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RELATÓRIO PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DO ADULTO. NOME: ANA CAROLINE CANDIDO DOS SANTOS. SEMESTRE: 4°. PERÍODO: NOTURNO. POLO: ARARAQUARA. DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DO ADULTO. R.A: 49.959.025-9. N° DE MATRÍCULA: 2155785. SUMÁRIO. Aula 01 – Roteiro 01: Oxigenioterapia. Aula 01 – Roteiro 02: Aspiração Traqueal. Aula 01 – Roteiro 03: Estudos de Casos Clínicos – Sistema Cardiovascular. Aula 01 – Roteiro 04: Preparo e administração de medicamentos. Aula 01 – Roteiro 05: Inserção de Sonda Nasogástrica. Aula 01 – Roteiro 06: Inserção de Sonda Nasoentérica. Aula 01 – Roteiro 07: Estudos de Casos Clínicos - Sistema Digestório. Aula 02 – Roteiro 08: Sondagem Vesical de Demora – Feminina. Aula 02 – Roteiro 09: Sondagem Vesical de Demora – Masculino. Aula 02 – Roteiro 10: Estudos de Casos Clínicos – Sistema Renal. Aula 02 – Roteiro 11: Estudos de Casos clínicos – Sistema Neurológico Aula 02 – Roteiro 12: Curativos. Aula 02 – Roteiro 13: Punção Venosa Periférica. Aula 02 – Roteiro 14: Medicação Via Intravenosa. Aula 02 – Roteiro 15: Banho no leito. INTRODUÇÃO. O presente relatório tem por finalidade descrever e analisar aspectos abordados na aula de Propedêutica e processo de cuidar na saúde do adulto, realizada no laboratório do campus, ministrado pela professora Alessandra da Universidade Paulista do campus de Araraquara. A Propedêutica e processo de cuidar na saúde do adulto, tem por finalidade de proporcionar o raciocínio crítico e o julgamento clínico por meio do estímulo. Promovendo o bem estar do paciente e identificar os desvios que ocorrem ao longo da estadia do paciente. A evolução da profissão Enfermagem, passou por vários trajetos e marcos importantes da história, no período Pré- Cristão e Cristianismo. As mudanças ocorridas nas práticas de saúde, sempre se modifica e continua ainda mudando conforme o tempo. A medicina ela sempre está progredindo. Novas doenças, regras, medicamentos, descobertas, vacinas e cuidados sobre o ser humano. Florence Nightingale, foi umas das pessoas que descobriu os cuidados prestados por meio de conceitos religiosos, amor ao próximo, doação e humildade, fora os conceitos de valorização do ambiente adequado para a assistência, divisão social do trabalho em Enfermagem e autoridade sobre o cuidado a ser prestado. Graças a Florence, a equipe da enfermagem, começou a decolar, descobrindo novas práticas e formas de lidar com o ambiente hospitalar, sendo assim, manteve a baixa mortalidade em ambientes hospitalares. “A observação indica como está o paciente; a reflexão indica o que tem que fazer; a destreza prática indica como tem que fazê-lo.”– Florence Nightingale. Aula 01- Roteiro 01: Oxigenioterapia. A Oxigenioterapia, é realizada por três procedimentos, cada local tem o seu caso clínico, cada forma de ser administrada e litros de O2 á ser regulado no nível certo. Na oxigenioterapia, observamos primeiro que o paciente quando se tem a frequência respiratória normal é de 12 á 20 respirações por minutos, incluindo os 94 á 95% quando a saturação do paciente permanece normal. Quando o nível de saturação do paciente estiver ocorrendo de 94% – 88% podemos ver que a saturação deu uma recaída; algo está ocorrendo e o pode indicar presença de algum problema de saúde grave. Pode ser administrado em seguintes concentrações: • Mais baixa (35%). • Moderada ( 35 a 60%). • Alta (60%). Lembrando que, essas concentrações dependerão da profundidade inspiratória de cada paciente e da integridade do sistema respiratório. Podemos observar primeiramente, que quando formos fornecer o oxigênio pro paciente assim que for prescrito pelo médico, verificamos que á cima da cama do paciente, encontraremos a rede canalizada de gases dos hospitais (oxigênio, vapor e aspiração). No caso da Oxigenioterapia, usaremos a opção oxigênio, que se localiza na cor verde. O fluxômetro de oxigênio, é usado para controlar o O2 que vai pro paciente, quanto mais aberto é, mais o ar é liberado. Imagem 01: Rede de gases. (Fonte:WWW.enfhosp.com.br) Os três procedimentos da Oxigenioterapia são compostos por três fases, lembrando que cada procedimento varia do estado clínico do paciente, á seguir a descrição de cada fase dos procedimentos. -Procedimento 01: Oxigenioterapia por Cateter Nasal: Nesse procedimento usaremos os seguintes materiais: • Bandeja. • Umidificador. • Água destilada. • Fluxômetro. • Luvas de procedimento. • Soro fisiológico. • Cateter nasal N°6,8 ou 10. • Material para verificação dos Sinais vitais. Durante o procedimento, da colocação do cateter nasal, vamos começar a higienizar as mãos, pra não haver contaminação nos materiais esterilizados. Levamos a bandeja com o material já reunido , montamos o umidificador, colocando água destilada até o nível indicado no recipiente e conectar o cateter; Sempre devemos explicar pro paciente/acompanhante o procedimento que será feito, ao conectar o umidificador á rede de oxigênio pelo fluxômetro, colocaremos as luvas de procedimentos, iremos limpar uma das narinas do paciente com gaze umedecida em soro fisiológico, após esse processo, iremos adaptar o cateter óculos; abriremos o fluxômetro regulado a quantidade de oxigênio em litros por minutos (LPM), de acordo com a PM (Prescrição Médica). Recolhemos todo o material e higienizamos as mãos e fazemos anotações de Enfermagem. O cateter nasal geralmente é indicado para pacientes que possuem DPOC (Doença pulmonares Obstrutiva Crônica) e dispneia leve. Deve ser trocado a cada 24 horas; sempre administrar o O2 umidificado, para prevenir o ressecamento das vias aéreas e das secreções. Observar se o cateter está bem adaptado e com bom funcionamento e avaliar o paciente com frequência, as condições do paciente, sinais de hipóxia e anotar/dar assistência adequada e monitorar o Sinais de Vidas e a Saturação. Manter as vias aéreas desobstruídas e manter o paciente em decúbito elevado de 35° a 45°, dependendo da dispneia. Imagem 02: Cateter Nasal. (Fonte:www.primecirurgica.com.br) -Procedimento 02: Oxigenioterapia por máscara de Nebulização Venturi: Nesse procedimento utilizaremos os seguintes materiais: • Bandeja. • Nebulizador ou Umidificador (Venturi). • Traqueia ou extensão. • Adaptadores de Venturi com diferentes porcentagens de oxigênio. • Máscara; • Fluxômetro. • Água Destilada. • Cadarço ou elástico e material para verificação dos sinais vitais. Antes do procedimento, iremos higienizar as mãos, reunir os materiais na bandeja e levar ao paciente; ao explicar o procedimento pro paciente/acompanhante, iremos pedir cooperação da parte do paciente. Colocaremos o paciente em posição Fowler (uma posição semi-sentada, de 45-60 graus). Montaremos o sistema e conectar o nebulizador á redes de oxigênio pelo fluxômetro, inserir a água destilada até o nível indicado no recipiente e abriremos o fluxômetro que regula a quantidade de oxigênio em litros por minutos (LPM), de acordo com a PM ou a indicação do conector da máscara de Venturi, certificando se a sua permeabilidade e verificar o borbulhamento. Inserir a máscara sobre a face do paciente delicadamente e ajustar cadarço ou elástico para fixá-lo. Depois de realizar o procedimento de Venturi, temos que observar o paciente por alguns minutos e verificar a PA, o pulso, Perfusão periférica, FC, alterações de Pressão Sanguínea, o nível de consciência e FR; checar a prescrição médica e fazer anotações necessárias na prescrição de enfermagem. Imagem 03: Máscara de Venturi.(fonte:WWW.primecirurgica.com.br) -Procedimento 03: Oxigenioterapia por inalação: Nesse procedimento utilizaremos os seguintes materiais: • Bandeja. • Inalador. • Ampola de Soro Fisiológico 0,9%. • Medicamento Prescrito. • Fluxômetro. Ao higienizar as mãos, reuniremos todo o material e levaremos até o paciente; sempre explicar o procedimento pro paciente/acompanhante. Colocaremos de 3 a 5ml de Soro fisiológico 0,9% e verificamos se há saída de névoa do inalador, caso houver, descartar o inalador com defeito e pegar outro novo. Conectaremos o inalador ao tubo extensor e ligaremos no fluxômetro; assim que for conectado, orientaremos o paciente para respirar tranquilamente e verificaremos se mantém a posição correta da cabeça e do inalador. Solicitaremos pro paciente que force a tosse para expelir a secreção. Imagem 04: máscara de inalação.ou on (Fonte:www.farma22.com.br) Discussão durante as aulas práticas. Foi feito uma simulação nos bonecos próprios para esses tipos de procedimentos. Foi testado cada procedimento e explicado passo a passo, o que poderia ocorrer caso o paciente não quisesse fazer e abordagem ao chegar no paciente. Aula 01 – Roteiro 02: Aspiração Endotraqueal e Vias Aéreas Inferiores e Superiores. A Aspiração Endotraqueal é uma técnica que é utilizada para a remoção de secreções em indivíduos que não conseguem remover adequadamente as secreções pulmonares, traqueobrônquicas ou orofaríngeas. Seus objetivos é melhorar o padrão respiratório, conforto do paciente, coletar a secreção para o exame laboratorial e preparar o paciente para extubação. Nessa técnica, usaremos os seguintes materiais: • Aspirador portátil ou sistema de aspiração. • EPI(máscara, óculos de proteção, avental e Luvas de procedimentos estéril). • Sonda de aspiração; • Recipiente com água potável. Após higienizar as