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Relatório Ana Caroline Completo

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RELATÓRIO PROPEDÊUTICA E 
PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DO 
ADULTO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME: ANA CAROLINE CANDIDO DOS SANTOS. 
SEMESTRE: 4°. 
PERÍODO: NOTURNO. 
POLO: ARARAQUARA. 
DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE 
CUIDAR NA SAÚDE DO ADULTO. 
R.A: 49.959.025-9. 
N° DE MATRÍCULA: 2155785. 
 
 
 
SUMÁRIO. 
 
Aula 01 – Roteiro 01: Oxigenioterapia. 
Aula 01 – Roteiro 02: Aspiração Traqueal. 
Aula 01 – Roteiro 03: Estudos de Casos Clínicos – 
Sistema Cardiovascular. 
Aula 01 – Roteiro 04: Preparo e administração de 
medicamentos. 
Aula 01 – Roteiro 05: Inserção de Sonda Nasogástrica. 
Aula 01 – Roteiro 06: Inserção de Sonda Nasoentérica. 
Aula 01 – Roteiro 07: Estudos de Casos Clínicos -
Sistema Digestório. 
Aula 02 – Roteiro 08: Sondagem Vesical de Demora – 
Feminina. 
Aula 02 – Roteiro 09: Sondagem Vesical de Demora – 
Masculino. 
Aula 02 – Roteiro 10: Estudos de Casos Clínicos – 
Sistema Renal. 
Aula 02 – Roteiro 11: Estudos de Casos clínicos – 
Sistema Neurológico 
Aula 02 – Roteiro 12: Curativos. 
Aula 02 – Roteiro 13: Punção Venosa Periférica. 
Aula 02 – Roteiro 14: Medicação Via Intravenosa. 
Aula 02 – Roteiro 15: Banho no leito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO. 
 
 O presente relatório tem por finalidade descrever e 
analisar aspectos abordados na aula de Propedêutica e 
processo de cuidar na saúde do adulto, realizada no 
laboratório do campus, ministrado pela professora 
Alessandra da Universidade Paulista do campus de 
Araraquara. 
 A Propedêutica e processo de cuidar na saúde do 
adulto, tem por finalidade de proporcionar o raciocínio 
crítico e o julgamento clínico por meio do estímulo. 
Promovendo o bem estar do paciente e identificar os 
desvios que ocorrem ao longo da estadia do paciente. 
 A evolução da profissão Enfermagem, passou por vários 
trajetos e marcos importantes da história, no período Pré-
Cristão e Cristianismo. 
 As mudanças ocorridas nas práticas de saúde, sempre 
se modifica e continua ainda mudando conforme o tempo. 
A medicina ela sempre está progredindo. 
 Novas doenças, regras, medicamentos, descobertas, 
vacinas e cuidados sobre o ser humano. 
 Florence Nightingale, foi umas das pessoas que 
descobriu os cuidados prestados por meio de conceitos 
religiosos, amor ao próximo, doação e humildade, fora os 
conceitos de valorização do ambiente adequado para a 
assistência, divisão social do trabalho em Enfermagem e 
autoridade sobre o cuidado a ser prestado. Graças a 
Florence, a equipe da enfermagem, começou a decolar, 
descobrindo novas práticas e formas de lidar com o 
 
 
ambiente hospitalar, sendo assim, manteve a baixa 
mortalidade em ambientes hospitalares. 
 “A observação indica como está o paciente; a reflexão indica o 
que tem que fazer; a destreza prática indica como tem que 
fazê-lo.”– Florence Nightingale. 
 
Aula 01- Roteiro 01: Oxigenioterapia. 
 A Oxigenioterapia, é realizada por três procedimentos, 
cada local tem o seu caso clínico, cada forma de ser 
administrada e litros de O2 á ser regulado no nível certo. 
 Na oxigenioterapia, observamos primeiro que o paciente 
quando se tem a frequência respiratória normal é de 12 á 
20 respirações por minutos, incluindo os 94 á 95% 
quando a saturação do paciente permanece normal. 
 Quando o nível de saturação do paciente estiver 
ocorrendo de 94% – 88% podemos ver que a saturação 
deu uma recaída; algo está ocorrendo e o pode indicar 
presença de algum problema de saúde grave. Pode ser 
administrado em seguintes concentrações: 
• Mais baixa (35%). 
• Moderada ( 35 a 60%). 
• Alta (60%). 
 Lembrando que, essas concentrações dependerão da 
profundidade inspiratória de cada paciente e da 
integridade do sistema respiratório. 
 Podemos observar primeiramente, que quando formos 
fornecer o oxigênio pro paciente assim que for prescrito 
pelo médico, verificamos que á cima da cama do 
paciente, encontraremos a rede canalizada de gases dos 
hospitais (oxigênio, vapor e aspiração). No caso da 
Oxigenioterapia, usaremos a opção oxigênio, que se 
localiza na cor verde. O fluxômetro de oxigênio, é usado 
 
 
para controlar o O2 que vai pro paciente, quanto mais 
aberto é, mais o ar é liberado. 
 
Imagem 01: Rede de gases. 
 
(Fonte:WWW.enfhosp.com.br) 
 
 Os três procedimentos da Oxigenioterapia são 
compostos por três fases, lembrando que cada 
procedimento varia do estado clínico do paciente, á seguir 
a descrição de cada fase dos procedimentos. 
 
-Procedimento 01: Oxigenioterapia por Cateter Nasal: 
Nesse procedimento usaremos os seguintes materiais: 
• Bandeja. 
• Umidificador. 
• Água destilada. 
• Fluxômetro. 
• Luvas de procedimento. 
• Soro fisiológico. 
• Cateter nasal N°6,8 ou 10. 
• Material para verificação dos Sinais vitais. 
 Durante o procedimento, da colocação do cateter nasal, 
vamos começar a higienizar as mãos, pra não haver 
contaminação nos materiais esterilizados. Levamos a 
 
 
bandeja com o material já reunido , montamos o 
umidificador, colocando água destilada até o nível 
indicado no recipiente e conectar o cateter; Sempre 
devemos explicar pro paciente/acompanhante o 
procedimento que será feito, ao conectar o umidificador á 
rede de oxigênio pelo fluxômetro, colocaremos as luvas 
de procedimentos, iremos limpar uma das narinas do 
paciente com gaze umedecida em soro fisiológico, após 
esse processo, iremos adaptar o cateter óculos; 
abriremos o fluxômetro regulado a quantidade de oxigênio 
em litros por minutos (LPM), de acordo com a PM 
(Prescrição Médica). Recolhemos todo o material e 
higienizamos as mãos e fazemos anotações de 
Enfermagem. 
 O cateter nasal geralmente é indicado para pacientes 
que possuem DPOC (Doença pulmonares Obstrutiva 
Crônica) e dispneia leve. 
 Deve ser trocado a cada 24 horas; sempre administrar o 
O2 umidificado, para prevenir o ressecamento das vias 
aéreas e das secreções. Observar se o cateter está bem 
adaptado e com bom funcionamento e avaliar o paciente 
com frequência, as condições do paciente, sinais de 
hipóxia e anotar/dar assistência adequada e monitorar o 
Sinais de Vidas e a Saturação. Manter as vias aéreas 
desobstruídas e manter o paciente em decúbito elevado 
de 35° a 45°, dependendo da dispneia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 02: Cateter Nasal. 
 
