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VADE MECUM - PCDF - 2019

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ÍNDICE REMISSIVO 
 
 
 
A 
 
AÇÃO PENAL .......................................................................................................................................................................................... 164 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL ....................................................................................................................................................................... 149 
 
D 
 
Das Citações e Intimações ....................................................................................................................................................... 538 
Das Provas ............................................................................................................................................................................................. 539 
DOS PRAZOS........................................................................................................................................................................................... 146 
 
E 
 
Execução Penal....................................................................................................................................................................................... 510 
 
F 
 
Feminicídio ................................................................................................................................................................................... 167, 305 
 
H 
 
HABEAS CORPUS .................................................................................................................................................................................... 352 
 
I 
 
Improbidade Administrativa ......................................................................................................................................................... 62, 63, 64 
Inquérito Policial .................................................................................................................................................................................... 321 
Investigação ........................................................................................................................................................................................... 206 
INVIOLABILIDADE DE DOMICÍLIO................................................................................................................................................................ 6 
 
O 
 
O JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO ACUSADO E DEFENSOR, DOS ASSISTENTES E AUXILIARES DA JUSTIÇA ...... 340 
 
P 
 
Peculato ..................................................................................................................................................... 189, 190 
Penas Privativas de Liberdade ............................................................................................................................ 153 
Prisão Temporária.............................................................................................................................................. 355 
 
T 
 
Tribunal do Júri .......................................................................................................................................... 327, 328 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
PREÂMBULO 
 
Nós, representantes do povo bras 
ileiro, reunidos em Assembleia 
Nacional Constituinte para instit 
uir um Estado Democrático, dest 
inado a assegurar o exercício dos 
direitos sociais e individuais, a l 
iberdade, a segurança, o bem-
estar, o desenvolvimento, a igual 
dade e a justiça como valores su 
premos de uma sociedade fratern 
a, pluralista e sem preconceitos, 
fundada na harmonia social e co 
mprometida, na ordem interna e 
internacional, com a solução pac 
ífica das controvérsias, promulga 
mos, sob a proteção de Deus, a s 
eguinte CONSTITUIÇÃO DA R 
EPÚBLICA FEDERATIVA DO 
BRASIL. 
 
TÍTULO I - DOS PRINCÍPIO 
S FUNDAMENTAIS 
 
Art. 1º A República Federativa d 
o Brasil, formada pela união indi 
ssolúvel dos Estados e Municípi 
os e do Distrito Federal, constitu 
i- 
se em Estado Democrático de Di 
reito e tem como fundamentos: I 
- a soberania; 
II - a cidadania 
III - a dignidade da pessoa huma 
na; 
IV - os valores sociais do trabalh 
o e da livre iniciativa; 
V - o pluralismo político. 
Parágrafo único. Todo o poder e 
mana do povo, que o exerce por 
meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos desta C 
onstituição. 
Art. 2º São Poderes da União, in 
dependentes e harmônicos entre 
si, o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário. 
Art. 3º Constituem objetivos fun 
damentais da República Federati 
va do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, 
justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento n 
acional; 
 
III - erradicar a pobreza e a marg 
inalização e reduzir as desiguald 
ades sociais e regionais; 
IV - promover o bem de todos, s 
em preconceitos de origem, raça, 
sexo, cor, idade e quaisquer outr 
as formas de discriminação. 
Art. 4º A República Federativa d 
o Brasil rege- 
se nas suas relações internaciona 
is pelos seguintes princípios: 
I - independência nacional; 
II - prevalência dos direitos hum 
anos; 
III - autodeterminação dos povos 
; 
IV - não-intervenção; 
V - igualdade entre os Estados; 
VI - defesa da paz; 
VII - solução pacífica dos conflit 
os; 
VIII - repúdio ao terrorismo e ao 
racismo; 
IX - cooperação entre os povos p 
ara o progresso da humanidade; 
X - concessão de asilo político. 
Parágrafo único. A República Fe 
derativa do Brasil buscará a inte 
gração econômica, política, socia 
l e cultural dos povos da Améric 
a Latina, visando à formação de 
uma comunidade latino-
americana de nações. 
 
TÍTULO II - DOS DIREITOS 
E GARANTIAS 
FUNDAMEN TAIS 
CAPÍTULO I - DOS DIREIT 
OS E DEVERES INDIVIDUA 
IS E COLETIVOS 
 
Art. 5º Todos são iguais perante 
a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo- 
se aos brasileiros e aos estrangeir 
os residentes no País a inviolabil 
idade do direito à vida, à liberda 
de, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguinte 
s: 
I - homens e mulheres são iguais 
em direitos e obrigações, nos ter 
mos desta Constituição; 
II - ninguém será obrigado a 
faze r ou deixar de fazer alguma 
coisa senão em virtude de lei; 
 
III - ninguém será submetido a t 
ortura nem a tratamento desuma 
no ou degradante; 
IV - é livre a manifestação do pe 
nsamento, sendo vedado o anoni 
mato; 
V - é assegurado o direito de res 
posta, proporcional ao agravo, al 
ém da indenização por dano mat 
erial, moral ou à imagem; 
VI - é inviolável a liberdade de c 
onsciência e de crença, sendo ass 
egurado o livre exercício dos cul 
tos religiosos e garantida, na for 
ma da lei, a proteção aos locais d 
e culto e a suas liturgias; 
VII - é assegurada, nos termos d 
a lei, a prestação de assistência r 
eligiosa nas entidades civis e mil 
itares de internação coletiva; 
VIII - ninguém será privado de d 
ireitos por motivo de crença relig 
iosa ou de convicção filosófica o 
u política, salvo se as invocar par 
a eximir- 
se de obrigação legal a todos 
im posta e recusar- 
se a cumprir prestação alternativ 
a, fixada em lei; 
IX - é livre a expressão da ativid 
ade intelectual, artística, científic 
a e de comunicação, independent 
emente de censura ou licença; X 
- são invioláveis a intimidade, a 
vida privada, a honra e a image 
m das pessoas, assegurado o dire 
ito a indenização pelodano mate 
rial ou moral decorrente de sua v 
iolação; 
XI - a casa é asilo inviolável do i 
ndivíduo, ninguém nela podendo 
penetrar sem consentimento do 
morador, salvo em caso de flagra 
nte delito ou desastre, ou para pr 
estar socorro, ou, durante o dia, 
por determinação judicial; (Vide 
Lei nº 13.105, de 2015) (Vigênci 
a) 
XII - é inviolável o sigilo da corr 
espondência e das comunicações 
telegráficas, de dados e das com 
unicações telefônicas, salvo, no 
último caso, por ordem judicial, 
nas hipóteses e na forma que a le 
i estabelecer para fins de investig 
ação criminal ou instrução proce 
ssual penal; (Vide Lei nº 9.296, 
de 1996) 
VADE MECUM PCDF 
_______________________________________________________________________________________ 
 
XIII - é livre o exercício de qual 
quer trabalho, ofício ou profissão 
, atendidas as qualificações profi 
ssionais que a lei estabelecer; 
XIV - é assegurado a todos o ace 
sso à informação e resguardado o 
sigilo da fonte, quando necessá 
rio ao exercício profissional; XV 
- é livre a locomoção no terri 
tório nacional em tempo de paz, 
podendo qualquer pessoa, nos ter 
mos da lei, nele entrar, permanec 
er ou dele sair com seus bens; 
XVI - todos podem reunir- 
se pacificamente, sem armas, em 
locais abertos ao público, indep 
endentemente de autorização, de 
sde que não frustrem outra reuni 
ão anteriormente convocada para 
o mesmo local, sendo apenas ex 
igido prévio aviso à autoridade c 
ompetente; 
XVII - é plena a liberdade de ass 
ociação para fins lícitos, vedada 
a de caráter paramilitar; 
XVIII - a criação de associações 
e, na forma da lei, a de cooperati 
vas independem de autorização, 
sendo vedada a interferência esta 
tal em seu funcionamento; XIX - 
as associações só poderão ser 
compulsoriamente dissolvida s 
ou ter suas atividades suspensa s 
por decisão judicial, exigindo-se, 
no primeiro caso, o trânsito e m 
julgado; 
XX - ninguém poderá ser compe 
lido a associar- 
se ou a permanecer associado; 
XXI - as entidades associativas, 
quando expressamente autorizad 
as, têm legitimidade para represe 
ntar seus filiados judicial ou extr 
ajudicialmente; 
 
ANOTAÇÕES 
 
XXII - é garantido o direito de pr 
opriedade; 
XXIII - a propriedade atenderá 
a sua função social; 
XXIV - a lei estabelecerá o proc 
edimento para desapropriação po 
r necessidade ou utilidade públic 
a, ou por interesse social, median 
te justa e prévia indenização em 
dinheiro, ressalvados os casos pr 
evistos nesta Constituição; XXV 
- no caso de iminente peri go 
público, a autoridade compete 
nte poderá usar de propriedade p 
articular, assegurada ao proprietá 
rio indenização ulterior, se houv 
er dano; 
XXVI - a pequena propriedade r 
ural, assim definida em lei, desd 
e que trabalhada pela família, nã 
o será objeto de penhora para pa 
gamento de débitos decorrentes 
de sua atividade produtiva, dispo 
ndo a lei sobre os meios de finan 
ciar o seu desenvolvimento; 
XXVII - aos autores pertence o d 
ireito exclusivo de utilização, pu 
blicação ou reprodução de suas o 
bras, transmissível aos herdeiros 
pelo tempo que a lei fixar; 
XXVIII - são assegurados, nos 
te rmos da lei: 
a) a proteção às participações ind 
ividuais em obras coletivas e à re 
produção da imagem e voz huma 
nas, inclusive nas atividades des 
portivas; 
b) o direito de fiscalização do ap 
roveitamento econômico das obr 
as que criarem ou de que particip 
arem aos criadores, aos intérpret 
es e às respectivas representaçõe s 
sindicais e associativas; XXIX - a 
lei assegurará aos auto res de 
inventos industriais privilé 
 
gio temporário para sua utilizaçã 
o, bem como proteção às criaçõe 
s industriais, à propriedade das 
marcas, aos nomes de empresas 
e a outros signos distintivos, ten 
do em vista o interesse social e o 
desenvolvimento tecnológico e 
econômico do País; 
XXX - é garantido o direito de h 
erança; 
XXXI - a sucessão de bens de es 
trangeiros situados no País será r 
egulada pela lei brasileira em be 
nefício do cônjuge ou dos filhos 
brasileiros, sempre que não lhes 
seja mais favorável a lei pessoal 
do "de cujus"; 
XXXII - o Estado promoverá, na 
forma da lei, a defesa do consu 
midor; 
XXXIII - todos têm direito a rec 
eber dos órgãos públicos inform 
ações de seu interesse particular, 
ou de interesse coletivo ou geral , 
que serão prestadas no prazo da 
lei, sob pena de responsabilidad e, 
ressalvadas aquelas cujo sigilo 
seja imprescindível à segurança da 
sociedade e do Estado; (Regul 
amento) (Vide Lei nº 12.527, de 
2011) 
XXXIV - são a todos assegurado 
s, independentemente do 
pagame nto de taxas: 
a) o direito de petição aos Poder 
es Públicos em defesa de direitos 
ou contra ilegalidade ou abuso d 
e poder; 
b) a obtenção de certidões em re 
partições públicas, para defesa d 
e direitos e esclarecimento de sit 
uações de interesse pessoal; 
XXXV - a lei não excluirá da apr 
eciação do Poder Judiciário lesã 
o ou ameaça a direito; 
 
