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Atividade 3 Psicologia da educação

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Principais características do desenvolvimento da primeira infância (dos 0 aos 3 anos) 
Aspecto Físico  
Quando a criança nasce, ela tem pouco controle sob seus movimentos e eles são descoordenados. Progressivamente vai se desenvolvendo, iniciando se pelos membros superiores, essas modificações são aceleradas, mexendo o pescoço, gatinhando, sentar, andar e falar (gradualmente).  
Já aos 2 anos, começa a explorar mais os espaços ao seu redor, subir as escadas, correr, saltar e andar de triciclo, e é claro dependendo da maturidade do sistema nervoso da criança.  
As 18-36 meses, já consegue usar o pinico e ter controle dos músculos (esfíncteres), onde o bebê do sexo feminino tem mais facilidade desse controle e se antecipa.  
Aspecto Intelectual  
Aos 4 meses, já se concentra no que vê, toca e ouve e alguns bebês sorriem e balbuciam naturalmente. Aprendem a usar e compreender sinais da expressão corporal e da postura corporal. Reação aos ruídos, conseguem discriminar características rítmicas e melódicas em diferentes tipos de sequência sonora.  
Aos 2 anos, consegue ordenar e guardar seus brinquedos, também identificar até 5 desenhos e brincar com cubos. Na primeira infância o egocentrismo Piagetiano é uma característica presente, mas até que mostra uma capacidade de empatia. Surgi as primeiras palavras e depois frases, sendo que aos 10 e 14 meses surge a fala linguística. Aos 18 meses, seria a pré-fase onde começa as perguntas, exemplo; o que é isto?, como?, quando?, por quê?. A criança já se interessa cada vez mais por coisas novas e começa a enriquecer o vocabulário.
Aspecto Social  
É um período de mudanças significativas. Dos 6 aos 8 meses começa com um sorriso para captar a atenção dos pais e o choro para contatar com o que a rodeia. Tem grandes variações de humor.  
1 ano já manifesta apego excessivo com a mãe ou de quem cuida dela, e já começa a tomar consciência que é alguém distinto da mãe e com vontade própria.  
Aos 2 anos é a idade de conflito, necessidade de afeto e também necessidade de independência, brincadeiras de construir e demolir e também preferência nos alimentos.  
Nos 3 anos já vai se tornando obediente, arrumada e amável, reconhece fotografias e demonstra sentimentos de afeto, compaixão e culpabilidade, dá se, então o início da socialização.  
Aspecto Emocional  
Do 0 aos 12 meses, manifesta a sua excitação através do movimento do corpo, mostrando prazer a alimentação ou o colo. O choro é a forma de comunicação. Apresenta medo a barulhos altos ou inesperados, pessoas e objetos estranhos, movimentos súbitos e sensação de dor. Laço afetivo com a mãe ou cuidador. Presença de ansiedade de separação. Preferência por objeto que ajuda a adormecer e um reconforto.  
De 1 a 2 anos, desenvolve o sentimento de posse e alteração de humor (birras) É bastante sensível à aprovação e desaprovação dos adultos.  
Dos 2 aos 3 anos, necessita de apreender a lidar com as emoções com a ajuda dos pais.
Após o nascimento, as experiências do recém-nascido irão desempenhar um papel importante no seu desenvolvimento cerebral. A possibilidade de modificação na função do cérebro vai depender das experiências adquiridas na primeira infância. A atenção dos pais durante esse período é crucial para o amadurecimento do massa encefálica, especialmente para as estruturas encarregadas da afetividade e da memória. A atividade neuronal gerada pelas interações com o mundo exterior logo ao nascer e ao longo do crescimento proporciona um mecanismo pelo qual o meio ambiente pode influenciar na estrutura e na função do sistema nervoso. O desenvolvimento das capacidades sensório perceptivas e das habilidades motoras, também é um fenômeno crucial dentro desse período (Oficina de Educação e Cultura da Organização dos Estados Unidos da América, 2010. p. 39). Os fatores genéticos contribuem no caminho do desenvolvimento, mas as experiências (principalmente as vividas dos 0 aos 3 anos de vida) podem moldar a expressão dos genes, podendo modificar alguns traços comportamentais herdados. No período intrauterino, tudo o que a nossa mãe consome, sente ou vive, chega à nós, e podem vir a promover modificações no nosso processo de desenvolvimento cerebral, e a partir do momento do nascimento, a facilidade ou a dificuldade com que nascemos ou começamos a respirar, afeta significativamente o processo de desenvolvimento do nosso cérebro. Segundo Piaget (1973) a aprendizagem só se dá com a desordem e ordem daquilo que já existe dentro de cada sujeito. É necessário obter contato com o mundo e no convívio familiar para se formar uma personalidade. O processo do conhecimento se dá na interação entre sujeito e objeto, esta interação Piaget (1973) chama de assimilação e acomodação.

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