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TUT 9- CASO 12- 1º Semestre CASO 12 A ACS Josefina trabalha na Tatu Feliz há 25 anos. Fazer parte deste modelo de saúde permitiu-lhe acompanhar de perto muitas histórias de muitas famílias. Jaqueline é parte dessa história. Josefina foi admitida no Programa de Saúde da Família, quando este foi implementado, em 1994, e a mãe de Jaqueline foi a primeira gestante que a ACS acompanhou no programa de pré-natal. Jaqueline nasceu com 3.350g, e foi uma criança saudável e tranquila. Telarca e pubarca iniciaram-se aos 9 anos, e a menarca ocorreu aos 11 anos. Josefina ajudou a mãe da garota a explicar-lhe as mudanças em seu corpo e em seu olhar diante do mundo que se seguiram à tempestade hormonal da adolescência. Jaqueline desde cedo tem o ciclo menstrual regular de 28 dias; por volta do décimo quarto dia ela sente uma leve pontada, que dura algumas horas e alterna-se, a cada mês, entre a fossa ilíaca direita e a fossa ilíaca esquerda. Apresenta dismenorréia nos 3 dias que dura seu período menstrual, que cede com o uso de analgésicos simples. Josefina acompanhou também o namoro de Jaqueline com Rodolfo, colega da escola. Jaqueline casou-se com Rodolfo há 2 anos, e são um casal aparentemente bem equilibrado. Quando ela apresentou amenorreia, foi Josefina quem, de olhos mareados, acompanhou-a até a Unidade Básica de Saúde; isto ocorreu há 38 semanas. Durante sua gestação, Jaqueline percebeu mudanças profundas em seu corpo e suas emoções – mais uma tempestade hormonal, dizia Josefina... O quadril foi alargando-se cada vez mais, ao mesmo tempo em que o fundo uterino foi ultrapassando a altura da cicatriz umbilical e os seios foram ficando maiores, e doloridos ao toque. Sentiu sua pele ficar mais oleosa e um leve edema em membros inferiores, nas três últimas semanas, mas que o médico diagnosticou como “estase venosa”. Realizou o pré-natal com a equipe de ESF, e sua gestação não apresentou intercorrências. A única alteração que apresentou foram níveis um pouco elevados de glicemia, triglicérides, LDL e VLDL, no início, que melhoraram com a orientação nutricional. Nos últimos 45 dias, começou a sentir algumas contrações em seu abdome, de curta duração e indolores; mais uma vez, Josefina está sempre pronta a explicar. Ontem, às 18h, Jaqueline começou a sentir as contrações no abdome mais fortes, associadas a dores, durando por mais tempo e retornando em intervalos cada vez menores; no caminho para a maternidade, um verdadeiro “rio” escorreu por entre suas pernas e Rodolfo, segurando sua mão, firme, acompanhou-a até a sala de parto, declamando declarações de amor, entre beijos, gritos, inspirações e expirações. O momento mais mágico da sua vida aconteceu quando viu seu filho coroar, ser expulso com vigor da cavidade uterina através do conduto vaginal dilatado da sua esposa, envolto em líquido e sangue, emitindo o choro mais vigoroso e lindo que já tinha ouvido, até que... tudo se apagou. Quando recobrou a consciência, era ele quem estava em um leito, enquanto Lucas, avidamente, sugava o seio direito de Jaqueline. Placidamente, ela perguntou a Rodolfo se, depois de ser carregado por três enfermeiros, ele também precisaria de ajuda no banho; afinal, a partir de agora, um pequenino iria exigir um pouquinho mais de atenção. Gargalhadas ecoaram pelo corredor da enfermaria, enquanto mais um ciclo vital recomeça... 1- CONCEITUE TELARCA, PUBARCA E MENARCA. Pubarca: Aparecimento do pelos na região pubiana em ambos os sexos (masculino: entre 9 a 14 anos; feminino: 8 a 13 anos) Telarca: Aparecimento do broto mamário no sexo feminino que marca o início da puberdade Menarca: Nome dado à primeira menstruação (ocorre em até 2 anos após a telarca) Gonadarca: Marco inicial da puberdade no sexo masculino em que há aumento do volume escrotal 2- O QUE SIGNIFICA DISMENORREIA E AMENORREIA? Dismenorreia: Período no qual a mulher sente dores, denominadas cólicas menstruais, antes ou durante o fluxo de ejeção sanguínea no final do ciclo menstrual Amenorreia: Ausência de fluxo sanguíneo. 