(Fonte:www.primecirurgica.com.br) 
 
-Procedimento 02: Oxigenioterapia por máscara de 
Nebulização Venturi: Nesse procedimento utilizaremos os 
seguintes materiais: 
• Bandeja. 
• Nebulizador ou Umidificador (Venturi). 
• Traqueia ou extensão. 
• Adaptadores de Venturi com diferentes porcentagens de 
oxigênio. 
• Máscara; 
• Fluxômetro. 
• Água Destilada. 
• Cadarço ou elástico e material para verificação dos sinais 
vitais. 
 Antes do procedimento, iremos higienizar as mãos, 
reunir os materiais na bandeja e levar ao paciente; ao 
explicar o procedimento pro paciente/acompanhante, 
 
 
iremos pedir cooperação da parte do paciente. 
Colocaremos o paciente em posição Fowler (uma posição 
semi-sentada, de 45-60 graus). Montaremos o sistema e 
conectar o nebulizador á redes de oxigênio pelo 
fluxômetro, inserir a água destilada até o nível indicado 
no recipiente e abriremos o fluxômetro que regula a 
quantidade de oxigênio em litros por minutos (LPM), de 
acordo com a PM ou a indicação do conector da máscara 
de Venturi, certificando se a sua permeabilidade e 
verificar o borbulhamento. Inserir a máscara sobre a face 
do paciente delicadamente e ajustar cadarço ou elástico 
para fixá-lo. 
 Depois de realizar o procedimento de Venturi, temos que 
observar o paciente por alguns minutos e verificar a PA, o 
pulso, Perfusão periférica, FC, alterações de Pressão 
Sanguínea, o nível de consciência e FR; checar a 
prescrição médica e fazer anotações necessárias na 
prescrição de enfermagem. 
 
Imagem 03: Máscara de Venturi.(fonte:WWW.primecirurgica.com.br) 
 
-Procedimento 03: Oxigenioterapia por inalação: Nesse 
procedimento utilizaremos os seguintes materiais: 
 
 
• Bandeja. 
• Inalador. 
• Ampola de Soro Fisiológico 0,9%. 
• Medicamento Prescrito. 
• Fluxômetro. 
 Ao higienizar as mãos, reuniremos todo o material e 
levaremos até o paciente; sempre explicar o procedimento 
pro paciente/acompanhante. Colocaremos de 3 a 5ml de 
Soro fisiológico 0,9% e verificamos se há saída de névoa 
do inalador, caso houver, descartar o inalador com defeito 
e pegar outro novo. Conectaremos o inalador ao tubo 
extensor e ligaremos no fluxômetro; assim que for 
conectado, orientaremos o paciente para respirar 
tranquilamente e verificaremos se mantém a posição 
correta da cabeça e do inalador. Solicitaremos pro 
paciente que force a tosse para expelir a secreção. 
 
Imagem 04: máscara de inalação.ou on 
 
(Fonte:www.farma22.com.br) 
 
Discussão durante as aulas práticas. 
Foi feito uma simulação nos bonecos próprios para esses 
tipos de procedimentos. Foi testado cada procedimento e 
 
 
explicado passo a passo, o que poderia ocorrer caso o 
paciente não quisesse fazer e abordagem ao chegar no 
paciente. 
 
Aula 01 – Roteiro 02: Aspiração Endotraqueal e Vias Aéreas 
Inferiores e Superiores. 
 A Aspiração Endotraqueal é uma técnica que é utilizada 
para a remoção de secreções em indivíduos que não 
conseguem remover adequadamente as secreções 
pulmonares, traqueobrônquicas ou orofaríngeas. Seus 
objetivos é melhorar o padrão respiratório, conforto do 
paciente, coletar a secreção para o exame laboratorial e 
preparar o paciente para extubação. 
 Nessa técnica, usaremos os seguintes materiais: 
• Aspirador portátil ou sistema de aspiração. 
• EPI(máscara, óculos de proteção, avental e Luvas de 
procedimentos estéril). 
• Sonda de aspiração; 
• Recipiente com água potável. 
 Após higienizar as mãos, reuniremos o material e 
levaremos ao paciente; explicar o procedimento ao 
paciente/acompanhante e solicitar cooperação. Vestir as 
EPI, são necessárias, pois a aspiração endotraqueal é 
uma via aérea que contamina fácil, então pra não se 
contaminar, usar os equipamentos de proteção, para 
evitar de ter alguma contaminação do paciente. 
Desconectaremos o circuito do ventilador ou nebulizador 
com a mão não dominante, utilizar a face interna da 
embalagem da luva para apoiar a extremidade do circuito 
sobre o tórax do paciente; introduzir a sonda de aspiração 
na cânula endotraqueal ou de traqueostomia, sem sucção 
até encontrar uma resistência ou ocorrer tosse; Tracionar 
 
 
a sonda 1cm antes de iniciar a aspiração, que estará 
ligada na rede de gases, parte do Vácuo; Realizar a 
sucção com movimentos circulares, incluindo a válvula da 
sonda de aspiração com o dedo polegar e retirar a sonda 
lentamente (o tempo de sucção não deve ultrapassar de 
10 a 15 segundos cada aspiração); Após fazer a 
aspiração, devemos conectar o circuito do ventilador ao 
paciente com a mão não dominante e repetir o 
procedimento de aspiração quantas vezes necessárias.; 
aspirar as vias aéreas superiores, se necessário, 
conforme o procedimento específico; limpar o sistema 
aspirando água potável após o procedimento; deixar o 
sistema de aspiração montado e proteger a extremidade; 
após fazer esse processo, retirar as luvas, os EPIs, 
recolher o material, higienizar as mãos e anotar o 
procedimento realizado e as intercorrências. 
 Ao realizar a aspiração Endotraqueal, deveremos deixar 
o vácuo fechado, não pode ficar aberto. 
 Dependendo de a aspiração começar pelo tubo, nariz e 
depois a boca. 
 Toda vez que realizamos esse tipo de procedimento, 
sempre ficar de olho na Saturação do paciente, caso 
houver queda de saturação, dar uma pausa no 
procedimento. 
 Uma questão que quase esquecemos ao verificar 
durante os procedimentos feitos, Sempre verificar a data 
de validade dos materiais que serão utilizados no 
procedimentos, caso estiver vencidos, descartar e pegar 
um material recente, com a data de vencimento mais pra 
frente. 
 
 
 Caso o paciente estiver de Dieta, temos que pausar a 
dieta e fazer o procedimento, caso não pausar a dieta, 
pode ocorrer broncoaspiração. 
Sempre usar o cateter de PVC, a numeração não deve ter 
um calibre maior que a metade do diâmetro interno do 
tubo, no tubo endotraqueal de 8mm, usa o cateter número 
14, cujo o diâmetro é de 4mm. 
 Em caso de desconforto respiratório, queda de 
saturação, cianose, sangramento, tem que interromper a 
aspiração e ventilar o paciente (Aumentar a concentração 
de oxigênio para 100% até a estabilização do paciente). 
Podemos observar que a Aspiração Endotraqueal, ela 
permite que o paciente ventile e descansa entre as 
aspirações por 30 s aprox. 
 
Imagem 05: Sistema fechado de Aspiração Traqueal. 
 
(Fonte:www.Newmed.com.br). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 06: Aspiração portátil de secreções. 
 
(Fonte:www.portalhospitaisbrasil.com.br). 
Discussão durante as aulas práticas. 
Foi simulado nos bonecos próprios pra esses tipos de 
simulação, o processo de aspiração e como devemos 
fazer. 
 
Avaliação Clínica e Discussão de caso com enfoque no 
sistema Respiratório – Oncológico . 
 
01- O que deve ser priorizado no exame clínico? 
R: Deve priorizar os sinais vitais, sintomas e Hemograma. 
02- Quais os parâmetros dos exames laboratoriais devem ser 
observados? Qual a correlação com a patologia? 
Tabela 01: Comparação de Exames e suas patologias. 
 Valor HM 
paciente. 
Valor 
normal. 
Correlação com a patologia / 
Tratamento quimioterápico. 
 
