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Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências da Saúde Faculdade de Enfermagem Atividade Curricular: Introdução a Enfermagem PROCESSO DE ENFERMAGEM Msc. Enfª Prof.ª Viviane Ferraz UMA REFLEXÃO SOBRE A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM PASSADO • Prática baseada no senso comum. PRESENTE • Prática fundamentada em evidências. • Pensamento Crítico. • Planejada. (Timby,2014) DÉCADA DE 50 (Potter e Perry,2009) Processo de enfermagem CUIDADO COM QUALIDADE Prática de enfermagem PROCESSO DE ENFERMAGEM❑ Conjunto de ações que levam a umdeterminado resultado. ❑ É uma sequência organizada de etapas para solução de problemas. Investigação Diagnóstico de enfermagem Planejamento dos resultados esperados Implementação da assistência (Prescrição de enfermagem) Avaliação \evoluçãoOBSERVAÇÃO: As etapas do processo não ocorrem de forma isolada e linear, pois estão inter-relacionada e ocorrem concomitantemente. ETAPAS DO PROCESSO DE ENFERMAGEM 1 ETAPA: Investigação/Histórico de Enfermagem/Coleta de dados PROCESSO DE ENFERMAGEM Inicia-se no primeiro contato com o paciente e perdura em quanto existirem necessidades de cuidados com a saúde. TIPOS DE DADOS • São fatos observáveis e mensuráveis como os sinais de uma doença. Ex: Aferição da Pa do cliente. Tipo de dados: Dados objetivos • Compreendem as informações sobre aquilo que apenas o paciente sente e pode descrever. Ex.: DOR. São os chamados sintomas Tipo de dados: Dados subjetivos (TIMBY, 2014). FONTES DE DADOS: • Coletados diretamente do cliente por meio da anamnese e exame físicoFonte primária (dados diretos) • Obtidos por outras fontes como familiares, amigos, prontuários de saúde, registros de outro profissional da equipe multidisciplinar, resultados de exames laboratoriais, etc. Fonte secundária (dados indiretos) Vamos pensar!!! Quais das situações representam os dados objetivos? Um paciente tem uma cicatriz incisional no quadrante superior direito do abdome. Um paciente com dor grau 8, numa escala de 0 a 10, sendo a 10 a maior dor que ele já vivenciou Seu João verbaliza que dorme muito bem, mas sente-se cansado. 1 ETAPA: Investigação/Histórico de Enfermagem/Coleta de dados Tipos de investigação: Levantamento de dados Investigação focalizada Avaliação funcional (Potter e Perry, 2009) (Timby, 2014) Ex: Entrevista/ Exame físico Ex: Dor na incisão cirúrgica Ex : Mobilidade 1 ETAPA: Investigação/Histórico de Enfermagem/Coleta de dados 1 ETAPA: Investigação/Histórico de Enfermagem/Coleta de dados PARA INICIAR A INVESTIGAÇÃO: ❑ O profissional deve-se apresentar ao cliente. ❑ Explicar o seu papel e a finalidade desta etapa. ❑ Estabelecer uma relação de respeito e confiança. ❑ Ambiente favorável para a entrevista. MÉTODO DE COLETA DE DADOS: ❑ Deve-se coletar sobre a história de saúde e enfermagem, exame físico, resultados de testes laboratoriais e diagnósticos para estabelecer o banco de dados de avaliação . POTTER; PERRY, 2009) 1 ETAPA: Investigação/Histórico de Enfermagem/Coleta de dados (POTTER; PERRY, 2009) I – IDENTIFICAÇÃO Nome:_______________________________________________ Endereço:____________________________________________ Registro: ______________________ D. Nas.: ____/___/ _____ Idade:______Sexo: _______ Peso _______Cor:_____________ Profissão/ Ocupação: ____________ Escolaridade: __________ Naturalidade:______ Est. Civil: ______ Procedência:_________ Tipo de Residência (características, tipo , tempo de ocupação) ____________________________________________________ 1 ETAPA: Investigação/Histórico de Enfermagem/Coleta de dados II- QUEIXA ATUAL: (POTTER; PERRY, 2009) ❑ Descrição dos sintomas do cliente, incluindo o surgimento, a localização, a duração, a quantidade, a intensidade, o agravamento, o alívio e fatores associados, curso da doença. Ex. Refere dor epigástrica moderada, em queimação, iniciada há 04 meses, com crise diária, que piora com as refeições e alivia com uso de antiácidos). 