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2 https://www.direcaoconcursos.com.br/?utm_source=E-book&utm_medium=pdf&utm_campaign=vade-mecum-pcdf https://www.facebook.com/direcaoconcursos https://www.instagram.com/direcaoconcursos/ https://youtube.com/direcaoconcursos https://www.direcaoconcursos.com.br/info/concurso-pcdf?utm_source=E-book&utm_medium=pdf&utm_campaign=vade-mecum-pcdf https://www.direcaoconcursos.com.br/videos/?utm_source=E-book&utm_medium=pdf&utm_campaign=vade-mecum-pcdf https://www.direcaoconcursos.com.br/portal/conta/aluno?utm_source=E-book&utm_medium=pdf&utm_campaign=vade-mecum-pcdf ÍNDICE REMISSIVO A AÇÃO PENAL .......................................................................................................................................................................................... 164 APLICAÇÃO DA LEI PENAL ....................................................................................................................................................................... 149 D Das Citações e Intimações ....................................................................................................................................................... 538 Das Provas ............................................................................................................................................................................................. 539 DOS PRAZOS........................................................................................................................................................................................... 146 E Execução Penal....................................................................................................................................................................................... 510 F Feminicídio ................................................................................................................................................................................... 167, 305 H HABEAS CORPUS .................................................................................................................................................................................... 352 I Improbidade Administrativa ......................................................................................................................................................... 62, 63, 64 Inquérito Policial .................................................................................................................................................................................... 321 Investigação ........................................................................................................................................................................................... 206 INVIOLABILIDADE DE DOMICÍLIO................................................................................................................................................................ 6 O O JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO ACUSADO E DEFENSOR, DOS ASSISTENTES E AUXILIARES DA JUSTIÇA ...... 340 P Peculato ..................................................................................................................................................... 189, 190 Penas Privativas de Liberdade ............................................................................................................................ 153 Prisão Temporária.............................................................................................................................................. 355 T Tribunal do Júri .......................................................................................................................................... 327, 328 CONSTITUIÇÃO FEDERAL PREÂMBULO Nós, representantes do povo bras ileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instit uir um Estado Democrático, dest inado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a l iberdade, a segurança, o bem- estar, o desenvolvimento, a igual dade e a justiça como valores su premos de uma sociedade fratern a, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e co mprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pac ífica das controvérsias, promulga mos, sob a proteção de Deus, a s eguinte CONSTITUIÇÃO DA R EPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. TÍTULO I - DOS PRINCÍPIO S FUNDAMENTAIS Art. 1º A República Federativa d o Brasil, formada pela união indi ssolúvel dos Estados e Municípi os e do Distrito Federal, constitu i- se em Estado Democrático de Di reito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa huma na; IV - os valores sociais do trabalh o e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder e mana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta C onstituição. Art. 2º São Poderes da União, in dependentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Art. 3º Constituem objetivos fun damentais da República Federati va do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento n acional; III - erradicar a pobreza e a marg inalização e reduzir as desiguald ades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, s em preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outr as formas de discriminação. Art. 4º A República Federativa d o Brasil rege- se nas suas relações internaciona is pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos hum anos; III - autodeterminação dos povos ; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflit os; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos p ara o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político. Parágrafo único. A República Fe derativa do Brasil buscará a inte gração econômica, política, socia l e cultural dos povos da Améric a Latina, visando à formação de uma comunidade latino- americana de nações. TÍTULO II - DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMEN TAIS CAPÍTULO I - DOS DIREIT OS E DEVERES INDIVIDUA IS E COLETIVOS Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo- se aos brasileiros e aos estrangeir os residentes no País a inviolabil idade do direito à vida, à liberda de, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguinte s: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos ter mos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a faze r ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido a t ortura nem a tratamento desuma no ou degradante; IV - é livre a manifestação do pe nsamento, sendo vedado o anoni mato; V - é assegurado o direito de res posta, proporcional ao agravo, al ém da indenização por dano mat erial, moral ou à imagem; VI - é inviolável a liberdade de c onsciência e de crença, sendo ass egurado o livre exercício dos cul tos religiosos e garantida, na for ma da lei, a proteção aos locais d e culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos d a lei, a prestação de assistência r eligiosa nas entidades civis e mil itares de internação coletiva; VIII - ninguém será privado de d ireitos por motivo de crença relig iosa ou de convicção filosófica o u política, salvo se as invocar par a eximir- se de obrigação legal a todos im posta e recusar- se a cumprir prestação alternativ a, fixada em lei; IX - é livre a expressão da ativid ade intelectual, artística, científic a e de comunicação, independent emente de censura ou licença; X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a image m das pessoas, assegurado o dire ito a indenização pelodano mate rial ou moral decorrente de sua v iolação; XI - a casa é asilo inviolável do i ndivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagra nte delito ou desastre, ou para pr estar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; (Vide Lei nº 13.105, de 2015) (Vigênci a) XII - é inviolável o sigilo da corr espondência e das comunicações telegráficas, de dados e das com unicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a le i estabelecer para fins de investig ação criminal ou instrução proce ssual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 1996) VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ XIII - é livre o exercício de qual quer trabalho, ofício ou profissão , atendidas as qualificações profi ssionais que a lei estabelecer; XIV - é assegurado a todos o ace sso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessá rio ao exercício profissional; XV - é livre a locomoção no terri tório nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos ter mos da lei, nele entrar, permanec er ou dele sair com seus bens; XVI - todos podem reunir- se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, indep endentemente de autorização, de sde que não frustrem outra reuni ão anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas ex igido prévio aviso à autoridade c ompetente; XVII - é plena a liberdade de ass ociação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperati vas independem de autorização, sendo vedada a interferência esta tal em seu funcionamento; XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvida s ou ter suas atividades suspensa s por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito e m julgado; XX - ninguém poderá ser compe lido a associar- se ou a permanecer associado; XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizad as, têm legitimidade para represe ntar seus filiados judicial ou extr ajudicialmente; ANOTAÇÕES XXII - é garantido o direito de pr opriedade; XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; XXIV - a lei estabelecerá o proc edimento para desapropriação po r necessidade ou utilidade públic a, ou por interesse social, median te justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos pr evistos nesta Constituição; XXV - no caso de iminente peri go público, a autoridade compete nte poderá usar de propriedade p articular, assegurada ao proprietá rio indenização ulterior, se houv er dano; XXVI - a pequena propriedade r ural, assim definida em lei, desd e que trabalhada pela família, nã o será objeto de penhora para pa gamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispo ndo a lei sobre os meios de finan ciar o seu desenvolvimento; XXVII - aos autores pertence o d ireito exclusivo de utilização, pu blicação ou reprodução de suas o bras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; XXVIII - são assegurados, nos te rmos da lei: a) a proteção às participações ind ividuais em obras coletivas e à re produção da imagem e voz huma nas, inclusive nas atividades des portivas; b) o direito de fiscalização do ap roveitamento econômico das obr as que criarem ou de que particip arem aos criadores, aos intérpret es e às respectivas representaçõe s sindicais e associativas; XXIX - a lei assegurará aos auto res de inventos industriais privilé gio temporário para sua utilizaçã o, bem como proteção às criaçõe s industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, ten do em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País; XXX - é garantido o direito de h erança; XXXI - a sucessão de bens de es trangeiros situados no País será r egulada pela lei brasileira em be nefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus"; XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consu midor; XXXIII - todos têm direito a rec eber dos órgãos públicos inform ações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral , que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidad e, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (Regul amento) (Vide Lei nº 12.527, de 2011) XXXIV - são a todos assegurado s, independentemente do pagame nto de taxas: a) o direito de petição aos Poder es Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso d e poder; b) a obtenção de certidões em re partições públicas, para defesa d e direitos e esclarecimento de sit uações de interesse pessoal; XXXV - a lei não excluirá da apr eciação do Poder Judiciário lesã o ou ameaça a direito; _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 5 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico p erfeito e a coisa julgada; XXXVII - não haverá juízo ou tr ibunal de exceção; XXXVIII - é reconhecida a instit uição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgame nto dos crimes dolosos contra a vida; XXXIX - não há crime sem lei a nterior que o defina, nem pena se m prévia cominação legal; XL - a lei penal não retroagirá, s alvo para beneficiar o réu; XLI - a lei punirá qualquer discri minação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; XLII - a prática do racismo const itui crime inafiançável e impresc ritível, sujeito à pena de reclusão , nos termos da lei; XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de g raça ou anistia a prática da tortur a , o tráfico ilícito de entorpecent es e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hedion dos, por eles respondendo os ma ndantes, os executores e os que, podendo evitá- los, se omitirem; (Regulamento) XLIV - constitui crime inafiançá vel e imprescritível a ação de gru pos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de be ANOTAÇÕES ns ser, nos termos da lei, estendi das aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; XLVI - a lei regulará a individua lização da pena e adotará, entre o utras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberd ade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de dir eitos; XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de gu erra declarada, nos termos do Ar t. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis; XLVIII - a pena será cumprida e m estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; L - às presidiárias serão assegura das condições para que possam p ermanecer com seus filhos duran te o período de amamentação; LI - nenhum brasileiro será extra ditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de co mprovado envolvimento em tráfi co ilícito de entorpecentes e drog as afins, na forma da lei; LII - não será concedida extradiç ão de estrangeiropor crime políti co ou de opinião; LIII - ninguém será processado n em sentenciado senão pela autori dade competente; LIV - ninguém será privado da li berdade ou de seus bens sem o d evido processo legal; LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurad os o contraditório e ampla defesa , com os meios e recursos a ela i nerentes; LVI - são inadmissíveis, no proc esso, as provas obtidas por meio s ilícitos; LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgad o de sentença penal condenatória ; LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificaç ão criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; (Regulamento) LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se e sta não for intentada no prazo le gal; LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade o u o interesse social o exigirem; LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autori dade judiciária competente, salv o nos casos de transgressão milit ar ou crime propriamente militar, definidos em lei; LXII - a prisão de qualquer pess oa e o local onde se encontre ser ão comunicados imediatamente a o juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicad a; _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 6 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ LXIII - o preso será informado d e seus direitos, entre os quais o d e permanecer calado, sendo- lhe assegurada a assistência da fa mília e de advogado; LXIV - o preso tem direito à ide ntificação dos responsáveis por s ua prisão ou por seu interrogatóri o policial; LXV - a prisão ilegal será imedi atamente relaxada pela autoridad e judiciária; LXVI - ninguém será levado à pr isão ou nela mantido, quando a l ei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsáv el pelo inadimplemento voluntári o e inescusável de obrigação ali mentícia e a do depositário infiel ; LXVIII - conceder-se- á habeas corpus sempre que algu ém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; LXIX - conceder-se- á mandado de segurança para pr oteger direito líquido e certo, nã o amparado por habeas corpus o u habeas data, quando o respons ável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exer cício de atribuições do Poder Pú blico; LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com represent ação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalme nte constituída e em funcioname ANOTAÇÕES nto há pelo menos um ano, em d efesa dos interesses de seus mem bros ou associados; LXXI - conceder-se- á mandado de injunção sempre q ue a falta de norma regulamenta dora torne inviável o exercício d os direitos e liberdades constituc ionais e das prerrogativas inerent es à nacionalidade, à soberania e à cidadania; LXXII - conceder-se- á habeas data: a) para assegurar o conheciment o de informações relativas à pess oa do impetrante, constantes de r egistros ou bancos de dados de e ntidades governamentais ou de c aráter