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BCM II Gliconeogênese Conceitos • Principal função do carboidrato = gerar energia (respiração celular) • Hormônio hiperglicemiador = promove a elevação da taxa glicêmica (glucacon por ex) • Hormônio hipoglicemiantes = insulina • Biotina = complexo B • Fontes não glicidicas = glicerol, alanina e lactato • A formação de glicose não ocorre por simples reversão da glicose, pois o equilíbrio geral da glicólise favorece fortemente a formação de piruvato Vias relacionadas ao metabolismo dos carboidratos • Ativa vias metabólicas através das enzimas marca baixo nível de glicose no sangue ativa o hormônio glacpasso para buscar as fontes possíveis Gliconeogenese • É a via de síntese da “nova" glicose a partir de substancias não glicídicas (não são açúcares) • Hormônio = hiperglicemiador (glucagon) • Enzima marca passo = piruvato carboxilase (PC) • Via hiperglicemiadora (ativada em situação de hipoglicemia) • Carboxilação do piruvato Características e importância - Há gasto de ATP (tem um dispêndio energético alto) - Tem como objetivo elevar a glicemia - Possui reações intra-mitocondriais e reações citoplasmáticas - Importância = normalizar a glicemia em situações extremas de hipoglicemia - Locais onde ocorre = tecido hepático e tecido renal (que produzem a enzima piruvato carboxilase) - Possui 6 reações, 6 enzimas e 6 ATPs gastos - A regulação momento a momento da gliconeogênese é determinada principalmente pelos níveis circulantes de glucagon e pela disponibilidade de substratos glicogenicos - 7 das reações da glicólise são irreversíveis e são utilizadas pela gliconeogênese no fígado e rins - A gliconeogenese não é a mera invasão da glicólise, uma vez que na via glicolitica há 3 reações irreversíveis que devem ser desviadas para que ocorra a produção de glicose a partir do piruvato Reações da gliconeogênese Etapa 1 • A reação que era catalisada pela piruvato quinase na glicólise passa a ser catalisada pela piruvato carboxilase e pela fosfoenolpiruvato carboxiquinase. O piruvato é transformado em oxaloacetato pela piruvato. • O oxaloacetato é convertido em fosfoenolpiruvato pela fosfoenolpiruvato carboxiquinase. • O fosfoenolpiruvato é transformado em frutose-1,6-bifosfato por enzimas participantes na glicólise, que catalisam reações reversíveis, podendo operar a via no sentido inverso. Etapa 2 • Há a conversão da frutose-1,6-bifosfato em frutose-6-fosfato. • Esta reação é catalisada pela frutose-1,6- bisfosfatase. Etapa 3 • Nesta etapa faz-se a conversão de glicose-6- fosfato em glicose. • O grupo fosfato ligado ao carbono 6 da glicose-6-fosfato sofre hidrólise catalisada pela glicose-6-fosfatase. • O produto dessa reação é a glicose não fosforilada que, assim, pode atravessar a membrana plasmática. • A enzima glicose-6-fosfatase só ocorre no fígado e rins. . Reações intra mitocôndriais - Biotina é uma coenzima que auxilia a enzima PC no processo de carboxilação BCM II - O oxaloacetato é reduzido a malato, enquanto o NADH é oxidado a NAD+ - A piruvato-carboxilase é ativada alostericamente pela acetil-coa (aumento de aceetil-coa sinaliza a necessidade de sintetizar oxaloacetato) - Gasto de energia para acrescentar CO2 á molécula . Reações citoplasmáticas - No citosol, o malato é reoxidado á oxaloacetato, que é convertido em fosfoenol piruvato - Há gasto de energia pela retirada de CO2 do composto Ciclo de cori (intercâmbio) • Relação que existe entre o lactato das hemácias e do tecido muscular como fonte de piruvato na gliconeogenese Fontes não glicídicas para gliconeogênese • Tecido adiposo = glicerol • Eritrócito = lactato • Músculo = lactato e alanina BCM II
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