 
Leucócitos 1.050/mcl 4.000 á 
10.000 
Os leucócitos combatem a infecção, 
responsável pela defesa da imunidade. Os 
medicamentos mielossupressor Vinorelbina 
e principalmente a Gencitabina , 
contribuem na diminuição de leucócitos; 
Com a diminuição de leucócitos podem 
causar várias infecções frequentes que não 
desaparecem. 
Neutrófilos. 506/mcl. 1.600 á 
7.700 
Os Neutrófilos, combate a infecção por 
fungos e bactéria. Os medicamentos 
mielossupressor Vinorelbina e 
principalmente a Gencitabina 
contribuem para a diminuição de 
Neutrófilos. Com a diminuição podem 
causar várias infecções frequentes. 
Hemácias. 3,4 3,9-5,4 As Hemácias atuam no transporte de O2 
e Co2 pelo nosso corpo. Os 
medicamentos mielossupressor 
Vinorelbina e principalmente a 
Gencitabina contribuem para a 
diminuição de sangue, ou seja a 
atividade que há na Mo é diminuída por 
conta desses medicamentos. 
Hemoglobina. 11,5g/dl 11,5 - 
14,9 
A hemoglobina transporta o O2 dos 
pulmões para todos os tecidos do corpo. 
Os medicamentos mielossupressor 
Vinorelbina e principalmente a 
Gencitabina contribuem para a 
diminuição de sangue; onde pode 
ocasionar em anemia, caso houver baixa 
de HB. 
Hematócritos. 36% 35-47% O hematócrito é uma medida da 
proporção de Hemácias no sangue. Os 
medicamentos mielossupressor 
Vinorelbina e principalmente a 
Gencitabina contribuem para a 
diminuição de sangue; os sintomas pode 
ocorrer de palidez na pele, desânimo e 
mucosite 
Plaquetas. 228,000/mcl 150.000 
- 
400.000 
As Plaquetas é responsável pela 
coagulação do sangue. Os 
medicamentos mielossupressor 
Vinorelbina e principalmente a 
Gencitabina contribuem para a 
diminuição de sangue; Com a diminuição 
do funcionamento da Medúla óssea, faz 
 
 
com que a produção de plaquetas seja 
diminuída. 
 
03- Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de 
enfermagem? 
Amoxicilina/Amoxil®. 
Classe Farmacológica: Penicilina/ Antibiótico. 
Mecanismo de ação: Inibe a divisão celular e o 
crescimento. 
Indicações: Infecções sistêmicas, aguda e crônica do trato 
respiratório causadas por organismos Gram-positivos e 
Gram-Negativos sensíveis. VO, IM ou IV (adultos): 500 – 
1.000mg/dia, 8/8h. VO, IM ou IV. 
Efeitos colaterais: Náusea, vômitos, diarreia, anemia 
hemolítica e aumento nastransaminases 
hipersensibilidade a penicilinas. 
Cuidados de Enfermagem: Instruir o paciente a tomar a 
medicação conforme recomendado e não interromper o 
tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que 
melhore. A resposta terapêutica geralmente pode ser 
observada dentro de 3 dias, após o início do tratamento, 
mas, diante a falta de resposta ou se não houver qualquer 
melhora da infecção, comunicar imediatamente o médico 
e realizar testes de cultura para sensibilidade. Informar ao 
paciente as reações adversas ao uso da medicação, 
diante de umas delas, principalmente rash, febre e 
diarreia, deverá ser comunicado imediatamente ao 
médico. Recomenda-se que o paciente evite o uso de 
qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento 
 
 
do médico, durante a terapia. Antes da administração, 
avaliar os antecedentes de hipersensibilidade á droga. 
Durante as terapias prolongadas e de dose altas, 
monitorar, debilidade e imunodepressão. 
 
Betametasona Fosfato/ Diprospan ®. 
Classe Farmacológica: Anti-inflamatório. 
Mecanismo de ação: É a ativação de um grupo de 
proteínas lipocortinas, que inibem a fosfolipase A2. É 
responsável pela síntese de leucotrienos á partir do ácido 
araquidônico, bloqueando a cascata inflamatória. 
Indicações: Inicialmente 0.017 – 0,25mg/kg/dia ou 0.5mh – 
7,5mg/m2/ dia ou 0,02 – 0,125mg/kg/dia. 
Efeitos colaterais: Estão relacionados com a dose e tempo 
do tratamento; pressão alta, coceira, fraqueza, dor 
muscular, perda de massa muscular, osteoporose, 
fraturas vertebrais, inflamação do pâncreas, inchaço 
abdominal, esofagite ulcerativa e comprometimento da 
cicatrização dos tecidos. 
Cuidados de Enfermagem: Instruir o paciente a tomar a 
medicação conforme recomendado e não interromper o 
tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que 
melhore. O paciente deverá informar imediatamente ao 
médico a persistência dos sintomas ou se a medicação 
não estiver sendo efetiva; O uso da medicação não deve 
ser suspenso subitamente ou sem o conhecimento do 
médico. Informar ao paciente os sintomas relacionados á 
suspensão súbita do seu uso; Após as terapias 
prolongadas, as doses, devem ser reduzidas lenta e 
gradualmente; Informar o paciente das reações adversas; 
A medicação aumenta a secreção de cálcio; Recomende 
que o paciente que evite o uso de qualquer outra droga ou 
 
 
medicação, sem o conhecimento do médico, durante a 
terapia; Antes e diariamente durante a terapia, avaliar o 
peso do paciente, diante a observação de qualquer 
aumento, comunicar o médico; Durante terapias 
prolongadas, o paciente pode requerer dieta hipocalórica 
ou hipossódica. 
 
Cloridrato De Fluoxetina/Fluoxetina ®. 
Classe Farmacológica: Antidepressivo. 
Mecanismo de ação: Inibe seletivamente a recaptação de 
serotonina no SNC. 
Indicações: Tratamento de várias formas de depressão. 
VO: 20mg/dia, pela manhã. Após várias semanas , se não 
for observada nenhuma melhora clínica, a dose poderá 
ser aumentada, em intervalos semanais. 
Efeitos colaterais: Pode ocorrer dor no peito, palpitações, 
diaforese, prurido, rubor, rash, dismenorreia, disfunção 
sexual, diarreia, dor abdominal, disgeusia, constipação, 
boca seca, dispepsia, náusea e vômito. 
Cuidados de Enfermagem: Instruir o paciente á tomar a 
medicação conforme recomendado e não interromper o 
tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que 
melhore. O uso da medicação não deve ser suspenso 
subitamente ou sem o conhecimento do médico. Informar 
o paciente os sintomas relacionados á suspensão súbita 
do seu uso; Informar ao paciente o objetivo da medicação 
e que o seu uso excessivo pode causar dependências 
físicas e psicológicas; A medicação não deve ser usada 
durante a gestação ou lactação. 
 
Filgastrima/Filgastrim ®. 
 
