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@veterigadaa → Pteridium aquilinum arachnoideum, conhecida como samambaia e no acre como pluma. Geralmente se dá em regiões montanhosas, frias, com boa pluviosidade e solos ácidos. Sua distribuição se dá do sul da Bahia até o Rio Grande do Sul. A intoxicação ocorre nas seguintes espécies: bovinos, ovinos e bubalinos. O broto é a parte/estágio mais tóxico da planta. Princípio tóxico denominado ptaquilosídeo, gera multiplicação celular desordenada que tem atividade carcinogênica gerando neoplasias. Destruição do tecido hematopoiético, deixa de produzir as células sanguíneas. Pode ter três tipos de apresentações de acordo com o tempo de ingestão. Diátese hemorrágica, é uma síndrome hemorrágica aguda que afeta bovinos jovens de até dois anos, doses de 10g/Kg – 30g/Kg. As lesões frequentes são: hemorragia, espitaxe (sangramento nasal), febre, apatia e hematoquezia (sangue vivo nas fezes). Hematúria enzoótica, bovina, a ingestão ocorre durante anos e é mais comum em fêmeas por ficarem mais tempo na propriedade, questão de manejo. O sangue na urina ocorre devido as lesões nas mucosas da bexiga. Carcinoma das vias digestivas superiores, gera uma intoxicação crônica devido a ingestão de doses diárias. Problemas de locomoção e também problemas na ingestão e ruminação. Utilização de corticoides para a estabilização das paredes dos vasos. Sulfato de protamina, neutraliza a substância que tem função anticoagulante. Utilização de antibiótico terapia, ajuda no sistema imune; pois o animal estará com as defesas diminuídas em razão na falha da produção de leucócitos o que pode levar a infecção bacteriana por doenças oportunistas. São plantas que levam a hipercalcemia. A patogenia ocorre quando o animal faz a ingestão dessa planta que libera uma substância @veterigadaa semelhante a forma ativada da vitamina D que propicia a maior absorção de cálcio intestinal e a reabsorção de cálcio nos túbulos renais levando a hipercalcemia ou calcitonina. O cálcio absorvido faz deposição mineral principalmente nos ossos e dentes, mas quando já se acumulou nesses locais começa a se depositar nos tecidos moles e nos vasos. → Solanum malacoxylon, também conhecida como espichadeira no pantanal mato- grossense, pertence a família Solanaceae e é conhecida na argentina como enteque-seco. Possui distribuição no MT e RS, se dá em áreas palustres (úmidas) e em solos argilosos. A parte toxica são as folhas que caem no chão que ocorre na seca de julho a setembro. Espécies atingidas: bovinos (Brasil); bovinos, ovinos, equinos e suínos (Argentina). Os animais adultos são mais sensíveis. Sinais clínicos: emagrecimento progressivo, andar rígido, dificuldade de locomoção, flexão nas articulações, pelagem arrepiada e sem brilho, retração abdominal, dispnéia, arritmia cardíaca e por consequência, morte. → Senna occidentails e Senna obstusifolia, conhecida popularmente como fedegoso, afeta os bovinos, equinos e suínos e experimentalmente acomete aves e caprinos, se dão em solos baixos e férteis. A ingestão ocorre geralmente na ração que é misturada acidentalmente com as sementes dessa planta. A substãncia presente na planta gera uma lesão muscular, o músculo rompido libera o o pigmento denominado mioglobina no sangue, que é filtrada pelos rins, escurecendo assim a cor da urina. Sinais clínicos: urina marrom devido a presença de mioglobina, fraqueza muscular, tremores, andar cambaleante, decúbito e morte.
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