mãos, reuniremos o material e levaremos ao paciente; explicar o procedimento ao paciente/acompanhante e solicitar cooperação. Vestir as EPI, são necessárias, pois a aspiração endotraqueal é uma via aérea que contamina fácil, então pra não se contaminar, usar os equipamentos de proteção, para evitar de ter alguma contaminação do paciente. Desconectaremos o circuito do ventilador ou nebulizador com a mão não dominante, utilizar a face interna da embalagem da luva para apoiar a extremidade do circuito sobre o tórax do paciente; introduzir a sonda de aspiração na cânula endotraqueal ou de traqueostomia, sem sucção até encontrar uma resistência ou ocorrer tosse; Tracionar a sonda 1cm antes de iniciar a aspiração, que estará ligada na rede de gases, parte do Vácuo; Realizar a sucção com movimentos circulares, incluindo a válvula da sonda de aspiração com o dedo polegar e retirar a sonda lentamente (o tempo de sucção não deve ultrapassar de 10 a 15 segundos cada aspiração); Após fazer a aspiração, devemos conectar o circuito do ventilador ao paciente com a mão não dominante e repetir o procedimento de aspiração quantas vezes necessárias.; aspirar as vias aéreas superiores, se necessário, conforme o procedimento específico; limpar o sistema aspirando água potável após o procedimento; deixar o sistema de aspiração montado e proteger a extremidade; após fazer esse processo, retirar as luvas, os EPIs, recolher o material, higienizar as mãos e anotar o procedimento realizado e as intercorrências. Ao realizar a aspiração Endotraqueal, deveremos deixar o vácuo fechado, não pode ficar aberto. Dependendo de a aspiração começar pelo tubo, nariz e depois a boca. Toda vez que realizamos esse tipo de procedimento, sempre ficar de olho na Saturação do paciente, caso houver queda de saturação, dar uma pausa no procedimento. Uma questão que quase esquecemos ao verificar durante os procedimentos feitos, Sempre verificar a data de validade dos materiais que serão utilizados no procedimentos, caso estiver vencidos, descartar e pegar um material recente, com a data de vencimento mais pra frente. Caso o paciente estiver de Dieta, temos que pausar a dieta e fazer o procedimento, caso não pausar a dieta, pode ocorrer broncoaspiração. Sempre usar o cateter de PVC, a numeração não deve ter um calibre maior que a metade do diâmetro interno do tubo, no tubo endotraqueal de 8mm, usa o cateter número 14, cujo o diâmetro é de 4mm. Em caso de desconforto respiratório, queda de saturação, cianose, sangramento, tem que interromper a aspiração e ventilar o paciente (Aumentar a concentração de oxigênio para 100% até a estabilização do paciente). Podemos observar que a Aspiração Endotraqueal, ela permite que o paciente ventile e descansa entre as aspirações por 30 s aprox. Imagem 05: Sistema fechado de Aspiração Traqueal. (Fonte:www.Newmed.com.br). Imagem 06: Aspiração portátil de secreções. (Fonte:www.portalhospitaisbrasil.com.br). Discussão durante as aulas práticas. Foi simulado nos bonecos próprios pra esses tipos de simulação, o processo de aspiração e como devemos fazer. Avaliação Clínica e Discussão de caso com enfoque no sistema Respiratório – Oncológico . 01- O que deve ser priorizado no exame clínico? R: Deve priorizar os sinais vitais, sintomas e Hemograma. 02- Quais os parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a correlação com a patologia? Tabela 01: Comparação de Exames e suas patologias. Valor HM paciente. Valor normal. Correlação com a patologia / Tratamento quimioterápico. Leucócitos 1.050/mcl 4.000 á 10.000 Os leucócitos combatem a infecção, responsável pela defesa da imunidade. Os medicamentos mielossupressor Vinorelbina e principalmente a Gencitabina , contribuem na diminuição de leucócitos; Com a diminuição de leucócitos podem causar várias infecções frequentes que não desaparecem. Neutrófilos. 506/mcl. 1.600 á 7.700 Os Neutrófilos, combate a infecção por fungos e bactéria. Os medicamentos mielossupressor Vinorelbina e principalmente a Gencitabina contribuem para a diminuição de Neutrófilos. Com a diminuição podem causar várias infecções frequentes. Hemácias. 3,4 3,9-5,4 As Hemácias atuam no transporte de O2 e Co2 pelo nosso corpo. Os medicamentos mielossupressor Vinorelbina e principalmente a Gencitabina contribuem para a diminuição de sangue, ou seja a atividade que há na Mo é diminuída por conta desses medicamentos. Hemoglobina. 11,5g/dl 11,5 - 14,9 A hemoglobina transporta o O2 dos pulmões para todos os tecidos do corpo. Os medicamentos mielossupressor Vinorelbina e principalmente a Gencitabina contribuem para a diminuição de sangue; onde pode ocasionar em anemia, caso houver baixa de HB. Hematócritos. 36% 35-47% O hematócrito é uma medida da proporção de Hemácias no sangue. Os medicamentos mielossupressor Vinorelbina e principalmente a Gencitabina contribuem para a diminuição de sangue; os sintomas pode ocorrer de palidez na pele, desânimo e mucosite Plaquetas. 228,000/mcl 150.000 - 400.000 As Plaquetas é responsável pela coagulação do sangue. Os medicamentos mielossupressor Vinorelbina e principalmente a Gencitabina contribuem para a diminuição de sangue; Com a diminuição do funcionamento da Medúla óssea, faz com que a produção de plaquetas seja diminuída. 03- Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de enfermagem? Amoxicilina/Amoxil®. Classe Farmacológica: Penicilina/ Antibiótico. Mecanismo de ação: Inibe a divisão celular e o crescimento. Indicações: Infecções sistêmicas, aguda e crônica do trato respiratório causadas por organismos Gram-positivos e Gram-Negativos sensíveis. VO, IM ou IV (adultos): 500 – 1.000mg/dia, 8/8h. VO, IM ou IV. Efeitos colaterais: Náusea, vômitos, diarreia, anemia hemolítica e aumento nastransaminases hipersensibilidade a penicilinas. Cuidados de Enfermagem: Instruir o paciente a tomar a medicação conforme recomendado e não interromper o tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que melhore. A resposta terapêutica geralmente pode ser observada dentro de 3 dias, após o início do tratamento, mas, diante a falta de resposta ou se não houver qualquer melhora da infecção, comunicar imediatamente o médico e realizar testes de cultura para sensibilidade. Informar ao paciente as reações adversas ao uso da medicação, diante de umas delas, principalmente rash, febre e diarreia, deverá ser comunicado imediatamente ao médico. Recomenda-se que o paciente evite o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento do médico, durante a terapia. Antes da administração, avaliar os antecedentes de hipersensibilidade á droga. Durante as terapias prolongadas e de dose altas, monitorar, debilidade e imunodepressão. Betametasona Fosfato/ Diprospan ®. Classe Farmacológica: Anti-inflamatório. Mecanismo de ação: É a ativação de um grupo de proteínas lipocortinas, que inibem a fosfolipase A2. É responsável pela síntese de leucotrienos á partir do ácido araquidônico, bloqueando a cascata inflamatória. Indicações: Inicialmente 0.017 – 0,25mg/kg/dia ou 0.5mh – 7,5mg/m2/ dia ou 0,02 – 0,125mg/kg/dia. Efeitos colaterais: Estão relacionados com a dose e tempo do tratamento; pressão alta, coceira, fraqueza, dor muscular, perda de massa muscular, osteoporose, fraturas vertebrais, inflamação do pâncreas, inchaço abdominal, esofagite ulcerativa e comprometimento da cicatrização dos tecidos. Cuidados de Enfermagem: Instruir o paciente a tomar a medicação conforme recomendado e não interromper o tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que melhore. O paciente deverá informar imediatamente ao médico a persistência dos sintomas ou se a medicação não estiver sendo efetiva; O uso da medicação não deve ser suspenso subitamente ou sem o conhecimento do médico. Informar ao paciente os sintomas relacionados á suspensão súbita do seu uso; Após as terapias prolongadas, as doses, devem ser reduzidas lenta e gradualmente; Informar o paciente das reações adversas; A medicação aumenta a secreção de cálcio; Recomende que o paciente que evite o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento do médico, durante a terapia; Antes e diariamente durante a terapia, avaliar o peso do paciente, diante a observação de qualquer aumento, comunicar o médico; Durante terapias prolongadas, o paciente pode requerer dieta hipocalórica ou hipossódica. Cloridrato De Fluoxetina/Fluoxetina ®. Classe Farmacológica: Antidepressivo. Mecanismo de ação: Inibe seletivamente a recaptação de serotonina no SNC. Indicações: Tratamento de várias formas de depressão. VO: 20mg/dia, pela manhã. Após várias semanas , se não for observada nenhuma melhora clínica, a dose poderá ser aumentada, em intervalos semanais. Efeitos colaterais: Pode ocorrer dor no peito, palpitações, diaforese, prurido, rubor, rash, dismenorreia, disfunção sexual, diarreia, dor abdominal, disgeusia, constipação, boca seca, dispepsia, náusea e vômito. Cuidados de Enfermagem: Instruir o paciente á tomar a medicação conforme recomendado e não interromper o tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que melhore. O uso da medicação não deve ser suspenso subitamente ou sem o conhecimento do médico. Informar o paciente os sintomas relacionados á suspensão súbita do seu uso; Informar ao paciente o objetivo da medicação e que o seu uso excessivo pode causar dependências físicas e psicológicas; A medicação não deve ser usada durante a gestação ou lactação. Filgastrima/Filgastrim ®. Classe Farmacológica: Estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos. Mecanismo de ação: Glicoproteína que liga e estimula a divisão de diferenciação dos neutrófilos imaturos. Ativa os neutrófilos maduros. Indicações: Profilaxia da neutropenia febril e da infecção associada em pacientes que receberam agentes antineoplásicos. IV ou SC (adultos): 5mcg/kg/dia, como única injeção diária, durante até 2 semanas. Efeitos colaterais: Dor óssea, febre e vermelhidão. Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido sem o conhecimento médico; Informar ao paciente o objetivo da medicação para facilitar tanto a compreensão do seu diagnóstico como também a sua colaboração no tratamento; Informar ao paciente as reações adversas mais frequentes relacionadas ao uso da medicação; Recomendar ao paciente que evite o uso de qualquer outra droga ou medicação; Instruir o paciente sobre a técnica correta e a não reutilizar agulhas, frascos ou seringas e a forma segura para o seu descarte. Gabapentina/ Neurotin ®. Classe Farmacológica: Anti-epilético Mecanismo de ação: Estruturalmente relacionada ao neutransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA). Indicações: Adjuvante de tratamento de crises convulsivas parciais com ou sem generalização secundária. VO a medicação deve ser aberta e dissolvida em suco de frutas ou em alimentos macios imediatamente antes da administração. Efeitos colaterais: Hipertensão, edema facial, sonolência, ansiedade, tontura e mal-estar. Cuidados de Enfermagem: Instruir o paciente a tomar a medicação conforme recomendado; ela deverá ser administrada > 12h. Se 1 dose for esquecida, deverá administrar tão logo possível, exceto se faltar <2h para a próxima dose.; O uso da medicação não deve ser suspenso subitamente ou sem o conhecimento do médico; Após terapias prolongadas, as doses devem ser reduzidas lenta e gradualmente, durante, pelo menos, 1 semana; Polissulfato De Mucopolissacarídio Tópico/Hirudoid®. Classe Farmacológica: Anticoagulante de ação direta. Mecanismo de ação: Os heparinóides são obtidos a partir de heparina por meio de determinadas reações químicas; Agem por mobilizarem a heparina ligada ás proteínas plasmáticas. Indicações: Usado por via tópica nas varizes e hemorroidas. Efeitos colaterais: Não há efeitos colaterais, pois é gel ou pomada. Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado, e o tratamento não deve ser interrompido sem o conhecimento do médico, ainda que o paciente alcance melhora; Enfatize o paciente a importância da mudança de hábitos, estimule a prática regular de exercício, adoção de dieta adequada; Recomendar ao paciente o uso de meias elásticas, quando prescrito pelo médico; Ispagula/Metamucil®. Classe Farmacológica: Laxante. Mecanismo de ação: Consiste em sementes maduras secas de plantagoovata, ricas em hemicelulose. Aumenta a massa fecal por absorção de água, é indigerível e não absorvível. Efeitos colaterais: Câimbra musculares, dor, fraqueza, tontura ou sede excessiva. Cuidados de Enfermagem: Instruir o paciente ou o responsável a tomar a medicação, exatamente conforme recomendado, e a não interromper o tratamento , sem o conhecimento do médico, ainda que alcance a melhora; Informe ao paciente o objetivo da medicação, uma fibra formadora de bolo, que ajuda naturalmente a uma evacuação normal, sem estimulantes químicos; Durante a terapia, o paciente deverá receber hidratação adequada; Ondansetrona/Ansentron®. Classe Farmacológica: Anti-emético; antagonista da serotonina. Mecanismo de ação: Potente antagonista altamente seletivo dos receptores 5 HT3. Controle de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia citotóxica e radioterapia. Usado como cloridrato diidratado. Indicações: Controle de náuseas vômitos induzidos por quimioterapia citotóxica e radioterapia emetogênica. Adultos: 8mg , imediatamente antes da quimioterapia; ou 8mg antes da quimioterapia;e seguida, 8mg (2 doses), 2- 4h após. Efeitos colaterais: Dor no peito, hipotensão, prurido, dor abdominal, constipação, retenção urinária. Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado; informar ao paciente as reações adversas, caso ocorrer alguns sintomas principalmente rash, diarreia, constipação ou dificuldade respiratória, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Tamarine®. Classe Farmacológica: Laxante. Mecanismo de ação: Pote de geléia que ajuda na expansão do bolo fecal. Indicações:1 colher rasa ou 1-2 cps. VO: 1 vez por dia. Efeitos colaterais: Constipação crônica, constipação decorrente de viagens prolongadas. Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado; informar ao paciente as reações adversas. Codeina/Tylex®. Classe Farmacológica: Analgésico Entorpecente; Antitussígeno. Mecanismo de ação: Os analgésicos opióides ligam se aos receptores estéreo específicos em vários sítios do SNC, alterando os processos que afetam tanto a percepção da dor como a resposta emocional á mesma. As alterações na liberação de vários estímulos da dor podem ser responsáveis pelo efeito analgésico. A codeína também é usada como antitussígeno de ação local. Indicações: Alívio da dor moderada. VO (adulto): 30mg (15-60mg). 3/3h ou 6/6h (dose máxima:120mg/dia). Alívio da tosse: VO (adulto): 10-20mg, 4/4h ou 6/6h (dose máxima:120mg/dia). Analgesia: SC (subcutânea)ou IM (intramuscular) (adultos): 30-60mg, 4-6 vezes por dia. Efeitos colaterais: Cardiovascular: Parada, cardíaca, choque, edema, arritmias, hipotensão, hipertensão, rubor facual, taquicardia, bradicardia, palpitações. Dermatológicas: Erupção, rash, prurido, sensação de frio. Endócrina: redução da libido ou da potência. Gasto intestinal: Náusea, vômito, constipação, boca seca, íleo paralítico, espasmo biliar. Gasto Urinário: Espasmos ureterais, vesicais e esfincterianos, retenção urinária. Metabólica: Perda do apetite. Musculoesquelética: perda do controle dos músculos do movimento. Oftalmológicas: diplopia, visão turva. Respiratórias: Depressão Respiratória, broncoespasmos, edema, e espasmo da laringe, respiração ofegante, rigidez muscular, apneia depressão do reflexo da tosse. SNC: estimulação do SNC, confusão e sensação de despersonalização, tontura, sensação de desmaio, convulsão, alucinação, depressão, letargia, euforia, delírio, insônia, sonolência, ansiedade, coma, cefaleia, tremor. Outros: liberação da histamina, síndrome de abstinência dependências físicas e psicológicas. Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico. O uso da medicação não deve ser suspenso subitamente ou sem o conhecimento do médico. Informe ao paciente os sintomas relacionados á suspensão súbita do seu uso. após terapias prolongadas, as doses devem ser reduzidas lenta e gradualmente. Informe ao paciente o objetivo da medicação para facilitar a sua colaboração do tratamento. O uso excessivo pode causar dependências física e psicológica. Recomende ao paciente que mantenha a medicação longe do alcance de crianças e adolescentes. Se houver necessidade da drenagem de secreções brônquicas, o uso desta medicação está contraindicado. A medicação deve ser usada cuidadosamente durante a gestação ou lactação. No caso de gravidez, se estiver amamentando, notificar o médico. Os pacientes idosos devem receber doses baixas e em intervalos maiores. Informar ao paciente as reações adversas. Recomendar o paciente maior atenção com a higiene oral e bochechos com soluções bactericidas, para evitar desenvolvimento de cáries, doença periodontal ou candidíase ora, durante a terapia. Recomendar ao paciente o aumento na ingestão de líquidos e de alimentos ricos em fibras, durante a terapia. Pode causar boca seca, tontura e sonolência, recomendar enxágues orais frequentes, balas ou gomas de mascar sem açúcar. Recomendar o paciente que evite o consumo de álcool e o uso de qualquer comitante de outros depressores do SNC. 04-Quais os diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenções? Diagnóstico Nanda-I Intervenções de Enfermagem. Fadiga. Domínio 4 - Atividade/Repouso. Classe 3. Definição: Sensação opressiva e prolongada de exaustão e capacidade diminuída de realizar trabalho físico e mental do nível habitual. Características definidoras: Apática, • Avaliar a condição fisiológica do paciente quanto a deficiências que resultem em fadiga no contexto de idade e desenvolvimento. • Encorajar a verbalização dos sentimentos sobre as limitações. • Selecionar intervenções para a redução da fadiga usando combinações de categorias farmacológicas e não farmacológicas, conforme apropriado. expressa falta de energia, expressa cansaço. Fatores Relacionado: Dor, Cansaço Físico aumentado, Desnutrição, Esforço mental aumentando, Falta de condicionamento físico, Desnutrição, Esforço mental aumentando, Falta de condicionamento físico. •Monitorar o paciente quanto a evidência de excesso de fadiga emocional e física. • Monitorar a resposta cardiorrespiratória à atividade (p. ex., taquicardia, outras arritmias, dispneia, diaforese, palidez, pressões hemodinâmicas, frequência respiratória). •Proporcionar atividades calmas e que distraiam para promover o relaxamento. Náuseas. Domínio 12 - Conforto. Classe 1. Definição: Fenômeno de uma sensação desagradável na parte de trás da garganta e do estômago que pode ou não resultar em vômito Características Definidoras: Sensação