 
Classe Farmacológica: Estimulador de colônias de 
granulócitos e macrófagos. 
Mecanismo de ação: Glicoproteína que liga e estimula a 
divisão de diferenciação dos neutrófilos imaturos. Ativa os 
neutrófilos maduros. 
Indicações: Profilaxia da neutropenia febril e da infecção 
associada em pacientes que receberam agentes 
antineoplásicos. IV ou SC (adultos): 5mcg/kg/dia, como 
única injeção diária, durante até 2 semanas. 
Efeitos colaterais: Dor óssea, febre e vermelhidão. 
Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser 
administrada exatamente conforme recomendado e o 
tratamento não deve ser interrompido sem o 
conhecimento médico; Informar ao paciente o objetivo da 
medicação para facilitar tanto a compreensão do seu 
diagnóstico como também a sua colaboração no 
tratamento; Informar ao paciente as reações adversas 
mais frequentes relacionadas ao uso da medicação; 
Recomendar ao paciente que evite o uso de qualquer 
outra droga ou medicação; Instruir o paciente sobre a 
técnica correta e a não reutilizar agulhas, frascos ou 
seringas e a forma segura para o seu descarte. 
 
Gabapentina/ Neurotin ®. 
Classe Farmacológica: Anti-epilético 
Mecanismo de ação: Estruturalmente relacionada ao 
neutransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA). 
Indicações: Adjuvante de tratamento de crises convulsivas 
parciais com ou sem generalização secundária. VO a 
medicação deve ser aberta e dissolvida em suco de frutas 
ou em alimentos macios imediatamente antes da 
administração. 
 
 
Efeitos colaterais: Hipertensão, edema facial, sonolência, 
ansiedade, tontura e mal-estar. 
Cuidados de Enfermagem: Instruir o paciente a tomar a 
medicação conforme recomendado; ela deverá ser 
administrada > 12h. Se 1 dose for esquecida, deverá 
administrar tão logo possível, exceto se faltar <2h para a 
próxima dose.; O uso da medicação não deve ser 
suspenso subitamente ou sem o conhecimento do 
médico; Após terapias prolongadas, as doses devem ser 
reduzidas lenta e gradualmente, durante, pelo menos, 1 
semana; 
 
Polissulfato De Mucopolissacarídio Tópico/Hirudoid®. 
Classe Farmacológica: Anticoagulante de ação direta. 
Mecanismo de ação: Os heparinóides são obtidos a partir 
de heparina por meio de determinadas reações químicas; 
Agem por mobilizarem a heparina ligada ás proteínas 
plasmáticas. 
Indicações: Usado por via tópica nas varizes e 
hemorroidas. 
Efeitos colaterais: Não há efeitos colaterais, pois é gel ou 
pomada. 
Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser 
administrada exatamente conforme recomendado, e o 
tratamento não deve ser interrompido sem o 
conhecimento do médico, ainda que o paciente alcance 
melhora; Enfatize o paciente a importância da mudança 
de hábitos, estimule a prática regular de exercício, adoção 
de dieta adequada; Recomendar ao paciente o uso de 
meias elásticas, quando prescrito pelo médico; 
 
Ispagula/Metamucil®. 
 
 
Classe Farmacológica: Laxante. 
Mecanismo de ação: Consiste em sementes maduras 
secas de plantagoovata, ricas em hemicelulose. Aumenta 
a massa fecal por absorção de água, é indigerível e não 
absorvível. 
Efeitos colaterais: Câimbra musculares, dor, fraqueza, 
tontura ou sede excessiva. 
Cuidados de Enfermagem: Instruir o paciente ou o 
responsável a tomar a medicação, exatamente conforme 
recomendado, e a não interromper o tratamento , sem o 
conhecimento do médico, ainda que alcance a melhora; 
Informe ao paciente o objetivo da medicação, uma fibra 
formadora de bolo, que ajuda naturalmente a uma 
evacuação normal, sem estimulantes químicos; Durante a 
terapia, o paciente deverá receber hidratação adequada; 
 
Ondansetrona/Ansentron®. 
Classe Farmacológica: Anti-emético; antagonista da 
serotonina. 
Mecanismo de ação: Potente antagonista altamente 
seletivo dos receptores 5 HT3. Controle de náuseas e 
vômitos induzidos por quimioterapia citotóxica e 
radioterapia. Usado como cloridrato diidratado. 
Indicações: Controle de náuseas vômitos induzidos por 
quimioterapia citotóxica e radioterapia emetogênica. 
Adultos: 8mg , imediatamente antes da quimioterapia; ou 
8mg antes da quimioterapia;e seguida, 8mg (2 doses), 2-
4h após. 
Efeitos colaterais: Dor no peito, hipotensão, prurido, dor 
abdominal, constipação, retenção urinária. 
Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser 
administrada exatamente conforme recomendado; 
 
 
informar ao paciente as reações adversas, caso ocorrer 
alguns sintomas principalmente rash, diarreia, 
constipação ou dificuldade respiratória, o médico deverá 
ser comunicado imediatamente. 
 
Tamarine®. 
Classe Farmacológica: Laxante. 
Mecanismo de ação: Pote de geléia que ajuda na 
expansão do bolo fecal. 
Indicações:1 colher rasa ou 1-2 cps. VO: 1 vez por dia. 
Efeitos colaterais: Constipação crônica, constipação 
decorrente de viagens prolongadas. 
Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser 
administrada exatamente conforme recomendado; 
informar ao paciente as reações adversas. 
 
Codeina/Tylex®. 
Classe Farmacológica: Analgésico Entorpecente; 
Antitussígeno. 
Mecanismo de ação: Os analgésicos opióides ligam se aos 
receptores estéreo específicos em vários sítios do SNC, 
alterando os processos que afetam tanto a percepção da 
dor como a resposta emocional á mesma. As alterações 
na liberação de vários estímulos da dor podem ser 
responsáveis pelo efeito analgésico. A codeína também é 
usada como antitussígeno de ação local. 
Indicações: Alívio da dor moderada. VO (adulto): 30mg 
(15-60mg). 3/3h ou 6/6h (dose máxima:120mg/dia). Alívio 
da tosse: VO (adulto): 10-20mg, 4/4h ou 6/6h (dose 
máxima:120mg/dia). Analgesia: SC (subcutânea)ou IM 
(intramuscular) (adultos): 30-60mg, 4-6 vezes por dia. 
 
 
Efeitos colaterais: Cardiovascular: Parada, cardíaca, 
choque, edema, arritmias, hipotensão, hipertensão, rubor 
facual, taquicardia, bradicardia, palpitações. 
Dermatológicas: Erupção, rash, prurido, sensação de frio. 
Endócrina: redução da libido ou da potência. Gasto 
intestinal: Náusea, vômito, constipação, boca seca, íleo 
paralítico, espasmo biliar. Gasto Urinário: Espasmos 
ureterais, vesicais e esfincterianos, retenção urinária. 
Metabólica: Perda do apetite. Musculoesquelética: perda 
do controle dos músculos do movimento. Oftalmológicas: 
diplopia, visão turva. Respiratórias: Depressão 
Respiratória, broncoespasmos, edema, e espasmo da 
laringe, respiração ofegante, rigidez muscular, apneia 
depressão do reflexo da tosse. SNC: estimulação do 
SNC, confusão e sensação de despersonalização, 
tontura, sensação de desmaio, convulsão, alucinação, 
depressão, letargia, euforia, delírio, insônia, sonolência, 
ansiedade, coma, cefaleia, tremor. Outros: liberação da 
histamina, síndrome de abstinência dependências físicas 
e psicológicas. 
Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser 
administrada exatamente conforme recomendado e o 
tratamento não deve ser interrompido, sem o 
conhecimento do médico. O uso da medicação não deve 
ser suspenso subitamente ou sem o conhecimento do 
médico. Informe ao paciente os sintomas relacionados á 
suspensão súbita do seu uso. após terapias prolongadas, 
as doses devem ser reduzidas lenta e gradualmente. 
Informe ao paciente o objetivo da medicação para facilitar 
a sua colaboração do tratamento. O uso excessivo pode 
causar dependências física e psicológica. Recomende ao 
paciente que mantenha a medicação longe do alcance de 
 
 
crianças e adolescentes. Se houver necessidade da 
drenagem de secreções brônquicas, o uso desta 
medicação está contraindicado. A medicação deve ser 
usada cuidadosamente durante a gestação ou lactação. 
No caso de gravidez, se estiver amamentando, notificar o 
médico. Os pacientes idosos devem receber doses baixas 
e em intervalos maiores. Informar ao paciente as reações 
adversas. Recomendar o paciente maior atenção com a 
higiene oral e bochechos com soluções bactericidas, para 
evitar desenvolvimento de cáries, doença periodontal ou 
candidíase ora, durante a terapia. Recomendar ao 
paciente o aumento na ingestão de líquidos e de 
alimentos ricos em fibras, durante a terapia. Pode causar 
boca seca, tontura e sonolência, recomendar enxágues 
orais frequentes, balas ou gomas de mascar sem açúcar. 
Recomendar o paciente que evite o consumo de álcool e 
o uso de qualquer comitante de outros depressores do 
SNC. 
 
