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2 - Psicologia do Desenvolvimento

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Profª Tatiane Arten
Desenvolvimento físico, cognitivo e 
psicossocial
• Do nascimento ao ingresso na escola 
(0-3anos)
• O desenvolvimento em idade escolar
(3-12 anos)
Desenvolvimento físico
• O desenvolvimento físico, cognitivo e 
psicossocial, está inter-relacionados, ou seja, 
cada aspecto do desenvolvimento afeta os outros. 
• O cérebro trabalha melhor, o pensamento é mais 
lúcido, o humor mais alegre e a vulnerabilidade à 
doença diminui se estivermos fisicamente em 
forma. Por exemplo, uma criança com frequentes 
infecções no ouvido poderá desenvolver mais 
lentamente a linguagem do que outra que não 
tem esse problema físico.
Desenvolvimento físico
• O crescimento e o desenvolvimento físico 
seguem o princípio cefalocaudal
(crescimento ocorre de cima para baixo) e o 
princípio próximo-distal (de dentro para fora).
• O cérebro cresce rapidamente antes do 
nascimento, a cabeça do recém-nascido é 
desproporcionalmente grande. A cabeça 
torna-se proporcionalmente menor à medida 
que a criança cresce em altura e as partes 
inferiores do corpo se desenvolvem. 
Desenvolvimento físico
• O desenvolvimento sensorial e o motor 
seguem o mesmo princípio: os bebês 
aprendem a usar as partes superiores do 
corpo antes das partes inferiores. Eles veem 
objetos antes de poderem controlar o tronco, e 
aprendem a fazer muitas coisas com as mãos 
muito antes de poderem engatinhar ou andar. 
• A criança cresce mais rápido durante os três 
primeiros anos, especialmente durante os 
primeiros meses, do que em qualquer outro 
período da vida.
Habilidades motoras
• As habilidades motoras de um bebê recém-nascido consistem 
apenas em reflexos, ou seja, respostas involuntárias a 
estímulos. Alguns reflexos são essenciais para a sobrevivência, 
alguns fornecem as bases para habilidades motoras posteriores, 
outras simplesmente desaparecem nos primeiros meses.
Capacidades sensoriais iniciais
• As áreas de recompensa do cérebro em 
desenvolvimento, que controlam a 
informação sensorial, crescem rapidamente 
durante os primeiros meses de vida, 
permitindo ao recém-nascido ter um 
entendimento razoável daquilo que ele toca, 
vê, cheira, degusta e ouve.
Capacidades sensoriais iniciais
• Tato e dor: O tato é o primeiro 
sentido a se desenvolver. Quando se 
toca a face de um recém-nascido 
próximo à boca, o bebê responde. 
• A capacidade de percepção da dor 
pode surgir no terceiro trimestre da 
gestação. Os recém-nascidos sentem 
dor, e tornam-se mais sensíveis com 
o passar dos dias.
• Olfato e paladar: Começam a se
desenvolver no útero. Recém-nascidos
preferem sabores doces a sabores
azedos ou amargos. Um desejo inato
por doce pode ajudar o bebê a se
adaptar à vida fora do útero, já que o
leite materno é bem doce.
• A exposição aos sabores de alimentos
saudáveis através da amamentação
pode favorecer a aceitação de
alimentos saudáveis após o desmame.
Capacidades sensoriais iniciais
• Audição: A audição é funcional antes do nascimento. Fetos
respondem a sons e aprendem a reconhecê-los. A
discriminação auditiva se desenvolve rapidamente após o
nascimento. Bebês de três dias podem distinguir novos sons
de fala daqueles que já ouviram antes.
• Visão: A visão é o sentido menos desenvolvido quando o 
bebê nasce. Os olhos do recém-nascido são 
proporcionalmente menores do que os de um adulto, as 
estruturas da retina estão incompletas e o nervo óptico ainda 
não se desenvolveu totalmente. Os olhos do neonato 
focalizam melhor a uma distância de 30 centímetros.