público; b) para a retificação de dados, qu ando não se prefira fazê- lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; LXXIII - qualquer cidadão é part e legítima para propor ação popu lar que vise a anular ato lesivo a o patrimônio público ou de entid ade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao m eio ambiente e ao patrimônio his tórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má- fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; LXXIV - o Estado prestará assist ência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiên cia de recursos; LXXV - o Estado indenizará o c ondenado por erro judiciário, ass im como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença; LXXVI - são gratuitos para os re conhecidamente pobres, na form a da lei: (Vide Lei nº 7.844, de 1 989) a) o registro civil de nascimento; b) a certidão de óbito; LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necess ários ao exercício da cidadania. ( Regulamento) LXXVIII - a todos, no âmbito ju dicial e administrativo, são asseg urados a razoável duração do pro cesso e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (In cluído pela Emenda Constitucion al nº 45, de 2004) § 1º As normas definidoras dos d ireitos e garantias fundamentais t êm aplicação imediata. § 2º Os direitos e garantias expre ssos nesta Constituição não excl uem outros decorrentes do regim e e dos princípios por ela adotad os, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. § 3º Os tratados e convenções int ernacionais sobre direitos human os que forem aprovados, em cad a Casa do Congresso Nacional, e m dois turnos, por três quintos d os votos dos respectivos membro s, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela E menda Constitucional nº 45, de 2 004) (Atos aprovados na forma d este Parágrafo: DLG nº 186, de 2 008, DEC 6.949, de 2009, DLG 261, de 2015, DEC 9.522, de 20 18) § 4º O Brasil se submete à jurisd ição de Tribunal Penal Internaci onal a cuja criação tenha manifes tado adesão. (Incluído pela Eme _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 7 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ nda Constitucional nº 45, de 200 4) CAPÍTULO II - DOS DIREIT OS SOCIAIS Art. 6º São direitos sociais a edu cação, a saúde, a alimentação, o t rabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdênci a social, a proteção à maternidad e e à infância, a assistência aos d esamparados, na forma desta Co nstituição. (Redação dada pela E menda Constitucional nº 90, de 2 015) Art. 7º São direitos dos trabalha dores urbanos e rurais, além de o utros que visem à melhoria de su a condição social: I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou se m justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá inde nização compensatória, dentre o utros direitos; II - seguro- desemprego, em caso de desemp rego involuntário; III - fundo de garantia do tempo de serviço; IV - salário mínimo, fixado em l ei, nacionalmente unificado, cap az de atender a suas necessidade s vitais básicas e às de sua famíli a com moradia, alimentação, edu cação, saúde, lazer, vestuário, hi giene, transporte e previdência s ocial, com reajustes periódicos q ue lhe preservem o poder aquisiti vo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; V - piso salarial proporcional à e xtensão e à complexidade do tra balho; ANOTAÇÕES VI - irredutibilidade do salário, s alvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; VII - garantia de salário, nunca i nferior ao mínimo, para os que p ercebem remuneração variável; VIII - décimo terceiro salário co m base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; IX – remuneração do trabalho no turno superior à do diurno; X - proteção do salário na forma da lei, constituindocrime sua ret enção dolosa; XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remu neração, e, excepcionalmente, pa rticipação na gestão da empresa, conforme definido em lei; XII - salário- família pago em razão do depend ente do trabalhador de baixa ren da nos termos da lei; (Redação d ada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) XIII - duração do trabalho norma l não superior a oito horas diária s e quarenta e quatro semanais, f acultada a compensação de horár ios e a redução da jornada, medi ante acordo ou convenção coleti va de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943) XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos in interruptos de revezamento, salv o negociação coletiva; XV - repouso semanal remunera do, preferencialmente aos domin gos; XVI - remuneração do serviço e xtraordinário superior, no mínim o, em cinquenta por cento à do n ormal; (Vide Del 5.452, Art. 59 § 1º) XVII - gozo de férias anuais rem uneradas com, pelo menos, um t erço a mais do que o salário nor mal; XVIII - licença à gestante, sem p rejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte d ias; XIX - licença- paternidade, nos termos fixados em lei; XX - proteção do mercado de tra balho da mulher, mediante incen tivos específicos, nos termos da l ei; XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no m ínimo de trinta dias, nos termos da lei; XXII - redução dos riscos ineren tes ao trabalho, por meio de nor mas de saúde, higiene e seguranç a; XXIII - adicional de remuneraçã o para as atividades penosas, ins alubres ou perigosas, na forma d a lei; XXIV - aposentadoria; XXV - assistência gratuita aos fil hos e dependentes desde o nasci mento até 5 (cinco) anos de idad e em creches e pré- escolas; (Redação dada pela Em enda Constitucional nº 53, de 20 06) XXVI - reconhecimento das con venções e acordos coletivos de tr abalho; XXVII - proteção em face da aut omação, na forma da lei; XXVIII - seguro contra acidente s de trabalho, a cargo do empreg ador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 8 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ XXIX - ação, quanto aos crédito s resultantes das relações de trab alho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do con trato de trabalho; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 2 8, de 2000) a) (Revogada). (Redação dada pe la Emenda Constitucional nº 28, de 2000) b) (Revogada). (Redação dada p ela Emenda Constitucional nº 28 , de 2000) XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por mo tivo de sexo, idade, cor ou estad o civil; XXXI - proibição de qualquer di scriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabal hador portador de deficiência; XXXII - proibição de distinção e ntre trabalho manual, técnico e i ntelectual ou entre os profissiona is respectivos; XXXIII - proibição de trabalho n oturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualque r trabalho a menores de dezessei s anos, salvo na condição de apre ndiz, a partir de quatorze anos; ( Redação dada pela Emenda Con stitucional nº 20, de 1998) XXXIV - igualdade de direitos e ntre o trabalhador com vínculo e mpregatício permanente e o trab alhador avulso. Parágrafo único. São assegurado s à categoria dos trabalhadores d omésticos os direitos previstos n os incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XI ANOTAÇÕES X, XXI, XXII, XXIV, XXVI, X XX, XXXI e XXXIII e, atendida s as condições estabelecidas em l ei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tri butárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalh o e suas peculiaridades, os previs tos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Redação dada pela Emenda Con stitucional nº 72, de 2013) Art. 8º É livre a associação profi ssional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autoriz ação do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registr o no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização si ndical; II - é vedada a criação de mais d e uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econôm ica, na mesma base territorial, qu e será definida pelos trabalhador es ou empregadores interessados , não podendo ser inferior à área de um Município; III - ao sindicato cabe a defesa d os direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclu sive em questões judiciais ou ad ministrativas; IV - a assembleia geral fixará a c ontribuição que, em se tratando de categoria profissional, será de scontada em folha, para custeio do sistema confederativo da repr esentação sindical respectiva, in dependentemente da contribuiçã o prevista em lei; V - ninguém será obrigado a filia r-se ou a manter- se filiado a sindicato; VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações c oletivas de trabalho; VII - o aposentado filiado tem di reito a votar e ser votado nas org anizações sindicais; VIII - é vedada a dispensa do em pregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sind ical e, se eleito, ainda que suplen te, até um ano após o final do ma ndato, salvo se cometer falta gra ve nos termos da lei. Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam- se à organização de sindicatos ru rais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer. Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhad ores decidir sobre a oportunidad e de exercê- lo e sobre os interesses que deva m por meio dele defender. § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá s obre o atendimento das necessid ades inadiáveis da comunidade. § 2º Os abusos cometidos sujeita m os responsáveis às penas da le i. Art. 10. É assegurada a participa ção dos trabalhadores e emprega dores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e delib eração. Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é asseg _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 9 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ urada a eleição de um representa nte destes com a finalidade exclu siva de promover- lhes o entendimento direto com os empregadores. CAPÍTULO III - DA NACION ALIDADE Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Fede rativa do Brasil, ainda que de pai s estrangeiros, desde que estes n ão estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileir a, desde que sejam registrados e m repartição brasileira competen te ou venham a residir na Repúbl ica Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de at ingida a maioridade,pela nacion alidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007) II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquir am a nacionalidade brasileira, ex igidas aos originários de países d e língua portuguesa apenas resid ência por um ano ininterrupto e i doneidade moral; b) os estrangeiros de qualquer na cionalidade, residentes na Repúb lica Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e s em condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasil eira. (Redação dada pela Emend a Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) § 1º Aos portugueses com residê ncia permanente no País, se hou ver reciprocidade em favor de br asileiros, serão atribuídos os dire itos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constit uição. (Redação dada pela Emen da Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição. § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice- Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Fe deral; IV - de Ministro do Supremo Tri bunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armad as. VII - de Ministro de Estado da D efesa (Incluído pela Emenda Co nstitucional nº 23, de 1999) § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturaliza ção, por sentença judicial, em vir tude de atividade nociva ao inter esse nacional; II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) a) de reconhecimento de naciona lidade originária pela lei estrang eira; (Incluído pela Emenda Con stitucional de Revisão nº 3, de 1 994) b) de imposição de naturalização , pela norma estrangeira, ao brasi leiro residente em estado estrang eiro, como condição para perma nência em seu território ou para o exercício de direitos civis; (Inc luído pela Emenda Constituciona l de Revisão nº 3, de 1994) Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Fede rativa do Brasil. § 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo naciona is. § 2º Os Estados, o Distrito Feder al e os Municípios poderão ter sí mbolos próprios. CAPÍTULO IV - DOS DIREI TOS POLÍTICOS Art. 14. A soberania popular ser á exercida pelo sufrágio universa l e pelo voto direto e secreto, co m valor igual para todos, e, nos t ermos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. § 1º O alistamento eleitoral e o v oto são: I - obrigatórios para os maiores d e dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e men ores de dezoito anos. § 2º Não podem alistar- se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. ANOTAÇÕES _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 10 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ § 3º São condições de elegibilida de, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circ unscrição; V - a filiação partidária; Regula mento VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presid ente e Vice- Presidente da República e Senad or; b) trinta anos para Governador e Vice- Governador de Estado e do Distr ito Federal; c) vinte e um anos para Deputad o Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. § 4º São inelegíveis os inalistáve is e os analfabetos. § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e q uem os houver sucedido, ou subs tituído no curso dos mandatos po derão ser reeleitos para um único período subsequente. (Redação dada pela Emenda Constituciona l nº 16, de 1997) § 6º Para concorrerem a outros c argos, o Presidente da República , os Governadores de Estado e d o Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjug e e os parentes consanguíneos ou ANOTAÇÕES afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da Repúbl ica, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, d e Prefeito ou de quem os haja su bstituído dentro dos seis meses a nteriores ao pleito, salvo se já tit ular de mandato eletivo e candid ato à reeleição. § 8º O militar alistável é elegível , atendidas as seguintes condiçõe s: I - se contar menos de dez anos d e serviço, deverá afastar- se da atividade; II - se contar mais de dez anos d e serviço, será agregado pela aut oridade superior e, se eleito, pass ará automaticamente, no ato da d iplomação, para a inatividade. § 9º Lei complementar estabelec erá outros casos de inelegibilida de e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade ad ministrativa, a moralidade para e xercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das e leições contra a influência do po der econômico ou o abuso do ex ercício de função, cargo ou empr ego na administração direta ou in direta. (Redação dada pela Emen da Constitucional de Revisão nº 4, de 1994) § 10. O mandato eletivo poderá s er impugnado ante a Justiça Eleit oral no prazo de quinze dias cont ados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do po der econômico, corrupção ou fra ude. § 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo d e justiça, respondendo o autor, n a forma da lei, se temerária ou d e manifesta má-fé. Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou s uspensão só se dará nos casos de : I - cancelamento da naturalizaçã o por sentença transitada em julg ado; II - incapacidade civil absoluta; III - condenação criminal transit ada em julgado, enquanto durare m seus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alt ernativa, nos termos do Art. 5º, VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do Art. 37, § 4º. Art. 16. A lei que alterar o proce sso eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se ap licando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação dada pela Emenda Con stitucional nº 4, de 1993) CAPÍTULO V - DOS PARTID OS POLÍTICOS Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de parti dos políticos, resguardados a sob erania nacional, o regime democ rático, o pluripartidarismo, os dir eitos fundamentais da pessoa hu mana e observados os seguintes preceitos: Regulamento I - caráter nacional; II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de su bordinação a estes; III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 11 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. § 1º É assegurada aos partidos p olíticos autonomia paradefinir s ua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos perman entes e provisórios e sobre sua or ganização e funcionamento e par a adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a s ua celebração nas eleições propo rcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, di strital ou municipal, devendo seu s estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária . (Redação dada pela Emenda Co nstitucional nº 97, de 2017) § 2º Os partidos políticos, após a dquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Super ior Eleitoral. § 3º Somente terão direito a recu rsos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, n a forma da lei, os partidos