 
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XXXVI - a lei não prejudicará o 
direito adquirido, o ato jurídico p 
erfeito e a coisa julgada; 
XXXVII - não haverá juízo ou tr 
ibunal de exceção; 
XXXVIII - é reconhecida a instit 
uição do júri, com a organização 
que lhe der a lei, assegurados: 
a) a plenitude de defesa; 
b) o sigilo das votações; 
c) a soberania dos veredictos; 
d) a competência para o julgame 
nto dos crimes dolosos contra a 
vida; 
XXXIX - não há crime sem lei a 
nterior que o defina, nem pena se 
m prévia cominação legal; 
XL - a lei penal não retroagirá, s 
alvo para beneficiar o réu; 
XLI - a lei punirá qualquer discri 
minação atentatória dos direitos 
e liberdades fundamentais; XLII 
- a prática do racismo const itui 
crime inafiançável e impresc 
ritível, sujeito à pena de reclusão 
, nos termos da lei; 
XLIII - a lei considerará crimes 
inafiançáveis e insuscetíveis de g 
raça ou anistia a prática da tortur 
a , o tráfico ilícito de entorpecent 
es e drogas afins, o terrorismo e 
os definidos como crimes hedion 
dos, por eles respondendo os ma 
ndantes, os executores e os que, 
podendo evitá- 
los, se omitirem; (Regulamento) 
XLIV - constitui crime inafiançá 
vel e imprescritível a ação de gru 
pos armados, civis ou militares, 
contra a ordem constitucional e o 
Estado Democrático; 
XLV - nenhuma pena passará da 
pessoa do condenado, podendo a 
obrigação de reparar o dano e a 
decretação do perdimento de be 
 
ANOTAÇÕES 
 
ns ser, nos termos da lei, estendi 
das aos sucessores e contra eles 
executadas, até o limite do valor 
do patrimônio transferido; XLVI 
- a lei regulará a individua 
lização da pena e adotará, entre o 
utras, as seguintes: 
a) privação ou restrição da 
liberd ade; 
b) perda de bens; 
c) multa; 
d) prestação social alternativa; 
e) suspensão ou interdição de dir 
eitos; 
XLVII - não haverá penas: 
a) de morte, salvo em caso de gu 
erra declarada, nos termos do Ar 
t. 84, XIX; 
b) de caráter perpétuo; 
c) de trabalhos forçados; 
d) de banimento; 
e) cruéis; 
XLVIII - a pena será cumprida e 
m estabelecimentos distintos, de 
acordo com a natureza do delito, 
a idade e o sexo do apenado; 
XLIX - é assegurado aos presos 
o respeito à integridade física e 
moral; 
L - às presidiárias serão assegura 
das condições para que possam p 
ermanecer com seus filhos duran 
te o período de amamentação; LI 
- nenhum brasileiro será extra 
ditado, salvo o naturalizado, em 
caso de crime comum, praticado 
antes da naturalização, ou de co 
mprovado envolvimento em tráfi 
co ilícito de entorpecentes e drog 
as afins, na forma da lei; 
LII - não será concedida extradiç 
ão de estrangeiropor crime políti 
co ou de opinião; 
 
LIII - ninguém será processado n 
em sentenciado senão pela autori 
dade competente; 
LIV - ninguém será privado da li 
berdade ou de seus bens sem o d 
evido processo legal; 
LV - aos litigantes, em processo 
judicial ou administrativo, e aos 
acusados em geral são assegurad 
os o contraditório e ampla defesa 
, com os meios e recursos a ela 
i nerentes; 
LVI - são inadmissíveis, no proc 
esso, as provas obtidas por meio 
s ilícitos; 
LVII - ninguém será considerado 
culpado até o trânsito em julgad o 
de sentença penal condenatória 
; 
LVIII - o civilmente identificado 
não será submetido a identificaç 
ão criminal, salvo nas hipóteses 
previstas em lei; (Regulamento) 
LIX - será admitida ação 
privada nos crimes de ação 
pública, se e sta não for 
intentada no prazo le gal; 
LX - a lei só poderá restringir a 
publicidade dos atos processuais 
quando a defesa da intimidade o 
u o interesse social o exigirem; 
LXI - ninguém será preso senão 
em flagrante delito ou por ordem 
escrita e fundamentada de autori 
dade judiciária competente, salv 
o nos casos de transgressão milit 
ar ou crime propriamente militar, 
definidos em lei; 
LXII - a prisão de qualquer pess 
oa e o local onde se encontre ser 
ão comunicados imediatamente a 
o juiz competente e à família do 
preso ou à pessoa por ele indicad 
a; 
 
 
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LXIII - o preso será informado d 
e seus direitos, entre os quais o d 
e permanecer calado, sendo- 
lhe assegurada a assistência da fa 
mília e de advogado; 
LXIV - o preso tem direito à ide 
ntificação dos responsáveis por s 
ua prisão ou por seu interrogatóri 
o policial; 
LXV - a prisão ilegal será imedi 
atamente relaxada pela autoridad 
e judiciária; 
LXVI - ninguém será levado à pr 
isão ou nela mantido, quando a l 
ei admitir a liberdade provisória, 
com ou sem fiança; 
LXVII - não haverá prisão civil 
por dívida, salvo a do responsáv 
el pelo inadimplemento voluntári 
o e inescusável de obrigação ali 
mentícia e a do depositário infiel 
; 
LXVIII - conceder-se- 
á habeas corpus sempre que algu 
ém sofrer ou se achar ameaçado 
de sofrer violência ou coação em 
sua liberdade de locomoção, por 
ilegalidade ou abuso de poder; 
LXIX - conceder-se- 
á mandado de segurança para pr 
oteger direito líquido e certo, nã 
o amparado por habeas corpus o 
u habeas data, quando o respons 
ável pela ilegalidade ou abuso de 
poder for autoridade pública ou 
agente de pessoa jurídica no exer 
cício de atribuições do Poder Pú 
blico; 
LXX - o mandado de segurança 
coletivo pode ser impetrado por: 
a) partido político com represent 
ação no Congresso Nacional; b) 
organização sindical, entidade 
de classe ou associação legalme 
nte constituída e em funcioname 
 
ANOTAÇÕES 
 
nto há pelo menos um ano, em d 
efesa dos interesses de seus mem 
bros ou associados; 
LXXI - conceder-se- 
á mandado de injunção sempre q 
ue a falta de norma regulamenta 
dora torne inviável o exercício d 
os direitos e liberdades constituc 
ionais e das prerrogativas inerent 
es à nacionalidade, à soberania e 
à cidadania; 
LXXII - conceder-se- 
á habeas data: 
a) para assegurar o conheciment 
o de informações relativas à pess 
oa do impetrante, constantes de r 
egistros ou bancos de dados de e 
ntidades governamentais ou de c 
aráter público; 
b) para a retificação de dados, qu 
ando não se prefira fazê- 
lo por processo sigiloso, judicial 
ou administrativo; 
LXXIII - qualquer cidadão é part 
e legítima para propor ação popu 
lar que vise a anular ato lesivo a 
o patrimônio público ou de entid 
ade de que o Estado participe, à 
moralidade administrativa, ao m 
eio ambiente e ao patrimônio his 
tórico e cultural, ficando o autor, 
salvo comprovada má- 
fé, isento de custas judiciais e do 
ônus da sucumbência; LXXIV - 
o Estado prestará assist ência 
jurídica integral e gratuita aos 
que comprovarem insuficiên cia 
de recursos; 
LXXV - o Estado indenizará o c 
ondenado por erro judiciário, ass 
im como o que ficar preso além 
do tempo fixado na sentença; 
LXXVI - são gratuitos para os re 
conhecidamente pobres, na form 
 
a da lei: (Vide Lei nº 7.844, de 1 
989) 
a) o registro civil de nascimento; 
b) a certidão de óbito; 
LXXVII - são gratuitas as ações 
de habeas corpus e habeas data, 
e, na forma da lei, os atos necess 
ários ao exercício da cidadania. ( 
Regulamento) 
LXXVIII - a todos, no âmbito ju 
dicial e administrativo, são asseg 
urados a razoável duração do pro 
cesso e os meios que garantam a 
celeridade de sua tramitação. (In 
cluído pela Emenda Constitucion 
al nº 45, de 2004) 
§ 1º As normas definidoras dos d 
ireitos e garantias fundamentais t 
êm aplicação imediata. 
§ 2º Os direitos e garantias expre 
ssos nesta Constituição não excl 
uem outros decorrentes do regim 
e e dos princípios por ela adotad 
os, ou dos tratados internacionais 
em que a República Federativa 
do Brasil seja parte. 
§ 3º Os tratados e convenções int 
ernacionais sobre direitos human 
os que forem aprovados, em cad a 
Casa do Congresso Nacional, e m 
dois turnos, por três quintos d os 
votos dos respectivos membro s, 
serão equivalentes às emendas 
constitucionais. (Incluído pela E 
menda Constitucional nº 45, de 2 
004) (Atos aprovados na forma d 
este Parágrafo: DLG nº 186, de 2 
008, DEC 6.949, de 2009, DLG 
261, de 2015, DEC 9.522, de 20 
18) 
§ 4º O Brasil se submete à jurisd 
ição de Tribunal Penal Internaci 
onal a cuja criação tenha manifes 
tado adesão. (Incluído pela Eme 
 