de vômito, Sabor azeda e Deglutição aumentada. Fatores Relacionado: Estímulos Sensoriais desagradáveis, sensação de vômito. • Incentivar o paciente a monitorar a própria experiência de náuseas. • Incentivar o paciente a aprender estratégias para o controle da própria náusea. •Certificar-se da efetividade de medicamentos antieméticos que são dados para evitar náuseas, quando possível. •Reduzir ou eliminar fatores individuais que precipitam ou aumentam a náusea (ansiedade, medo, fadiga e falta de conhecimento). •Incentivar o uso de técnicas não farmacológicas antes, durante e após a quimioterapia, antes de ocorrer ou aumentar a náusea, e juntamente com outras medidas de controle de náuseas. • Fornecer informações sobre a náusea, como causas da náuseas e quanto tempo vai Durar. • Auxiliar na busca e oferecer apoio emocional. • Monitorar os efeitos do controle das náuseas. Dor Crônica. Domínio 12- Conforto. Classe 1. Definição: Experiência Sensorial e emocional desagradável associada a lesão tissular real o potencial, ou descrita em termos de tal lesão; Início súbito ou lento, de intensidade leve a intensa, constante ou recorrente, sem término antecipado ou previsível e com duração maior que 3 meses. Características Definidoras: Capacidade alterada de continuar Atividades, Expressa Fadiga. Fatores Relacionado: Desnutrição, fadiga. •Fazer uma avaliação abrangente da dor paraincluir a localização, características, início/duração, frequência, qualidade, intensidade ou severidade da dor e fatores precipitantes. • Assegurar cuidados analgésicos para o paciente. • Utilizar estratégias de comunicação terapêutica para ter ciência da experiência da dor e transmitir aceitação da resposta do paciente à dor. • Explorar o conhecimento e as crenças do paciente sobre a dor. • Considerar as influências culturais sobre a resposta da dor. • Determinar o impacto da experiência da dor sobre a qualidade de vida (p. ex., sono, apetite, atividade, cognição, humor, relacionamentos, desempenho no trabalho e responsabilidades). • Explorar com o paciente os fatores que melhoram/pioram a dor. • Avaliar as experiências passadas com a dor para incluir a história individual e/ou familiar de dor crônica ou incapacidade resultante, quando apropriado. • Avaliar, com o paciente e a equipe de saúde, a efetividade das medidas passadas de controle da dor que foram utilizadas. • Auxiliar o paciente e a família a buscar e propiciar suporte. • Utilizar um método desenvolvimentalmente apropriado de avaliação que permita o monitoramento de alterações na dor e que possam auxiliar na identificação dos fatores precipitadores reais e potenciais (p. ex., tabela, diário). Risco de Infecção. Domínio 11 - Segurança/Proteção. Classe 1. Definição: suscetibilidade a invasão e multiplicação de organismo patogênicos, que pode comprometer a saúde. Fatores Relacionado: Desnutrição. • Monitorar sinais e sintomas sistêmicos e localizados da infecção. • Monitorar vulnerabilidade da infecção. • Revisar histórico de viagens internacionais. • Monitorar contagens totais de granulócitos, de células brancas, e resultados diferenciais. • Seguir precauções neutropênicas, conforme apropriado. • Limitar o número de visitantes, conforme apropriado. • Evitar contato próximo entre animais de estimação e hospedeiros imunocomprometidos. • Avaliar todos os visitantes para doença notificável. Constipação. Domínio 3 – Eliminação e Troca. Classe 2. Definição: Eliminação difícil ou Infrequente das Fezes. Características Definidoras: Sensação de obstrução anorretal. Fatores Relacionado: Rotina normal alterada, Ingestão insuficiente de líquidos, Abuso de substâncias e Equilíbrio postural prejudicado. • Monitorar quanto a sinais e sintomas de constipação • Monitorar quanto a sintomas de impactação. • Monitorar movimentos intestinais, incluindo frequência, consistência, forma, volume e cor, conforme apropriado. • Monitorar sons intestinais. • Consultar o médico sobre uma diminuição/aumento da frequência de ruídos intestinais. • Monitorar os sinais e sintomas de ruptura intestinal e/ou peritonite. • Explicar etiologia do problema e justificativa para ações ao paciente. • Identificar os fatores (p. ex., medicamentos, repouso no leito e dieta) que possam causar ou contribuir para a constipação. • Instituir uma programação do uso do vaso sanitário, conforme apropriado. • Incentivar o aumento da ingestão de líquidos, a menos que contraindicado. • Avaliar o perfil de medicamentos quanto a efeitos colaterais gastrointestinais. • Orientar paciente/família a registrar cor, volume, frequência e consistência das fezes. • Ensinar paciente/família como manter um diário alimentar. • Orientar paciente/família sobre dieta com alto teor de fibras, conforme apropriado. • Orientar paciente/família sobre o uso adequado de laxantes. • Orientar paciente/família sobre a relação entre dieta, exercício e ingestão de líquidos para constipação/impactação. • Avaliar o consumo registrado quanto ao conteúdo nutricional. • Aconselhar o paciente a consultar o médico se constipação ou impactação persistir. Integridade da pele prejudicada. Domínio 11- Segurança/Proteção. Classe 2. Definição: Epiderme e/ou derme alterada. Características Definidoras: Dor aguda, cor da pele alterada, hematoma; Fatores Relacionado: Hipertermia, Edema, desnutrição, atividade física diminuída; • Evitar o uso de roupa de cama com textura áspera. • Limpar com sabonete antibacteriano, conforme apropriado. • Vestir o paciente com roupas folgadas. • Cobrir a pele com talco medicinal, conforme apropriado. • Remover fita adesiva e resíduos. Disposição para processos Familiares. Domínio 7- Papéis e Relacionamentos. • Identificar as capacidades dos familiares de se envolverem no cuidado do paciente • Criar uma cultura de flexibilidade para a família. Classe 2. Definição: Padrão de funcionamento Familiar para sustentar o bem-estar de seus membros, que pode ser fortalecido. Características Definidoras: Expressa desejo de melhorar a dinâmica familiar, Expressa desejo de melhorar o nível de energia da família para apoiar as atividades da vida diária. • Determinar os recursos físicos, emocionais e educacionais do principal cuidador. • Identificar os déficits de autocuidado do paciente. • Identificar as preferências dos familiares no envolvimento com o paciente. • Identificar as expectativas dos familiares em relação ao paciente. • Antecipar e identificar as necessidades da família. • Incentivar os familiares e o paciente a ajudar no desenvolvimento de um plano de cuidado, incluindo resultados previstos e a execução do plano de cuidado. • Incentivar os familiares e o paciente a serem assertivos nas interações com os profissionais de cuidado à saúde. • Monitorar a estrutura e os papéis da família. • Monitorar o envolvimento no cuidado do paciente por familiares. • Incentivar o cuidado por familiares durante a hospitalização ou o cuidado em um ambiente de cuidado de longo prazo. • Fornecer aos familiares informações cruciais sobre o estado do paciente, de acordo com a preferência do paciente. Aula Prática 01 – Roteiro 03: Avaliação clínica e discussão de caso com Enfoque no Sistema Cardiovascular. 01-O que deve ser priorizado no exame clínico? R: Devem ser priorizados, os sinais, sintomas, exames laboratoriais e exames de imagem. 02- Quais Parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a correlação com a patologia? Comparação de Exames e suas patologias. Valor HM paciente. Valor normal. Correlação com a patologia / IC Ureia. 70mg/dl. 8 a 20mg/dl. A ureia é formada no fígado que constitui o produto final do metabolismo das proteínas e tem a excreção renal. Na IC, a ureia pode estar elevada em razão da hipoperfusão renal (pelo baixo débito cardíaco). Isto leva á redução na filtração glomerular, causando o aumento do seu nível. Creatinina. 2,5mg/dl. 0,8 a 1,2 mg/dl. A Creatinina é um produto intermediário na degradação do fosfato da creatina muscular resultante do metabolismo energético. Na IC, a produção de creatinina é constante desde que a massa muscular seja constante. Um distúrbio da função renal reduz a excreção de creatinina, resultando em aumento dos seus níveis sanguíneos. Potássio (K+) 3mEq/l. 3,5 a 5 mEq/l. O potássio é o principal eletrólito (cátion) do líquido intracelular e o principal tampão dentro da própria célula. O potássio controla a frequência e a força de contração cardíaca e, dessa maneira, o débito cardíaco. Na IC, O remédio Furosemida, tem um papel na diminuição do Potássio, ocasionando a Hipocalemia. Sódio (Na++) 145mEq/l. 135 a 145 mEq/l. O sódio é o cátion mais abundante (90% dos eletrólitos no líquido)e a principal base do sangue. Na IC, é necessário que o paciente segue a dieta Hipossódica, para manter controlado e estabelecer o equilíbrio cardiocirculatório. No sódio pode haver retenção, devido ao estímulo do sistema renina-angiotensina- aldosterona. a aldosterona estimula a retenção de sódio e água. Hemoglobina (Hb) 11g/dl. 12 á 16 g/dl. A Hemoglobina é responsável pela oxigenação dos tecidos. Uma vez que ocorre a redução do nível de Hb, ocorre em casos de doença crônica e causa a piora do quadro de IC. Hematócritos (Ht). 36% 37 a 47%. Os Hematócritos é a porcentagem de hemácias para o volume de sangue total. A redução dele, significa em consequência o quadro de Doença crônica e piora do quadro de IC. Colesterol. 