1 ETAPA: Investigação/Histórico de Enfermagem/Coleta de dados III- DADOS SÓCIOECONÔMICOS: ❑ Renda familiar ❑ Quantas pessoas reside com você? ❑ Tipo de residência? Alvenaria, madeira, etc. ❑ Quantos cômodos? ❑ Banheiro é dentro da casa ? 1 ETAPA: Investigação/Histórico de Enfermagem/Coleta de dados IV- DADOS FAMILIARES OU HISTÓRICO FAMILIAR: (POTTER; PERRY, 2009) EXEMPLO: EX. Avó apresenta Hipertensão e Diabete. Identificação dos membros da família e tendências de saúde, que inclui idade, sexo e estado de saúde de membros vivos da família, história familiar de câncer, doenças cardíacas, hipertensão, derrames, epilepsia, doenças renais, diabetes, artrite, tuberculose, etc. 1 ETAPA: Investigação/Histórico de Enfermagem/Coleta de dados V- DADOS PESSOAIS (POTTER; PERRY, 2009) • HISTÓRIA DE SAÚDE OU HISTÓRICO CLÍNICO NA INFÂNCIA E NA FASE ADULTA: • Resumo de doenças na infância. Resumo da saúde pregressa do cliente, incluindo doenças principais e secundárias como hospitalizações e cirurgias anteriores, ferimentos, acidentes principais, alergia a remédios ou alimentos, tipo de medicações já utilizadas. ❑ Resumo De hábitos e padrões de estilo de vida ( alcoolismo, tabagismo, uso de cafeína ou drogas ilícitas). Tais questionamentos determinam o risco do cliente em relação a doenças envolvendo fígado, pulmões, coração, etc. EXEMPLO: Precisou ficar internado alguma vez? Já realizou alguma cirurgia? Qual? Já sofreu algum tipo de acidente grave com lesões? quais? Já precisou fazer algum tratamento devido problemas de ansiedade ou nervoso? Quais medicamentos já tomou? E quais atualmente utiliza? Ex. O senhor fuma? Quantos cigarros por dia? O senhor consome bebida alcóolica? Tem alergia? 1 ETAPA: Investigação/Histórico de Enfermagem/Coleta de dados VI- MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS: ❑ Peso, altura, IMC, circunferência abdominal e perímetro da panturrilha VII- SINAIS VITAIS: VII- EXAME FÍSICO Propedêutica: Inspeção Percussão Palpação (Leve ou profunda) AuscuLta 2 ETAPA: Diagnóstico de enfermagem • Envolve a identificação de problemas relacionados à saúde. • São julgamentos clínicos sobre as respostas dos indivíduos, família ou da comunidade a problemas de saúde REAIS (voltados para o presente) OU POTENCIAIS (voltados para o futuro) e proporcionam as bases para as seleções de intervenções de enfermagem para se alcançarem resultados pelos quais a enfermeira é responsável (NANDA, 2002). • Podem ser sintomas de disfunções fisiológicas, comportamentais, psicossociais ou espirituais (CARPENITO, 1997). 2 ETAPA: Diagnóstico de enfermagem LINGUAGEM EMPREGADA POR CADA PROFISSIONAL • Manual diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V). • Taxonomia da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). • Taxonomia dos Diagnósticos de Enfermagem da NANDA DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM O NANDA é atualmente o sistema de classificação mais usado no mundo, traduzida para mais de 17 idiomas, e a cada 2 anos são discutidos e aprovados novos diagnósticos e componentes . DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM O COMEÇO • 2000: 14ª Conferência da NANDA, sendo proposta a TAXONOMIA II, sendo acrescidos e modificados padrões. • Desde então a NANDA possui: 234 diagnósticos de enfermagem, agrupados em 13 domínios (esferas de conhecimento) e 47 classes (agrupamento com atributos comuns)(NANDA 