3- QUAIS ESTRUTURAS ANATÔMICAS ENVOLVIDAS NO CICLO MENSTRUAL? COMO OCORRE A DIVISÃO ANATÔMICA DO ÚTERO, QUAIS SUAS CAMADAS ENVOLVIDAS COM O CICLO E COMO OCORRE AS FASES DO CICLO MENSTRUAL? Anatomicamente, o ciclo menstrual envolve macroestruturas da região pélvica, ou seja, órgãos que compõem o sistema reprodutor, dentre eles tem-se os ovários, a tuba uterina (trompas de Falópio), útero e vagina. Além disso, envolve glândulas secretoras de hormônios, como hipófise e hipotálamo. O útero é divido, anatomicamente, em: 2.1 Fundo 2.2 Corpo 2.3 Istmo 2.4 Óstio interno do útero 2.5 Colo (porção vaginal e supravaginal) 2.6 Óstio externo do útero O ciclo menstrual envolve diversas estruturas do sistema reprodutor feminino e, ainda, algumas outras estruturas de outros diversos sistemas, como glândulas endócrinas (hipotálamo e hipófise). Um dos principais órgãos envolvidos é o útero, constituído por três camadas, o endométrio (camada mais interna, envolvida com a descamação no período pós- ovulatório, quando ocorre a menstruação- é a camada mucosa); o miométrio (camada intermediária, é a camada muscular espessa. É contínua com a camada muscular da tuba uterina e da vagina. As fibras musculares lisas também se estendem nos ligamentos conectados ao útero); o perimétrio (cobre toda a superfície posterior do útero, mas apenas parte da superfície anterior. É a camada serosa externa ou revestimento peritoneal visceral do útero, é contínuo com o peritônio pélvico e abdominal e consiste em mesotélio e em uma camada fina de tecido conjuntivo frouxo.). O ciclo menstrual possui 3 fases: -Fase proliferativa: a ação do hormônio estradiol, produzido pelo folículo em crescimento no ovário, estimula o espessamento do endométrio. -Fase secretora: Assim que o folículo se rompe, liberando o ovócito, origina-se o corpo-lúteo, que secreta estradiol e a progesterona, estimulando a manutenção e o desenvolvimento da parede uterina, onde ocorrerá, por exemplo, o crescimento das glândulas do endométrio, responsáveis por secretar um líquido que nutrirá o embrião antes de ele se implantar na parede uterina. -Fase menstrual: se nenhum embrião tiver sido implantado na parede uterina até o final da fase anterior, o corpo-lúteo irá se desintegrar, o que ocasionará uma queda na concentração dos hormônios ovarianos. A queda desses hormônios causa a constrição das artérias da parede uterina, o que desencadeia a desintegração de parte dessa parede, que é eliminada na menstruação. 4- ANATOMICAMENTE, QUAL A LOCALIZAÇÃO DA FOSSA ILÍACA ESQUERDA E DIREITA, LOCAL DA “LEVE PONTADA” REFERIDA PELA PACIENTE? As fossas ilíacas esquerda e direita são regiões laterais inferiores do abdômen, entre elas localiza-se a região do hipogástrio. No caso de Jaqueline, a dor referida como leve pontada que irradia entre as duas fossas ilíacas é chamada de dismenorreia e provocada pela produção de prostaglandinas, substâncias que promovem a contração uterina. Em mulheres que apresentam cólicas intensas, observa-se uma produção maior dessas substâncias. 