Desenvolvimento motor 
➢ Ninguém precisa ensinar aos 
bebês habilidades motoras básicas 
como agarrar, engatinhar e andar. 
Eles apenas precisam de espaço 
para se movimentar e liberdade 
para ver o que podem fazer. 
Desenvolvimento Motor
✓O desenvolvimento motor é caracterizado por uma série de 
marcos.
✓Realizações que se desenvolvem sistematicamente; cada 
habilidade recém-adquirida prepara o bebê para lidar com a 
próxima. 
✓Os bebês primeiro aprendem habilidades simples e depois as 
combinam em sistemas de ação cada vez mais complexos, 
permitindo um espectro mais amplo ou mais preciso de 
movimentos e um controle mais eficaz do ambiente. 
Teste de Avaliação do Desenvolvimento de Denver
• Utilizado para mapear o progresso de crianças de 1 
mês a 6 anos, e para identificar aquelas que não estão 
se desenvolvendo normalmente. 
• O teste avalia as habilidades motoras gerais, como 
rolar e pegar uma bola, e as habilidades motoras finas, 
como pegar um chocalho e desenhar um círculo. 
Também avalia o desenvolvimento da linguagem (por 
exemplo, saber a definição das palavras), da 
personalidade e o desenvolvimento social.
Desenvolvimento Motor
• Controle da cabeça: Ao nascer, a maioria dos bebês
consegue virar a cabeça de um lado para o outro
enquanto estão deitados de costas.
• Controle da mão: Os bebês nascem com um reflexo de
preensão. Se a palma da mão do bebê for acariciada, a
mão fecha com firmeza. Por volta dos três meses e meio
de idade, a maioria dos bebês consegue agarrar um
objeto de tamanho moderado. Entre 7 e 11 meses, as
mãos tornam-se suficientemente coordenadas para
apanhar objetos pequenos.
Desenvolvimento Motor
• Locomoção: Depois de três meses, um bebê mediano começa
a rolar deliberadamente (e não acidentalmente, como antes),
primeiro de frente para trás, depois de trás para frente.
Consegue sentar-se sem apoio por volta dos 6 meses e assume
a posição sentada sem auxílio por volta dos 8 meses e meio.
Desenvolvimento Motor
• Entre os 6 e os 10 meses, a 
maioria dos bebês começa a se 
deslocar por conta própria 
arrastando-se ou engatinhando. 
Segurando na mão de alguém ou 
apoiando-se em um móvel, o bebê 
consegue ficar de pé pouco depois 
dos 7 meses, podendo largar o 
apoio e ficar de pé sozinho por 
volta dos 11 meses.
Desenvolvimento Motor
✓Aproximadamente aos 11 meses e meio, a maioria dos
bebês dá seus primeiros passos sem auxílio.
✓Durante o segundo ano, as crianças começam a subir
degraus um de cada vez, colocando um pé e depois o
outro em cada degrau, mais tarde, elas alternarão os pés
e a descer as escadas.
✓No segundo ano de vida, as crianças correm e pulam. Aos
3 anos e 6 meses, a maioria das crianças é capaz de se
equilibrar brevemente em um dos pés e pular.
Desenvolvimento Motor
• O controle dos esfíncteres só pode ocorrer 
após a marcha, já que os terminais 
nervosos que comandam os esfíncteres 
estão situados em uma posição mais baixa 
que os comandos dos membros inferiores. 
Se a criança andar com 15 meses, poderá 
adquirir a higiene. Pode-se considerar que 
dois anos é uma idade normal para a 
aquisição da higiene diurna.
Influências Culturais sobre o 
Desenvolvimento Motor
• Embora o desenvolvimento motor siga 
uma sequência praticamente universal, seu 
ritmo não responde a certos fatores 
culturais. 
• De acordo pesquisas, bebês africanos 
tendem a ser mais avançados do que os 
norte-americanos e europeus em sentar, 
andar e correr. 
