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>Anotações e pontos importantes: Convulsões. •A convulsão é um distúrbio onde correm contrações involuntárias dos músculos do corpo acusadas por grandes quantidades de estímulos nervosos que ocasionam um excesso de atividades elétricas no cérebro e seu funcionamento anormal. -Se algum paciente apresentar 2 ou mais crises convulsivas em curtos períodos de tempo pode ser caso de epilepsia. Em alguns casos, não é possível identificar a causa da convulsão. Nos outros, entre as causas prováveis, podemos destacar: • Febre alta em crianças com menos de 5 anos; • Doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais, infecção pelo HIV, etc; • Traumas cranianos; • Abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou efeito colateral de alguns medicamentos; • Distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal, etc; • Falta de oxigenação no cérebro. •Reações diferentes em cada lobo: Frontal, Temporal, Parietal, Occipital. Como o profissional deve atuar diante de um paciente com um episódio de convulsão? A segurança de anestésicos locais, o cuidado com a luz do refletor, as interações medicamentosas, o crescimento gengival, os traumatismos durante as convulsões, o tipo de prótese mais indicada, os fármacos para intervir em situação de emergência, são alguns pontos que o cirurgião-dentista deve conhecer. •A importância da anamnese: Não é possível definir exatamente um protocolo de tratamento ou de prevenção para as crises epiléticas e convulsivas quando se realiza a odontologia ambulatorial, porém muito se sabe para evitar, tratar e principalmente confortar o paciente nessa condição. Inicialmente, a anamnese é o momento oportuno para identificar se o paciente tem ou não epilepsia. Procedimento em caso de convulsão: Caso ocorra a crise epilética ou convulsivas durante a realização de procedimentos na cadeira odontológica, o paciente deve ser mantido na cadeira em posição deitada (180°) e próxima ao chão; se possível, deve-se posicioná-lo em decúbito lateral, com apoio para a cabeça, para evitar a aspiração de secreções ou materiais dentários. Contenção passiva deve ser usada apenas para prevenir o paciente de atingir objetos próximos ou cair da cadeira. Condições e efeitos dos medicamentos: Os efeitos adversos orais dos medicamentos mais comuns dos fármacos antiepiléticos são: ulceração, xerostomia, glossite, estomatite, hiperplasia gengival , indução de enzimas hepáticas e suas implicações orais. • Pacientes que fazem uso constante de anticonvulsivantes deverão ser atendidos desde que estejam compensados, porém mesmo assim poderão apresentar crises convulsivas. Observação 1: Evite anestesiar pacientes epilépticos com lidocaína. Observação 2: Pacientes epilépticos deverão urinar antes da consulta, pois retenções hídricas poderão aumentar as chances de convulsão. Os pacientes epiléticos com crises convulsivas bem controladas podem ser facilmente tratados em configurações de rotina do consultório dentário para clínica geral. Já quanto aos pacientes de alto risco para crises convulsivas, recomenda-se encaminha-los ao atendimento por profissional especializado e, por vezes, até ao atendimento hospitalar. De qualquer forma, é importante que os cirurgiões-dentistas saibam realizar os primeiros socorros para casos de convulsões e em casos emergenciais. A fenitoína, medicamento de primeira escolha para o tratamento de desordens neurológicas, como epilepsia, induz ao crescimento gengival, uma complicação comum do uso contínuo da medicação, podendo dificultar função, higiene, conforto e estética oral. A associação dessa condição com presença de placa, inflamação gengival, predisposição genética, deficiência de ácido fólico, maloclusão, susceptibilidade individual, fatores hormonais, tempo de ingestão da droga e associação com outras drogas pode exacerbar a resposta inflamatória. *Finalização com caso clínico.
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