5- COMO SE DÁ A OVULAÇÃO E QUAL SUA RELAÇÃO COM A “LEVE PONTADA” QUE JAQUELINE REFERE? A ovulação é o nome do processo que ocorre normalmente uma vez em cada ciclo menstrual, quando as alterações hormonais estimulam um ovário a liberar um óvulo, geralmente, ocorre de 12 a 16 dias antes do início da próxima menstruação. Algumas mulheres sentem dor ao ovular. Esta dor está associada à liberação do óvulo pelo ovário e será sempre ao lado da estrutura que foi responsável por liberar o gameta. A dor na ovulação, também conhecida por mittelschmerz, é normal. Ainda não se sabe ao certo o que provoca a dor na ovulação, mas acredita-se que poderá ser provocada pelo óvulo a romper o ovário, que liberta uma pequena quantidade de fluido e sangue, que irritam asregiões em torno do ovário, provocando dor na cavidade abdominal. https://br.clearblue.com/como-engravidar/ciclos-menstruais-e-ovulacao 6- QUAIS OS HORMÔNIOS ASSOCIADOS AO CICLO MENSTRUAL E SUA FUNÇÃO? O ciclo menstrual é regulado por diversos hormônios produzidos em glândulas de classificações diferentes. Dentre eles: GnRH, FSH, LH, estrogênio, progesterona. A interação hormonal entre hipotálamo, glândula hipófise anterior e ovários regula o sistema reprodutivo feminino. O hipotálamo secreta um peptídio pequeno, hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), também conhecido como hormônio luteinizante liberador de hormônio. O GnRH regula a liberação de gonadotrofinas hormônio luteinizante (LH) e de hormônio folículo estimulante (FSH) a partir das células especializadas (gonadótropos) na glândula hipófise anterior. Esses hormônios são liberados em picos curtos (pulsos) a cada 1 a 4 horas. O LH e o FSH promovem a ovulação e estimulam as secreções dos hormônios sexuais estradiol (um estrogênio) e progesterona pelos ovários. O estrogênio e a progesterona circulam na corrente sanguínea quase totalmente conjugados com proteínas plasmáticas. Somente os estrogênios e a progesterona não conjugados parecem ser biologicamente ativos. Eles estimulam os órgãos-alvo do sistema reprodutor (p. ex., mamas, útero e vagina). Em geral inibem, mas em certas situações (p. ex., próximo ao período de ovulação) podem estimular a secreção de gonadotrofinas. 7-COMO OCORRE A SÍNTESE DO ESTROGÊNIO E DA PROGESTERONA E QUAIS SUAS IMPORTÂNCIAS? 8- COMO FUNCIONA O EIXO HIPOTÁLAMO- HIPOFISÁRIO- OVARIANO? Os hormônios ovarianos têm efeitos diretos e indiretos sobre outros tecidos (p. ex., osso, pele, músculo). FSH = hormônio estimulador de folículos; GnRH = hormônio liberador de gonadotrofina; LH = hormônio luteinizante. 9- COMO OCORRE A SÍNTESE E COMO SE DÁ A ATUAÇÃO DOS HORMÔNIOS LH E FSH? 10- QUAL A FUNÇÃO DA PROLACTINA? Embora o estrogênio e a progesterona sejam essenciais ao desenvolvimento físico das mamas durante a gravidez, um efeito especial de ambos é inibir a verdadeira secreção de leite. Por outro lado, o hormônio prolactina tem o efeito exatamente oposto na secreção de leite, promovendo-a. A prolactina é secretada pela hipófise anterior materna, e sua concentração no sangue da mãe aumenta uniformemente a partir da quinta semana de gravidez https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/princ%C3%ADpios-de-endocrinologia/vis%C3%A3o-geral-da-endocrinologia#v980248_pt https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/princ%C3%ADpios-de-endocrinologia/vis%C3%A3o-geral-da-endocrinologia#v980248_pt até o nascimento do bebê, época em que já aumentou de 10 a 20 vezes o nível normal não grávido. Além disso, a placenta secreta grande quantidade de somatomamotropina coriônica humana, que provavelmente tem propriedades lactogênicas, apoiando, assim, a prolactina da hipófise materna durante a gravidez. Mesmo assim, devido aos efeitos supressivos do estrogênio e da progesterona, não mais do que uns poucos mililitros de líquido são secretados a cada dia até após o nascimento do bebê. Imediatamente depois que o bebê nasce, a perda súbita tanto de secreção de estrogênio quanto de progesterona da placenta permite que o efeito lactogênico da prolactina da hipófise materna assuma seu papel natural de promotor da lactação, e no período de 1 a 7 dias as mamas começam a secretar grandes quantidades de leite, em vez de colostro. A prolactina é responsável ainda pela preparação das mamas para receber a produção do leite. Ela atua nessa produção desde o início da gravidez, segue durante o período em que a criança é amamentada e permanece até o período de puerpério, fase em que o corpo da mulher se recupera das mudanças. Esse hormônio também é produzido no corpo do homem. 