260mg/dl. <150 mg/dl. O aumento do nível de colesterol total, significa o risco de formação de placas de ateroma, aumentando o risco de coronariopatia. HDL. 32mg/dl >60 mg/dl. A redução do nível do HDL, significa o risco de formação de placas de ateroma, aumentando o risco de coronariopatia. LDL. 180mg/dl. <100 mg/dl. A elevação do nível do LDL, significa o risco de formação de placas de ateroma, aumentando o risco de coronariopatia. TG. 450mgdl. <150 mg/dl. O aumento do triglicérides, significa o risco de formação de placas de ateroma, aumentando o risco de coronariopatia. 03-Quais as características dos Fármacos e quais os cuidados de enfermagem? Acetilsalicílico/ Aas®. Classe Farmacológica: Analgésico. Mecanismo de ação: é o resultado da inibição da ciclooxigenase, que ao nível das plaquetas, inibe a síntese da tromboxana A, com a consequente diminuição da capacidade de agregação plaquetária. Indicações: Angina pectoris instável, profilaxia do IAM e após a cirurgia arterial. VO (adultos): 100-300mg/dia. IAM Vo (adultos): 100-160mg/dia. Acidente vascular isquêmico (AVCI) VO: 30-300mg/dia. Trombose dos vasos coronarianos VO: 100mg-1,2g/dia. Trombose venosa e embolia pulmonar VO: 1-1,5g dia. Efeitos colaterais: Pode causar Rash, náusea, vômito, desconforto, sangramento oculto, tempo de sangramento prolongado, hematoma, disfunção hepática, zumbido, perda de audição. Cuidados de Enfermagem: Recomendar o paciente o emprego de um método contraceptivo seguro e adequado, durante a terapia. Orientar que a medicação inibe a agregação plaquetária, portanto seu uso deve ser suspenso 5-7 dias antes da realização de cirurgias eletivas. Recomendar ao paciente que tenha uma boa ingestão de líquidos, que use escovas de dentes macias e barbeador elétrico, evitar prática de esportes e que seja especialmente cuidadoso para evitar quedas, para prevenir sangramentos durante a terapia. Dieta Hipossódica. Objetivo: Fornecer uma dieta com restrição de sódio. Indicações: serve para doenças cardiovasculares, hipertensão Arterial, Retenção Hídrica, ascite, edema, tratamentos com cortisona. Alimentos indicados: Frutas, verduras, legumes, grãos, cereais, leite, carnes magras, sucos, vitaminas e fruta. Cuidados de Enfermagem: Explicar para o paciente o que se deve evitar de comer na dieta e indicar a forma de seguir a dieta certinho, sem que possa extrapolar ou comer coisas que não deve. Dieta Hipogordurosa. Objetivo: Para que possa diminuir a gordura do corpo e ocorrendo a melhora das funções dos órgãos. Necessário para eliminação de certas substâncias e excesso de gorduras que prejudicam a saúde. Indicações: é utilizada em pacientes com doenças hepática, pancreática e da vesícula biliar. Alimentos indicados: Leite desnatado, iogurte desnatado, queijo fresco, ricota, cottage; Arroz, macarrão; Verduras e legumes, feijão, lentilha, grão de bico, ervilha; Frutas e sucos de frutas; Carne de vaca magra, aves sem a pele, peixes magros; Pão, biscoitos simples, torradas; Gelatina, geléia de frutas, mel; Chá, café. Cuidados de Enfermagem: Explicar para o paciente o que se deve evitar de comer na dieta e indicar a forma de seguir a dieta certinho, sem que possa extrapolar ou comer coisas que não deve. Dieta Laxativa. Objetivo: Dieta rica em alimentos formados de resíduos intestinais, inclui alimentos ricos em fibras insolúveis, uma vez que estas não são digeridas, e agem aumentando o volume fecal, melhorando a consistência das fezes e estimulando o peristaltismo intestinal. Indicações: Obstipação intestinal (frequência das evacuações menor que três vezes na semana e/ou fezes com consistência ressecada e de difícil passagem. A obstipação também é definida como evacuações dolorosas e difíceis, mesmo em frequência, consistência tamanho e facilidade na passagem das fezes. Alimentos Indicados: Frutas com casca ou frutas laxantes; pães com sementes, grãos, folhosos, legumes laxantes, leite, iogurte, massas em geral. Cuidados de Enfermagem: Explicar para o paciente o que se deve evitar de comer na dieta e indicar a forma de seguir a dieta certinho, sem que possa extrapolar ou comer coisas que não deve. Dieta Com Restrição Hídrica. Objetivo: necessária em situações onde há intoxicação hídrica, seja nos estados edematosos ou de hipo- osmolalidade. A medida é necessária para evitar que a água dilua os eletrólitos, em especial o sódio, causando distúrbios osmóticos. Indicações: Insuficiência cardíaca congestiva, síndrome nefrótica ou insuficiência hepática com ascite. Alimentos Indicados: Beber sucos naturais sem açúcar, comer alimentos crus e suaves (como algumas frutas) e consumir água (destilada se possível). Cuidados de Enfermagem: Explicar para o paciente o que se deve evitar de comer na dieta e indicar a forma de seguir a dieta certinho, sem que possa extrapolar ou comer coisas que não deve. Cloridrato De Dobutamina/ Dobutamina®. Classe Farmacológica: Cardiotônico não digitálico. Mecanismo de ação: Estimula diretamente os receptores beta1 adrenérgicos no coração, aumentando a contratilidade do miocárdio. Usada como cloridrato. Indicações: Aumento do débito cardíaco em ICD causada por depressão da contratilidade IV: 2,5-15mg/ kg/ min. Efeitos colaterais: alta incidência de arritmias ventriculares. Betabloqueadores: possível antagonismo do seu efeito. Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser administrada conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido; a medicação não pode ser administrada simultaneamente com outras drogas; Deve ser usado com cuidado no casos de diabetes, Hipertensão e durante a lactação. Informar ao paciente as reações adversas; Orientar que o paciente não use outras drogas sem o conhecimento do médico Cloreto De Potássio/ Kci ®. Classe Farmacológica: Repositor. Mecanismo de ação: Mantém o equilíbrio ácido-base, a isotonicidade e o equilíbrio eletrofisiológico celular. Ativador em muitas reações enzimáticas. Indicações: Tratamento ou profilaxia da depleção de potássio. VO: 20mEq, 2-4 vezes por dias, variação de 6,7- 80mEq/dia. Efeitos colaterais: Arritmias, alterações ao ECG, dor abdominal, diarreia, náusea, vômito, ulceração, irritação, paralisia, parestesia, confusão, inquietação e fraqueza. Cuidados de Enfermagem: a medicação deve ser administrada conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido sem o conhecimento do médico; Informar ao paciente as reações adversas; Recomentar um auxílio ao seu transporte para que não ocorre quedas, cortes, fraturas e possíveis sangramentos. Heparina Sistêmica E Tópica/ Liquemine® Classe Farmacológica: Anticoagulante. Mecanismo de ação: Anticoagulante que acelera a formação da antitrombina que, como cofator, neutraliza vários fatores ativados da coagulação , impedindo a convenção do fibrinogênio em fibrina. Indicações: Tratamento de vários distúrbios tromboembólicos, tromboembolismo venoso, embolia pulmonar, fibrilação atrial com embolização, coagulopatias consuntivasagudas e crônicas. Efeitos colaterais: Alopecia, Rash, urticária, hepatite medicamentosa, sangramentos, anemia, trombocitopenia. Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser Administrada conforme recomendado; Informar a todo o pessoal envolvido ou responsável pelo tratamento que o paciente está recebendo terapia anticoagulante, recebem durante 4-5 dias, antes da descontinuação da heparina. Recomendar ao paciente que tenha uma boa ingestão de líquidos, que use escovas de dentes macias e barbeador elétrico, evitar prática de esportes e que seja especialmente cuidadoso para evitar quedas, para prevenir sangramentos durante a terapia Omeprazol/Gaspiren® Classe Farmacológica: Anti-úlcera péptica. Mecanismo de ação: produz inibição específica da enzima H+; K+ Atpase. Indicações: Esofagite erosiva; úlcera duodenal, úlcera gástrica. VO 20-40mg/ dia. Efeitos colaterais: Rash, Urticária, prurido, alopecia, boca seca, diarreia, dor abdominal, náusea, vômito, constipação, atrofia da língua, tosse, epistaxe, insônia, tontura, ansiedade, apatia e febre. Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser Administrada conforme recomendado; Informar ao paciente as reações adversas. Sinvastatina/ Cordiron® Classe Farmacológica: Antilipêmico. Mecanismo de ação: Inibidor seletivo, Resultado da diminuição do infarto do miocárdio/AVC e da necessidade de revascularização miocárdica. Indicações: Auxilia na diminuição dos lipídios/colesterol, para diminuir o risco de infarto do miocárdio e as sequelas de AVC. VO 5-10mg/dia. Efeitos colaterais: Rash, Prurido, impotência, aumento das enzimas hepáticas, cólica abdominal, constipação, diarreia, flatulência, azia, disgeusia, dispepsia, náusea, pancreatite. Cuidados de Enfermagem: instruir o paciente a tomar a medicação conforme recomendado, não saltar nenhuma dose ou dobrar aquelas esquecidas. Informar ao paciente as contraindicações e as reações adversas; evitar qualquer tabagismo ou drogas/ medicação sem a orientação do médico. 