04-Quais os diagnósticos de enfermagem e suas possíveis 
intervenções? 
 
Diagnóstico Nanda-I Intervenções de Enfermagem. 
Fadiga. 
Domínio 4 - 
Atividade/Repouso. 
Classe 3. 
Definição: Sensação 
opressiva e 
prolongada de 
exaustão e 
capacidade diminuída 
de realizar trabalho 
físico e mental do 
nível habitual. 
Características 
definidoras: Apática, 
• Avaliar a condição fisiológica do 
paciente quanto a deficiências 
que resultem em 
fadiga no contexto de idade e 
desenvolvimento. 
• Encorajar a verbalização dos 
sentimentos sobre as limitações. 
• Selecionar intervenções para a 
redução da fadiga usando 
combinações de categorias 
farmacológicas e não 
farmacológicas, conforme 
apropriado. 
 
 
expressa falta de 
energia, expressa 
cansaço. 
Fatores 
Relacionado: Dor, 
Cansaço Físico 
aumentado, 
Desnutrição, Esforço 
mental aumentando, 
Falta de 
condicionamento 
físico, Desnutrição, 
Esforço mental 
aumentando, Falta de 
condicionamento 
físico. 
•Monitorar o paciente quanto a 
evidência de excesso de fadiga 
emocional e física. 
• Monitorar a resposta 
cardiorrespiratória à atividade (p. 
ex., taquicardia, outras 
arritmias, dispneia, diaforese, 
palidez, pressões 
hemodinâmicas, frequência 
respiratória). 
•Proporcionar atividades calmas 
e que distraiam para promover o 
relaxamento. 
Náuseas. 
Domínio 12 - 
Conforto. 
Classe 1. 
Definição: Fenômeno 
de uma sensação 
desagradável na 
parte de trás da 
garganta e do 
estômago que pode 
ou não resultar em 
vômito 
Características 
Definidoras: 
Sensação de vômito, 
Sabor azeda e 
Deglutição 
aumentada. 
Fatores 
Relacionado: 
Estímulos Sensoriais 
desagradáveis, 
sensação de vômito. 
• Incentivar o paciente a 
monitorar a própria experiência 
de náuseas. 
• Incentivar o paciente a 
aprender estratégias para o 
controle da própria náusea. 
•Certificar-se da efetividade de 
medicamentos antieméticos que 
são dados para evitar náuseas, 
quando possível. 
•Reduzir ou eliminar fatores 
individuais que precipitam ou 
aumentam a náusea 
(ansiedade, medo, fadiga e falta 
de conhecimento). 
•Incentivar o uso de técnicas não 
farmacológicas antes, durante e 
após a quimioterapia, 
antes de ocorrer ou aumentar a 
náusea, e juntamente com outras 
medidas de controle 
de náuseas. 
• Fornecer informações sobre a 
náusea, como causas da 
náuseas e quanto tempo vai 
Durar. 
• Auxiliar na busca e oferecer 
apoio emocional. 
• Monitorar os efeitos do controle 
das náuseas. 
 
 
 
Dor Crônica. 
Domínio 12-
Conforto. 
Classe 1. 
Definição: 
Experiência Sensorial 
e emocional 
desagradável 
associada a lesão 
tissular real o 
potencial, ou descrita 
em termos de tal 
lesão; Início súbito ou 
lento, de intensidade 
leve a intensa, 
constante ou 
recorrente, sem 
término antecipado ou 
previsível e com 
duração maior que 3 
meses. 
Características 
Definidoras: 
Capacidade alterada 
de continuar 
Atividades, Expressa 
Fadiga. 
Fatores 
Relacionado: 
Desnutrição, fadiga. 
•Fazer uma avaliação 
abrangente da dor paraincluir a 
localização, características, 
início/duração, frequência, 
qualidade, intensidade ou 
severidade da dor e fatores 
precipitantes. 
• Assegurar cuidados 
analgésicos para o paciente. 
• Utilizar estratégias de 
comunicação terapêutica para ter 
ciência da experiência da dor e 
transmitir aceitação da resposta 
do paciente à dor. 
• Explorar o conhecimento e as 
crenças do paciente sobre a dor. 
• Considerar as influências 
culturais sobre a resposta da dor. 
• Determinar o impacto da 
experiência da dor sobre a 
qualidade de vida (p. ex., sono, 
apetite, atividade, cognição, 
humor, relacionamentos, 
desempenho no trabalho e 
responsabilidades). 
• Explorar com o paciente os 
fatores que melhoram/pioram a 
dor. 
• Avaliar as experiências 
passadas com a dor para incluir 
a história individual e/ou familiar 
de dor crônica ou incapacidade 
resultante, quando apropriado. 
• Avaliar, com o paciente e a 
equipe de saúde, a efetividade 
das medidas passadas de 
controle da dor que foram 
utilizadas. 
• Auxiliar o paciente e a família a 
buscar e propiciar suporte. 
• Utilizar um método 
desenvolvimentalmente 
apropriado de avaliação que 
permita o monitoramento de 
alterações na dor e que possam 
auxiliar na identificação dos 
fatores precipitadores reais e 
potenciais (p. ex., tabela, diário). 
 
 
Risco de Infecção. 
Domínio 11 - 
Segurança/Proteção. 
Classe 
1. 
Definição: 
suscetibilidade a 
invasão e 
multiplicação de 
organismo 
patogênicos, que 
pode comprometer a 
saúde. 
Fatores 
Relacionado: 
Desnutrição. 
• Monitorar sinais e sintomas 
sistêmicos e localizados da 
infecção. 
• Monitorar vulnerabilidade da 
infecção. 
• Revisar histórico de viagens 
internacionais. 
• Monitorar contagens totais de 
granulócitos, de células brancas, 
e resultados diferenciais. 
• Seguir precauções 
neutropênicas, conforme 
apropriado. 
• Limitar o número de visitantes, 
conforme apropriado. 
• Evitar contato próximo entre 
animais de estimação e 
hospedeiros 
imunocomprometidos. 
• Avaliar todos os visitantes para 
doença notificável. 
Constipação. 
Domínio 3 – 
Eliminação e Troca. 
Classe 2. 
Definição: 
Eliminação difícil ou 
Infrequente das 
Fezes. 
Características 
Definidoras: 
Sensação de 
obstrução anorretal. 
Fatores 
Relacionado: Rotina 
normal alterada, 
Ingestão insuficiente 
de líquidos, Abuso de 
substâncias e 
Equilíbrio postural 
prejudicado. 
 
