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Aumento de Coroa Clínica DEFINIÇÕES: Coroa clínica: quantidade de dente exposto no meio bucal; Coroa anatômica: toda porção de dente recoberta por esmalte. OBS: COROA CLÍNICA MENOR QUE COROA ANATÔMICA TECIDOS PERIODONTAIS SUPRACRESTAIS • Epitélio juncional • Inserção conjuntiva • Sulco gengival Definem tecidos que estão acima da crista óssea, possuindo características próprias. O osso alveolar e ligamento periodontal oferece proteção e suporte para essas estruturas mais nobres. 2,75mm é a soma das margens da gengiva até a crista óssea. AUMENTO DE COROA CLÍNICA Principais OBJETIVOS: • Reestabelecer o espaço biológico que foi violado; • Favorecimento da estética dental • Reposicionamento apicalmente; COMO O ESPAÇO BIOLÓGICO PODE SER VIOLADO? ✓ Fraturas; ✓ Cáries; ✓ Reabsorções; ✓ Iatrogenias (perfurações); ✓ Restaurações inadequadas QUANDO INDICAR O AUMENTO DE COROA CLÍNICA? • Preparos dentais invadindo o espaço biológico; • Destruição do elemento dentário invadindo o espaço biológico; • Coroa clinica curta dificultando a retenção de preparos protéticos; • Perfurações subgengivais durante o tratamento endodôntico; • Reabsorções radiculares do terço cervical; • Melhoria estética QUANDO CONTRAINDICAR O AUMENTO DE COROA CLÍNICA? • Dentes que não podem ser restaurados • Quando os procedimentos utilizados comprometerem ACESSO CIRÚRGICO PARA RASPAGEM estética ou funcionalmente o dente adjacente; • Proporção coroa-raiz desfavorável; COMO INDICAR O AUMENTO DE COROA CLÍNICA? Diagnóstico de violação dos tecidos periodontais supracrestais • Radiografias: - Sobreposição dos ângulos; - Bite-wing (dentes posteriores) - Periapical (dentes anteriores) • Sondagem transulcular ou transgengival: - Margem gengival – crista óssea - Distância menor que 2mm = invasão dos TPS - Pode ser doloroso para o paciente RESPOSTA DOS TECIDOS À INVASÃO SUPRACRESTAL • Dificuldade de técnica restauradora • Impossibilidade de inserção de fibras conjuntivas no material restaurador • Perda óssea PROCEDIMENTOS PREPARATÓRIOS PARA O AUMENTO DE COROA CLÍNICO ✓ Remoção do tecido cariado; ✓ Tratamento endodôntico; ✓ Controle da inflamação dos tecidos periodontais. TÉCNICA CIRÚRGICA o Anestesia; o Confecção do retalho (Widman modificado) – Bard Parker + lâminas 11, 12, 15c o Descolamento mucoperiosteal (molt ou freer) + curetas Gracey + curetas Crane Kaplan o Remodelação do osso para reestabelecimento do espaço biológico (cinzel, limas, brocas cirúrgicas) o Fechamento da cavidade de cárie ou recolocação do provisório; o Verificação do espaço biológico; o Sutura em 8 (instrumental: porta agulha castraviejo; tesoura para sutura; pinça para sutura, fio agulhado) O QUE DEVE SER CONSIDERADO NA OSTEOTOMIA? • Proporção coroa/raiz • Comprimento da raiz e quantidade de tecido ósseo presente na área • Fratura entre terço médio e cervical • Área de furca • Não há possibilidade de reposicionar apicalmente o retalho palatino CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS Prescrição: o Analgésicos ou AINEs o Digluconato de Clorexidina 0,12% por 7 dias; o Antibióticos SOMENTE quando necessário; o Instruções pós-operatórias. PLANO DE TRATAMENTO PERIODONTAL DE ACESSO PARA RAR ✓ Fase I – SUPRA ✓ Fase II – SUB (raspagem e alisamento radicular/tratamento cirúrgico) ✓ Reavaliação ✓ Manutenção INDICAÇÕES DO ACESSO PARA RAR • Áreas com persistência da doença - PS aumentada (bolsas por volta de 6-7mm) - Sangramento à sondagem • Áreas de difícil acesso à instrumentação não-cirúrgica - Bolsas profundas - Áreas de concavidades - Convexidades - Defeitos ósseos; - Áreas de Furca. ACESSO CIRÚRGICO PARA RASPAGEM 1. incisões sulculares até o fundo da bolsa; 2. descolamento do retalho; 3. RAR 4. reposicionamento do retalho na mesma posição; 5. Suturas interproximais
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