pelve 
ü - Passiva: posição 
 
Camadas do útero: 
ü - Perimétrio 
ü - Miométrio 
ü - Endométrio 
 
LIGAMENTOS DO ÚTERO 
ü Ligamento redondo do útero 
ü Ligamento útero-ovárico 
ü Ligamento largo do útero 
ü Ligamentos transversos do colo 
ü Ligamentos retouterinos 
 
SUPRIMENTO VASCULAR 
ü Artérias uterinas e irrigação colateral das artérias ováricas. 
ü Plexo venoso uterino 
 
DRENAGEM LINFÁTICA 
ü Linfonodos ilíacos externos e internos 
 
INERVAÇÃO 
ü Plexo hipogástrico inferior

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