11- QUAIS SÃO AS ESTRUTURAS RESPONSÁVEIS PELA SECREÇÃO DA PROLACTINA TANTO ANTES, QUANTO DEPOIS DA GRAVIDEZ? Após a formação da placenta, ocorre aumento dos níveis hormonais de progesterona e estrogênio, que auxiliam no desenvolvimento físico da mama. Além disso, esses hormônios citados anteriormente são um estímulo à produção de prolactina. Atuam no hipotálamo, estimulando a produção de PRH (Hormônio liberador de Prolactina), que, por sua vez, atua nas células lactotróficas da adenohipófise, que então produzem a prolactina. Porém, durante a gestação, a prolactina não atua produzindo leite, pois seu efeito lactogênico é inibido pela progesterona e pelo estrogênio. Então, durante a gestação, a prolactina possui efeito mamogênico, ou seja, atua auxiliando o desenvolvimento da mama. Quando a mulher se encontra fora de uma gestação ou de um período de amamentação, os níveis de prolactina se mantêm baixíssimos. Isso ocorre, pois o hipotálamo libera a dopamina, que inibe as células lactotróficas a secretarem prolactina. Nos homens o mesmo acontece. Há essa inibição pela dopamina mantendo baixos os níveis de prolactina, impedindo assim que haja produção de leite. Porém, distúrbios podem ocorrer. Os prolactinomas, por exemplo, são tumores benignos que acometem a hipófise e levam ao aumento indevido de prolactina. Com isso, tanto a mulher fora do período gravídico ou de amamentação, quanto o homem que tenham prolactinoma, podem apresentar sintomas como galactorreia (produção de leite fora do período de lactação), redução das gonadotrofinas, redução da libido, infertilidade, amenorreia (nas mulheres) e ginecomastia (nos homens). 12- COMO OCORRE O DESENVOLVIMENTO DAS GLÂNDULAS MAMÁRIAS? As glândulas mamárias se desenvolvem a partir da ação de hormônios sexuais , como estrogênio e progesterona, fatores de crescimento, como GH, e hormônios hipofisários, como prolactina. Durante a gravidez, ocorre a liberação de hormônios sexuais pela placenta, bem como indução do eixo hipotálamo- hipofisário para liberação de prolactina. A atuação simultânea dessas substâncias faz os lóbulos mamários serem ativados e se desenvolverem a partir da hipertrofia do estroma. No entanto, a produção de leite induzida pela prolactina é inibida pelos hormônios sexuais, fazendo com que este último atue apenas como fator estimulante do desenvolvimento mamário. 13-QUAL HORMÔNIO ESTÁ ASSOCIADO COM O PROCESSO DO PARTO E COMO ELE ATUA? O hormônio ligado diretamente ao parto é a OCITOCINA. A ocitocina é um hormônio produzido nos núcleos paraventricular e supra-óptico localizados no hipotálamo. Esse hormônio é transportado pelos axônios dos núcleos citados até a neurohipófise (porção posterior da hipófise). Esse transporte é realizado por associação com proteínas transportadoras chamadas de neurofisinas. Após chegar na neurohipófise, a ocitocina é armazenada. Quando há um estímulo, ocorre exocitose do hormônio, sendo, então, liberado para a corrente sanguínea, para então realizar suas ações. Durante a gestação, especialmente no final dela, há um aumento do número de receptores de ocitocina no miométrio (a camada de musculatura lisa uterina). Isso ocorre, pois, uma das ações da ocitocina é aumentar a contração da musculatura uterina, e, sendo assim, quando a mulher inicia o trabalho de parto, a ação da ocitocina é de suma importância. Sendo assim, quando se aproxima o momento do parto, ocorre uma distensão do colo uterino. Essa distensão do colo uterino é um dos estímulos para a secreção da ocitocina. Uma vez https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/gravidez