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Aumento de Coroa Clínica - Aula 3

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Aumento de Coroa Clínica 
 
DEFINIÇÕES: 
Coroa clínica: quantidade de dente 
exposto no meio bucal; 
Coroa anatômica: toda porção de dente 
recoberta por esmalte. 
OBS: COROA CLÍNICA MENOR QUE COROA ANATÔMICA 
TECIDOS PERIODONTAIS 
SUPRACRESTAIS 
• Epitélio juncional 
• Inserção conjuntiva 
• Sulco gengival 
Definem tecidos que estão acima da 
crista óssea, possuindo 
características próprias. O osso 
alveolar e ligamento periodontal 
oferece proteção e suporte para 
essas estruturas mais nobres. 
 
2,75mm é a soma das margens da 
gengiva até a crista óssea. 
AUMENTO DE COROA CLÍNICA 
Principais OBJETIVOS: 
• Reestabelecer o espaço biológico 
que foi violado; 
• Favorecimento da estética dental 
• Reposicionamento apicalmente; 
COMO O ESPAÇO BIOLÓGICO 
PODE SER VIOLADO? 
✓ Fraturas; 
✓ Cáries; 
✓ Reabsorções; 
✓ Iatrogenias (perfurações); 
✓ Restaurações inadequadas 
QUANDO INDICAR O AUMENTO DE 
COROA CLÍNICA? 
• Preparos dentais invadindo o 
espaço biológico; 
• Destruição do elemento dentário 
invadindo o espaço biológico; 
• Coroa clinica curta dificultando a 
retenção de preparos protéticos; 
• Perfurações subgengivais 
durante o tratamento 
endodôntico; 
• Reabsorções radiculares do terço 
cervical; 
• Melhoria estética 
QUANDO CONTRAINDICAR O 
AUMENTO DE COROA CLÍNICA? 
• Dentes que não podem ser 
restaurados 
• Quando os procedimentos 
utilizados comprometerem 
ACESSO CIRÚRGICO PARA RASPAGEM 
estética ou funcionalmente o 
dente adjacente; 
• Proporção coroa-raiz 
desfavorável; 
 
COMO INDICAR O AUMENTO DE 
COROA CLÍNICA? 
Diagnóstico de violação dos tecidos 
periodontais supracrestais 
• Radiografias: 
- Sobreposição dos ângulos; 
- Bite-wing (dentes posteriores) 
- Periapical (dentes anteriores) 
• Sondagem transulcular ou 
transgengival: 
- Margem gengival – crista óssea 
- Distância menor que 2mm = 
invasão dos TPS 
- Pode ser doloroso para o 
paciente 
RESPOSTA DOS TECIDOS À 
INVASÃO SUPRACRESTAL 
• Dificuldade de técnica 
restauradora 
• Impossibilidade de inserção de 
fibras conjuntivas no material 
restaurador 
• Perda óssea 
 
 
PROCEDIMENTOS PREPARATÓRIOS 
PARA O AUMENTO DE COROA 
CLÍNICO 
✓ Remoção do tecido cariado; 
✓ Tratamento endodôntico; 
✓ Controle da inflamação dos 
tecidos periodontais. 
 
 
 
TÉCNICA CIRÚRGICA 
o Anestesia; 
o Confecção do retalho (Widman 
modificado) – Bard Parker + 
lâminas 11, 12, 15c 
o Descolamento mucoperiosteal 
(molt ou freer) + curetas 
Gracey + curetas Crane Kaplan 
o Remodelação do osso para 
reestabelecimento do espaço 
biológico (cinzel, limas, brocas 
cirúrgicas) 
o Fechamento da cavidade de 
cárie ou recolocação do 
provisório; 
o Verificação do espaço biológico; 
o Sutura em 8 (instrumental: 
porta agulha castraviejo; tesoura 
para sutura; pinça para sutura, 
fio agulhado) 
 
O QUE DEVE SER CONSIDERADO 
NA OSTEOTOMIA? 
• Proporção coroa/raiz 
• Comprimento da raiz e 
quantidade de tecido ósseo 
presente na área 
• Fratura entre terço médio e 
cervical 
• Área de furca 
• Não há possibilidade de 
reposicionar apicalmente o 
retalho palatino 
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS 
Prescrição: 
o Analgésicos ou AINEs 
o Digluconato de Clorexidina 
0,12% por 7 dias; 
o Antibióticos SOMENTE quando 
necessário; 
o Instruções pós-operatórias. 
 
PLANO DE TRATAMENTO 
PERIODONTAL DE ACESSO PARA 
RAR 
✓ Fase I – SUPRA 
✓ Fase II – SUB (raspagem e 
alisamento radicular/tratamento 
cirúrgico) 
✓ Reavaliação 
✓ Manutenção 
INDICAÇÕES DO ACESSO PARA RAR 
• Áreas com persistência da 
doença 
- PS aumentada (bolsas por 
volta de 6-7mm) 
- Sangramento à sondagem 
• Áreas de difícil acesso à 
instrumentação não-cirúrgica 
- Bolsas profundas 
- Áreas de concavidades 
- Convexidades 
- Defeitos ósseos; 
- Áreas de Furca. 
 
ACESSO CIRÚRGICO PARA 
RASPAGEM 
1. incisões sulculares até o fundo da 
bolsa; 
2. descolamento do retalho; 
3. RAR 
4. reposicionamento do retalho na 
mesma posição; 
5. Suturas interproximais

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