polític os que alternativamente: (Redaçã o dada pela Emenda Constitucio nal nº 97, de 2017) I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no míni mo, 3% (três por cento) dos voto s válidos, distribuídos em pelo m enos um terço das unidades da F ederação, com um mínimo de 2 % (dois por cento) dos votos váli dos em cada uma delas; ou (Incl uído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017) II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distri ANOTAÇÕES buídos em pelo menos um terço das unidades da Federação. (Incl uído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017) § 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. § 5º Ao eleito por partido que nã o preencher os requisitos previst os no § 3º deste artigo é assegura do o mandato e facultada a filiaç ão, sem perda do mandato, a outr o partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considera da para fins de distribuição dos r ecursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádi o e de televisão. (Incluído pela E menda Constitucional nº 97, de 2 017) TÍTULO III - DA ORGANIZ AÇÃO DO ESTADO CAPÍTULO I - DA ORGANIZ AÇÃO POLÍTICO- ADMINISTRATIVA Art. 18. A organização político- administrativa da República Fed erativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Fed eral e os Municípios, todos autôn omos, nos termos desta Constitui ção. § 1º Brasília é a Capital Federal. § 2º Os Territórios Federais inte gram a União, e sua criação, tran sformação em Estado ou reintegr ação ao Estado de origem serão r eguladas em lei complementar. § 3º Os Estados podem incorpor ar-se entre si, subdividir- se ou desmembrar- se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Terr itórios Federais, mediante aprov ação da população diretamente i nteressada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por le i complementar. § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de M unicípios, far-se- ão por lei estadual, dentro do per íodo determinado por Lei Compl ementar Federal, e dependerão d e consulta prévia, mediante plebi scito, às populações dos Municíp ios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Mun icipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 1 5, de 1996) Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e ao s Municípios: I - estabelecer cultos religiosos o u igrejas, subvencioná- los, embaraçar- lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes r elações de dependência ou alianç a, ressalvada, na forma da lei, a c olaboração de interesse público; II - recusar fé aos documentos p úblicos; III - criar distinções entre brasile iros ou preferências entre si. CAPÍTULO II DA UNIÃO Art. 20. São bens da União: I - os que atualmente lhe pertenc em e os que lhe vierem a ser atri buídos; II - as terras devolutas indispens áveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções milita res, das vias federais de comunic ação e à preservação ambiental, definidas em lei; _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 12 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ III - os lagos, rios e quaisquer co rrentes de água em terrenos de se u domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estenda m a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terren os marginais e as praias fluviais; IV as ilhas fluviais e lacustres na s zonas limítrofes com outros paí ses; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluída s, destas, as que contenham a sed e de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no Art. 26, II; (Reda ção dada pela Emenda Constituc ional nº 46, de 2005) V - os recursos naturais da plataf orma continental e da zona econ ômica exclusiva; VI - o mar territorial; VII - os terrenos de marinha e se us acrescidos; VIII - os potenciais de energia hi dráulica; IX - os recursos minerais, inclusi ve os do subsolo; X - as cavidades naturais subterr âneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos; XI - as terras tradicionalmente o cupadas pelos índios. § 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Fed eral e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no result ado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos min erais no respectivo território, plat aforma continental, mar territori ANOTAÇÕES al ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por e ssa exploração. § 2º A faixa de até cento e cinqu enta quilômetros de largura, ao l ongo das fronteiras terrestres, de signada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e s ua ocupação e utilização serão re guladas em lei. Art. 21. Compete à União: I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de orga nizações internacionais; II - declarar a guerra e celebrar a paz; III - assegurar a defesa nacional; IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que força s estrangeiras transitem pelo terri tório nacional ou nele permaneça m temporariamente; V - decretar o estado de sítio, o e stado de defesa e a intervenção f ederal; VI - autorizar e fiscalizar a prod ução e o comércio de material bé lico; VII - emitir moeda; VIII - administrar as reservas ca mbiais do País e fiscalizar as ope rações de natureza financeira, es pecialmente as de crédito, câmbi o e capitalização, bem como as d e seguros e de previdência priva da; IX - elaborar e executar planos n acionais e regionais de ordenaçã o do território e de desenvolvime nto econômico e social; X - manter o serviço postal e o c orreio aéreo nacional; XI - explorar, diretamente ou me diante autorização, concessão ou permissão, os serviços de teleco municações, nos termos da lei, q ue disporá sobre a organização d os serviços, a criação de um órgã o regulador e outros aspectos ins titucionais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:) XII - explorar, diretamente ou m ediante autorização, concessão o u permissão: a) os serviços de radiodifusão so nora, e de sons e imagens; (Reda ção dada pela Emenda Constituc ional nº 8, de 15/08/95:) b) os serviços e instalações de en ergia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, e m articulação com os Estados on de se situam os potenciais hidroe nergéticos; c) a navegação aérea, aeroespaci al e a infraestrutura aeroportuári a; d) os serviços de transporte ferro viário eaquaviário entre portos b rasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites d e Estado ou Território; e) os serviços de transporte rodo viário interestadual e internacion al de passageiros; f) os portos marítimos, fluviais e lacustres; XIII - organizar e manter o Pode r Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territó rios e a Defensoria Pública dos T erritórios; (Redação dada pela E menda Constitucional nº 69, de 2 012) (Produção de efeito) XIV - organizar e manter a políc ia civil, a polícia militar e o corp o de bombeiros militar do Distrit o Federal, bem como prestar assi _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 13 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ stência financeira ao Distrito Fed eral para a execução de serviços públicos, por meio de fundo pró prio; (Redação dada pela Emend a Constitucional nº 19, de 1998) XV - organizar e manter os servi ços oficiais de estatística, geogra fia, geologia e cartografia de âm bito nacional; XVI - exercer a classificação, pa ra efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão; XVII - conceder anistia; XVIII - planejar e promover a de fesa permanente contra as calami dades públicas, especialmente as secas e as inundações; XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hí dricos e definir critérios de outor ga de direitos de seu uso; (Regul amento) XX - instituir diretrizes para o de senvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e t ransportes urbanos; XXI - estabelecer princípios e di retrizes para o sistema nacional d e viação; XXII - executar os serviços de p olícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pel a Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XXIII - explorar os serviços e in stalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio est atal sobre a pesquisa, a lavra, o e nriquecimento e reprocessament o, a industrialização e o comérci o de minérios nucleares e seus d erivados, atendidos os seguintes princípios e condições: a) toda atividade nuclear em terri tório nacional somente será admi tida para fins pacíficos e mediant e aprovação do Congresso Nacio nal; b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos par a a pesquisa e usos médicos, agrí