liberada, ela realiza o “seu papel”, aumentando a contração do miométrio, como já fora dito. Além disso, promove secreção de prostaglandinas que amolecem o colo uterino. E, além dessas ações desempenhadas pela própria ocitocina, ela também provoca alteração nos hormônios progesteronae estrogênio. Ao fim da gravidez, com o aumento do número de receptores de ocitocina no miométrio, aumentando, portanto, a ação dela, há também um aumento de estrogênio. A importância disso é que o estrogênio colabora com a ação da ocitocina, uma vez que estimula ainda mais o aumento dos receptores para ocitocina no miométrio, além de sensibilizar a musculatura a ação da ocitocina. 14- QUAIS HORMÔNIOS ESTÃO ASSOCIADOS À MANUTENÇÃO DA GESTAÇÃO E QUAIS SÃO AS SUAS FUNÇÕES? Estrogênio: Durante a gravidez, as quantidades extremas de estrogênios causam (1) aumento do útero materno; (2) aumento das mamas maternas e crescimento da estrutura dos ductos da mama; e (3) aumento da genitália externa feminina da mãe. Os estrogênios também relaxam os ligamentos pélvicos da mãe, assim as articulações sacroilíacas ficam relativamente maleáveis; e a sínfise pubiana, elástica. Essas mudanças facilitam a passagem do feto pelo canal de parto. Progesterona: Desenvolvimento de células deciduais ( com acumulação de glicogênio e lipídios em seu citoplasma e intumescidas) no endométrio uterino; diminuição da contratilidade do útero grávido, evitando aborto espontâneo; contribui para o desenvolvimento do concepto mesmo antes da implantação, pois aumenta as secreções das trompas de Falópio e do útero; ajuda o estrogênio a preparar as mamas da mãe para a lactação. Gonadotropina Coriônica Humana (HCG): A função mais importante deste hormônio é evitar a involução do corpo lúteo ao final do ciclo sexual feminino mensal. Em vez disso, faz com que o corpo lúteo secrete quantidades ainda maiores de progesterona e estrogênios pelos próximos meses. Esses hormônios impedem a menstruação e fazem com que o endométrio continue a crescer e armazenar grandes quantidades de nutrientes, em vez de se descamar em produto menstrual. Prolactina: Atua na preparação da mama para a lactação, bem como atua na produção de leite durante o período de amamentação. 15- QUAIS SÃO OS DOIS CAMINHOS QUE OCORREM DENTRO DO ÚTERO NA GRAVIDEZ E NA MENSTRUAÇÃO? CITE AS DIFERENÇAS. 16- O QUE CAUSOU A ALTERAÇÃO NOS NÍVEIS DE GLICEMIA E TRIGLICERÍDEOS NO INÍCIO DA GRAVIDEZ? Durante a gestação, mulheres normais apresentam um aumento dos níveis de triglicerídeos plasmáticos, ocorrendo o seu pico máximo na metade do terceiro trimestre, chegando a valores até cinco vezes maiores do que os valores basais. Isso se deve ao aumento dos níveis de estrogênio e prolactina, que acarretariam maior produção hepática de lipoproteínas ricas em triglicerídeos (VLDL) e ao efeito lipolítico do hormônio lactogênico placentário sobre o tecido adiposo. Para manter o consumo contínuo de glicose pelo feto o estrógeno e a progesterona induzem a hiperplasia das células β pancreáticas aumentando os níveis de insulina, porém os hormônios Lactogênio placentário humano, hormônio do crescimento, estrógeno, progesterona, cortisona, prolactina e glucagon. Atuam reduzindo a utilização periférica de glicose pela diminuição da sensibilidade tecidual à insulina, o resultado é uma resistência à insulina fisiológica. 17- QUE RISCOS PODERIA HAVER PARA A GESTANTE, CASO ESSES NÍVEIS GLICÊMICOS CONTINUASSEM ELEVADOS? 18- QUAIS AS ESTRUTURAS ANATÔMICAS RELACIONADAS A GESTAÇÃO (CONTRAÇÕES E EXPULSÃO DO BEBÊ)? 19- QUAIS HORMÔNIOS ESTÃO ASSOCIADOS AOS EVENTOS HORMONAIS QUE DETERMINAM AS MODIFICAÇÕES FÍSICAS QUE ANTECEDEM O PARTO? 20- O QUE É CORPO LÚTEO E QUAL SUA FUNÇÃO NO CICLO HORMONAL? HÁ RELAÇÃO COM A GRAVIDEZ, SE SIM, QUAL?
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