• Algumas culturas encorajam desde muito 
cedo o desenvolvimento das habilidades 
motoras. 
Linguagem
• Após o nascimento o bebê realiza atividades motoras concentradas 
na região oral como: a sucção, respiração, mastigação e 
deglutição, que preparam toda musculatura adequadamente dando 
condições necessárias para a criança esboçar corretamente os 
sons das palavras e desenvolver sua aprendizagem. 
Linguagem
✓Recém nascido: Comunicação por reflexo – choro, movimentos
e expressões faciais.
✓Arrulhos (6-8 semanas) Balbucio: Repetição de sons vocais:
“ahhhh”.
✓Repetição de sons consonantais (6-10 meses): “ma-ma-ma”.
Linguagem
⚫ Fala Linguística (10-14 meses): Expressão verbal que
transmite significado. Gradativamente vai ampliando o seu
vocabulário, e por volta dos dezoito meses fala cerca de
cinquenta palavras. Nessa fase há o aparecimento das
primeiras frases, que geralmente incluemdois substantivos ou
um substantivo e um verbo, como, por exemplo, “bola nenê” ou
“dá suco”.
⚫ A “explosão de nomes ou explosão da comunicação” ocorre aos
24 meses.
Linguagem
• 20 a 22 meses: Utiliza menos gestos; nomeia mais coisas.
• 24 meses: Utiliza muitas frases de duas palavras; deixa de
balbuciar; quer conversar.
• 30 meses: Aprende palavras novas quase todos os dias; fala
em combinações de três ou mais palavras; comete erros
gramaticais.
• 36 meses: Sabe dizer até 1.000 palavras, 80 % inteligíveis;
comete alguns erros de sintaxe.
• Dos dois aos seis anos de idade, o vocabulário aumenta, a
gramatica e a sintaxe tornam-se sofisticadas.
Linguagem é um ato social
• Período Pré-Linguístico: Os adultos repetem os sons do bebê.
• Desenvolvimento do Vocabulário: Os pais seguram uma bola
e dizem “Isto é uma bola”.
As emoções como uma janela social
• A partir do nascimento, os bebês expressam angústia,
tristeza e contentamento. O prazer é expressado no primeiro
sorriso social par volta das 6 semanas, e a primeira
gargalhada, por volta dos 3 meses.
• O medo também tem início cedo, e a cautela com estranhos
e outros sinais de medo são evidentes por volta dos 6 meses,
quando avanços cognitivos permitem a diferenciação entre o
familiar e o inesperado.
As emoções como uma janela social
• A raiva se estabelece nos primeiros 2 anos, particularmente
em resposta à frustração.
• Todas as emoções se tornam mais seletivas e
individualizadas.
• O contexto social ensina aos bebês quando e como
expressar suas emoções.
As emoções como uma janela social
• A auto consciência se desenvolve no 2 ano de vida e
permite um novo conjunto de emoções, incluindo orgulho,
vergonha e ciúmes.
• O autoconceito é a imagem que temos de nós mesmos.
E nossa crença em relação a quem somos - nossa ideia
global de nossas capacidades e de nossos traços de
personalidade.
As emoções como uma janela social
• Na teoria de Erikson, a primeira crise no 
desenvolvimento psicossocial, ocorre entre o 
nascimento e aproximadamente aos 18 
meses, em que os bebês desenvolvem o 
senso de confiança nas pessoas e nos 
objetos de seu ambiente.
• Quando predomina a confiança, as 
crianças desenvolvem a "virtude" da 
esperança: a crença de que elas podem 
satisfazer suas necessidades e seus desejos.
As emoções como uma janela social
• Quando predomina a desconfiança, as crianças verão o
mundo como hostil e imprevisível e terão problemas para
formar relacionamentos.
• O apego é um vínculo emocional recíproco e duradouro entre
um bebê e um cuidador, cada um deles contribuindo para a
qualidade do relacionamento.