2015-2017). DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM TÍTULO OU PROBLEMA RELACIONADO A SAÚDE: Padrão de sono perturbado ETIOLOGIA Relacionado a ingestão excessiva de café. SINAIS E SINTOMAS Evidenciado por dificuldade em adormecer, sentindo-se cansado durante o dia e irritado com os outros Partes de um diagnóstico de enfermagem (TIMBY, 2014) Pode ser de natureza fisiológica, psicológica, sociocultural, ambiental e espiritual. Foco no problema. São pistas/inferências passiveis de observação que agrupam-se como manifestações deum diagnóstico (ex. sinais e sintomas) DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM •Um diagnóstico de enfermagem pode ser voltado: Diagnóstico com foco NO PROBLEMA: Julgamento clínico a respeito de uma resposta humana indesejável que existe em pessoa, família ou comunidade. Diagnóstico de RISCO: Julgamento clínico a respeito da vulnerabilidade de indivíduo, família ou comunidade para o desenvolvimento de uma resposta humana indesejável Diagnóstico de PROMOÇÃO DA SAÚDE: Julgamento clínico a respeito da motivação e do desejo de aumentar o bem-estar e alcançar o potencial humano de saúde DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM •Entre os três diagnósticos qual o mais importante? Depende da situação, da prioridade DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM • VAMOS A UM EXEMPLO: • Você identificou 3 diagnósticos de enfermagem em um paciente que foi internada em uma instituição para cuidados especiais: ✓ Dor crônica, ✓ Sobrepeso, ✓ Risco de quedas. ✓ Apesar de serem problemas centrais, o risco de queda é um diagnóstico prioritário. ✓ O risco de queda pode ser um diagnóstico prioritário, em especial, quando a cliente precisa se adaptar ao novo espaço. COMPONENTES ESTRUTURAIS DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Síndrome do idoso frágil relacionado a desnutrição evidenciado por déficit no autocuidado para a alimentação (p.144) Constipação relacionada a hábitos de evacuação irregulares evidenciado por esforço para evacuar(p.186) Insônia relacionada ao desconforto físico evidenciado por estado de saúde comprometido(p.201) COMPONENTES ESTRUTURAIS DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM • FATORES DE RISCO: São influências que aumentam a VULNERABILIDADE a um evento não saudável. Fatores de risco aparecem APENAS em diagnósticos de risco (NANDA, 2015-2017). NÃO contém características definidoras, pois se tais características existissem, seriam problemas reais ou atuais, e não apenas o risco de eles aparecerem . Risco de crescimento desproporcional relacionado a distúrbios genéticos (p.439) Risco de integridade da pele prejudicada relacionado a pressão sobre saliência óssea(p.376) EM CADA DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM SÓ PODE HAVER UM TÍTULO DIGNÓSTICO. EXEMPLO: RISCO DE INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA RELACIONADO A DÉBITO CARDÍACO DIMINUIDO ESTÁ ERRADO PORQUE ESTÃO SENDO UTILIZADOS DOIS ENUNCIADOS DIAGNÓSTICOS EM UM MESMO DIAGNÒSTICO DE ENFERMAGEM OS FATORES RELACIONADOS E AS CARACTERISTICAS DEFINIDORAS SERÃO IDENTIFICADOS NOS PACIENTES POR MEIO DA ANAMNESE E DO EXAME FÍSICO RISCO DE INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA RELACIONADO A DÉBITO CARDÍACO DIMINUIDO ESTÁ ERRADO PORQUE ESTÃO SENDO UTILIZADOS DOIS ENUNCIADOS DIAGNÓSTICOS EM UM MESMO DIAGNÒSTICO DE ENFERMAGEM Caso não identifique o fator relacionado ou a característica definidora listados na nanda, o enfermeiro deverá fazer uso do pensamento crítico, e escrevê-los em termos daquilo que foi detectado por ele, mesmo que não conste na taxonomia. (Tanure, 2011) Ex: Deficit do autocuidado para banho relacionado