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Esôfago • É uma estrutura tubular/muscular • Faz parte do sistema digestório • Conecta a faringe e o estômago • Mede entre 25 a 35 cm Se estende de CVI a TXI e passa pelo hiato esofágico do diafragma no nível de TX. Relações anatômicas no mediastino posterior Relações anatômicas no mediastino superior Zonas de constrição Essas constrições têm importantes consequências clínicas. Por exemplo, um objeto engolido tem maior propensão a se alojar em uma área de constrição. Uma substância corrosiva ingerida passaria mais lentamente em uma região estreitada, causando dano maior nesse local do que em outras partes ao longo do esôfago. As constrições também apresentam problemas durante a passagem de instrumentos. • Seu trajeto não é linear • “Em repouso”, suas paredes estão colabadas • Apresenta pontos de constrição, destacando-se o esfíncter esofágico superior e o inferior. A presença de uma maior pressão mantém o esfíncter fechado. Evita que a acidez estomacal retorne ao esôfago. Porção cervical do esôfago Abordagens cirúrgicas feitas pelo lado esquerdo Relações anatômicas: • Bainhas carotídeas • Traqueia • Lobos da tireoide Desequilíbrios entre aumento de pressão no triângulo de Killian e falta de relaxamento do triângulo de Laimer podem gerar uma herniação durante a deglutição. Porção torácica do esôfago 4 pontos de constrição: • Esfíncter esofágico superior • Brônquio principal esquerdo • Cruzamento do arco da aorta • Esfíncter esofágico inferior Relação do esôfago com o átrio esquerdo. Quando o átrio estiver dilatados, ela faz um abaulamento no esôfago Porção abdominal do esôfago O esfíncter esofágico não possui um anel de fibras musculares circulares que fechariam ativamente essa passagem. Ou seja, não é um esfíncter anatômico, e sim, um fisiológico. Linha Z: linha que marca a transição histológica entre esôfago (pavimentoso) e estômago (colunar). Essa linha deve coincidir com o ponto de maior pressão.. Irrigação e drenagem do esôfago Artérias esofágicas provenientes da aorta torácica, das artérias bronquiais e dos ramos ascendentes da artéria gástrica esquerda Vasos retornam à veia ázigo e veia hemiázigo e aos ramos esofágicos da veia gástrica. Linfonodos mediastinais posteriores e gástricos esquerdos Veia gástrica esquerda tem relação com a veia porta. Quando há obstrução da passagem sanguínea pelo fígado, ocorre um fluxo retrógrado para o esôfago, o que gera as varizes do esôfago. Estas, por sua vez, podem romper e causar sangramentos no estômago e no esôfago. Inervação do esôfago Os ramos esofágicos originam-se dos nervos vagos e dos troncos simpáticos. As fibras aferentes viscerais dos nervos vagos estão envolvidas na retransmissão, de volta ao sistema nervoso central, das informações sobre processos fisiológicos normais e atividades reflexas. Não estão envolvidas na retransmissão de informações de reconhecimento da dor. As fibras aferentes viscerais, que passam pelos troncos simpáticos e pelos nervos esplâncnicos, são as responsáveis primárias na detecção da dor esofágica e na transmissão dessa informação a vários níveis do sistema nervoso central. Cada nervo vago divide-se em vários ramos que se distribuem próximos ao esôfago para formar o plexo esofágico. • Tronco vagal anterior (vago esquerdo) • Tronco vagal posterior (vago direito) Músculos do esôfago Luz irregular e com reentrâncias. Importante para a sua dilatação na passagem do alimento. Porção superior: musculatura esquelética Porções média e inferior: musculatura lisa com peristaltismo Conjunto de corpos neuronais presentes na submucosa Estômago • Porção inicial (cárdia) ao nível da 7ª cart. costal • Porção distal (piloro) ao nível de L1 Estrutura do estômago Regiões do estômago Posicionado entre a parte abdominal do esôfago e o intestino delgado, o estômago fica nas regiões epigástrica, umbilical e do hipocôndrio esquerdo do abdome. Vascularização e drenagem do estômago Tronco celíaco: • Artéria gástrica esquerda • Artéria esplênica (artérias gástricas curtas e artéria gastromental esquerda) *anastomose com a direita (ramo da artéria gastroduodenal) • Artéria hepática comum (artéria gástrica direita) *anastomose com a esquerda Veias convergem para a veia porta (as veias recebem o mesmo nome das artérias e fazem percurso semelhante). A drenagem linfática acompanha as curvaturas do estômago e convergem para o tronco celíaco. Inervação do estômago Participação dos nervos vagos anteriores (esquerdo) e posteriores (direito) e do plexo celíaco.
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