Padrões de Apego
✓Apego Seguro
Padrão de apego em que o bebê chora ou protesta
quando o principal cuidador ausenta-se e ativamente
vai em sua busca quando ele retorna.
✓Apego Evitativo
Padrão de apego em que o bebê raramente chora
quando separado do principal cuidador e evita o
contato quando ele retorna.
Padrões de Apego
✓Apego Ambivalente (resiliente)
Padrão de apego em que o bebê fica ansioso antes de o
principal cuidador sair, fica extremamente perturbado
durante sua ausência e tanto busca quanto rejeita o
contato quando ele retorna.
✓Apego Desorganizado - Desorientado
Padrão de apego em que o bebê, depois de ser separado
de seu principal cuidador, apresenta comportamentos
contraditórios quando ele retorna.
Como se Estabelece o Apego
✓Mãe-bebê.
✓O apego seguro desenvolve-se a partir 
da confiança, o apego inseguro reflete 
desconfiança. 
✓Bebês com apego seguro aprenderam a 
confiar não apenas em seus cuidadores, 
mas em sua própria capacidade de 
conseguir o que precisam.
Ansiedade Ante Estranhos e Ansiedade de Separação
• Ansiedade ante estranhos :
Cautela com pessoas e lugares estranhos
demonstrada por alguns bebês durante a
segunda metade do primeiro ano.
• Ansiedade de separação:
Angústia demonstrada por um bebê quando um
cuidador o deixa.
Efeitos do Apego a Longo Prazo
A teoria do apego propõe que a 
segurança de apego influencia a 
competência emocional, social e 
cognitiva das crianças.
Desenvolvimento da autonomia
• À medida que a criança amadurece fisicamente,
cognitivamente e emocionalmente ela é levada a buscar sua
independência em relação aos vários adultos aos quais está
apegada. “Eu fazer!” é a frase típica da criança quando começa
a usar seus músculos e sua mente para tentar fazer tudo
sozinha – não somente andar, mas alimentar-se, vestir-se e
explorar o mundo.
• Erikson (1950) identificou o período entre 18 meses e 3 anos
como o segundo estágio no desenvolvimento da
personalidade, autonomia versus vergonha e dúvida, marcado
pela passagem do controle externo para o autocontrole.
Desenvolvimento da autonomia
• A criança começa a substituir o julgamento dos cuidadores
pelo seu próprio, a “virtude” que emerge durante esse
estágio é a vontade.
• À medida que a criança torna-se mais apta a expressar
seus desejos, ela passa a ter mais poder. Como a liberdade
sem limites não é segura nem saudável. As crianças
pequenas precisam que os adultos estabeleçam limites
apropriados; assim, a vergonha e a dúvida ajudam-nas a
reconhecer a necessidade desses limites (Socialização).
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
• O desenvolvimento psicossocial é constituído pelo
desenvolvimento da personalidade, isto é, o padrão singular
e relativamente duradouro de uma pessoa sentir, reagir e se
comportar e pelo desenvolvimento social que se refere às
mudanças nos relacionamentos com os outros.
Personalidade
• Para Erikson o desenvolvimento da personalidade é afetado 
por fatores biológicos e sociais. 
Personalidade
• Freud e Erikson acreditavam que os problemas que surgem
na primeira infância podem durar por toda a vida, afirmando
que o adulto que é desconfiado e pessimista ou que sempre
parece carregar o fardo da vergonha talvez tenha sido um
bebê que não conseguiu autonomia suficiente.
Desenvolvimento da criança em idade 
escolar (3 a 6 anos)
• Por volta dos 3 anos as crianças normalmente começam a
perder a forma característica dos bebês e assumem a aparência
mais esguia e atlética.
• Entre um e três anos, com o desenvolvimento dos músculos
abdominais, a barriga grande da criança se fortalece.
Desenvolvimento da criança em idade escolar 
(3 a 6 anos)
• Por volta dos 5 anos, ocorrem rituais para retardar o sono.
• A primeira dentição se completa entre os 30 - 36 meses e
começa a cair e é substituída por volta dos 5 – 6 anos.
