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1 Emanuelly Lopes Cardoso – T9 Osso, remodelagem óssea, escoliose e neoplasias ósseas OSSOS h Importância + Arcabouço do sistema locomotor + Importante no metabolismo dos sais minerais + Inserções musculares OSSO LONGO: COMPR IMENTO X LARGURA h Corpo cilíndrico: diáfise córtex (denso e resistente) + metáfise (osso esponjoso) + canal medular h Extremidades: epífise revestidas por cartilagem articular + crianças: núcleo de ossificação secundário e cartilagem de crescimento h Superfície externa: periósteo células osteogênicas (crescimento ósseo em espessura) “osteopetrose” h Superfície externa: endósteo capaz de produzir e absorver o osso “osso oco” h Vascularização + Vasos epifisários + Vasos metafisários + Vasos diafisários h Microscopia + Matriz orgânica colágeno + Matriz inorgânica sais de cálcio + fósforo + etc + Osteócitos lacunas osteocíticas + canal de Havers Ósteon Metabolismo h Remodelagem óssea + Osteoclastos = absorção óssea - Enzimas proteolíticas digerem ou dissolvem a matriz orgânica - Ácido cítrico e lático dissolvem os sais minerais + Osteoblastos = desenvolvem o novo tecido ósseo + O osso ajusta a sua resistência e seu formato proporcional a intensidade do estresse e das forças mecânicas + Taxa de deposição óssea feito pelo estresse ósseo + Ossos de atletas são mais pesados + Membro imobilizado ↓ 30% no adelgaçamento e descalcificação h Reparo de fraturas + A consolidação do osso faz-se pela produção de tecido ósseo + Consolidação primária: proliferação óssea direta necessita de contato íntimo e estabilidade absoluta + Consolidação secundária: formação do calo ósseo em torno dos fragmentos estabilidade relativa Primária Calo ósseo h Calo ósseo + Formado por tecido jovem, imaturo e de aspecto entrelaçado + Seu objetivo é restabelecer a continuidade entre os fragmentos e recuperar a função mecânica 2 Emanuelly Lopes Cardoso – T9 Placa de Crescimento h Estrutura delicada e importante h Localizada na epífise dos ossos longos h Responsável pelo crescimento longitudinal dos ossos h Lesões Traumáticas: classificação de Salter e Harris + I: Fratura horizontal, não atinge a camada germinativa, bom prognóstico, tratamento conservador + II: Semelhante ao I, porem com fragmento metafisário triangular, bom prognóstico, tratamento conservador + III: Fratura vertical (superfície articular até a cartilagem de crescimento), mau prognóstico, tratamento cirúrgico + IV: Fratura atinge a articulação, núcleo de ossificação, cruza a cartilagem e termina na metáfise, mau prognóstico, tratamento cirúrgico + V: Esmagamento da cartilagem, não aparece no rx, muito grave, sem tratamento específico, diagnóstico retrospectivo devido a sequela Classificação de Salter e Harris 3 Emanuelly Lopes Cardoso – T9 ESCOLIOSE h É a curvatura da coluna para um dos lados h O lado é definido pela convexidade da curva h Localização: cervical, torácica, toracolombar, lombar h A quantificação é feita em graus, tendo como referência a vertebra limite h Quanto maior o potencial de crescimento, maior a chance de piora Compensatória Estruturada + Não há defeitos na coluna + Rx = curva única, grande raio, sem rotação do corpo vertebral + Tratamento: corrigir causa primária + Ex: encurtamento de membro, posição viciosa de quadril + Alterações da coluna + Rx: curva maior (primária), uma ou duas curvas compensatórias nas extremidades, rotação do corpo vertebral + Tratamento: conservador e cirurgia h Diagnóstico + Exame físico: posição frontal, lateral, dorsal e com inclinação anterior do tronco (teste de Adam) + Altura diferente dos ombros, escápulas assimétricas + Ângulo toracobraquial assimétrico, formação de giba, pelve inclinada + Exames de imagem: Rx, tomografia e RNM h Tratamento + Conservador: Gesso de Risser (toracolombar) + Colete de Milwaukee + Cirurgia: fixação interna da coluna – artrodese NEOPLASIAS h Representa 3 a 4% das neoplasias h Tumor ósseo mais frequente é o metastático h Locais primários: Pulmão e fígado h Podem evoluir com: + Fratura patológica + Anomalias de consolidação + Perda de segmentos anatômicos + Comprometimento da função h História e exame físico + Aumento de volume no osso ou musculatura + Dor: manifestação tardia lesão grave + Detalhamento completo da massa, alterações da pele, aderência em planos profundos, alterações na movimentação h Exames de imagem + Radiografias Ótima qualidade em 2 planos Associar ponto doloroso à radiografia Valorizar alterações radiológicas: reação periosteal + lesão endosteal + osteólise metafisária + calcificações Repetir e comparar radiografia após 15 dias Articulações proximal e distal devem ser visualizadas + Tomografia + Ressonância magnética essencial para avaliar partes moles h Tipos + Osteogênicos: formadores de osso + Osteolíticos: Destruidores de osso + Misto h Exemplos + Pseudotumores: cisto ósseo simples, fratura por fadiga, displasia fibrosa + Benignas: Osteoblastoma, osteoma osteóide, osteocondroma, hemangiomas + Malignas: Osteossarcoma, condrossarcoma, tumor de ewing, sarcoma sinovial h Tratamento + Específico para cada tipo de lesão + Cirurgia + Radio e quimioterapia
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