04-Quais os diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenções? Diagnóstico Nanda-I Intervenções de Enfermagem. Volume de Líquidos Excessivo. Domínio 2 – Nutrição. Classe 5. Definição: Retenção excessiva de líquidos. Características Definidoras: Congestão Pulmonar, Edema, Estado mental alterado. Fatores Relacionado: Autogestão ineficaz de medicamentos, ingestão de líquido excessivo. •Monitorar para possíveis ruídos pulmonares. • Monitorar para possíveis ruídos cardíacos. • Monitorar distensão da veia jugular. • Monitorar edema periférico. • Monitorar evidências laboratoriais de hemoconcentração (p. ex., sódio, nitrogênio ureico no sangue, hematócrito, densidade específica da urina), se disponível. • Monitorar evidências laboratoriais para possível aumento de pressão osmótica do plasma (p. ex., aumento de proteína e albumina), se disponíveis. • Monitorar evidências laboratoriais para a causa subjacente para a hipervolemia (p. ex., peptídeo natriurético tipo B para insuficiência cardíaca; nitrogênio ureico no sangue, creatinina e taxa de filtração glomerular para insuficiência renal), se disponíveis. Débito Cardíaco Diminuindo. Domínio 4- Atividade/Repouso. Classe 4. Definição: Volume de Sangue bombeado pelo coração inadequado para atender ás demandas metabólicas do organismo. Características Definidoras: Taquicardíaca, Alteração no eletrocardiograma, edema. • Monitorar a tolerância do paciente à atividade. • Manter cronograma de deambulação, conforme tolerado. • Incentivar expectativas realistas para o paciente e a família. • Orientar o paciente e a família quanto a medicamentos apropriados que são adquiridos com e sem prescrição médica. • Orientar o paciente e a família quanto à modificação dos fatores de risco cardíacos (p. ex., abandono do tabagismo, dieta e exercício), conforme apropriado. • Orientar o paciente quanto ao autocuidado em caso de dor torácica (i.e., tomar nitroglicerina sublingual a cada 5 minutos, três vezes; se a dor no peito não for aliviada, procurar assistência médica de emergência). • Orientar o paciente e a família quanto ao esquema de exercícios, incluindo aquecimento, resistência e resfriamento, conforme apropriado. • Orientar o paciente e a família quanto às limitações em levantar/empurrar objetos pesados, se apropriado. • Orientar o paciente e a família quanto às considerações especiais relacionadas às atividades da vida diária (i.e., atividades isoladas e possibilitar períodos de descanso), se apropriado. • Orientar o paciente e a família quanto a tratamento de feridas e precauções (p. ex., incisão esternal ou local de cateterismo), se apropriado. • Orientar o paciente e a família quanto aos cuidados de acompanhamento. • Coordenar encaminhamentos de pacientes (p. ex., nutrição, serviço social e fisioterapia). • Orientar o paciente e a família quanto ao acesso aos serviços de emergência disponíveis em sua com.unidade, conforme apropriado Desesperança. Domínio 6 – Autopercepção. Classe 1. Definição: Sentimento de que o indivíduo não vivenciará emoções positivas ou melhora na condição atual. Características Definidoras: Expressa Desânimo, Expressa expectativas negativas sobre o futuro, Incapaz de imaginar a vida no futuro. Fatores Relacionado: Baixa autoeficácia, perda de crenças em um poder espiritual. • Encorajar o paciente a reconhecer e discutir pensamentos e sentimentos • Auxiliar o paciente a perceber que cada pessoa é única. • Auxiliar o paciente a identificar os valores que contribuem para o autoconceito. • Auxiliar o paciente a identificar os sentimentos usuais em relação a si próprio. • Compartilhar observações ou pensamentos sobre o comportamento ou resposta do paciente. • Facilitar a identificação dos padrões de resposta usuais a diversas situações pelo Paciente. • Auxiliar o paciente a identificar as prioridades da vida. • Auxiliar o paciente a identificar o impacto da doença sobre o autoconceito. • Verbalizar a negação da realidade do paciente, conforme apropriado. • Confrontar os sentimentos ambivalentes (raiva ou depressão) do paciente. • Fazer observação acerca do estado emocional atual do paciente. • Auxiliar o paciente a aceitar a dependência de outros, conforme apropriado. • Auxiliar o paciente a mudar a visão de si mesmo como vítima definindo seus próprios direitos, conforme apropriado. Constipação. Domínio 3 – Eliminação e Troca. Classe 2. Definição: Eliminação difícil ou Infrequente das Fezes. Características Definidoras: Sensação de obstrução anorretal. Fatores Relacionado: Rotina normal • Monitorar quanto a sinais e sintomas de constipação • Monitorar quanto a sintomas de impactação. • Monitorar movimentos intestinais, incluindo frequência, consistência, forma, volume e cor, conforme apropriado. • Monitorar sons intestinais. • Consultar o médico sobre uma diminuição/aumento da frequência de ruídos intestinais. • Monitorar os sinais e sintomas de ruptura intestinal e/ou peritonite. • Explicar etiologia do problema e justificativa para ações ao paciente. alterada, Ingestão insuficiente de líquidos, Abuso de substâncias e Equilíbrio postural prejudicado. • Identificar os fatores (p. ex., medicamentos, repouso no leito e dieta) que possam causar ou contribuir para a constipação. • Instituir uma programação do uso do vaso sanitário, conforme apropriado. • Incentivar o aumento da ingestão de líquidos, a menos que contraindicado. • Avaliar o perfil de medicamentos quanto a efeitos colaterais gastrointestinais. • Orientar paciente/família a registrar cor, volume, frequência e consistência das fezes. • Ensinar paciente/família comomanter um diário alimentar. • Orientar paciente/família sobre dieta com alto teor de fibras, conforme apropriado. • Orientar paciente/família sobre o uso adequado de laxantes. • Orientar paciente/família sobre a relação entre dieta, exercício e ingestão de líquidos para constipação/impactação. • Avaliar o consumo registrado quanto ao conteúdo nutricional. • Aconselhar o paciente a consultar o médico se constipação ou impactação persistir. Autogestão ineficaz da Saúde. Domínio 1- Promoção da saúde. Classe 2. Definição: Manejo insatisfatório de sintomas, regime de tratamento, consequência físicas, psicossociais e espirituais e mudanças no estilo de vida inerentes a viver com uma condição crônica. Características Definidoras: Falha • Discutir a(s) experiência(s) emocional(is) com o paciente. • Explorar com o paciente o que desencadeou o sentimento. • Fazer declarações compreensivas ou empáticas. • Abraçar ou tocar o paciente para dar apoio. • Apoiar o uso dos mecanismos de defesas apropriados. • Auxiliar o paciente a reconhecer seus sentimentos, como a ansiedade, a raiva ou tristeza. • Encorajar o paciente a expressar seus sentimentos de ansiedade, raiva ou tristeza. em incluir regime de tratamento na vida diária, Desatenção aos sintomas da doença, apresenta sequelas da doença; Fatores Relacionado: Sentimentos negativos em relação ao regime de tratamento, Conflito entre crenças culturais e práticas de saúde. • Discutir as consequências de não lidar com a culpa e a vergonha. • Ouvir e encorajar a expressão de sentimentos e crenças. • Facilitar a identificação padrão habitual de resposta do pacientee ao enfrentar o medo. • Fornecer apoio durante os períodos do luto de negação, raiva, barganha e aceitação. • Identificar que papel a raiva, a frustração e a fúria exercem para o paciente. • Encorajar o paciente a conversar ou chorar para diminuir a resposta emocional. • Ficar com o paciente e proporcionar a garantia da segurança e proteção durante períodos de ansiedade. • Fornecer assistência na tomada de decisão. • Reduzir a demanda de atividades cognitivas quando o paciente estiver doente ou fatigado. • Encaminhar o paciente para aconselhamento, conforme apropriado Aula Prática 01 – Roteiro 04: Preparo e Administração de Medicamentos. Nos preparos dos medicamentos, é necessário sabermos os cuidados e a forma de administrar o medicamento, mas primeiramente, precisamos saber as classificações de seringas e tipos de Agulhas. As seringas, é composta por Bico, Cilindro ou corpo, Êmbolo e cabeça do Êmbolo. Seus tamanhos, varia de vários ml, porém as que usamos nos hospitais e nas práticas são: • Seringa 20 ml: Com escalas de 1 ml; Ela é indicada para administrar medicamentos por via endovenosa e também a alimentação enteral. • Seringa 10 ml: Com escalas de 0,3 ml; É usada para administração de medicamentos por via intramuscular e endovenosa. • Seringa 5ml: Com escalas de 0,2 ml; É usada para a administração de medicamentos por via intramuscular e endovenosa. • Seringa 3ml: Com escalas de 0,1 ml; É usada para administrar medicamentos por via intramuscular e endovenosa. • Seringa 1 ml: Com escalas de 0,1ml, 2 U, 1U; São seringas utilizadas na aplicação de Insulina; administrar medicamentos por via intradérmica e subcutânea. Imagem 07: Tamanhos de Seringas. (fonte:WWW.deshcamed.co.uk) As agulhas, tem tamanhos e tipos também, são compostos por Bisel, corpo e canhão; É recomendado olhar sempre atrás das embalagens, pois sempre temos que tomar cuidado com as cores, apesar de que podem vir as vezes com o canhão de cores iguais e medidas diferentes. Entre os tamanhos mais usados em adulto, são: • 30 x 7 mm; usada para aplicação IM paciente adulto. • 25 x 7 mm; usada para aplicação IM paciente adulto. • 30 x 8 mm; usada para aplicação EV paciente adulto. • 25 x 8 mm; usada para aplicação EV paciente adulto. • 13 x 4,5 mm; usada para aplicação ID e SC. • 13 x 4,0 mm; usada para aplicação IC e SC. • 40 x 12 mm; usada para aspiração e preparo de medicações. Imagem 08: Tipos de Agulhas. (Fonte:www.permax.it) Os materiais que utilizaremos durante o procedimento, são: • Luvas de procedimento. • Bandeja. • Copo