colas e industriais; (Redação dad a pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006) c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comerci alização e utilização de radioisót opos de meia- vida igual ou inferior a duas hora s; (Redação dada pela Emenda C onstitucional nº 49, de 2006) d) a responsabilidade civil por da nos nucleares independe da exist ência de culpa; (Redação dada p ela Emenda Constitucional nº 49 , de 2006) XXIV - organizar, manter e exec utar a inspeção do trabalho; XXV - estabelecer as áreas e as c ondições para o exercício da ativ idade de garimpagem, em forma associativa. Art. 22. Compete privativament e à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, ma rítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; II - desapropriação; III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e e m tempo de guerra; IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão ; V - serviço postal; VI - sistema monetário e de med idas, títulos e garantias dos metai s; VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valor es; VIII - comércio exterior e interes tadual; IX - diretrizes da política nacion al de transportes; X - regime dos portos, navegaçã o lacustre, fluvial, marítima, aére a e aeroespacial; XI - trânsito e transporte; XII - jazidas, minas, outros recur sos minerais e metalurgia; XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; XIV - populações indígenas; XV - emigração e imigração, ent rada, extradição e expulsão de es trangeiros; XVI - organização do sistema na cional de emprego e condições p ara o exercício de profissões; XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito F ederal e dos Territórios e da Def ensoria Pública dos Territórios, b em como organização administra tiva destes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) (Produção de efeito) XVIII - sistema estatístico, siste ma cartográfico e de geologia na cionais; XIX - sistemas de poupança, cap tação e garantia da poupança pop ular; XX - sistemas de consórcios e so rteios; XXI - normas gerais de organiza ção, efetivos, material bélico, gar antias, convocação e mobilizaçã ANOTAÇÕES _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 14 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ o das polícias militares e corpos de bombeiros militares; XXII - competência da polícia fe deral e das polícias rodoviária e f erroviária federais; XXIII - seguridade social; XXIV - diretrizes e bases da edu cação nacional; XXV - registros públicos; XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; XXVII – normas gerais de licitaç ão e contratação, em todas as mo dalidades, para as administraçõe s públicas diretas, autárquicas e f undacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, ob edecido o disposto no Art. 37, X XI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do Art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela Emenda Co nstitucional nº 19, de 1998) XXVIII - defesa territorial, defes a aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacio nal; XXIX - propaganda comercial. Parágrafo único. Lei complemen tar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específica s das matérias relacionadas neste artigo. Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrit o Federal e dos Municípios: I - zelar pela guarda da Constitui ção, das leis e das instituições de mocráticas e conservar o patrimô nio público; II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia d as pessoas portadoras de deficiên cia; ANOTAÇÕES III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor hist órico, artístico e cultural, os mon umentos, as paisagens naturais n otáveis e os sítios arqueológicos; IV - impedir a evasão, a destruiç ão e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; V - proporcionar os meios de ace sso à cultura, à educação, à ciênc ia, à tecnologia, à pesquisa e à in ovação; (Redação dada pela Eme nda Constitucional nº 85, de 201 5) VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualque r de suas formas; VII - preservar as florestas, a fau na e a flora; VIII - fomentar a produção agro pecuária e organizar o abastecim ento alimentar; IX - promover programas de con strução de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; X - combater as causas da pobre za e os fatores de marginalização , promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; XI - registrar, acompanhar e fisc alizar as concessões de direitos d e pesquisa e exploração de recur sos hídricos e minerais em seus t erritórios; XII - estabelecer e implantar polí tica de educação para a seguranç a do trânsito. Parágrafo único. Leis compleme ntares fixarãonormas para a coo peração entre a União e os Estad os, o Distrito Federal e os Munic ípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem- estar em âmbito nacional. (Reda ção dada pela Emenda Constituc ional nº 53, de 2006) Art. 24. Compete à União, aos E stados e ao Distrito Federal legis lar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, p enitenciário, econômico e urbaní stico; II - orçamento; III - juntas comerciais; IV - custas dos serviços forenses ; V - produção e consumo; VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e con trole da poluição; VII - proteção ao patrimônio hist órico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumido r, a bens e direitos de valor artíst ico, estético, histórico, turístico e paisagístico; IX - educação, cultura, ensino, d esporto, ciência, tecnologia, pesq uisa, desenvolvimento e inovaçã o; (Redação dada pela Emenda C onstitucional nº 85, de 2015) X - criação, funcionamento e pro cesso do juizado de pequenas ca usas; XI - procedimentos em matéria p rocessual; XII - previdência social, proteçã o e defesa da saúde; XIII - assistência jurídica e Defe nsoria pública; XIV - proteção e integração soci al das pessoas portadoras de defi ciência; _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 15 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ XV - proteção à infância e à juve ntude; XVI - organização, garantias, dir eitos e deveres das polícias civis. § 1º No âmbito da legislação con corrente, a competência da Uniã o limitar-se- á a estabelecer normas gerais. § 2º A competência da União par a legislar sobre normas gerais nã o exclui a competência suplemen tar dos Estados. § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exerce rão a competência legislativa ple na, para atender a suas peculiarid ades. § 4º A superveniência de lei fede ral sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. CAPÍTULO III - DOS ESTAD OS FEDERADOS Art. 25. Os Estados organizam- se e regem- se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípi os desta Constituição. § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sej am vedadas por esta Constituiçã o. § 2º Cabe aos Estados explorar d iretamente, ou mediante concess ão, os serviços locais de gás cana lizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. (Redação dada pela Emenda Constitucion al nº 5, de 1995) § 3º Os Estados poderão, median te lei complementar, instituir reg iões metropolitanas, aglomeraçõ es urbanas e microrregiões, const ANOTAÇÕES ituídas por agrupamentos de mu nicípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas d e interesse comum. Art. 26. Incluem- se entre os bens dos Estados: I - as águas superficiais ou subte rrâneas, fluentes, emergentes e e m depósito, ressalvadas, neste ca so, na forma da lei, as decorrente s de obras da União; II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios o u terceiros; III - as ilhas fluviais e lacustres n ão pertencentes à União; IV - as terras devolutas não com preendidas entre as da União. Art. 27. O número de Deputados à Assembleia Legislativa corres ponderá ao triplo da representaçã o do Estado na Câmara dos Dep utados e, atingido o número de tr inta e seis, será acrescido de tant os quantos forem os Deputados Federais acima de doze. § 1º Será de quatro anos o mand ato dos Deputados Estaduais, apl icando- sê- lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabil idade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impe dimentos e incorporação às Forç as Armadas. § 2º O subsídio dos Deputados E staduais será fixado por lei de ini ciativa da Assembleia Legislativ a, na razão de, no máximo, seten ta e cinco por cento daquele esta belecido, em espécie, para os De putados Federais, observado o q ue dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 