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NEFROLITIASE PowerPoint 2016


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NEFROLITÍASE
CONCEITO
A nefrolitíase também conhecida como "pedras nos rins" ocorre quando há a formação de cristais na urina, eles se aglomeram e formam cálculos (pedras) causando complicações no indivíduo. 
FISIOPATOLOGIA
Os cálculos se formam no sistema urinário quando as substâncias: oxalato de cálcio, fosfato de cálcio e ácido úrico estão em concentrações elevadas. 
Eles podem ser encontrados desde o rim até a bexiga, podendo variar de tamanho, desde minúsculos depósitos granulares denominando de "areia", até cálculos vesicais do tamanho de uma laranja.
Sinais e sintomas
Dores locais: costas, flanco (um lado da parede abdominal), no abdômen, parte lateral do corpo ou testículo.
Dores circunstanciais: devido a pedras nos rins ou durante a micção,
Tipos de dor: súbita no abdômen.
No trato urinário: desejo persistente de urinar, micção excessiva, micção frequente ou sangue na urina.
No corpo: calafrios ou suor.
No aparelho gastrointestinal: náusea ou vômito.
*OBS: é comum sensação de queimação.
CASO CLÍNICO
Sr. Gabriel, 60 anos, viúvo, sexo masculino, cor parda, natural da cidade Resende- RJ, atualmente reside em Ipatinga-MG com a filha Teresa que também é a sua cuidadora. História familiar mãe e pai falecidos já obteve cálculos renais. Tem história prévia de AVC isquêmico e desde março de 2018 mora com a filha. O paciente é tabagista, não tem alergia medicamentosa conhecida. 
Na Anamnese o paciente apresentou-se consciente, agitado, com queixas de lombalgia a 8 dias que melhorava parcialmente com uso de dipirona, responde aos comandos verbais, e demonstrou boa aceitação na visita de quarto, relata também sensação de queimação após as refeições. 
Sinais Vitais: Tº36,5 “afebril”, FC 96 bpm, FR 20 rpm “Eupneico”, PA 130x90 mmHg.
Ao Exame Físico: Avaliação Neurológica: Apresentou-se consciente, pupilas isocóricas. Avaliação dos pares de Nervos Cranianos (Sistema Nervoso Periférico SNP): Nervo Olfatório: Hiposmia, Nervo Óptico: Sem alterações a acuidade visual. Nervo Oculomotor, Troclear e Abducente: movimento dos olhos normais e reflexo corneopalpebral presente. Cabeça: simétrica, couro cabeludo íntegro, em boas condições de higiene, cabelos ralos e finos; Fácies: pele e mucosas hipocoradas, narina íntegra, cavidade oral: dentição completa, língua higienizada
Pescoço: Inspeção estática, pele hidratada; Inspeção dinâmica, movimenta somente do lado esquerdo, na palpação, não foi observado alterações, linfonodos não palpáveis. Tórax: simétrico, na ausculta cardíaca, bulhas normorrítmicas e normofonéticas em dois tempos, ausculta pulmonar; murmúrios vesiculares e broncovesiculares presentes, sem ruídos adventícios. Abdome: Inspeção: distensão abdominal. Ausculta: ruídos hidroaéreos presentes. Percussão: sinal de Giordano positivo (punho percussão da região lombar). Palpação: apresentou irritação peritoneal e dor no flanco esquerdo. Genitália: relata que urina com pouca quantidade acompanhado de sangue, tem cólica e sente vontades constantes de urinar (possível infecção urinária) porém segura a urina até não aguentar mais, fezes presentes. Membros Inferiores: apresentam pele íntegra, panturrilha simétrica com 26 cm de diâmetro.
Exames complementares: Radiografia do abdome confirma a presença de Nefrolitíase, paciente iniciou o exame de urina de 24 horas para determinação do cálcio, ácido úrico, creatinina, sódio, pH e volume total logo no início de sua internação;
DIAGNÓSTICO DE
 ENFERMAGEM
PROBLEMAS DE ENFERMAGEM
Histórico familiar de mãe e pai com cálculos renais.
AVC I, tabagista.
Queixa de lombalgia a 8 dias e queimação após a refeição.
Distensão abdominal, sinal de Giordano positivo, apresentou irritação peritoneal e dor no flanco esquerdo.
Hematúria, infecção urinária.
Obstrução do sistema urinário por um cálculo ou edema, com insuficiência renal aguda subsequente.
NECESSIDADES HUMANAS BÁSICA AFETADA
Os princípios dessa teoria é dominar os fenômenos relacionados com as necessidades humanas e com o meio ambiente e a compreender o ser humano como um ser composto de partes que compõem o seu todo. A prática desta teoria na atenção aos idosos considera-se adequada, uma vez que o identifica como um ser humano único que precisa ter suas necessidades básicas atendidas, de acordo com suas expectativas. Não basta, satisfazer os desejos do idoso é preciso que respeite o seu estilo de vida considerando o contexto familiar ou da comunidade ao redor.