 
_______________________________________________________________________________________ 
 
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_______________________________________________________________________________________ 
 
 
 
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nda Constitucional nº 45, de 200 
4) 
 
CAPÍTULO II - DOS DIREIT 
OS SOCIAIS 
Art. 6º São direitos sociais a edu 
cação, a saúde, a alimentação, o t 
rabalho, a moradia, o transporte, 
o lazer, a segurança, a previdênci 
a social, a proteção à maternidad 
e e à infância, a assistência aos d 
esamparados, na forma desta Co 
nstituição. (Redação dada pela E 
menda Constitucional nº 90, de 2 
015) 
Art. 7º São direitos dos trabalha 
dores urbanos e rurais, além de o 
utros que visem à melhoria de su 
a condição social: 
I - relação de emprego protegida 
contra despedida arbitrária ou se 
m justa causa, nos termos de lei 
complementar, que preverá inde 
nização compensatória, dentre o 
utros direitos; 
II - seguro- 
desemprego, em caso de desemp 
rego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo 
de serviço; 
IV - salário mínimo, fixado em l 
ei, nacionalmente unificado, cap 
az de atender a suas necessidade 
s vitais básicas e às de sua famíli 
a com moradia, alimentação, edu 
cação, saúde, lazer, vestuário, hi 
giene, transporte e previdência s 
ocial, com reajustes periódicos q 
ue lhe preservem o poder aquisiti 
vo, sendo vedada sua vinculação 
para qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à e 
xtensão e à complexidade do tra 
balho; 
 
ANOTAÇÕES 
 
VI - irredutibilidade do salário, s 
alvo o disposto em convenção ou 
acordo coletivo; 
VII - garantia de salário, nunca i 
nferior ao mínimo, para os que p 
ercebem remuneração variável; 
VIII - décimo terceiro salário co 
m base na remuneração integral 
ou no valor da aposentadoria; IX 
– remuneração do trabalho no 
turno superior à do diurno; 
X - proteção do salário na forma 
da lei, constituindocrime sua ret 
enção dolosa; 
XI – participação nos lucros, ou 
resultados, desvinculada da remu 
neração, e, excepcionalmente, pa 
rticipação na gestão da empresa, 
conforme definido em lei; 
XII - salário- 
família pago em razão do depend 
ente do trabalhador de baixa ren 
da nos termos da lei; (Redação d 
ada pela Emenda Constitucional 
nº 20, de 1998) 
XIII - duração do trabalho norma 
l não superior a oito horas diária 
s e quarenta e quatro semanais, f 
acultada a compensação de horár 
ios e a redução da jornada, medi 
ante acordo ou convenção coleti 
va de trabalho; (vide Decreto-Lei 
nº 5.452, de 1943) 
XIV - jornada de seis horas para 
o trabalho realizado em turnos in 
interruptos de revezamento, salv 
o negociação coletiva; 
XV - repouso semanal remunera 
do, preferencialmente aos domin 
gos; 
XVI - remuneração do serviço e 
xtraordinário superior, no mínim 
o, em cinquenta por cento à do n 
ormal; (Vide Del 5.452, Art. 59 
§ 1º) 
 
XVII - gozo de férias anuais rem 
uneradas com, pelo menos, um t 
erço a mais do que o salário nor 
mal; 
XVIII - licença à gestante, sem p 
rejuízo do emprego e do salário, 
com a duração de cento e vinte d 
ias; 
XIX - licença- 
paternidade, nos termos fixados 
em lei; 
XX - proteção do mercado de tra 
balho da mulher, mediante incen 
tivos específicos, nos termos da l 
ei; 
XXI - aviso prévio proporcional 
ao tempo de serviço, sendo no m 
ínimo de trinta dias, nos termos 
da lei; 
XXII - redução dos riscos ineren 
tes ao trabalho, por meio de nor 
mas de saúde, higiene e seguranç 
a; 
XXIII - adicional de remuneraçã 
o para as atividades penosas, ins 
alubres ou perigosas, na forma d 
a lei; 
XXIV - aposentadoria; 
XXV - assistência gratuita aos fil 
hos e dependentes desde o nasci 
mento até 5 (cinco) anos de idad 
e em creches e pré- 
escolas; (Redação dada pela Em 
enda Constitucional nº 53, de 20 
06) 
XXVI - reconhecimento das con 
venções e acordos coletivos de 
tr abalho; 
XXVII - proteção em face da aut 
omação, na forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidente 
s de trabalho, a cargo do empreg 
ador, sem excluir a indenização 
a que este está obrigado, quando 
incorrer em dolo ou culpa; 
 
 
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XXIX - ação, quanto aos crédito 
s resultantes das relações de trab 
alho, com prazo prescricional de 
cinco anos para os trabalhadores 
urbanos e rurais, até o limite de 
dois anos após a extinção do con 
trato de trabalho; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 2 
8, de 2000) 
a) (Revogada). (Redação dada pe 
la Emenda Constitucional nº 28, 
de 2000) 
b) (Revogada). (Redação dada p 
ela Emenda Constitucional nº 28 
, de 2000) 
XXX - proibição de diferença de 
salários, de exercício de funções 
e de critério de admissão por mo 
tivo de sexo, idade, cor ou estad 
o civil; 
XXXI - proibição de qualquer di 
scriminação no tocante a salário 
e critérios de admissão do trabal 
hador portador de deficiência; 
XXXII - proibição de distinção e 
ntre trabalho manual, técnico e i 
ntelectual ou entre os profissiona 
is respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho n 
oturno, perigoso ou insalubre a 
menores de dezoito e de qualque 
r trabalho a menores de dezessei 
s anos, salvo na condição de apre 
ndiz, a partir de quatorze anos; ( 
Redação dada pela Emenda Con 
stitucional nº 20, de 1998) 
XXXIV - igualdade de direitos e 
ntre o trabalhador com vínculo e 
mpregatício permanente e o trab 
alhador avulso. 
Parágrafo único. São assegurado 
s à categoria dos trabalhadores d 
omésticos os direitos previstos n 
os incisos IV, VI, VII, VIII, X, 
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XI 
 
ANOTAÇÕES 
 
X, XXI, XXII, XXIV, XXVI, X 
XX, XXXI e XXXIII e, atendida 
s as condições estabelecidas em l 
ei e observada a simplificação do 
cumprimento das obrigações tri 
butárias, principais e acessórias, 
decorrentes da relação de trabalh 
o e suas peculiaridades, os previs 
tos nos incisos I, II, III, IX, XII, 
XXV e XXVIII, bem como a sua 
integração à previdência social. 
(Redação dada pela Emenda Con 
stitucional nº 72, de 2013) 
Art. 8º É livre a associação profi 
ssional ou sindical, observado o 
seguinte: 
I - a lei não poderá exigir autoriz 
ação do Estado para a fundação 
de sindicato, ressalvado o registr 
o no órgão competente, vedadas 
ao Poder Público a interferência 
e a intervenção na organização si 
ndical; 
II - é vedada a criação de mais d 
e uma organização sindical, em 
qualquer grau, representativa de 
categoria profissional ou econôm 
ica, na mesma base territorial, qu 
e será definida pelos trabalhador 
es ou empregadores interessados 
, não podendo ser inferior à área 
de um Município; 
III - ao sindicato cabe a defesa d 
os direitos e interesses coletivos 
ou individuais da categoria, inclu 
sive em questões judiciais ou ad 
ministrativas; 
IV - a assembleia geral fixará a c 
ontribuição que, em se tratando de 
categoria profissional, será de 
scontada em folha, para custeio 
do sistema confederativo da repr 
esentação sindical respectiva, in 
dependentemente da contribuiçã o 
prevista em lei; 
 
V - ninguém será obrigado a 
filia r-se ou a manter- 
se filiado a sindicato; 
VI - é obrigatória a participação 
dos sindicatos nas negociações c 
oletivas de trabalho; 
VII - o aposentado filiado tem di 
reito a votar e ser votado nas org 
anizações sindicais; 
VIII - é vedada a dispensa do em 
pregado sindicalizado a partir do 
registro da candidatura a cargo 
de direção ou representação sind 
ical e, se eleito, ainda que suplen 
te, até um ano após o final do ma 
ndato, salvo se cometer falta gra 
ve nos termos da lei. 
Parágrafo único. As disposições 
deste artigo aplicam- 
se à organização de sindicatos ru 
rais e de colônias de pescadores, 
atendidas as condições que a lei 
estabelecer. 
Art. 9º É assegurado o direito de 
greve, competindo aos trabalhad 
ores decidir sobre a oportunidad 
e de exercê- 
lo e sobre os interesses que deva 
m por meio dele defender. 
§ 1º A lei definirá os serviços ou 
atividades essenciais e disporá s 
obre o atendimento das necessid 
ades inadiáveis da comunidade. 
§ 2º Os abusos cometidos sujeita 
m os responsáveis às penas da le 
i. 
Art. 10. É assegurada a participa 
ção dos trabalhadores e emprega 
dores nos colegiados dos órgãos 
públicos em que seus interesses 
profissionais ou previdenciários 
sejam objeto de discussão e delib 
eração. 
Art. 11. Nas empresas de mais 
de duzentos empregados, é asseg 
 
 
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urada a eleição de um representa 
nte destes com a finalidade exclu 
siva de promover- 
lhes o entendimento direto com 
os empregadores. 
 