3º Compete às Assembleias Le gislativas dispor sobre seu regim ento interno, polícia e serviços a dministrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos. § 4º A lei disporá sobre a iniciati va popular no processo legislativ o estadual. Art. 28. A eleição do Governado r e do Vice- Governador de Estado, para man dato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubr o, em primeiro turno, e no últim o domingo de outubro, em segun do turno, se houver, do ano anter ior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocor rerá em primeiro de janeiro do a no subsequente, observado, quan to ao mais, o disposto no Art. 77 . (Redação dada pela Emenda Co nstitucional nº 16, de1997) § 1º Perderá o mandato o Govern ador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a p osse em virtude de concurso púb lico e observado o disposto no A rt. 38, I, IV e V. (Renumerado d o Parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 2º Os subsídios do Governador , do Vice- Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de i niciativa da Assembleia Legislati va, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153 , III, e 153, § 2º, I. (Incluído pela _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 16 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ Emenda Constitucional nº 19, d e 1998) CAPÍTULO IV - DOS MUNIC ÍPIOS Art. 29. O Município reger-se- á por lei orgânica, votada em doi s turnos, com o interstício mínim o de dez dias, e aprovada por doi s terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, at endidos os princípios estabelecid os nesta Constituição, na Constit uição do respectivo Estado e os s eguintes preceitos: I - eleição do Prefeito, do Vice- Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediant e pleito direto e simultâneo reali zado em todo o País; II - eleição do Prefeito e do Vice - Prefeito realizada no primeiro do mingo de outubro do ano anterio r ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as reg ras do Art. 77, no caso de Munic ípios com mais de duzentos mil eleitores; (Redação dada pela E menda Constitucional nº 16, de1 997) III - posse do Prefeito e do Vice- Prefeito no dia 1º de janeiro do a no subsequente ao da eleição; IV - para a composição das Câm aras Municipais, será observado o limite máximo de: (Redação da da pela Emenda Constitucional n º 58, de 2009) (Produção de efeit o) (Vide ADIN 4307) a) 9 (nove) Vereadores, nos Mun icípios de até 15.000 (quinze mil ) habitantes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) ANOTAÇÕES b) 11 (onze) Vereadores, nos Mu nicípios de mais de 15.000 (quin ze mil) habitantes e de até 30.00 0 (trinta mil) habitantes; (Redaçã o dada pela Emenda Constitucio nal nº 58, de 2009) c) 13 (treze) Vereadores, nos Mu nicípios com mais de 30.000 (tri nta mil)habitantes e de até 50.00 0 (cinquenta mil) habitantes; (Re dação dada pela Emenda Constit ucional nº 58, de 2009) d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (c inquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes; ( Incluída pela Emenda Constituci onal nº 58, de 2009) e) 17 (dezessete) Vereadores, no s Municípios de mais de 80.000 ( oitenta mil) habitantes e de até 1 20.000 (cento e vinte mil) habita ntes; (Incluída pela Emenda Con stitucional nº 58, de 2009) f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes e d e até 160.000 (cento sessenta mil ) habitantes; (Incluída pela Emen da Constitucional nº 58, de 2009 ) g) 21 (vinte e um) Vereadores, n os Municípios de mais de 160.00 0 (cento e sessenta mil) habitante s e de até 300.000 (trezentos mil) habitantes; (Incluída pela Emen da Constitucional nº 58, de 2009 ) h) 23 (vinte e três) Vereadores, n os Municípios de mais de 300.00 0 (trezentos mil) habitantes e de até 450.000 (quatrocentos e cinq uenta mil) habitantes; (Incluída p ela Emenda Constitucional nº 58 , de 2009) i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.0 00 (quatrocentos e cinquenta mil ) habitantes e de até 600.000 (sei scentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) j) 27 (vinte e sete) Vereadores, n os Municípios de mais de 600.00 0 (seiscentos mil) habitantes e de até 750.000 (setecentos cinquent a mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 750.0 00 (setecentos e cinquenta mil) h abitantes e de até 900.000 (nove centos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 5 8, de 2009) l) 31 (trinta e um) Vereadores, n os Municípios de mais de 900.00 0 (novecentos mil) habitantes e d e até 1.050.000 (um milhão e cin quenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 5 8, de 2009) m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050 .000 (um milhão e cinquenta mil ) habitantes e de até 1.200.000 (u m milhão e duzentos mil) habita ntes; (Incluída pela Emenda Con stitucional nº 58, de 2009) n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.20 0.000 (um milhão e duzentos mil ) habitantes e de até 1.350.000 (u m milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela E menda Constitucional nº 58, de 2 009) o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (u _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 17 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ m milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes e de até 1.500.00 0 (um milhão e quinhentos mil) habitantes; (Incluída pela Emend a Constitucional nº 58, de 2009) p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.500 .000 (um milhão e quinhentos mi l) habitantes e de até 1.800.000 ( um milhão e oitocentos mil) habi tantes; (Incluída pela Emenda C onstitucional nº 58, de 2009) q) 41 (quarenta e um) Vereadore s, nos Municípios de mais de 1.8 00.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes e de até 2.400.00 0 (dois milhões e quatrocentos m il) habitantes; (Incluída pela Em enda Constitucional nº 58, de 20 09) r) 43 (quarenta e três) Vereadore s, nos Municípios de mais de 2.4 00.000 (dois milhões e quatrocen tos mil) habitantes e de até 3.000 .000 (três milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constitu cional nº 58, de 2009) s) 45 (quarenta e cinco) Vereado res, nos Municípios de mais de 3 .000.000 (três milhões) de habita ntes e de até 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) t) 47 (quarenta e sete) Vereadore s, nos Municípios de mais de 4.0 00.000 (quatro milhões) de habit antes e de até 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) u) 49 (quarenta e nove) Vereador es, nos Municípios de mais de 5. 000.000 (cinco milhões) de habit antes e de até 6.000.000 (seis mil ANOTAÇÕES hões) de habitantes; (Incluída pel a Emenda Constitucional nº 58, de 2009) v) 51 (cinquenta e um) Vereador es, nos Municípios de mais de 6. 000.000 (seis milhões) de habita ntes e de até 7.000.000 (sete mil hões) de habitantes; (Incluída pel a Emenda Constitucional nº 58, de 2009) w) 53 (cinquenta e três) Vereado res, nos Municípios de mais de 7 .000.000 (sete milhões) de habita ntes e de até 8.000.000 (oito mil hões) de habitantes; e (Incluída p ela Emenda Constitucional nº 58 , de 2009) x) 55 (cinquenta e cinco) Veread ores, nos Municípios de mais de 8.000.000 (oito milhões) de habi tantes; (Incluída pela Emenda C onstitucional nº 58, de 2009) V - subsídios do Prefeito, do Vic e- Prefeito e dos Secretários Munic ipais fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observad o o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Eme nda constitucional nº 19, de 1998 ) VI - o subsídio dos Vereadores s erá fixado pelas respectivas Câm aras Municipais em cada legislat ura para a subsequente, observad o o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabele cidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos: (Redação dada pela Emenda Con stitucional nº 25, de 2000) a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo d os Vereadores corresponderá a v inte por cento do subsídio dos D eputados Estaduais; (Incluído pel a Emenda Constitucional nº 25, de 2000) b) em Municípios de dez mil e u m a cinquenta mil habitantes, o s ubsídio máximo dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estad uais; (Incluído pela Emenda Con stitucional nº 25, de 2000) c) em Municípios de cinquenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por ce nto do subsídio dos Deputados E staduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) d) em Municípios de cem mil e u m a trezentos mil habitantes, o s ubsídio máximo dos Vereadores corresponderá a cinquenta por ce nto do subsídio dos