• Monitorar quanto a sinais e 
sintomas de constipação 
• Monitorar quanto a sintomas de 
impactação. 
• Monitorar movimentos 
intestinais, incluindo frequência, 
consistência, forma, volume e 
cor, conforme apropriado. 
• Monitorar sons intestinais. 
• Consultar o médico sobre uma 
diminuição/aumento da 
frequência de ruídos intestinais. 
• Monitorar os sinais e sintomas 
de ruptura intestinal e/ou 
peritonite. 
• Explicar etiologia do problema e 
justificativa para ações ao 
paciente. 
• Identificar os fatores (p. ex., 
medicamentos, repouso no leito 
e dieta) que possam causar ou 
contribuir para a constipação. 
• Instituir uma programação do 
uso do vaso sanitário, conforme 
apropriado. 
 
 
• Incentivar o aumento da 
ingestão de líquidos, a menos 
que contraindicado. 
• Avaliar o perfil de 
medicamentos quanto a efeitos 
colaterais gastrointestinais. 
• Orientar paciente/família a 
registrar cor, volume, frequência 
e consistência das fezes. 
• Ensinar paciente/família como 
manter um diário alimentar. 
• Orientar paciente/família sobre 
dieta com alto teor de fibras, 
conforme apropriado. 
• Orientar paciente/família sobre 
o uso adequado de laxantes. 
• Orientar paciente/família sobre 
a relação entre dieta, exercício e 
ingestão de líquidos para 
constipação/impactação. 
• Avaliar o consumo registrado 
quanto ao conteúdo nutricional. 
• Aconselhar o paciente a 
consultar o médico se 
constipação ou impactação 
persistir. 
Integridade da pele 
prejudicada. 
Domínio 11- 
Segurança/Proteção. 
Classe 2. 
Definição: Epiderme 
e/ou derme alterada. 
Características 
Definidoras: Dor 
aguda, cor da pele 
alterada, hematoma; 
Fatores 
Relacionado: 
Hipertermia, Edema, 
desnutrição, atividade 
física diminuída; 
 
• Evitar o uso de roupa de cama 
com textura áspera. 
• Limpar com sabonete 
antibacteriano, conforme 
apropriado. 
• Vestir o paciente com roupas 
folgadas. 
• Cobrir a pele com talco 
medicinal, conforme apropriado. 
• Remover fita adesiva e 
resíduos. 
Disposição para 
processos 
Familiares. 
Domínio 7- Papéis e 
Relacionamentos. 
• Identificar as capacidades dos 
familiares de se envolverem no 
cuidado do paciente 
• Criar uma cultura de 
flexibilidade para a família. 
 
 
Classe 2. 
Definição: Padrão de 
funcionamento 
Familiar para 
sustentar o bem-estar 
de seus membros, 
que pode ser 
fortalecido. 
Características 
Definidoras: 
Expressa desejo de 
melhorar a dinâmica 
familiar, Expressa 
desejo de melhorar o 
nível de energia da 
família para apoiar as 
atividades da vida 
diária. 
 
• Determinar os recursos físicos, 
emocionais e educacionais do 
principal cuidador. 
• Identificar os déficits de 
autocuidado do paciente. 
• Identificar as preferências dos 
familiares no envolvimento com o 
paciente. 
• Identificar as expectativas dos 
familiares em relação ao 
paciente. 
• Antecipar e identificar as 
necessidades da família. 
• Incentivar os familiares e o 
paciente a ajudar no 
desenvolvimento de um plano de 
cuidado, incluindo resultados 
previstos e a execução do plano 
de cuidado. 
• Incentivar os familiares e o 
paciente a serem assertivos nas 
interações com os 
profissionais de cuidado à saúde. 
• Monitorar a estrutura e os 
papéis da família. 
• Monitorar o envolvimento no 
cuidado do paciente por 
familiares. 
• Incentivar o cuidado por 
familiares durante a 
hospitalização ou o cuidado em 
um ambiente de cuidado de 
longo prazo. 
• Fornecer aos familiares 
informações cruciais sobre o 
estado do paciente, de acordo 
com a preferência do paciente. 
 
 
 
Aula Prática 01 – Roteiro 03: Avaliação clínica e discussão 
de caso com Enfoque no Sistema Cardiovascular. 
 
01-O que deve ser priorizado no exame clínico? 
 
 
R: Devem ser priorizados, os sinais, sintomas, exames 
laboratoriais e exames de imagem. 
02- Quais Parâmetros dos exames laboratoriais devem ser 
observados? Qual a correlação com a patologia? 
Comparação de Exames e suas patologias. 
 Valor HM 
paciente. 
Valor 
normal. 
Correlação com a patologia / IC 
Ureia. 70mg/dl. 8 a 20mg/dl. A ureia é formada no fígado que constitui 
o produto final do metabolismo das 
proteínas e tem a excreção renal. Na IC, a 
ureia pode estar elevada em razão da 
hipoperfusão renal (pelo baixo débito 
cardíaco). Isto leva á redução na filtração 
glomerular, causando o aumento do seu 
nível. 
Creatinina. 2,5mg/dl. 0,8 a 1,2 
mg/dl. 
A Creatinina é um produto intermediário 
na degradação do fosfato da creatina 
muscular resultante do metabolismo 
energético. Na IC, a produção de 
creatinina é constante desde que a massa 
muscular seja constante. Um distúrbio da 
função renal reduz a excreção de 
creatinina, resultando em aumento dos 
seus níveis sanguíneos. 
Potássio (K+) 3mEq/l. 3,5 a 5 
mEq/l. 
O potássio é o principal eletrólito (cátion) 
do líquido intracelular e o principal tampão 
dentro da própria célula. O potássio 
controla a frequência e a 
força de contração cardíaca e, dessa 
maneira, o débito cardíaco. Na IC, O 
remédio Furosemida, tem um papel na 
diminuição do Potássio, ocasionando a 
Hipocalemia. 
Sódio (Na++) 145mEq/l. 135 a 145 
mEq/l. 
O sódio é o cátion mais abundante (90% 
dos eletrólitos no líquido)e a principal 
base do sangue. Na IC, é necessário que o 
paciente segue a dieta Hipossódica, para 
manter controlado e estabelecer o 
equilíbrio cardiocirculatório. No sódio 
pode haver retenção, devido ao estímulo 
do sistema renina-angiotensina-
aldosterona. a aldosterona estimula a 
retenção de sódio e água. 
 
 
Hemoglobina 
(Hb) 
11g/dl. 12 á 16 g/dl. A Hemoglobina é responsável pela 
oxigenação dos tecidos. Uma vez que 
ocorre a redução do nível de Hb, ocorre 
em casos de doença crônica e causa a 
piora do quadro de IC. 
Hematócritos 
(Ht). 
36% 37 a 47%. Os Hematócritos é a porcentagem de 
hemácias para o volume de sangue total. A 
redução dele, significa em consequência o 
quadro de Doença crônica e piora do 
quadro de IC. 
Colesterol. 260mg/dl. <150 mg/dl. O aumento do nível de colesterol total, 
significa o risco de formação de placas de 
ateroma, aumentando o risco de 
coronariopatia. 
HDL. 32mg/dl >60 mg/dl. A redução do nível do HDL, significa o 
risco de formação de placas de ateroma, 
aumentando o risco de coronariopatia. 
LDL. 180mg/dl. <100 mg/dl. A elevação do nível do LDL, significa o risco 
de formação de placas de ateroma, 
aumentando o risco de coronariopatia. 
TG. 450mgdl. <150 mg/dl. O aumento do triglicérides, significa o risco 
de formação de placas de ateroma, 
aumentando o risco de coronariopatia. 
 
03-Quais as características dos Fármacos e quais os cuidados 
de enfermagem? 
 