CAPÍTULO III - DA NACION 
ALIDADE 
Art. 12. São brasileiros: 
I - natos: 
a) os nascidos na República Fede 
rativa do Brasil, ainda que de pai 
s estrangeiros, desde que estes n 
ão estejam a serviço de seu país; 
b) os nascidos no estrangeiro, de 
pai brasileiro ou mãe brasileira, 
desde que qualquer deles esteja a 
serviço da República Federativa 
do Brasil; 
c) os nascidos no estrangeiro de 
pai brasileiro ou de mãe brasileir 
a, desde que sejam registrados e 
m repartição brasileira competen 
te ou venham a residir na Repúbl 
ica Federativa do Brasil e optem, 
em qualquer tempo, depois de at 
ingida a maioridade,pela nacion 
alidade brasileira; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 
54, de 2007) 
II - naturalizados: 
a) os que, na forma da lei, adquir 
am a nacionalidade brasileira, ex 
igidas aos originários de países d 
e língua portuguesa apenas resid 
ência por um ano ininterrupto e i 
doneidade moral; 
b) os estrangeiros de qualquer na 
cionalidade, residentes na Repúb 
lica Federativa do Brasil há mais 
de quinze anos ininterruptos e s 
em condenação penal, desde que 
requeiram a nacionalidade brasil 
eira. (Redação dada pela Emend 
 
a Constitucional de Revisão nº 
3, de 1994) 
§ 1º Aos portugueses com residê 
ncia permanente no País, se hou 
ver reciprocidade em favor de br 
asileiros, serão atribuídos os dire 
itos inerentes ao brasileiro, salvo 
os casos previstos nesta Constit 
uição. (Redação dada pela Emen 
da Constitucional de Revisão nº 
3, de 1994) 
§ 2º A lei não poderá estabelecer 
distinção entre brasileiros natos 
e naturalizados, salvo nos casos 
previstos nesta Constituição. 
§ 3º São privativos de brasileiro 
nato os cargos: 
I - de Presidente e Vice-
Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos 
Deputados; 
III - de Presidente do Senado Fe 
deral; 
IV - de Ministro do Supremo Tri 
bunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armad 
as. 
VII - de Ministro de Estado da D 
efesa (Incluído pela Emenda Co 
nstitucional nº 23, de 1999) 
§ 4º - Será declarada a perda da 
nacionalidade do brasileiro que: 
I - tiver cancelada sua naturaliza 
ção, por sentença judicial, em vir 
tude de atividade nociva ao inter 
esse nacional; 
II - adquirir outra nacionalidade, 
salvo nos casos: (Redação dada 
pela Emenda Constitucional de 
Revisão nº 3, de 1994) 
a) de reconhecimento de naciona 
lidade originária pela lei estrang 
eira; (Incluído pela Emenda Con 
 
stitucional de Revisão nº 3, de 1 
994) 
b) de imposição de naturalização , 
pela norma estrangeira, ao brasi 
leiro residente em estado estrang 
eiro, como condição para perma 
nência em seu território ou para o 
exercício de direitos civis; (Inc 
luído pela Emenda Constituciona l 
de Revisão nº 3, de 1994) 
Art. 13. A língua portuguesa é o 
idioma oficial da República 
Fede rativa do Brasil. 
§ 1º São símbolos da República 
Federativa do Brasil a bandeira, 
o hino, as armas e o selo naciona 
is. 
§ 2º Os Estados, o Distrito Feder 
al e os Municípios poderão ter sí 
mbolos próprios. 
 
CAPÍTULO IV - DOS DIREI 
TOS POLÍTICOS 
Art. 14. A soberania popular ser 
á exercida pelo sufrágio universa 
l e pelo voto direto e secreto, co 
m valor igual para todos, e, nos t 
ermos da lei, mediante: 
I - plebiscito; 
II - referendo; 
III - iniciativa popular. 
§ 1º O alistamento eleitoral e o v 
oto são: 
I - obrigatórios para os maiores 
d e dezoito anos; 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de setenta anos; 
c) os maiores de dezesseis e men 
ores de dezoito anos. 
§ 2º Não podem alistar- 
se como eleitores os estrangeiros 
e, durante o período do serviço 
militar obrigatório, os conscritos. 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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§ 3º São condições de elegibilida 
de, na forma da lei: 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o pleno exercício dos direitos 
políticos; 
III - o alistamento eleitoral; 
IV - o domicílio eleitoral na circ 
unscrição; 
V - a filiação partidária; Regula 
mento 
VI - a idade mínima de: 
a) trinta e cinco anos para Presid 
ente e Vice- 
Presidente da República e Senad 
or; 
b) trinta anos para Governador e 
Vice- 
Governador de Estado e do Distr 
ito Federal; 
c) vinte e um anos para Deputad 
o Federal, Deputado Estadual ou 
Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito 
e juiz de paz; 
d) dezoito anos para Vereador. 
§ 4º São inelegíveis os inalistáve 
is e os analfabetos. 
§ 5º O Presidente da República, 
os Governadores de Estado e do 
Distrito Federal, os Prefeitos e q 
uem os houver sucedido, ou subs 
tituído no curso dos mandatos po 
derão ser reeleitos para um único 
período subsequente. (Redação 
dada pela Emenda Constituciona 
l nº 16, de 1997) 
§ 6º Para concorrerem a outros c 
argos, o Presidente da República 
, os Governadores de Estado e d 
o Distrito Federal e os Prefeitos 
devem renunciar aos respectivos 
mandatos até seis meses antes do 
pleito. 
§ 7º São inelegíveis, no território 
de jurisdição do titular, o cônjug 
e e os parentes consanguíneos ou 
ANOTAÇÕES 
 
afins, até o segundo grau ou por 
adoção, do Presidente da Repúbl 
ica, de Governador de Estado ou 
Território, do Distrito Federal, d 
e Prefeito ou de quem os haja su 
bstituído dentro dos seis meses a 
nteriores ao pleito, salvo se já tit 
ular de mandato eletivo e candid 
ato à reeleição. 
§ 8º O militar alistável é elegível 
, atendidas as seguintes condiçõe 
s: 
I - se contar menos de dez anos 
d e serviço, deverá afastar- 
se da atividade; 
II - se contar mais de dez anos d 
e serviço, será agregado pela aut 
oridade superior e, se eleito, pass 
ará automaticamente, no ato da d 
iplomação, para a inatividade. 
§ 9º Lei complementar estabelec 
erá outros casos de inelegibilida 
de e os prazos de sua cessação, a 
fim de proteger a probidade ad 
ministrativa, a moralidade para e 
xercício de mandato considerada 
vida pregressa do candidato, e a 
normalidade e legitimidade das e 
leições contra a influência do po 
der econômico ou o abuso do ex 
ercício de função, cargo ou empr 
ego na administração direta ou in 
direta. (Redação dada pela Emen 
da Constitucional de Revisão nº 
4, de 1994) 
§ 10. O mandato eletivo poderá s 
er impugnado ante a Justiça Eleit 
oral no prazo de quinze dias cont 
ados da diplomação, instruída a 
ação com provas de abuso do po 
der econômico, corrupção ou fra 
ude. 
§ 11. A ação de impugnação de 
mandato tramitará em segredo d 
e justiça, respondendo o autor, n 
 
a forma da lei, se temerária ou d 
e manifesta má-fé. 
Art. 15. É vedada a cassação de 
direitos políticos, cuja perda ou s 
uspensão só se dará nos casos de 
: 
I - cancelamento da naturalizaçã 
o por sentença transitada em 
julg ado; 
II - incapacidade civil absoluta; 
III - condenação criminal transit 
ada em julgado, enquanto durare 
m seus efeitos; 
IV - recusa de cumprir obrigação 
a todos imposta ou prestação alt 
ernativa, nos termos do Art. 5º, 
VIII; 
V - improbidade administrativa, 
nos termos do Art. 37, § 4º. Art. 
16. A lei que alterar o proce sso 
eleitoral entrará em vigor na data 
de sua publicação, não se ap 
licando à eleição que ocorra até 
um ano da data de sua vigência. 
(Redação dada pela Emenda Con 
stitucional nº 4, de 1993) 
 
CAPÍTULO V - DOS PARTID 
OS POLÍTICOS 
Art. 17. É livre a criação, fusão, 
incorporação e extinção de parti 
dos políticos, resguardados a sob 
erania nacional, o regime democ 
rático, o pluripartidarismo, os dir 
eitos fundamentais da pessoa hu 
mana e observados os seguintes 
preceitos: Regulamento 
I - caráter nacional; 
II - proibição de recebimento de 
recursos financeiros de entidade 
ou governo estrangeiros ou de 
su bordinação a estes; 
III - prestação de contas à 
Justiça Eleitoral; 
 
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IV - funcionamento parlamentar 
de acordo com a lei. 
§ 1º É assegurada aos partidos p 
olíticos autonomia paradefinir s 
ua estrutura interna e estabelecer 
regras sobre escolha, formação e 
duração de seus órgãos perman 
entes e provisórios e sobre sua or 
ganização e funcionamento e par 
a adotar os critérios de escolha e 
o regime de suas coligações nas 
eleições majoritárias, vedada a s 
ua celebração nas eleições propo 
rcionais, sem obrigatoriedade de 
vinculação entre as candidaturas 
em âmbito nacional, estadual, di 
strital ou municipal, devendo seu 
s estatutos estabelecer normas de 
disciplina e fidelidade partidária 
. (Redação dada pela Emenda Co 
nstitucional nº 97, de 2017) 
§ 2º Os partidos políticos, após a 
dquirirem personalidade jurídica, 
na forma da lei civil, registrarão 
seus estatutos no Tribunal Super 
ior Eleitoral. 
§ 3º Somente terão direito a recu 
rsos do fundo partidário e acesso 
gratuito ao rádio e à televisão, n 
a forma da lei, os partidos polític 
os que alternativamente: (Redaçã 
o dada pela Emenda Constitucio 
nal nº 97, de 2017) 
I - obtiverem, nas eleições para a 
Câmara dos Deputados, no míni 
mo, 3% (três por cento) dos voto 
s válidos, distribuídos em pelo m 
enos um terço das unidades da F 
ederação, com um mínimo de 2 
% (dois por cento) dos votos váli 
dos em cada uma delas; ou (Incl 
uído pela Emenda Constitucional 
nº 97, de 2017) 
II - tiverem elegido pelo menos 
quinze Deputados Federais distri 
 