Tendo a Teoria das Necessidades Humanas Básicas por fundamento, estabelece-se a metodologia ou Processo de Enfermagem em 6 fases Histórico, Diagnóstico, Plano Assistencial, Prescrição de Enfermagem, Evolução e Prognóstico. 
	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
Dor aguda relacionada com a inflamação do sistema urinário evidenciado por lombalgia a 8 dias, irritação peritoneal, dor no flanco esquerdo e cólica ao urinar.		
	PLANEJAMENTO	 INTERVENÇÃO	AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
	Avaliar o ambiente e proporcionar conforto e comodidade ao paciente.
Avaliar a intensidade da dor.
Controlar a dor através de administração de analgésicos, conforme a prescrição médica.
Manter o paciente hidratado.
Prevenir Infecção.
	Promover o repouso/sono adequados para facilitar o alivio da dor.
Orientar a equipe de enfermagem (técnicos de enfermagem a realizarem as medicações nos horários e doses estabelecidos .
 Orientar o paciente quanto a importância da ingesta hídrica que auxilia na filtração e eliminação dos resíduos.
Incentivar o paciente a optar por banho de aspersão em vez de banheira.
Urinar a cada 2 a 3 hora durante o dia.
Realizar exame de urina para avaliação de infecção.
	Dor: relatar ausência de dor.
Infecção urinária: paciente deve ingerir pelo menos 2 litros de água e urinar a 2 e 3 horas.
Não relatar nenhuma complicação.
	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
Retenção Urinária relacionado a lesão ou trauma pélvico evidenciado por urinar em pequenas quantidades devido a dor.		
	PLANEJAMENTO	 INTERVENÇÃO	AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
	Controlar e eliminar possíveis risco de Infecção.
Propor hidratação.
Administrar analgésicos.
Eliminar/esvaziar a bexiga do paciente.
Sondagem Vesical.
	Avaliar o nível de dor: disúria hematúria, sensação de queimação durante a micção, dor do flanco.
Controlar a eliminação da urina anotando a quantidade e cor da urina.
Incentivar o paciente a urinar sempre que houver necessidade, explicando que o armazenamento da urina da bexiga é propicio para geração de microrganismos. ( em casos o paciente não conseguir eliminar, orientar o médico para recomendação do uso de cateter intermitente).
Orientar a equipe de enfermagem a administrar os analgésicos CPM para alívio de dores.	Relata níveis decrescentes de dor.
Descreve a capacidade de iniciar e de interromper o jato urinário, sem nenhum desconforto.
Aumenta o consumo de líquido, quando indicado.
Tomar os medicamentos, conforme prescrição.
Não demorar em esvaziar a bexiga.
Utiliza medidas higiênicas apropriadas, evita os banhos de imersão, e manter uma higiene apropriada após as eliminações.
CPM = Conforme Prescrição Médica.
	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
Risco de Infecção evidenciado por não esvaziar completamente a bexiga e sensação de dores ao urinar.		
	PLANEJAMENTO	 INTERVENÇÃO	AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
	Alívio da dor e do desconforto.
Prevenção da recidiva dos cálculos renais.
Prevenção da Infecção.
Manter a ingesta hídrica.
Administrar antibióticos.
Avaliação da urina.	Orientar o paciente a beber bastante líquido (média de 2 litros por dia), caso não haja nenhuma contraindicação;
 Instruir o paciente a evitar reter a urina, urinando sempre que tiver vontade; 
Procurar manter o paciente sempre com uma higiene pessoal adequada.
Realizar a administração de antibióticos pelo tempo correto a fim de eliminar as bactérias.
Em caso de uso de sonda vesical, orientar a equipe a sempre higienizar as mãos antes e após qualquer procedimento, como o intuito de evitar a infecção cruzada.
Após o sétimo de tratamento com antibiótico, colher uma amostra de urina e enviar ao laboratório paraanálises de bactérias.	Ausência de complicações.
Ausência de microrganismo no trata urinário.
Não armazenar urina.
Micções frequentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO, Genesson. Litíase Renal. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 2, Ed. 01, Vol 1. pp 192-219, Abril de 2017. ISSN 2448-0959.
Santos FM, Peres AK, Mandotti MR, Peres LA. Investigação metabólica em pacientes com nefrolitíase. einstein. 2017;15(4):452-6.
LIMA, Nayara da Cruz Santana. Construção e validação de conteúdo de um instrumento para consulta de enfermagem em serviço ambulatorial de urologia. 2019. 106 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2019.
NANDA INTERNATIONAL. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. 2013.
Anghinoni TH, Contrin LM, Beccaria LM et al. ADESÃO AO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO. Rev enferm UFPE on line., Recife, 12(10):2675-82, out., 2018.