Graduado. • Seringa. • Agulhas. • Swab ou algodão umedecido com álcool a 70%. Cada Administração de Medicamentos é constituído por uns procedimentos diferenciados, como pela Via Oral, Via Intramuscular, Via Endovenosa e Via Subcutânea. Entre eles, são administrados das seguintes formas: -Administração de medicamentos Via Oral Sublingual É uma administração, feita por Via Oral, caso o paciente consiga engolir o remédio com ajuda de um copo de água, assim fazendo a deglutição do medicamento. Já a administração de medicamentos por Sublingual, é inserido o medicamento na fase Ventral da língua, é indicado para pacientes que sente dor e desconforto ao ingerir certos medicamentos, não é pra todos medicamentos, são apenas alguns que estão autorizados para fazer esse tipo de administração; seu processo é a mesma coisa que a VO, porém é colocado na fase Ventral e é diluído pela Saliva. Nesse procedimento, primeiro temos que lavar as mãos, verificar se o paciente tem alguma alergia aos medicamentos; auxiliar o paciente a permanecer em decúbito elevado; Despejar a medicação no copo de medicamentos e a beber líquidos suficientes de modo a garantir que o fármaco seja engolido; Permanecer com o paciente até que todos os comprimidos sejam ingeridos; Higienizar as mãos após ter contato com o paciente. Checar a prescrição médica; realizar anotação após a administração do medicamento. Imagem 09:Administração por Via Sublingual. (Fonte:www.snacksafly.com.br) Imagem 10: Administração por Via Oral. (Fonte:www.enfmed.com.br) -Administração de medicamentos por Via Subcutânea. É uma administração feita por Via Subcutânea, caso o médico prescreve. É utilizado agulha 13 x 4,5 mm ou 13 x 3,8mm e a seringa entre 1 e 3 ml/ Doses entre 0,5 e 1,0ml; é injetada com 45°. As áreas de aplicação são em Abdômen, regiões superiores externas dos braços, entre os rebordos costais e cristas ilíacas, além da região anterior das coxas e superior do dorso. Nesse procedimento higienizaremos as mãos; calçaremos as luvas de procedimentos; explicar pro paciente o procedimento que será feito; pedir para relaxar enquanto prossigo com o procedimento; expor a região selecionada, firmando a pele com o dedo indicador e o polegar da mão não dominante; Limpar o local com álcool 70%; Formar uma prega no local a ser aplicado o medicamento; Introduzir a agulha em um ângulo de 90° (em pacientes hígidos), com o bisel voltado para cima; Puxar o êmbolo da seringa para verificar de que não atingiu nenhum vaso sanguíneo; Injetar o líquido; retirar a agulha e fazer uma leve pressão sobre o local para conter o fluxo de medicamento; Manter a prega cutânea até a retirada da agulha; Desprezar a Seringa e a Agulha sem reencapá - las em local apropriados; retirar as luvas e higienizar as mãos; Checar a prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem. Imagem 11: Administração de medicamentos por Via Subcutânea. (Fonte:www.blogspot.com.br) -Administração de medicamentos por Via Intramuscular. É uma administração feita por Via Intramuscular, caso o médico prescreve. É utilizado a agulha 30 x 8 mm, 25 x 8 mm, 20 x 5,5 mm e a seringa de 3ml, 5ml e 10ml. É injetada com 90°. As áreas de aplicações são o Músculo Deltóide; os músculos da região ventro glútea e os músculos da face lateral da coxa. O jeito de aplicação dessas região, são: -Procedimento Dorso-glúteo: higienizaremos as mãos; calçaremos as luvas; escolhemoso local da aplicação adequada á massa muscular e á idade do paciente, lembrando o volume adequado conforme a localização de aplicação; Auxiliar o paciente a permanecer em posição confortável, com fácil visualização do local; limpar o local com álcool 70%; Formar uma prega com a pele na área de inserção da injeção; introduzir a agulha em um só movimento, em ângulo de 90° em relação a pele, com o bisel lateralizado e soltar o músculo; Puxar o êmbolo da seringa para se certificar de que não atingiu um vaso sanguíneo; Injetar o líquido lentamente. Ao término, retirar a agulha rapidamente e fazer uma leve pressão no local; retornar o paciente a uma posição confortável; desprezar a seringa e a agulha sem reencapá-lás em local apropriado; retirar as luvas, higienizar as mãos e chegar a prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem. Imagem 12: Administração de medicamentos no Dorso-glúteo. (Fonte:www.enfmed.com.br) -Procedimento Músculo Deltoide: Antes de prosseguir com o procedimento de administrar a injeção no Deltoide, colocaremos 4 dedos acima do deltoide e traçaremos uma linha imaginária á baixo desses quatros dedos. Ao fazer esse processo, traçaremos um triângulo apontado para baixo, formando assim um triângulo invertido para baixo, no meio desse triângulo, deve ser aplicado a injeção/vacina. introduzir a agulha em um só movimento, em ângulo de 90° em relação a pele, com o bisel lateralizado e soltar o músculo; Puxar o êmbolo da seringa para se certificar de que não atingiu um vaso sanguíneo; Injetar o líquido lentamente. Ao término, retirar a agulha rapidamente e fazer uma leve pressão no local; retornar o paciente a uma posição confortável; desprezar a seringa e a agulha sem reencapá-lás em local apropriado; retirar as luvas, higienizar as mãos e chegar a prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem. Imagem 13: Administração de medicamentos no Músculo Deltoide. (Fonte: foto retirada do google e desenhos feito por autoria própria). -Procedimento Ventro Glútea: Antes de prosseguir com o procedimento de administrar nessa região, colocaremos nossa mão esquerda do lado direito da perna do paciente, vamos posicionar a mão um pouco curvada pro lado posterior, em cima do Tensor da fáscia lata; assim que for posicionado, vamos abrir o dedo indicador e apontar pra região do umbigo e o dedão pra região em que se encontra as partes íntimas do paciente, formando assim a mão do enfermeiro aberta sobre a lateral dos quadril do paciente; A forma em “V” que se parece na mão do enfermeiro ao abrir os dedos, no meio dela; introduzir a agulha em um só movimento, em ângulo de 90° em relação a pele, com o bisel lateralizado, segurar a seringa; Puxar o êmbolo da seringa para se certificar de que não atingiu um vaso sanguíneo; Injetar o líquido lentamente. Ao término, retirar a agulha rapidamente e fazer uma leve pressão no local; retornar o paciente a uma posição confortável; desprezar a seringa e a agulha sem reencapá-lás em local apropriado; retirar as luvas, higienizar as mãos e chegar a prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem. Imagem 14: Administração de medicamentos na região glútea. (Fonte:www.fmsc.rs.gov.br) Discussão nas aulas práticas. Foi discutido durante as aulas práticas, e feito o processo nos bonecos próprios para esse tipo de procedimento. Foi fornecido aos alunos, uma seringa de 5ml e uma agulha de 25 x 7 mm; e quadris de silicone para ser efetuado a aplicação. Aula Prática 01 – Roteiro 05: Inserção de sonda Nasogástrica. Na Inserção da Sonda Nasogástrica, ela é utilizada para seguintes funções: - Drenar o conteúdo gástrico para descompressão, é um procedimento que remove conteúdo gástrico através da sonda, drenando-o para frasco coletor por ação da gravidade. - Lavagem no estômago, que é um procedimento que visa preparar o aparelho digestivo para exames ou cirurgias, estancar hemorragias gástricas ou esofágicas usando líquidos gelados e remover do estômago conteúdo gástrico excessivo ou nocivo. -Administração de medicamento/alimento. Os materiais que utilizaremos nesse procedimento são: • Bandeja. • Sonda Gástrica tipo Levine (14/16 para mulheres e 16/18 para homens), cloridrato de lidocaína gel a 2%. • Seringa 20ml. • Seringa. • Gaze. • Material para fixação (Micropore ou fixador adesivo próprio). • Estetoscópio. • Fita Adesiva. • Luva de Procedimento. • Papel-toalha. • Coletor de sistema aberto. Imagem 15: Materiais para procedimentos de inserção Sonda Nasogástrica. (Fonte:www.xdocs.com.br). Explicar ao paciente o tipo de procedimento que será realizado. Avaliar tamanho da sonda e conhecimento do procedimento pelo paciente; Higienizar as mãos; Prepare em uma bandeja o material necessário para o procedimento. (a fita adesiva hipoalergênica a ser utilizada para marcação e fixação deve ser cortada – antes do calçamento das luvas - para facilitar a realização do procedimento); Prepare a sonda, verificando possível existência de defeitos (orifícios parcialmente fechados ou bordas ásperas). Se a sonda tiver um fio guia tracione o fio e observe se se move; injetar um pouco de água poderá favorecer a retirada se o mesmo não vier com lubrificação (aspirar a água após); Leve o material para o quarto do paciente; Orientar o cliente e/ou acompanhante sobre o que será feito; Verifique os sinais vitais e deixe o oxímetro no dedo do paciente; Promova a privacidade do paciente fechando a porta do quarto quando privativo e/ou colocando o biombo; Colocar o paciente em posição sentada/ elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 90º) ou decúbito dorsal com cabeça lateralizada (paciente inconsciente) e Proteger o tórax com o papel ou toalha; Colocar a cuba rim em local de fácil acesso pelo cliente; Calçar as luvas de procedimento, coloque a máscara descartável e os óculos de proteção; Solicite ao paciente que faça ou faça por ele a higiene das narinas com papel higiênico/gaze. E faça a higiene do nariz e testa, de