ANOTAÇÕES 
 
buídos em pelo menos um terço 
das unidades da Federação. (Incl 
uído pela Emenda Constitucional 
nº 97, de 2017) 
§ 4º É vedada a utilização pelos 
partidos políticos de organização 
paramilitar. 
§ 5º Ao eleito por partido que nã o 
preencher os requisitos previst os 
no § 3º deste artigo é assegura do 
o mandato e facultada a filiaç ão, 
sem perda do mandato, a outr o 
partido que os tenha atingido, não 
sendo essa filiação considera da 
para fins de distribuição dos r 
ecursos do fundo partidário e de 
acesso gratuito ao tempo de rádi o 
e de televisão. (Incluído pela E 
menda Constitucional nº 97, de 2 
017) 
 
TÍTULO III - DA ORGANIZ 
AÇÃO DO ESTADO 
CAPÍTULO I - DA ORGANIZ 
AÇÃO POLÍTICO-
ADMINISTRATIVA 
Art. 18. A organização político-
administrativa da República Fed 
erativa do Brasil compreende a 
União, os Estados, o Distrito Fed 
eral e os Municípios, todos 
autôn omos, nos termos desta 
Constitui ção. 
§ 1º Brasília é a Capital Federal. 
§ 2º Os Territórios Federais inte 
gram a União, e sua criação, tran 
sformação em Estado ou reintegr 
ação ao Estado de origem serão r 
eguladas em lei complementar. 
§ 3º Os Estados podem incorpor 
ar-se entre si, subdividir- 
se ou desmembrar- 
se para se anexarem a outros, ou 
formarem novos Estados ou Terr 
itórios Federais, mediante aprov 
 
ação da população diretamente i 
nteressada, através de plebiscito, 
e do Congresso Nacional, por le 
i complementar. 
§ 4º A criação, a incorporação, a 
fusão e o desmembramento de M 
unicípios, far-se- 
ão por lei estadual, dentro do per 
íodo determinado por Lei Compl 
ementar Federal, e dependerão d 
e consulta prévia, mediante plebi 
scito, às populações dos Municíp 
ios envolvidos, após divulgação 
dos Estudos de Viabilidade Mun 
icipal, apresentados e publicados 
na forma da lei. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 1 
5, de 1996) 
Art. 19. É vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e ao 
s Municípios: 
I - estabelecer cultos religiosos o 
u igrejas, subvencioná- 
los, embaraçar- 
lhes o funcionamento ou manter 
com eles ou seus representantes r 
elações de dependência ou alianç 
a, ressalvada, na forma da lei, a c 
olaboração de interesse público; 
II - recusar fé aos documentos p 
úblicos; 
III - criar distinções entre brasile 
iros ou preferências entre si. 
CAPÍTULO II 
DA UNIÃO 
Art. 20. São bens da União: 
I - os que atualmente lhe pertenc 
em e os que lhe vierem a ser atri 
buídos; 
II - as terras devolutas indispens 
áveis à defesa das fronteiras, das 
fortificações e construções milita 
res, das vias federais de comunic 
ação e à preservação ambiental, 
definidas em lei; 
 
 
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III - os lagos, rios e quaisquer co 
rrentes de água em terrenos de se 
u domínio, ou que banhem mais 
de um Estado, sirvam de limites 
com outros países, ou se estenda 
m a território estrangeiro ou dele 
provenham, bem como os terren 
os marginais e as praias fluviais; 
IV as ilhas fluviais e lacustres na 
s zonas limítrofes com outros paí 
ses; as praias marítimas; as ilhas 
oceânicas e as costeiras, excluída 
s, destas, as que contenham a sed 
e de Municípios, exceto aquelas 
áreas afetadas ao serviço público 
e a unidade ambiental federal, e 
as referidas no Art. 26, II; (Reda 
ção dada pela Emenda Constituc 
ional nº 46, de 2005) 
V - os recursos naturais da plataf 
orma continental e da zona econ 
ômica exclusiva; 
VI - o mar territorial; 
VII - os terrenos de marinha e se 
us acrescidos; 
VIII - os potenciais de energia hi 
dráulica; 
IX - os recursos minerais, inclusi 
ve os do subsolo; 
X - as cavidades naturais subterr 
âneas e os sítios arqueológicos e 
pré-históricos; 
XI - as terras tradicionalmente o 
cupadas pelos índios. 
§ 1º É assegurada, nos termos da 
lei, aos Estados, ao Distrito Fed 
eral e aos Municípios, bem como 
a órgãos da administração direta 
da União, participação no result 
ado da exploração de petróleo ou 
gás natural, de recursos hídricos 
para fins de geração de energia 
elétrica e de outros recursos min 
erais no respectivo território, plat 
aforma continental, mar territori 
 
ANOTAÇÕES 
 
al ou zona econômica exclusiva, 
ou compensação financeira por e 
ssa exploração. 
§ 2º A faixa de até cento e cinqu 
enta quilômetros de largura, ao l 
ongo das fronteiras terrestres, de 
signada como faixa de fronteira, 
é considerada fundamental para 
defesa do território nacional, e s 
ua ocupação e utilização serão 
re guladas em lei. 
Art. 21. Compete à União: 
I - manter relações com Estados 
estrangeiros e participar de orga 
nizações internacionais; 
II - declarar a guerra e celebrar 
a paz; 
III - assegurar a defesa nacional; 
IV - permitir, nos casos previstos 
em lei complementar, que força s 
estrangeiras transitem pelo terri 
tório nacional ou nele permaneça 
m temporariamente; 
V - decretar o estado de sítio, o e 
stado de defesa e a intervenção f 
ederal; 
VI - autorizar e fiscalizar a prod 
ução e o comércio de material bé 
lico; 
VII - emitir moeda; 
VIII - administrar as reservas ca 
mbiais do País e fiscalizar as ope 
rações de natureza financeira, es 
pecialmente as de crédito, câmbi 
o e capitalização, bem como as d 
e seguros e de previdência priva 
da; 
IX - elaborar e executar planos n 
acionais e regionais de ordenaçã 
o do território e de desenvolvime 
nto econômico e social; 
X - manter o serviço postal e o c 
orreio aéreo nacional; 
XI - explorar, diretamente ou me 
diante autorização, concessão ou 
 
permissão, os serviços de teleco 
municações, nos termos da lei, q 
ue disporá sobre a organização d 
os serviços, a criação de um órgã 
o regulador e outros aspectos ins 
titucionais; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 8, de 
15/08/95:) 
XII - explorar, diretamente ou m 
ediante autorização, concessão o 
u permissão: 
a) os serviços de radiodifusão so 
nora, e de sons e imagens; (Reda 
ção dada pela Emenda Constituc 
ional nº 8, de 15/08/95:) 
b) os serviços e instalações de en 
ergia elétrica e o aproveitamento 
energético dos cursos de água, e 
m articulação com os Estados on 
de se situam os potenciais hidroe 
nergéticos; 
c) a navegação aérea, aeroespaci 
al e a infraestrutura aeroportuári 
a; 
d) os serviços de transporte ferro 
viário eaquaviário entre portos b 
rasileiros e fronteiras nacionais, 
ou que transponham os limites d 
e Estado ou Território; 
e) os serviços de transporte rodo 
viário interestadual e internacion 
al de passageiros; 
f) os portos marítimos, fluviais e 
lacustres; 
XIII - organizar e manter o Pode 
r Judiciário, o Ministério Público 
do Distrito Federal e dos Territó 
rios e a Defensoria Pública dos 
T erritórios; (Redação dada pela 
E menda Constitucional nº 69, 
de 2 012) (Produção de efeito) 
XIV - organizar e manter a políc 
ia civil, a polícia militar e o corp 
o de bombeiros militar do Distrit 
o Federal, bem como prestar assi 
 
 
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stência financeira ao Distrito Fed 
eral para a execução de serviços 
públicos, por meio de fundo pró 
prio; (Redação dada pela Emend 
a Constitucional nº 19, de 1998) 
XV - organizar e manter os servi 
ços oficiais de estatística, geogra 
fia, geologia e cartografia de âm 
bito nacional; 
XVI - exercer a classificação, pa 
ra efeito indicativo, de diversões 
públicas e de programas de rádio 
e televisão; 
XVII - conceder anistia; XVIII - 
planejar e promover a de fesa 
permanente contra as calami 
dades públicas, especialmente as 
secas e as inundações; 
XIX - instituir sistema nacional 
de gerenciamento de recursos hí 
dricos e definir critérios de outor 
ga de direitos de seu uso; (Regul 
amento) 
XX - instituir diretrizes para o de 
senvolvimento urbano, inclusive 
habitação, saneamento básico e t 
ransportes urbanos; 
XXI - estabelecer princípios e di 
retrizes para o sistema nacional d 
e viação; 
XXII - executar os serviços de p 
olícia marítima, aeroportuária e 
de fronteiras; (Redação dada pel 
a Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
XXIII - explorar os serviços e in 
stalações nucleares de qualquer 
natureza e exercer monopólio est 
atal sobre a pesquisa, a lavra, o e 
nriquecimento e reprocessament 
o, a industrialização e o comérci 
o de minérios nucleares e seus d 
erivados, atendidos os seguintes 
princípios e condições: 
 
a) toda atividade nuclear em terri 
tório nacional somente será admi 
tida para fins pacíficos e mediant 
e aprovação do Congresso Nacio 
nal; 
b) sob regime de permissão, são 
autorizadas a comercialização e 
a utilização de radioisótopos par 
a a pesquisa e usos médicos, agrí 
colas e industriais; (Redação dad 
a pela Emenda Constitucional nº 
49, de 2006) 
c) sob regime de permissão, são 
autorizadas a produção, comerci 
alização e utilização de radioisót 
opos de meia- 
vida igual ou inferior a duas hora 
s; (Redação dada pela Emenda C 
onstitucional nº 49, de 2006) 
d) a responsabilidade civil por da 
nos nucleares independe da exist 
ência de culpa; (Redação dada p 
ela Emenda Constitucional nº 49 
, de 2006) 
XXIV - organizar, manter e exec 
utar a inspeção do trabalho; 
XXV - estabelecer as áreas e as c 
ondições para o exercício da ativ 
idade de garimpagem, em forma 
associativa. 
Art. 22. Compete privativament 
e à União legislar sobre: 
I - direito civil, comercial, penal, 
processual, eleitoral, agrário, ma 
rítimo, aeronáutico, espacial e do 
trabalho; 
II - desapropriação; 
III - requisições civis e militares, 
em caso de iminente perigo e e 
m tempo de guerra; 
IV - águas, energia, informática, 
telecomunicações e radiodifusão 
; 
V - serviço postal; 
 
