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Controle do débito cardíaco

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Controle do débito cardíaco 
O débito cardíaco é o somatório dos fluxos 
regionais do corpo, sendo proporcional a sua 
demanda metabólica. 
É a quantidade de sangue bombeado para a 
aorta a cada minuto pelo coração. Portanto, 
pode ser representado pelo ventrículo esquerdo. 
→ Produto da frequência cardíaca (FC) e do 
volume sistólico (VS). 
O volume sistólico, ou seja, o volume de sangue 
ejetado pelo ventrículo esquerdo em sua sístole, é 
dependente do volume diastólico final (VDF), ou 
seja, do volume de sangue nos ventrículos ao final 
da diástole (pré-carga). 
→ Quanto maior o VDF, maior o volume 
sistólico. 
O volume sistólico depende, também, da pressão 
arterial aórtica média. O ventrículo esquerdo 
precisa bombear o sangue contra essa pressão 
(pós-carga). Para isso, a sua contratilidade 
(força de contração ventricular) tem que vencer 
a pressão que existe do lado de fora do VE. 
Existe, portanto, uma relação entre o que chega 
ao ventrículo e o que dele sai, dependendo da 
sua força de contração. 
Basicamente, o mecanismo de Frank-Starling diz 
que quando quantidades elevadas de sangue 
fluem para o coração, essa maior quantidade de 
sangue distende as paredes das câmaras 
cardíacas. Como resultado da distensão, o 
músculo cardíaco se contrai com mais força, 
fazendo com que seja ejetado todo o sangue 
adicional que entrou da circulação sistêmica. 
Possíveis determinantes: 
→ Vasoconstrição 
→ Bomba muscular e retorno venoso 
→ Bomba respiratória 
O retorno venoso é a quantidade de sangue 
que flui das veias para o átrio direito a cada 
minuto. O retorno venoso e o débito cardíaco 
devem ser iguais um ao outro, exceto por 
poucos batimentos cardíacos nos momentos 
em que o sangue é temporariamente 
armazenado ou removido do coração e dos 
pulmões. 
→ Quanto maior a distensão no comprimento 
dos sarcômeros, maior será a tensão 
produzida. 
→ Aumento da contratilidade do ventrículo 
esquerdo por estímulos simpáticos 
(norepinefrina). 
 
 
→ Quanto maior a quantidade de entrada 
de cálcio no citosol, maior a força de 
contração do ventrículo. 
A descarga do simpático favorece a entrada de 
cálcio para a célula. Vale apontar um efeito 
somativo da entrada desse cálcio, o qual garante 
que quanto mais cálcio entrar, mais será 
armazenado. Por isso, pode-se dizer que uma 
próxima descarga simpática vai gerar uma força 
de contração maior ainda. 
Outro fator importante é que a distensão do 
coração faz com que seu bombeamento seja 
mais rápido, resultando em uma frequência 
cardíaca maior, isto é, a distensão do nodo 
sinusal na parede do átrio direito tem efeito 
direto sobre a ritmicidade do próprio nodo, 
aumentando por até 10% a 15% a frequência 
cardíaca. Além disso, o átrio direito distendido 
desencadeia reflexo nervoso, designado 
como reflexo de Bainbridge, que passa 
primeiro pelo centro vasomotor do encéfalo e, 
a seguir, de volta ao coração, pela via nervosa 
simpática e vagal, acelerando também a 
frequência cardíaca. 
O débito cardíaco é determinado por fatores 
cardíacos, como a frequência cardíaca e a 
contratilidade ventricular; e por fatores de 
acoplamento, como a pré-carga e a pós-carga. 
→ O débito cardíaco também se demonstra 
dependente do consumo de oxigênio. 
Em muitas condições normais, o nível do débito 
cardíaco a longo prazo varia, reciprocamente, 
com as variações da resistência vascular 
periférica total, enquanto a pressão arterial 
permanece a mesma. 
Quando a resistência periférica total é 
exatamente normal (na marca de 100% na figura), 
o débito cardíaco também é normal. Então, 
quando a resistência periférica total aumento 
acima do normal, o débito cardíaco diminui; ao 
contrário, quando a resistência periférica total 
diminui, o débito cardíaco aumenta. 
→ Quanto a pressão arterial é constante, o 
débito cardíaco é inversamente 
proporcional à resistência periférica total. 
PAD= pressão de átrio direito. 
PAM= pressão arterial média. 
O platô da curva de DC é determinada pela 
força do coração. 
→ Quanto maior o estímulo simpático, maior o 
platô (hipereficaz) 
→ Quanto menor o estímulo parassimpático, 
maior o platô (hipereficaz) 
→ Quanto mais hipertrofiado é o coração, 
maior o platô (hipertrofia fisiológica) 
Platô da 
curva de DC 
→ Infarto do miocárdio gera um platô menor 
(hipoeficaz) 
Do mesmo modo que a curva do débito cardíaco 
relaciona o bombeamento de sangue pelo 
coração à pressão atrial direita, a curva do 
retorno venoso relaciona também o retorno 
venoso à pressão atrial direita — isto é, o fluxo 
venoso do sangue para o coração, vindo da 
circulação sistêmica, em níveis diferentes de 
pressão atrial direita.
MSFP= pressão média de enchimento sistêmico. 
→ As pressões arterial e venosa se equilibram 
quando todo o fluxo pela circulação 
sistêmica cessa na pressão de 7 mmHg, 
que por definição é a pressão média de 
enchimento sistêmico (Pes). 
Fatores que causam a diminuição do retorno 
venoso: 
→ Diminuição do volume sanguíneo 
→ Diminuição do simpático 
→ Maior complacência venosa 
→ Obstrução das veias 
→ Aumento da resistência venosa
Alguns dos fatores que podem reduzir a 
capacidade do coração para o 
bombeamento do sangue são os seguintes: 
•Aumento da pressão arterial contra a qual o 
coração deve bombear, como na 
hipertensão grave. 
•Inibição da estimulação nervosa do 
coração. 
•Fatores patológicos que causem ritmo 
cardíaco anormal ou frequência anormal dos 
batimentos cardíacos. 
•Obstrução da artéria coronária, causando 
“ataque cardíaco”. 
•Valvulopatia. 
•Cardiopatia congênita. 
•Miocardite, inflamação do músculo 
cardíaco. 
•Hipoxia cardíaca. 
Na circulação completa, o coração e a 
circulação sistêmica devem atuar em conjunto. 
Esse requisito significa que 
 O retorno venoso da circulação sistêmica 
deve ser igual ao débito cardíaco do 
coração 
 A pressão atrial direita é a mesma para o 
coração e para a circulação sistêmica. 
→ Ponto A: ponto de equilíbrio. 
Fatos sobre as curvas de DC e RV: 
→ Se DC for diferente de RV, todo o sangue 
pode acumular ou ser removido do tórax. 
→ Se o débito do ventrículo esquerdo = 6 e 
o retorno venoso =5, todo sangue será 
desviado para a perfiferia.

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