acordo com a fixação para eliminação de oleosidade; Pergunte ao paciente sobre problemas nas narinas (dificuldade de respirar devido a desvio de septo, por exemplo); Inspecione as narinas com o uso de lanterna de bolso para detectar anormalidades e definir em qual delas será introduzida a sonda; Oclua cada narina, solicitando que o paciente respire a cada vez para determinar qual a narina está mais pérvia, peça ao paciente que respire alternando a oclusão de cada narina; Avaliar o estado mental do paciente (a capacidade de cooperar com o procedimento, o nível de sedação), a presença de tosse e o reflexo de vômito, a capacidade de engolir, a presença de uma via aérea artificial; Medir a sonda (começar a medir pelo orifício lateral da sonda até a sua extremidade distal) desde o lóbulo da orelha até o processo xifoide e deste até o ponto médio da cicatriz umbilical (EXU), marcar com fita ou marcador indelével; Oferecer um copo de água ao paciente, caso possível. A deglutição favorece a passagem da sonda; Lubrificar a sonda com Gel lubrificante hidrossolúvel ou SF 0,9% com gaze; Começar a inserir a sonda suavemente apontando para trás e para baixo em direção à orelha; Solicite ou auxilie o paciente para fletir a cabeça aproximando o queixo no tórax, se não houver contraindicação, após a passagem da sonda pela nasofaringe; Continuar a introduzir a sonda suavemente pedindo ao cliente que degluta pequenos goles de água, para que feche a epiglote, em seguida ele poderá voltar a cabeça para a posição ereta; Continue introduzindo a sonda suavemente até que o ponto assinalado se aproxime da narina. Neste momento também se pode oferecer pequenos goles de água para o paciente deglutir efacilitar a migração da sonda pelo esôfago até o estômago, desde que não haja contraindicação, enfatizar a necessidade de respirar pela boca ; Sempre observando sinais de cianose, dispneia e tosse; Aplique uma fixação temporária na sonda. Verifique o uso de próteses dentárias móveis, solicitando ao paciente retirá-las. Imagem 16: Formas de fixação da sonda. (Fonte:www.portalhospitaisbrasil.com.br). Imagem 17: Formas de fixação da sonda. (Fonte:www.Xdocs.com.br) Discussão nas aulas práticas. Foi feito amostra desses materiais, passo a passo e de como se realiza a introdução das sondas; como abordamos os pacientes na hora de inserir e o que devemos fazer e que erros podemos cometer durante o procedimento; quando ocorrer a contaminação deveremos trocar todos os materiais e começar o processo novamente. Aula Prática 01 – Roteiro 06: Inserção de Sonda Nasoentérica. Na inserção de sonda Nasoentérica, ela é utilizada para seguintes funções: - Proporcionar nutrição enteral. -Administração de medicamentos. Os seguintes materiais usados para esses procedimentos são: • Bandeja. • Luva de Procedimento. • Sonda de Poliuretano ou silicone 6 a 10F (ped), 8 a 12F (adulto), acompanhada de fio guia. • Xilocaína gel. • Seringa 20ml. • 10 ml solução salina 0,9%. • Gaze. • Estetoscópio. • Fita Adesiva Hipoalergênica. • Toalha. Imagem 18: Sonda Nasoenterial. (Fonte:www.lumeufrgs.com.br) Higienizar as mãos; Reunir o material e levar ao quarto; Explicar o que vai ser feito e solicitar sua colaboração, caso esteja consciente; Colocar o paciente em decúbito dorsal elevado ou sentá-lo na cama com os pés para fora, se possível (pacientes com lesão de coluna devem ser sondados em DDH); Higienizar as mãos; Calçar as luvas de procedimento; Solicitar ao paciente que faça, ou fazer por ele, higiene das narinas com papel higiênico; Perguntar ao paciente sobre problemas nas narinas e examiná-las para detectar anormalidades; Proteger o tórax com a toalha; Medir o comprimento da sonda a ser introduzida: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e dele até o apêndice xifoide (posição gástrica) e marcar com tira de fita adesiva; Injetar água na sonda para facilitar a retirada da sonda após sua passagem, se o fio guia não for pré-lubrificado; Introduzir o fio guia no interior da sonda; Lubrificar com xilocaína gel mais ou menos 10 cm da sonda, apoiando-a sobre a gaze; Solicitar ao paciente para fletir a cabeça encostando o queixo ao tórax; Introduzir a sonda suavemente pela narina escolhida ou http://www.lumeufrgs.com.br/ cavidade oral, dirigindo-a para trás e para baixo; Solicitar ao paciente que faça movimento de deglutição para facilitar a passagem da sonda pela epiglote; Voltar a cabeça para posição ereta ou hiperextensão; Continuar deslizando a sonda suavemente até o ponto assinalado na sonda, pode-se oferecer pequenos volumes de água para o paciente deglutir para facilitar a migração da sonda pelo esôfago até o estômago, caso não haja contraindicação; Conectar uma seringa de 20 mL à extremidade da sonda e aspirar para confirmar o posicionamento da sonda no estômago; Injetar 10 mL de ar pela sonda e auscultar por meio do estetoscópio, simultaneamente em quadrante superior esquerdo, para se certificar do posicionamento. Caso a ação anterior não tenha sido efetiva, abaixar o decúbito e posicionar o paciente do lado direito, introduzir mais 20 cm; Retirar o fio guia, tracionando-o firmemente e segurando a sonda para evitar o deslocamento dela; Verificar se a sonda está posicionada no duodeno: injetar 20 mL de ar e observar retorno menor que 10 mL e com dificuldade; Fixar a sonda com adesivo microporoso, evitando áreas de pilosidade, sem pressionar a asa do nariz ou a comissura labial; Higienizar as mãos, lavar a bandeja, checar a prescrição médica e registrar na anotação da enfermagem; Encaminhar o paciente para o controle radiológico e esperar a confirmação do médico para a liberação da mesma. Imagem 19: Raio X da Sonda Enterial. (Fonte:www.enfmed.com.br). Ao ser realizado a sonda Nasoentérica, retirar a guia e guardar com a identificação do paciente. Para confirmamos se a posição da Gástrica da sonda está correta, temos que observar a cavidade bocal do paciente, se a sonda está lá; A localização dela pode ser feita realizando o teste de pH por meio de fita reagente no conteúdo gástrico ou entérico, pH <5 gástrica e pH> 7 intestinal. Atentar que o pH pode ser alterado por medicamentos; deixar o paciente em decúbito lateral D para facilitar a migração da sonda até a segunda porção do duodeno. É recomendado o enfermeiro confirmar a localização intestinal; Aspirando maior que 20ml de ar, significa que a localização provável em porção superior do estômago; Aspirando mais de 20ml de secreção, significa que a localização provável no estômago, se possível verificar o pH do aspirado; Aspirado entre 5-10ml de secreção amarelada, significa a localização provável no intestino. Caso nenhuma secreção for aspirada, introduzir pela sonda 10ml de ar, se houver resistência para aspirá-lo, provavelmente estará na posição intestinal; Introduzir 10ml de solução salina 0,9%, se menos de 5ml for aspirado facilmente, provável que esteja em posição intestinal. Discussão nas aulas práticas. Foi feito amostra nos equipamentos, como abordamos o paciente e como funciona o procedimento. Vale ressaltar que a professora abordou assuntos importantes como trocar, cuidados de pegar os materiais para não contaminar e os cuidados na hora de introduzir a sonda. Avaliação Clínica e Discussão de caso com enfoque no Sistema Digestório – Roteiro 07. 01-O que deve ser priorizado no exame clínico? R: Deve ser priorizado os exames laboratórios, Gasometria Arterial; amilase; lipase; glicemia e Colesterol. 02-Quais os parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a correlação com a patologia? Comparação de Exames e suas patologias. Valor HM paciente. Valor normal. Correlação com a patologia / PA Gasometria Arterial. PaCo2: 40 mmHg. Po2: 85 mmHg. Po2: 80 a 100 mmHg. PC02: 35 a 45 mmHg. é um exame de sangue que é coletado a partir de uma artéria, com o objetivo de avaliar os gases presentes no sangue, como o oxigênio o gás carbônico, assim como sua distribuição, do pH e do equilíbrio acidobásico. Na PA, serve para verificar se as trocas gasosas estão ocorrendo da maneira correta e, assim, avaliar a necessidade de oxigênio extra. No caso aqui, aparente a hipoxemia medida pela saturação de )2 pode estar relacionado a má perfusão tissular que prejudica a medida da saturação. Hemoglobina. 12g/dl. 12 a 16 g/dl. A Hemoglobina é responsável pela oxigenação dos tecidos. Uma vez que ocorre a redução do nível de Hb, pode levar a piora clínica do paciente que é portador de PA., pois o paciente do caso aqui, está com a Hemoglobina ótima. Hematrócitos. 48% 37 a 47%. É a porcentagem de hemácias para o volume de sangue total. Com a queda das Hemácias, acaba implicando a busca de focos hemorrágicos e acompanha a queda da hemoglobina, como no caso aqui, a paciente está com o hematrócito normal. Leucócitos. 16.000 u/l. 4.500 a 11.000 U/l. Os leucócitos combatem a infecção, responsável pela defesa da imunidade. Com a sua elevação, significa leucocitose, que pode indicar um processo infeccioso em andamento. Albumina. 4,5 g/l. 4 a 5,3 g/l. A albumina é uma proteína globular composta apenas por aminoácidos, sendo a mais abundante no sangue humano. Na PA eles apresentam baixa quantidade de alimentos proteicos. No caso da paciente, ela apresenta o valor normal de Albumina. Amilase. 440 U/l. até 220 U/l. A amilase é uma enzima digestiva produzida
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