VI - sistema monetário e de med 
idas, títulos e garantias dos 
metai s; 
VII - política de crédito, câmbio, 
seguros e transferência de valor 
es; 
VIII - comércio exterior e interes 
tadual; 
IX - diretrizes da política nacion 
al de transportes; 
X - regime dos portos, navegaçã 
o lacustre, fluvial, marítima, aére 
a e aeroespacial; 
XI - trânsito e transporte; XII - 
jazidas, minas, outros recur sos 
minerais e metalurgia; 
XIII - nacionalidade, cidadania e 
naturalização; 
XIV - populações indígenas; XV 
- emigração e imigração, ent 
rada, extradição e expulsão de es 
trangeiros; 
XVI - organização do sistema na 
cional de emprego e condições p 
ara o exercício de profissões; 
XVII - organização judiciária, do 
Ministério Público do Distrito F 
ederal e dos Territórios e da Def 
ensoria Pública dos Territórios, b 
em como organização administra 
tiva destes; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 69, de 
2012) (Produção de efeito) 
XVIII - sistema estatístico, siste 
ma cartográfico e de geologia na 
cionais; 
XIX - sistemas de poupança, cap 
tação e garantia da poupança pop 
ular; 
XX - sistemas de consórcios e so 
rteios; 
XXI - normas gerais de organiza 
ção, efetivos, material bélico, gar 
antias, convocação e mobilizaçã 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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o das polícias militares e corpos 
de bombeiros militares; 
XXII - competência da polícia fe 
deral e das polícias rodoviária e f 
erroviária federais; 
XXIII - seguridade social; 
XXIV - diretrizes e bases da edu 
cação nacional; 
XXV - registros públicos; 
XXVI - atividades nucleares de 
qualquer natureza; 
XXVII – normas gerais de licitaç 
ão e contratação, em todas as mo 
dalidades, para as administraçõe 
s públicas diretas, autárquicas e f 
undacionais da União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios, ob 
edecido o disposto no Art. 37, X 
XI, e para as empresas públicas e 
sociedades de economia mista, 
nos termos do Art. 173, § 1°, III; 
(Redação dada pela Emenda Co 
nstitucional nº 19, de 1998) 
XXVIII - defesa territorial, defes 
a aeroespacial, defesa marítima, 
defesa civil e mobilização nacio 
nal; 
XXIX - propaganda comercial. 
Parágrafo único. Lei complemen 
tar poderá autorizar os Estados a 
legislar sobre questões específica 
s das matérias relacionadas neste 
artigo. 
Art. 23. É competência comum 
da União, dos Estados, do Distrit 
o Federal e dos Municípios: 
I - zelar pela guarda da Constitui 
ção, das leis e das instituições de 
mocráticas e conservar o patrimô 
nio público; 
II - cuidar da saúde e assistência 
pública, da proteção e garantia d 
as pessoas portadoras de deficiên 
cia; 
 
ANOTAÇÕES 
 
III - proteger os documentos, as 
obras e outros bens de valor hist 
órico, artístico e cultural, os mon 
umentos, as paisagens naturais n 
otáveis e os sítios arqueológicos; 
IV - impedir a evasão, a destruiç 
ão e a descaracterização de obras 
de arte e de outros bens de valor 
histórico, artístico ou cultural; V 
- proporcionar os meios de ace 
sso à cultura, à educação, à ciênc 
ia, à tecnologia, à pesquisa e à in 
ovação; (Redação dada pela Eme 
nda Constitucional nº 85, de 201 
5) 
VI - proteger o meio ambiente e 
combater a poluição em qualque 
r de suas formas; 
VII - preservar as florestas, a fau 
na e a flora; 
VIII - fomentar a produção agro 
pecuária e organizar o abastecim 
ento alimentar; 
IX - promover programas de con 
strução de moradias e a melhoria 
das condições habitacionais e de 
saneamento básico; 
X - combater as causas da pobre 
za e os fatores de marginalização , 
promovendo a integração social 
dos setores desfavorecidos; 
XI - registrar, acompanhar e fisc 
alizar as concessões de direitos d 
e pesquisa e exploração de recur 
sos hídricos e minerais em seus t 
erritórios; 
XII - estabelecer e implantar polí 
tica de educação para a seguranç 
a do trânsito. 
Parágrafo único. Leis compleme 
ntares fixarãonormas para a coo 
peração entre a União e os Estad 
os, o Distrito Federal e os Munic 
ípios, tendo em vista o equilíbrio 
do desenvolvimento e do bem- 
 
estar em âmbito nacional. (Reda 
ção dada pela Emenda Constituc 
ional nº 53, de 2006) 
Art. 24. Compete à União, aos E 
stados e ao Distrito Federal legis 
lar concorrentemente sobre: 
I - direito tributário, financeiro, p 
enitenciário, econômico e urbaní 
stico; 
II - orçamento; 
III - juntas comerciais; 
IV - custas dos serviços forenses 
; 
V - produção e consumo; VI - 
florestas, caça, pesca, fauna, 
conservação da natureza, defesa 
do solo e dos recursos naturais, 
proteção do meio ambiente e con 
trole da poluição; 
VII - proteção ao patrimônio 
hist órico, cultural, artístico, 
turístico e paisagístico; 
VIII - responsabilidade por dano 
ao meio ambiente, ao consumido 
r, a bens e direitos de valor artíst 
ico, estético, histórico, turístico e 
paisagístico; 
IX - educação, cultura, ensino, d 
esporto, ciência, tecnologia, pesq 
uisa, desenvolvimento e inovaçã 
o; (Redação dada pela Emenda C 
onstitucional nº 85, de 2015) 
X - criação, funcionamento e pro 
cesso do juizado de pequenas ca 
usas; 
XI - procedimentos em matéria p 
rocessual; 
XII - previdência social, 
proteçã o e defesa da saúde; 
XIII - assistência jurídica e Defe 
nsoria pública; 
XIV - proteção e integração soci 
al das pessoas portadoras de defi 
ciência; 
 
 
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XV - proteção à infância e à juve 
ntude; 
XVI - organização, garantias, dir 
eitos e deveres das polícias civis. 
§ 1º No âmbito da legislação con 
corrente, a competência da Uniã 
o limitar-se- 
á a estabelecer normas gerais. 
§ 2º A competência da União par 
a legislar sobre normas gerais nã 
o exclui a competência suplemen 
tar dos Estados. 
§ 3º Inexistindo lei federal sobre 
normas gerais, os Estados exerce 
rão a competência legislativa ple 
na, para atender a suas peculiarid 
ades. 
§ 4º A superveniência de lei fede 
ral sobre normas gerais suspende 
a eficácia da lei estadual, no que 
lhe for contrário. 
 
CAPÍTULO III - DOS ESTAD 
OS FEDERADOS 
Art. 25. Os Estados organizam-
se e regem- 
se pelas Constituições e leis que 
adotarem, observados os princípi 
os desta Constituição. 
§ 1º São reservadas aos Estados 
as competências que não lhes sej 
am vedadas por esta Constituiçã 
o. 
§ 2º Cabe aos Estados explorar d 
iretamente, ou mediante concess 
ão, os serviços locais de gás cana 
lizado, na forma da lei, vedada a 
edição de medida provisória para 
a sua regulamentação. (Redação 
dada pela Emenda Constitucion 
al nº 5, de 1995) 
§ 3º Os Estados poderão, median 
te lei complementar, instituir reg 
iões metropolitanas, aglomeraçõ 
es urbanas e microrregiões, const 
 
ANOTAÇÕES 
 
ituídas por agrupamentos de mu 
nicípios limítrofes, para integrar 
a organização, o planejamento e 
a execução de funções públicas d 
e interesse comum. Art. 26. 
Incluem- 
se entre os bens dos Estados: I - 
as águas superficiais ou subte 
rrâneas, fluentes, emergentes e e 
m depósito, ressalvadas, neste ca 
so, na forma da lei, as decorrente 
s de obras da União; 
II - as áreas, nas ilhas oceânicas 
e costeiras, que estiverem no seu 
domínio, excluídas aquelas sob 
domínio da União, Municípios o 
u terceiros; 
III - as ilhas fluviais e lacustres n 
ão pertencentes à União; 
IV - as terras devolutas não com 
preendidas entre as da União. 
Art. 27. O número de Deputados 
à Assembleia Legislativa corres 
ponderá ao triplo da representaçã 
o do Estado na Câmara dos Dep 
utados e, atingido o número de tr 
inta e seis, será acrescido de tant 
os quantos forem os Deputados 
Federais acima de doze. 
§ 1º Será de quatro anos o mand 
ato dos Deputados Estaduais, apl 
icando- sê- 
lhes as regras desta Constituição 
sobre sistema eleitoral, inviolabil 
idade, imunidades, remuneração, 
perda de mandato, licença, impe 
dimentos e incorporação às Forç 
as Armadas. 
§ 2º O subsídio dos Deputados E 
staduais será fixado por lei de ini 
ciativa da Assembleia Legislativ 
a, na razão de, no máximo, seten 
ta e cinco por cento daquele esta 
belecido, em espécie, para os De 
putados Federais, observado o q 
 
ue dispõem os arts. 39, § 4º, 57, 
§ 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, 
I. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 3º Compete às Assembleias Le 
gislativas dispor sobre seu regim 
ento interno, polícia e serviços a 
dministrativos de sua secretaria, 
e prover os respectivos cargos. 
§ 4º A lei disporá sobre a iniciati 
va popular no processo legislativ 
o estadual. 
Art. 28. A eleição do Governado 
r e do Vice- 
Governador de Estado, para man 
dato de quatro anos, realizar-se-á 
no primeiro domingo de outubr 
o, em primeiro turno, e no últim 
o domingo de outubro, em segun 
do turno, se houver, do ano anter 
ior ao do término do mandato de 
seus antecessores, e a posse ocor 
rerá em primeiro de janeiro do a 
no subsequente, observado, quan 
to ao mais, o disposto no Art. 77 
. (Redação dada pela Emenda Co 
nstitucional nº 16, de1997) 
§ 1º Perderá o mandato o Govern 
ador que assumir outro cargo ou 
função na administração pública 
direta ou indireta, ressalvada a p 
osse em virtude de concurso púb 
lico e observado o disposto no A 
rt. 38, I, IV e V. (Renumerado d 
o Parágrafo único, pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 2º Os subsídios do Governador 
, do Vice- 
Governador e dos Secretários de 
Estado serão fixados por lei de i 
niciativa da Assembleia Legislati 
va, observado o que dispõem os 
arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153 , 
III, e 153, § 2º, I. (Incluído pela 
 