a sedação contínua evidenciado por presença de sangue no couro cabeludo NO DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM PODERÁ HAVER MAIS DE UM FATOR RELACIONADO E MAIS DE UMA CARACTERÌSTICA DEFINIDORA. (Tanure, 2011) 2 3 ETAPA: Planejamento Etapa na qual ocorre a priorização dos diagnósticos de enfermagem e dos problemas colaborativos, identificando metas, resultados mensuráveis, seleção de intervenções adequadas e documentação do Plano de Cuidados” (Timby,2014) 3 ETAPA: Planejamento dos resultados esperados NURSING OTCOMES CLASSIFICATION (NOC): ❑ É o mais recente em relação a NANDA e a NIC. ❑ É a primeira classificação padronizada e abrangente utilizada para descrever os resultados obtidos pelo paciente em decorrência das intervenções de enfermagem. ❑ São 7 domínios, 31 classes e 385 resultados.(NOC, QUARTA EDIÇÃO). ❑ Domínios: Saúde funcional, fisiológica, psicossocial, conhecimento em saúde e comportamento, saúde e qualidade de vida, saúde familiar e saúde comunitária. PLANEJAMENTO DOS RESULTADOS ESPERADOS ❑ ESTABELECENDO PRIORIDADES: • Nem todos os problemas do paciente podem ser resolvidos a curto prazo. Por isso, é importante determinar quais problemas requerem atenção imediata. Isto pode ser feito por meio de prioridades. • A priorização envolve desde o mais importante até o menos importante. • Um método utilizado com frequência para determinar a prioridade é a identificação conforme a hierarquia de Malow (Fisiológica, segurança e proteção, amor e sociabilização, estima e autoestima, autorealização). (TIMBY, 2014). OS RESULTADOS ESPERADOS PODEM SER A CURTO OU LONGO PRAZO. CURTO PRAZO LONGO PRAZO O CLIENTE IRÁ APRESENTAR MELHORA DA DOR, DE MODERADA PARA LEVE EM INCISÃO CIRÚRGICA, NO 1º DIA PÓS- OPERATÓRIIO O CLIENTE IRÁ MELHORAR A INTEGRIDADE DA PELE, EM LESÃO NA REGIÃO DO CALCÂNEO D, EM 20 DIAS Resultados podem ser alcançados em alguns dias a uma semana. Resultados podem ser alcançados em semanas ou meses. (TIMBY, 2014) COMPONENTES DAS METAS (Tanure, 2008) •Déficit no autocuidado para a higiene íntima relacionada a mobilidade prejudicada evidenciada por capacidade prejudicada de realizar a higiene íntima (NANDA- 2015-2017, . 234). O cliente irá adquirir capacidade de cuidar de sua higiene íntima em até 30 dias. DE: RE: • PARA CADA DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DEVERÁ HAVER UM RESULTADO ESPERADO PLANEJAMENTO DOS RESULTADOS ESPERADOS Se os RE não tiverem sendo alcançados deve-se: ❑reavaliar os diagnósticos, ❑rever os prazos estipulados e ❑ os cuidados prescritos. 3 4 ETAPA: Implementação ou prescrição de enfermagem IMPLEMENTAÇÃO OU PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM ❑Execução do plano de cuidados. ❑Ações prescritas e necessárias à obtenção dos resultados esperados. ❑São ações planejadas e documentadas pelo enfermeiro, visando monitorar o estado de saúde. ❑A prescrição de enfermagem deve incluir: ✓ a data em que foram redigidas; ✓a ação a ser realizada (verbo no infinitivo); ✓quem deve realiza-la, ✓conter a frase descritiva ( 0 que, como, quando, onde, com que frequência, por quanto tempo ou quanto) ✓assinatura do enfermeiro responsável pela confecção. (TENURE; GONÇALVES, 2008) IMPLEMENTAÇÃO OU PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM OBSERVAÇÃO: ❑ Para cada diagnóstico de enfermagem deve haver um resultado esperado. ❑ Para alcançar cada resultado o enfermeiro deverá prescrever cuidados de enfermagem. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM RESULTADO ESPERADO PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Integridade tissular prejudicada relacionada à mobilização física e circulação alterada, evidenciada por ferida com área de solapamento/erosão (8cm) na região trocantérica D. RESULTADO ESPERADO: O cliente apresentará melhora no aspecto da lesão trocantérica D com redução da área de solapamento em até 30 dias. PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM: Realizar mudança de decúbito de 2/2h. Não posicionar o cliente em decúbito lateral direito ( técnico de enfermagem). Instalar colchão piramidal, hoje (técnico de enfermagem). Fazer curativo em lesão trocantérica D com S.F 0,9% morno e curativo com alginato de cálcio, ocluindo com gase e micropore hoje. Realizar registro sobre o aspecto e as dimensões da lesão ( enfermeiro) HORÁRIO 8,10,12,14,16,18,20,22, 24,2,4,6 h 8h 8h30min 4 5 ETAPA: Avaliação 5 ETAPA: Avaliação ❑ Etapa final, crucial para determinar se a condição de bem estar do cliente melhorou após a aplicação do Processo de Enfermagem” ❑A avaliação ou evolução de enfermagem é a quinta etapa do processo de enfermagem, nessa fase, são avaliadas, por meio do raciocínio crítico, as respostas dos pacientes e o alcance dos resultados esperados (TANURE,2011). ❑Avalia o progresso do cliente, institui medidas corretivas e, se necessário, rever o plano de cuidados. ❑Acompanhar as respostas do cliente ao cuidados prescritos, por meio de anotações no prontuário ou nos locais próprios, da observação direta da resposta do cliente. (TENURE; GONÇALVES, 2008) AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A V A LI A ÇÃ O INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM PLANEJAMENTO IMPLEMENTAÇÃO AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ART. 1º : O Registro deve ser claro, objetivo, preciso, com letra legível e sem rasuras; ART.2º: Após o registro deve constar a identificação do autor, com nome COREN e carimbo. ART 3º: O registro deve fazer parte do prontuário do cliente. ART. 4º : O registro deve conter subsídios para a continuidade dos cuidados de enfermagem e para a equipe multiprofissional ART6º: Os registros devem ser do tipo manual, escrito á tinta e nunca lápis; eletrônico, de acordo com cada serviço fazer parte do prontuário do cliente. O COREN/SP/2000 NORMATIZOU OS REGISTROS ESTABELECENDO: AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES: ❑ verificar o cabeçalho do impresso; ❑ deve ser feita em horário e não em turno; ❑ a letra deve ser legível. ❑ deve seguir uma sequência cefalopodálico; ❑ quando tiver erros, utilizar termos “digo”, “correção” e nunca corretores; ❑ não conter termos que deem conotação de valor (bem, mal, muito, pouco, etc.); ❑ não conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços ❑ ao final de cada anotação, carimbo, assinatura e coren; DIFERENÇA ENTRE SAE E PROCESSO DE ENFERMAGEM DIFERENÇA ENTRE SAE E PROCESSO DE ENFERMAGEM SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM • RESOLUÇÃO COFEN-358/2009 • Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. • Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem); II – Diagnóstico de Enfermagem; III – Planejamento de ENFERMAGEM; IV – Implementação; V – Avaliação de Enfermagem • O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, participam da execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro. ATIVIDADE EM EQUIPE REFERÊNCIAS • POTTER, P.A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2009. • TIMBY, Barbara Kubn. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. • NANDA. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2015-2017. HERDMAN, T.H.; KAMITSURU, S.(Org.). Porto Alegre: Artmed, 2015. • TANNURE, M. C. ; GONÇALVES, A.M.P. Sistematização da Assistência de Enfermagem Guia Prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
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