Acetilsalicílico/ Aas®. 
Classe Farmacológica: Analgésico. 
Mecanismo de ação: é o resultado da inibição da 
ciclooxigenase, que ao nível das plaquetas, inibe a 
síntese da tromboxana A, com a consequente diminuição 
da capacidade de agregação plaquetária. 
Indicações: Angina pectoris instável, profilaxia do IAM e 
após a cirurgia arterial. VO (adultos): 100-300mg/dia. IAM 
Vo (adultos): 100-160mg/dia. Acidente vascular isquêmico 
(AVCI) VO: 30-300mg/dia. Trombose dos vasos 
coronarianos VO: 100mg-1,2g/dia. Trombose venosa e 
embolia pulmonar VO: 1-1,5g dia. 
 
 
Efeitos colaterais: Pode causar Rash, náusea, vômito, 
desconforto, sangramento oculto, tempo de sangramento 
prolongado, hematoma, disfunção hepática, zumbido, 
perda de audição. 
Cuidados de Enfermagem: Recomendar o paciente o 
emprego de um método contraceptivo seguro e 
adequado, durante a terapia. Orientar que a medicação 
inibe a agregação plaquetária, portanto seu uso deve ser 
suspenso 5-7 dias antes da realização de cirurgias 
eletivas. Recomendar ao paciente que tenha uma boa 
ingestão de líquidos, que use escovas de dentes macias e 
barbeador elétrico, evitar prática de esportes e que seja 
especialmente cuidadoso para evitar quedas, para 
prevenir sangramentos durante a terapia. 
 
Dieta Hipossódica. 
Objetivo: Fornecer uma dieta com restrição de sódio. 
Indicações: serve para doenças cardiovasculares, 
hipertensão Arterial, Retenção Hídrica, ascite, edema, 
tratamentos com cortisona. 
Alimentos indicados: Frutas, verduras, legumes, grãos, 
cereais, leite, carnes magras, sucos, vitaminas e fruta. 
Cuidados de Enfermagem: Explicar para o paciente o que 
se deve evitar de comer na dieta e indicar a forma de 
seguir a dieta certinho, sem que possa extrapolar ou 
comer coisas que não deve. 
 
Dieta Hipogordurosa. 
Objetivo: Para que possa diminuir a gordura do corpo e 
ocorrendo a melhora das funções dos órgãos. Necessário 
para eliminação de certas substâncias e excesso de 
gorduras que prejudicam a saúde. 
 
 
Indicações: é utilizada em pacientes com doenças 
hepática, pancreática e da vesícula biliar. 
Alimentos indicados: Leite desnatado, iogurte desnatado, 
queijo fresco, ricota, cottage; Arroz, macarrão; Verduras e 
legumes, feijão, lentilha, grão de bico, ervilha; Frutas e 
sucos de frutas; Carne de vaca magra, aves sem a pele, 
peixes magros; Pão, biscoitos simples, torradas; Gelatina, 
geléia de frutas, mel; Chá, café. 
Cuidados de Enfermagem: Explicar para o paciente o que 
se deve evitar de comer na dieta e indicar a forma de 
seguir a dieta certinho, sem que possa extrapolar ou 
comer coisas que não deve. 
 
Dieta Laxativa. 
Objetivo: Dieta rica em alimentos formados de resíduos 
intestinais, inclui alimentos ricos em fibras insolúveis, uma 
vez que estas não são digeridas, e agem aumentando o 
volume fecal, melhorando a consistência das fezes e 
estimulando o peristaltismo intestinal. 
Indicações: Obstipação intestinal (frequência das 
evacuações menor que três vezes na semana e/ou fezes 
com consistência ressecada e de difícil passagem. A 
obstipação também é definida como evacuações 
dolorosas e difíceis, mesmo em frequência, consistência 
tamanho e facilidade na passagem das fezes. 
Alimentos Indicados: Frutas com casca ou frutas laxantes; 
pães com sementes, grãos, folhosos, legumes laxantes, 
leite, iogurte, massas em geral. 
Cuidados de Enfermagem: Explicar para o paciente o que 
se deve evitar de comer na dieta e indicar a forma de 
seguir a dieta certinho, sem que possa extrapolar ou 
comer coisas que não deve. 
 
 
 
Dieta Com Restrição Hídrica. 
Objetivo: necessária em situações onde há intoxicação 
hídrica, seja nos estados edematosos ou de hipo-
osmolalidade. A medida é necessária para evitar que a 
água dilua os eletrólitos, em especial o sódio, causando 
distúrbios osmóticos. 
Indicações: Insuficiência cardíaca congestiva, síndrome 
nefrótica ou insuficiência hepática com ascite. 
Alimentos Indicados: Beber sucos naturais sem açúcar, 
comer alimentos crus e suaves (como algumas frutas) e 
consumir água (destilada se possível). 
Cuidados de Enfermagem: Explicar para o paciente o que 
se deve evitar de comer na dieta e indicar a forma de 
seguir a dieta certinho, sem que possa extrapolar ou 
comer coisas que não deve. 
 
Cloridrato De Dobutamina/ Dobutamina®. 
Classe Farmacológica: Cardiotônico não digitálico. 
Mecanismo de ação: Estimula diretamente os receptores 
beta1 adrenérgicos no coração, aumentando a 
contratilidade do miocárdio. Usada como cloridrato. 
Indicações: Aumento do débito cardíaco em ICD causada 
por depressão da contratilidade IV: 2,5-15mg/ kg/ min. 
Efeitos colaterais: alta incidência de arritmias ventriculares. 
Betabloqueadores: possível antagonismo do seu efeito. 
Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser 
administrada conforme recomendado e o tratamento não 
deve ser interrompido; a medicação não pode ser 
administrada simultaneamente com outras drogas; Deve 
ser usado com cuidado no casos de diabetes, 
Hipertensão e durante a lactação. Informar ao paciente as 
 
 
reações adversas; Orientar que o paciente não use outras 
drogas sem o conhecimento do médico 
 
 Cloreto De Potássio/ Kci ®. 
Classe Farmacológica: Repositor. 
Mecanismo de ação: Mantém o equilíbrio ácido-base, a 
isotonicidade e o equilíbrio eletrofisiológico celular. 
Ativador em muitas reações enzimáticas. 
Indicações: Tratamento ou profilaxia da depleção de 
potássio. VO: 20mEq, 2-4 vezes por dias, variação de 6,7-
80mEq/dia. 
Efeitos colaterais: Arritmias, alterações ao ECG, dor 
abdominal, diarreia, náusea, vômito, ulceração, irritação, 
paralisia, parestesia, confusão, inquietação e fraqueza. 
Cuidados de Enfermagem: a medicação deve ser 
administrada conforme recomendado e o tratamento não 
deve ser interrompido sem o conhecimento do médico; 
Informar ao paciente as reações adversas; Recomentar 
um auxílio ao seu transporte para que não ocorre quedas, 
cortes, fraturas e possíveis sangramentos. 
 
Heparina Sistêmica E Tópica/ Liquemine® 
Classe Farmacológica: Anticoagulante. 
Mecanismo de ação: Anticoagulante que acelera a 
formação da antitrombina que, como cofator, neutraliza 
vários fatores ativados da coagulação , impedindo a 
convenção do fibrinogênio em fibrina. 
Indicações: Tratamento de vários distúrbios 
tromboembólicos, tromboembolismo venoso, embolia 
pulmonar, fibrilação atrial com embolização, coagulopatias 
consuntivasagudas e crônicas. 
 