 
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Emenda Constitucional nº 19, d 
e 1998) 
 
CAPÍTULO IV - DOS MUNIC 
ÍPIOS 
Art. 29. O Município reger-se- 
á por lei orgânica, votada em doi 
s turnos, com o interstício mínim 
o de dez dias, e aprovada por doi 
s terços dos membros da Câmara 
Municipal, que a promulgará, at 
endidos os princípios estabelecid 
os nesta Constituição, na Constit 
uição do respectivo Estado e os s 
eguintes preceitos: 
I - eleição do Prefeito, do Vice-
Prefeito e dos Vereadores, para 
mandato de quatro anos, mediant 
e pleito direto e simultâneo reali 
zado em todo o País; 
II - eleição do Prefeito e do Vice 
- 
Prefeito realizada no primeiro do 
mingo de outubro do ano anterio 
r ao término do mandato dos que 
devam suceder, aplicadas as reg 
ras do Art. 77, no caso de Munic 
ípios com mais de duzentos mil 
eleitores; (Redação dada pela E 
menda Constitucional nº 16, de1 
997) 
III - posse do Prefeito e do Vice-
Prefeito no dia 1º de janeiro do a 
no subsequente ao da eleição; IV 
- para a composição das Câm 
aras Municipais, será observado 
o limite máximo de: (Redação da 
da pela Emenda Constitucional n 
º 58, de 2009) (Produção de efeit 
o) (Vide ADIN 4307) 
a) 9 (nove) Vereadores, nos Mun 
icípios de até 15.000 (quinze mil 
) habitantes; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 58, de 
2009) 
 
ANOTAÇÕES 
 
b) 11 (onze) Vereadores, nos Mu 
nicípios de mais de 15.000 (quin 
ze mil) habitantes e de até 30.00 
0 (trinta mil) habitantes; (Redaçã 
o dada pela Emenda Constitucio 
nal nº 58, de 2009) 
c) 13 (treze) Vereadores, nos Mu 
nicípios com mais de 30.000 (tri 
nta mil)habitantes e de até 50.00 
0 (cinquenta mil) habitantes; (Re 
dação dada pela Emenda Constit 
ucional nº 58, de 2009) 
d) 15 (quinze) Vereadores, nos 
Municípios de mais de 50.000 (c 
inquenta mil) habitantes e de até 
80.000 (oitenta mil) habitantes; ( 
Incluída pela Emenda Constituci 
onal nº 58, de 2009) 
e) 17 (dezessete) Vereadores, no s 
Municípios de mais de 80.000 ( 
oitenta mil) habitantes e de até 1 
20.000 (cento e vinte mil) habita 
ntes; (Incluída pela Emenda Con 
stitucional nº 58, de 2009) 
f) 19 (dezenove) Vereadores, nos 
Municípios de mais de 120.000 
(cento e vinte mil) habitantes e d 
e até 160.000 (cento sessenta mil 
) habitantes; (Incluída pela Emen 
da Constitucional nº 58, de 2009 
) 
g) 21 (vinte e um) Vereadores, n 
os Municípios de mais de 160.00 
0 (cento e sessenta mil) habitante 
s e de até 300.000 (trezentos mil) 
habitantes; (Incluída pela Emen 
da Constitucional nº 58, de 2009 
) 
h) 23 (vinte e três) Vereadores, n 
os Municípios de mais de 300.00 
0 (trezentos mil) habitantes e de 
até 450.000 (quatrocentos e cinq 
uenta mil) habitantes; (Incluída 
p ela Emenda Constitucional nº 
58 , de 2009) 
 
i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, 
nos Municípios de mais de 450.0 
00 (quatrocentos e cinquenta mil 
) habitantes e de até 600.000 (sei 
scentos mil) habitantes; (Incluída 
pela Emenda Constitucional nº 
58, de 2009) 
j) 27 (vinte e sete) Vereadores, n 
os Municípios de mais de 600.00 
0 (seiscentos mil) habitantes e de 
até 750.000 (setecentos cinquent 
a mil) habitantes; (Incluída pela 
Emenda Constitucional nº 58, de 
2009) 
k) 29 (vinte e nove) Vereadores, 
nos Municípios de mais de 750.0 
00 (setecentos e cinquenta mil) h 
abitantes e de até 900.000 (nove 
centos mil) habitantes; (Incluída 
pela Emenda Constitucional nº 5 
8, de 2009) 
l) 31 (trinta e um) Vereadores, n 
os Municípios de mais de 900.00 
0 (novecentos mil) habitantes e d 
e até 1.050.000 (um milhão e cin 
quenta mil) habitantes; (Incluída 
pela Emenda Constitucional nº 5 
8, de 2009) 
m) 33 (trinta e três) Vereadores, 
nos Municípios de mais de 1.050 
.000 (um milhão e cinquenta mil ) 
habitantes e de até 1.200.000 (u m 
milhão e duzentos mil) habita 
ntes; (Incluída pela Emenda Con 
stitucional nº 58, de 2009) 
n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, 
nos Municípios de mais de 1.20 
0.000 (um milhão e duzentos mil 
) habitantes e de até 1.350.000 (u 
m milhão e trezentos e cinquenta 
mil) habitantes; (Incluída pela E 
menda Constitucional nº 58, de 2 
009) 
o) 37 (trinta e sete) Vereadores, 
nos Municípios de 1.350.000 (u 
 
 
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m milhão e trezentos e cinquenta 
mil) habitantes e de até 1.500.00 
0 (um milhão e quinhentos mil) 
habitantes; (Incluída pela Emend 
a Constitucional nº 58, de 2009) 
p) 39 (trinta e nove) Vereadores, 
nos Municípios de mais de 1.500 
.000 (um milhão e quinhentos mi 
l) habitantes e de até 1.800.000 ( 
um milhão e oitocentos mil) habi 
tantes; (Incluída pela Emenda C 
onstitucional nº 58, de 2009) 
q) 41 (quarenta e um) Vereadore 
s, nos Municípios de mais de 1.8 
00.000 (um milhão e oitocentos 
mil) habitantes e de até 2.400.00 
0 (dois milhões e quatrocentos m 
il) habitantes; (Incluída pela Em 
enda Constitucional nº 58, de 20 
09) 
r) 43 (quarenta e três) Vereadore 
s, nos Municípios de mais de 2.4 
00.000 (dois milhões e quatrocen 
tos mil) habitantes e de até 3.000 
.000 (três milhões) de habitantes; 
(Incluída pela Emenda Constitu 
cional nº 58, de 2009) 
s) 45 (quarenta e cinco) Vereado 
res, nos Municípios de mais de 3 
.000.000 (três milhões) de habita 
ntes e de até 4.000.000 (quatro 
milhões) de habitantes; (Incluída 
pela Emenda Constitucional nº 
58, de 2009) 
t) 47 (quarenta e sete) Vereadore 
s, nos Municípios de mais de 4.0 
00.000 (quatro milhões) de habit 
antes e de até 5.000.000 (cinco 
milhões) de habitantes; (Incluída 
pela Emenda Constitucional nº 
58, de 2009) 
u) 49 (quarenta e nove) Vereador 
es, nos Municípios de mais de 5. 
000.000 (cinco milhões) de habit 
antes e de até 6.000.000 (seis mil 
 
ANOTAÇÕES 
 
hões) de habitantes; (Incluída 
pel a Emenda Constitucional nº 
58, de 2009) 
v) 51 (cinquenta e um) Vereador 
es, nos Municípios de mais de 6. 
000.000 (seis milhões) de habita 
ntes e de até 7.000.000 (sete mil 
hões) de habitantes; (Incluída 
pel a Emenda Constitucional nº 
58, de 2009) 
w) 53 (cinquenta e três) Vereado 
res, nos Municípios de mais de 7 
.000.000 (sete milhões) de 
habita ntes e de até 8.000.000 
(oito mil hões) de habitantes; e 
(Incluída p ela Emenda 
Constitucional nº 58 , de 2009) 
x) 55 (cinquenta e cinco) Veread 
ores, nos Municípios de mais de 
8.000.000 (oito milhões) de habi 
tantes; (Incluída pela Emenda C 
onstitucional nº 58, de 2009) 
V - subsídios do Prefeito, do Vic 
e- 
Prefeito e dos Secretários Munic 
ipais fixados por lei de iniciativa 
da Câmara Municipal, observad 
o o que dispõem os arts. 37, XI, 
39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, 
§ 2º, I; (Redação dada pela Eme 
nda constitucional nº 19, de 1998 
) 
VI - o subsídio dos Vereadores s 
erá fixado pelas respectivas Câm 
aras Municipais em cada legislat 
ura para a subsequente, observad 
o o que dispõe esta Constituição, 
observados os critérios estabele 
cidos na respectiva Lei Orgânica 
e os seguintes limites máximos: 
(Redação dada pela Emenda Con 
stitucional nº 25, de 2000) 
a) em Municípios de até dez mil 
habitantes, o subsídio máximo d 
os Vereadores corresponderá a v 
 
inte por cento do subsídio dos D 
eputados Estaduais; (Incluído pel 
a Emenda Constitucional nº 25, 
de 2000) 
b) em Municípios de dez mil e u 
m a cinquenta mil habitantes, o s 
ubsídio máximo dos Vereadores 
corresponderá a trinta por cento 
do subsídio dos Deputados Estad 
uais; (Incluído pela Emenda Con 
stitucional nº 25, de 2000) 
c) em Municípios de cinquenta 
mil e um a cem mil habitantes, o 
subsídio máximo dos Vereadores 
corresponderá a quarenta por ce 
nto do subsídio dos Deputados E 
staduais; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 25, de 2000) 
d) em Municípios de cem mil e u 
m a trezentos mil habitantes, o s 
ubsídio máximo dos Vereadores 
corresponderá a cinquenta por ce 
nto do subsídio dos Deputados E 
staduais; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 25, de 2000) 
e) em Municípios de trezentos m 
il e um a quinhentos mil habitant 
es, o subsídio máximo dos Verea 
dores corresponderá a sessenta p 
or cento do subsídio dos Deputa 
dos Estaduais; (Incluído pela Em 
enda Constitucional nº 25, de 20 
00) 
f) em Municípios de mais de qui 
nhentos mil habitantes, o subsídi 
o máximo dos Vereadores corres 
ponderá a setenta e cinco por cen 
to do subsídio dos Deputados Est 
aduais; (Incluído pela Emenda C 
onstitucional nº 25, de 2000) 
VII - o total da despesa com a re 
muneração dos Vereadores não p 
oderá ultrapassar o montante de 
cinco por cento da receita do Mu 
 