Deputados E staduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) e) em Municípios de trezentos m il e um a quinhentos mil habitant es, o subsídio máximo dos Verea dores corresponderá a sessenta p or cento do subsídio dos Deputa dos Estaduais; (Incluído pela Em enda Constitucional nº 25, de 20 00) f) em Municípios de mais de qui nhentos mil habitantes, o subsídi o máximo dos Vereadores corres ponderá a setenta e cinco por cen to do subsídio dos Deputados Est aduais; (Incluído pela Emenda C onstitucional nº 25, de 2000) VII - o total da despesa com a re muneração dos Vereadores não p oderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Mu _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 18 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ nicípio; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992) VIII - inviolabilidade dos Verea dores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município ; (Renumerado do inciso VI, pel a Emenda Constitucional nº 1, de 1992) IX - proibições e incompatibilida des, no exercício da vereança,si milares, no que couber, ao dispo sto nesta Constituição para os m embros do Congresso Nacional e na Constituição do respectivo E stado para os membros da Asse mbleia Legislativa; (Renumerad o do inciso VII, pela Emenda Co nstitucional nº 1, de 1992) X - julgamento do Prefeito peran te o Tribunal de Justiça; (Renum erado do inciso VIII, pela Emen da Constitucional nº 1, de 1992) XI - organização das funções leg islativas e fiscalizadoras da Câm ara Municipal; (Renumerado do inciso IX, pela Emenda Constitu cional nº 1, de 1992) XII - cooperação das associações representativas no planejamento municipal; (Renumerado do inci so X, pela Emenda Constitucion al nº 1, de 1992) XIII - iniciativa popular de proje tos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de b airros, através de manifestação d e, pelo menos, cinco por cento d o eleitorado; (Renumerado do in ciso XI, pela Emenda Constituci onal nº 1, de 1992) XIV - perda do mandato do Pref eito, nos termos do Art. 28, Pará grafo único. (Renumerado do inc ANOTAÇÕES iso XII, pela Emenda Constituci onal nº 1, de 1992) Art. 29- A. O total da despesa do Poder L egislativo Municipal, incluídos o s subsídios dos Vereadores e exc luídos os gastos com inativos, nã o poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somató rio da receita tributária e das tran sferências previstas no § 5o do A rt. 153 e nos arts. 158 e 159, efet ivamente realizado no exercício anterior: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) I - 7% (sete por cento) para Mun icípios com população de até 10 0.000 (cem mil) habitantes; (Red ação dada pela Emenda Constitu ição Constitucional nº 58, de 200 9) (Produção de efeito) II - 6% (seis por cento) para Mu nicípios com população entre 10 0.000 (cem mil) e 300.000 (treze ntos mil) habitantes; (Redação d ada pela Emenda Constituição C onstitucional nº 58, de 2009) III - 5% (cinco por cento) para Municípios com população entre 300.001 (trezentos mil e um) e 5 00.000 (quinhentos mil) habitant es; (Redação dada pela Emenda Constituição Constitucional nº 5 8, de 2009) IV - 4,5% (quatro inteiros e cinc o décimos por cento) para Munic ípios com população entre 500.0 01 (quinhentos mil e um) e 3.000 .000 (três milhões) de habitantes; (Redação dada pela Emenda Co nstituição Constitucional nº 58, d e 2009) V - 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 (três milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habi tantes; (Incluído pela Emenda C onstituição Constitucional nº 58, de 2009) VI - 3,5% (três inteiros e cinco d écimos por cento) para Municípi os com população acima de 8.00 0.001 (oito milhões e um) habita ntes. (Incluído pela Emenda Con stituição Constitucional nº 58, de 2009) § 1o A Câmara Municipal não ga stará mais de setenta por cento d e sua receita com folha de paga mento, incluído o gasto com o su bsídio de seus Vereadores. (Inclu ído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) § 2o Constitui crime de responsa bilidade do Prefeito Municipal: ( Incluído pela Emenda Constituci onal nº 25, de 2000) I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo; (In cluído pela Emenda Constitucion al nº 25, de 2000) II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 2 5, de 2000) III - enviá- lo a menor em relação à proporç ão fixada na Lei Orçamentária. ( Incluído pela Emenda Constituci onal nº 25, de 2000) § 3o Constitui crime de responsa bilidade do Presidente da Câmar a Municipal o desrespeito ao § 1 o deste artigo. (Incluído pela Em enda Constitucional nº 25, de 20 00) Art. 30. Compete aos Município s: I - legislar sobre assuntos de inte resse local; _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 19 www.direcaoconcursos.com.br VADE MECUM PCDF _______________________________________________________________________________________ II - suplementar a legislação fede ral e a estadual no que couber; III - instituir e arrecadar os tribut os de sua competência, bem com o aplicar suas rendas, sem prejuí zo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; IV - criar, organizar e suprimir d istritos, observada a legislação es tadual; V - organizar e prestar, diretame nte ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públic os de interesse local, incluído o d e transporte coletivo, que tem ca ráter essencial; VI - manter, com a cooperação t écnica e financeira da União e d o Estado, programas de educaçã o infantil e de ensino fundament al; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) VII - prestar, com a cooperação t écnica e financeira da União e d o Estado, serviços de atendiment o à saúde da população; VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territoria l, mediante planejamento e contr ole do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; IX - promover a proteção do patr imônio histórico- cultural local, observada a legisl ação e a ação fiscalizadora feder al e estadual. Art. 31. A fiscalização do Munic ípio será exercida pelo Poder Le gislativo Municipal, mediante co ntrole externo, e pelos sistemas d e controle interno do Poder Exec utivo Municipal, na forma da lei. § 1º O controle externo da Câma ra Municipal será exercido com ANOTAÇÕES o auxílio dos Tribunais de Conta s dos Estados ou do Município o u dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde ho uver. § 2º O parecer prévio, emitido pe lo órgão competente sobre as co ntas que o Prefeito deve anualme nte prestar, só deixará de prevale cer por decisão de dois terços do s membros da Câmara Municipal . § 3º As contas dos Municípios fi carão, durante sessenta dias, anu almente, à disposição de qualque r contribuinte, para exame e apre ciação, o qual poderá questionar- lhes a legitimidade, nos termos d a lei. § 4º É vedada a criação de Tribu nais, Conselhos ou órgãos de Co ntas Municipais. CAPÍTULO V - DO DISTRIT O FEDERAL E DOS TERRIT ÓRIOS Seção I - DO DISTRITO FEDE RAL Art. 32. O Distrito Federal, veda da sua divisão em Municípios, re ger-se- á por lei orgânica, votada em doi s turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, qu e a promulgará, atendidos os pri ncípios estabelecidos nesta Cons tituição. § 1º Ao Distrito Federal são atrib uídas as competências legislativa s reservadas aos Estados e Muni cípios. § 2º A eleição do Governador e do Vice- Governador, observadas as regra s do Art. 77, e dos Deputados Di stritais coincidirá com a dos Gov ernadores e Deputados Estaduais , para mandato de igual duração. § 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica- se o disposto no Art. 27. § 4º Lei federal disporá sobre a u tilização, pelo Governo do Distri to Federal, das polícias civil e mi litar e do corpo de bombeiros mi litar. Seção II - DOS TERRITÓRIOS Art. 33. A lei disporá sobre a or ganização administrativa e judici ária dos Territórios. § 1º Os Territórios poderão ser d ivididos em Municípios, aos quai s se aplicará, no que couber, o di sposto no Capítulo IV deste Títul o. § 2º As contas do Governo do Te rritório serão submetidas ao Con gresso Nacional, com parecer pr évio do Tribunal de Contas da U nião. § 3º Nos Territórios Federais co m mais de cem mil habitantes, al ém do Governador nomeado na f orma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e s egunda instância, membros do M inistério Público e defensores pú blicos federais; a lei disporá sobr e as eleições para a Câmara Terri torial
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