Desenvolvimento da criança em idade escolar 
(3 a 6 anos)
• A identidade de gênero também é de
grande importância para a formação do
autoconceito. Ela afeta a maneira como
meninos e meninas se sentem em
relação a si mesmos e como agem.
• O significado da identidade de gênero é
construído através da socialização e da
cultura na qual a criança está inserida.
Desenvolvimento da criança em idade escolar 
(3 a 6 anos)
• Durante os anos pré-escolares, a brincadeira cooperativa 
frequentemente é a brincadeira de faz-de-conta. 
• Ela promove o desenvolvimento cognitivo e permite à criança a 
exploração de temas. 
Desenvolvimento da criança em idade escolar 
(3 a 6 anos)
• Brincar é o trabalho das crianças. Pelo brincar, as crianças 
crescem, estimulam os sentidos, aprendem a usar os 
músculos, coordenam o que veem com o que fazem, e 
adquirem domínio sobre os seus corpos. 
• Exploram o mundo e a si mesmas, adquirem novas 
habilidades, tornam-se mais proficientes na língua, 
experimentam diferentes papéis e, ao reencenarem 
situações da vida real, manejam emoções complexas.
Desenvolvimento da criança em idade escolar 
(3 a 6 anos)
• Amigos imaginários (cerca de 15 a 30% de crianças entre 3-10 
anos têm companheiros). Geralmente são os filhos 
primogênitos ou filhos únicos, ocorrendo mais com as meninas 
do que com os meninos. 
Desenvolvimento da criança em idade escolar 
(3 a 6 anos)
• A auto estima nesse período tende a ser
global (bom ou ruim) e depende da
aprovação de adultos.• Pesquisas indicam que 1/3 dos pré-
escolares parecem mostrar o padrão
‘impotente’, ao brincar castigam a
boneca por fracasso; acreditam que a
‘ruindade’ não pode ser superada.
Desenvolvimento da criança em idade escolar 
(3 a 6 anos)
• Neste sentido, os pais e professores podem ajudar na construção
da auto estima, dando às crianças um retorno específico e com
foco na estratégia em vez de criticar a criança enquanto pessoa.
Desenvolvimento da criança em idade escolar 
(3 a 6 anos)
• Piaget chama de Jogo imaginativo. Tais brincadeiras
permitem que a criança perceba mais o ponto de vista do
outro, resolva problemas sociais, amplie sua criatividade, se
torne mais cooperativa, popular e alegre.
Desenvolvimento Físico e Cognitivo na 
Terceira Infância 6 – 12 anos
Desenvolvimento físico
• O crescimento durante a terceira infância
é consideravelmente mais lento.
• As mudanças possam não ser evidentes 
no dia a dia, mas contribuem para uma 
surpreendente diferença entre as crianças 
de 6 anos, que ainda são pequenas, e as 
de 11 anos que, em muitos casos, 
começam a parecer adultos.
Desenvolvimento físico
• As necessidades de uma criança em 
idade escolar são, em média, de 
2.400 calorias diárias (obesidade).
• As necessidades de sono diminuem 
de aproximadamente 11 horas por 
dia aos 5 anos de idade para cerca 
de 9 horas aos 13 anos.
Desenvolvimento motor
• As habilidades motoras continuam a melhorar na terceira 
infância, porém as crianças em idade escolar passam menos 
tempo por semana praticando esportes e outras atividades ao ar 
livre e mais horas na escola e fazendo a lição de casa, além do 
tempo gasto vendo televisão e em atividades de computador.
• Cerca de 10% das brincadeiras livres de crianças em idade 
escolar nas primeiras séries consistem em brincadeiras 
impetuosas que envolvem lutas, chutes, quedas e perseguições, 
com frequência acompanhados por risadas e gritos.