 
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nicípio; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 1, de 1992) 
VIII - inviolabilidade dos Verea 
dores por suas opiniões, palavras 
e votos no exercício do mandato 
e na circunscrição do Município 
; (Renumerado do inciso VI, pel 
a Emenda Constitucional nº 1, de 
1992) 
IX - proibições e incompatibilida 
des, no exercício da vereança,si 
milares, no que couber, ao dispo 
sto nesta Constituição para os m 
embros do Congresso Nacional e 
na Constituição do respectivo E 
stado para os membros da Asse 
mbleia Legislativa; (Renumerad o 
do inciso VII, pela Emenda Co 
nstitucional nº 1, de 1992) 
X - julgamento do Prefeito peran 
te o Tribunal de Justiça; (Renum 
erado do inciso VIII, pela Emen 
da Constitucional nº 1, de 1992) 
XI - organização das funções leg 
islativas e fiscalizadoras da Câm 
ara Municipal; (Renumerado do 
inciso IX, pela Emenda Constitu 
cional nº 1, de 1992) 
XII - cooperação das associações 
representativas no planejamento 
municipal; (Renumerado do inci 
so X, pela Emenda Constitucion al 
nº 1, de 1992) 
XIII - iniciativa popular de proje 
tos de lei de interesse específico 
do Município, da cidade ou de b 
airros, através de manifestação d 
e, pelo menos, cinco por cento d 
o eleitorado; (Renumerado do in 
ciso XI, pela Emenda Constituci 
onal nº 1, de 1992) 
XIV - perda do mandato do Pref 
eito, nos termos do Art. 28, Pará 
grafo único. (Renumerado do inc 
 
ANOTAÇÕES 
 
iso XII, pela Emenda Constituci 
onal nº 1, de 1992) 
Art. 29- 
A. O total da despesa do Poder L 
egislativo Municipal, incluídos o 
s subsídios dos Vereadores e exc 
luídos os gastos com inativos, nã 
o poderá ultrapassar os seguintes 
percentuais, relativos ao somató 
rio da receita tributária e das tran 
sferências previstas no § 5o do A 
rt. 153 e nos arts. 158 e 159, efet 
ivamente realizado no exercício 
anterior: (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 25, de 2000) 
I - 7% (sete por cento) para Mun 
icípios com população de até 10 
0.000 (cem mil) habitantes; (Red 
ação dada pela Emenda Constitu 
ição Constitucional nº 58, de 200 
9) (Produção de efeito) 
II - 6% (seis por cento) para Mu 
nicípios com população entre 10 
0.000 (cem mil) e 300.000 (treze 
ntos mil) habitantes; (Redação d 
ada pela Emenda Constituição C 
onstitucional nº 58, de 2009) 
III - 5% (cinco por cento) para 
Municípios com população entre 
300.001 (trezentos mil e um) e 5 
00.000 (quinhentos mil) habitant 
es; (Redação dada pela Emenda 
Constituição Constitucional nº 5 
8, de 2009) 
IV - 4,5% (quatro inteiros e cinc 
o décimos por cento) para Munic 
ípios com população entre 500.0 
01 (quinhentos mil e um) e 3.000 
.000 (três milhões) de habitantes; 
(Redação dada pela Emenda Co 
nstituição Constitucional nº 58, d 
e 2009) 
V - 4% (quatro por cento) para 
Municípios com população entre 
3.000.001 (três milhões e um) e 
 
8.000.000 (oito milhões) de habi 
tantes; (Incluído pela Emenda C 
onstituição Constitucional nº 58, 
de 2009) 
VI - 3,5% (três inteiros e cinco d 
écimos por cento) para Municípi 
os com população acima de 8.00 
0.001 (oito milhões e um) habita 
ntes. (Incluído pela Emenda Con 
stituição Constitucional nº 58, de 
2009) 
§ 1o A Câmara Municipal não ga 
stará mais de setenta por cento d 
e sua receita com folha de paga 
mento, incluído o gasto com o su 
bsídio de seus Vereadores. (Inclu 
ído pela Emenda Constitucional 
nº 25, de 2000) 
§ 2o Constitui crime de responsa 
bilidade do Prefeito Municipal: ( 
Incluído pela Emenda Constituci 
onal nº 25, de 2000) 
I - efetuar repasse que supere os 
limites definidos neste artigo; (In 
cluído pela Emenda Constitucion 
al nº 25, de 2000) 
II - não enviar o repasse até o dia 
vinte de cada mês; ou (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 2 
5, de 2000) 
III - enviá- 
lo a menor em relação à proporç 
ão fixada na Lei Orçamentária. ( 
Incluído pela Emenda Constituci 
onal nº 25, de 2000) 
§ 3o Constitui crime de 
responsa bilidade do Presidente 
da Câmar a Municipal o 
desrespeito ao § 1 o deste artigo. 
(Incluído pela Em enda 
Constitucional nº 25, de 20 00) 
Art. 30. Compete aos Município 
s: 
I - legislar sobre assuntos de inte 
resse local; 
 
 
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II - suplementar a legislação fede 
ral e a estadual no que couber; 
III - instituir e arrecadar os tribut 
os de sua competência, bem com 
o aplicar suas rendas, sem prejuí 
zo da obrigatoriedade de prestar 
contas e publicar balancetes nos 
prazos fixados em lei; 
IV - criar, organizar e suprimir d 
istritos, observada a legislação es 
tadual; 
V - organizar e prestar, diretame 
nte ou sob regime de concessão 
ou permissão, os serviços públic 
os de interesse local, incluído o d 
e transporte coletivo, que tem ca 
ráter essencial; 
VI - manter, com a cooperação t 
écnica e financeira da União e d 
o Estado, programas de educaçã 
o infantil e de ensino fundament 
al; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 53, de 2006) 
VII - prestar, com a cooperação t 
écnica e financeira da União e d 
o Estado, serviços de atendiment 
o à saúde da população; 
VIII - promover, no que couber, 
adequado ordenamento territoria 
l, mediante planejamento e contr 
ole do uso, do parcelamento e da 
ocupação do solo urbano; 
IX - promover a proteção do patr 
imônio histórico- 
cultural local, observada a legisl 
ação e a ação fiscalizadora feder 
al e estadual. 
Art. 31. A fiscalização do Munic 
ípio será exercida pelo Poder Le 
gislativo Municipal, mediante co 
ntrole externo, e pelos sistemas d 
e controle interno do Poder Exec 
utivo Municipal, na forma da lei. 
§ 1º O controle externo da Câma 
ra Municipal será exercido com 
 
ANOTAÇÕES 
 
o auxílio dos Tribunais de Conta 
s dos Estados ou do Município o 
u dos Conselhos ou Tribunais de 
Contas dos Municípios, onde ho 
uver. 
§ 2º O parecer prévio, emitido pe 
lo órgão competente sobre as co 
ntas que o Prefeito deve anualme 
nte prestar, só deixará de prevale 
cer por decisão de dois terços do s 
membros da Câmara Municipal 
. 
§ 3º As contas dos Municípios fi 
carão, durante sessenta dias, anu 
almente, à disposição de qualque 
r contribuinte, para exame e apre 
ciação, o qual poderá questionar-
lhes a legitimidade, nos termos d 
a lei. 
§ 4º É vedada a criação de Tribu 
nais, Conselhos ou órgãos de Co 
ntas Municipais. 
 
CAPÍTULO V - DO DISTRIT 
O FEDERAL E DOS TERRIT 
ÓRIOS 
 
Seção I - DO DISTRITO FEDE 
RAL 
Art. 32. O Distrito Federal, veda 
da sua divisão em Municípios, re 
ger-se- 
á por lei orgânica, votada em doi 
s turnos com interstício mínimo 
de dez dias, e aprovada por dois 
terços da Câmara Legislativa, qu 
e a promulgará, atendidos os pri 
ncípios estabelecidos nesta Cons 
tituição. 
§ 1º Ao Distrito Federal são atrib 
uídas as competências legislativa 
s reservadas aos Estados e Muni 
cípios. 
§ 2º A eleição do Governador e 
do Vice- 
 
Governador, observadas as regra 
s do Art. 77, e dos Deputados Di 
stritais coincidirá com a dos Gov 
ernadores e Deputados Estaduais 
, para mandato de igual duração. 
§ 3º Aos Deputados Distritais e à 
Câmara Legislativa aplica- 
se o disposto no Art. 27. 
§ 4º Lei federal disporá sobre a u 
tilização, pelo Governo do Distri 
to Federal, das polícias civil e mi 
litar e do corpo de bombeiros mi 
litar. 
 
Seção II - DOS TERRITÓRIOS 
Art. 33. A lei disporá sobre a or 
ganização administrativa e 
judici ária dos Territórios. 
§ 1º Os Territórios poderão ser d 
ivididos em Municípios, aos quai 
s se aplicará, no que couber, o di 
sposto no Capítulo IV deste Títul 
o. 
§ 2º As contas do Governo do 
Te rritório serão submetidas ao 
Con gresso Nacional, com 
parecer pr évio do Tribunal de 
Contas da U nião. 
§ 3º Nos Territórios Federais co 
m mais de cem mil habitantes, al 
ém do Governador nomeado na f 
orma desta Constituição, haverá 
órgãos judiciários de primeira e s 
egunda instância, membros do M 
inistério Público e defensores pú 
blicos federais; a lei disporá sobr 
e as eleições para a Câmara Terri 
torial

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