Desenvolvimento cognitivo
• Por volta dos 7 anos, segundo Piaget, as crianças atingem o
estágio operatório-concreto, em que fazem uso de operações
mentais para resolver problemas concretos (reais). As crianças
podem pensar logicamente porque conseguem levar em conta
os vários aspectos de uma situação. Entretanto, a maneira de
pensar delas é ainda limitada a situações reais no aqui e no
agora.
• Crianças em idade escolar de hoje podem estar recebendo
treinamento excessivo e experiência prática insuficiente
sobre a forma como esses materiais se comportam.
Linguagem e alfabetização
• As habilidades de linguagem continuam a se 
desenvolver durante a terceira infância. São 
mais capazes de compreender e interpretar 
comunicações verbais e escritas e conseguem 
fazer-se entender melhor. 
• Os pais influenciam a aprendizagem das 
crianças envolvendo-se nas atividades 
escolares, motivando-as ao sucesso. 
• A autoconfiança das crianças afeta o seu 
desempenho escolar. 
Desenvolvimento Psicossocial
• Segundo Erikson (1982), um importante determinante da
autoestima é a visão que a criança tem de sua capacidade para
o trabalho produtivo.
• Este estágio do desenvolvimento psicossocial focaliza-se na
produtividade versus inferioridade.
• A virtude que acompanha a resolução bem-sucedida desse
estágio é a competência, uma visão de si mesmo como capaz
de dominar certas habilidades e realizar tarefas. As crianças
precisam adquirir as habilidades valorizadas em sua sociedade.
Desenvolvimento Psicossocial
• Por volta dos 7 ou 8 anos, as crianças têm consciência de
que sentem vergonha e orgulho, e têm uma ideia mais
clara da diferença entre culpa e vergonha.
• Na terceira infância, as crianças têm conhecimento das
regras da sua cultura para expressão emocional aceitável.
Elas aprendem o que as deixa com raiva, com medo ou
tristes e como as outras pessoas reagem à expressão
dessas emoções, e aprendem a comportar-se de acordo
com a situação.
Desenvolvimento Psicossocial
• A autorregulação emocional envolve 
controle por esforço (voluntário) das 
emoções, da atenção e do 
comportamento.
• As crianças tendem a tornar-se mais 
empáticas e mais inclinadas a 
comportamento pró-social na terceira 
infância. 
Desenvolvimento Psicossocial
• As influências mais importantes do ambiente familiar no
desenvolvimento das crianças vêm da atmosfera no lar.
• Um fator de contribuição para a atmosfera familiar é se ela
é sustentadora e amorosa ou dominada por conflito.
Desenvolvimento Psicossocial
• Quando os pais respondem com desaprovação ou
punição, emoções como raiva e medo podem tornar-se
mais intensas e prejudicar o ajustamento social da criança
ou ela poderá tornar-se reservada ou ficar ansiosa em
relação aos sentimentos negativos.
• À medida que a criança se aproxima do início da
adolescência, a intolerância parental com as emoções
negativas poderá intensificar o conflito entre pais e filhos.
Desenvolvimento Psicossocial
• Crianças expostas a discórdia parental e parentalidade 
insatisfatória tendem a apresentar altos níveis tanto de 
comportamentos internalizantes, como (ansiedade, medo e 
depressão) comportamentos externalizantes (como 
agressividade, brigas, desobediência e hostilidade). 
• Outro fator que contribui para a atmosfera familiar é como os 
pais lidam com a necessidade e a capacidade cada vez maior 
dos filhos em idade escolar de tomar suas próprias decisões. 
Outro aspecto ainda é a situação econômica da família.
Desenvolvimento Psicossocial
• No decorrer da infância, o controle do 
comportamento gradualmente passa 
dos pais para o filho. 
• Na terceira infância ocorre uma fase de 
transição, a corregulação, quando pais 
e filhos dividem o poder. Os pais agora 
recorrem menos à intervenção direta e 
mais a conversas com os filhos.
“Quando olho para uma criança ela me 
inspira dois sentimentos, ternura pelo que é, e 
respeito pelo que possa ser”
Jean Piaget

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