 
Efeitos colaterais: Alopecia, Rash, urticária, hepatite 
medicamentosa, sangramentos, anemia, trombocitopenia. 
Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser 
Administrada conforme recomendado; Informar a todo o 
pessoal envolvido ou responsável pelo tratamento que o 
paciente está recebendo terapia anticoagulante, recebem 
durante 4-5 dias, antes da descontinuação da heparina. 
Recomendar ao paciente que tenha uma boa ingestão de 
líquidos, que use escovas de dentes macias e barbeador 
elétrico, evitar prática de esportes e que seja 
especialmente cuidadoso para evitar quedas, para 
prevenir sangramentos durante a terapia 
 
Omeprazol/Gaspiren® 
Classe Farmacológica: Anti-úlcera péptica. 
Mecanismo de ação: produz inibição específica da enzima 
H+; K+ Atpase. 
Indicações: Esofagite erosiva; úlcera duodenal, úlcera 
gástrica. VO 20-40mg/ dia. 
Efeitos colaterais: Rash, Urticária, prurido, alopecia, boca 
seca, diarreia, dor abdominal, náusea, vômito, 
constipação, atrofia da língua, tosse, epistaxe, insônia, 
tontura, ansiedade, apatia e febre. 
Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser 
Administrada conforme recomendado; Informar ao 
paciente as reações adversas. 
 
Sinvastatina/ Cordiron® 
Classe Farmacológica: Antilipêmico. 
Mecanismo de ação: Inibidor seletivo, Resultado da 
diminuição do infarto do miocárdio/AVC e da necessidade 
de revascularização miocárdica. 
 
 
Indicações: Auxilia na diminuição dos lipídios/colesterol, 
para diminuir o risco de infarto do miocárdio e as sequelas 
de AVC. VO 5-10mg/dia. 
Efeitos colaterais: Rash, Prurido, impotência, aumento das 
enzimas hepáticas, cólica abdominal, constipação, 
diarreia, flatulência, azia, disgeusia, dispepsia, náusea, 
pancreatite. 
Cuidados de Enfermagem: instruir o paciente a tomar a 
medicação conforme recomendado, não saltar nenhuma 
dose ou dobrar aquelas esquecidas. Informar ao paciente 
as contraindicações e as reações adversas; evitar 
qualquer tabagismo ou drogas/ medicação sem a 
orientação do médico. 
 
04-Quais os diagnósticos de enfermagem e suas possíveis 
intervenções? 
Diagnóstico Nanda-I Intervenções de Enfermagem. 
Volume de Líquidos 
Excessivo. 
Domínio 2 – 
Nutrição. 
Classe 5. 
Definição: Retenção 
excessiva de líquidos. 
Características 
Definidoras: 
Congestão Pulmonar, 
Edema, Estado 
mental alterado. 
Fatores 
Relacionado: 
Autogestão ineficaz 
de medicamentos, 
ingestão de líquido 
excessivo. 
 
•Monitorar para possíveis ruídos 
pulmonares. 
• Monitorar para possíveis ruídos 
cardíacos. 
• Monitorar distensão da veia jugular. 
• Monitorar edema periférico. 
• Monitorar evidências laboratoriais de 
hemoconcentração (p. ex., sódio, 
nitrogênio 
ureico no sangue, hematócrito, 
densidade específica da urina), se 
disponível. 
• Monitorar evidências laboratoriais para 
possível aumento de pressão osmótica 
do 
plasma (p. ex., aumento de proteína e 
albumina), se disponíveis. 
• Monitorar evidências laboratoriais para 
a causa subjacente para a hipervolemia 
(p. ex., 
peptídeo natriurético tipo B para 
insuficiência cardíaca; nitrogênio ureico 
no sangue, creatinina e taxa de filtração 
glomerular para insuficiência renal), se 
disponíveis. 
 
 
Débito Cardíaco 
Diminuindo. 
Domínio 4- 
Atividade/Repouso. 
Classe 4. 
Definição: Volume de 
Sangue bombeado 
pelo coração 
inadequado para 
atender ás demandas 
metabólicas do 
organismo. 
Características 
Definidoras: 
Taquicardíaca, 
Alteração no 
eletrocardiograma, 
edema. 
 
• Monitorar a tolerância do paciente à 
atividade. 
• Manter cronograma de deambulação, 
conforme tolerado. 
• Incentivar expectativas realistas para o 
paciente e a família. 
• Orientar o paciente e a família quanto a 
medicamentos apropriados que são 
adquiridos com e sem prescrição 
médica. 
• Orientar o paciente e a família quanto à 
modificação dos fatores de risco 
cardíacos 
(p. ex., abandono do tabagismo, dieta e 
exercício), conforme apropriado. 
• Orientar o paciente quanto ao 
autocuidado em caso de dor torácica 
(i.e., tomar nitroglicerina sublingual a 
cada 5 minutos, três vezes; se a dor no 
peito não for aliviada, procurar 
assistência médica de emergência). 
• Orientar o paciente e a família quanto 
ao esquema de exercícios, incluindo 
aquecimento, resistência e resfriamento, 
conforme apropriado. 
• Orientar o paciente e a família quanto 
às limitações em levantar/empurrar 
objetos 
pesados, se apropriado. 
• Orientar o paciente e a família quanto 
às considerações especiais relacionadas 
às 
atividades da vida diária (i.e., atividades 
isoladas e possibilitar períodos de 
descanso), 
se apropriado. 
• Orientar o paciente e a família quanto a 
tratamento de feridas e precauções (p. 
ex., 
incisão esternal ou local de cateterismo), 
se apropriado. 
• Orientar o paciente e a família quanto 
aos cuidados de acompanhamento. 
• Coordenar encaminhamentos de 
pacientes (p. ex., nutrição, serviço social 
e 
fisioterapia). 
• Orientar o paciente e a família quanto 
ao acesso aos serviços de emergência 
disponíveis em sua com.unidade, 
conforme apropriado 
 
 
Desesperança. 
Domínio 6 – 
Autopercepção. 
Classe 1. 
Definição: 
Sentimento de que o 
indivíduo não 
vivenciará emoções 
positivas ou melhora 
na condição atual. 
Características 
Definidoras: 
Expressa Desânimo, 
Expressa expectativas 
negativas sobre o 
futuro, Incapaz de 
imaginar a vida no 
futuro. 
Fatores 
Relacionado: Baixa 
autoeficácia, perda de 
crenças em um poder 
espiritual. 
 
• Encorajar o paciente a reconhecer e 
discutir pensamentos e sentimentos 
• Auxiliar o paciente a perceber que cada 
pessoa é única. 
• Auxiliar o paciente a identificar os 
valores que contribuem para o 
autoconceito. 
• Auxiliar o paciente a identificar os 
sentimentos usuais em relação a si 
próprio. 
• Compartilhar observações ou 
pensamentos sobre o comportamento ou 
resposta do paciente. 
• Facilitar a identificação dos padrões de 
resposta usuais a diversas situações 
pelo 
Paciente. 
• Auxiliar o paciente a identificar as 
prioridades da vida. 
• Auxiliar o paciente a identificar o 
impacto da doença sobre o autoconceito. 
• Verbalizar a negação da realidade do 
paciente, conforme apropriado. 
• Confrontar os sentimentos 
ambivalentes (raiva ou depressão) do 
paciente. 
• Fazer observação acerca do estado 
emocional atual do paciente. 
• Auxiliar o paciente a aceitar a 
dependência de outros, conforme 
apropriado. 
• Auxiliar o paciente a mudar a visão de 
si mesmo como vítima definindo seus 
próprios 
direitos, conforme apropriado. 
Constipação. 
Domínio 3 – 
Eliminação e 
Troca. 
Classe 2. 
Definição: 
Eliminação difícil ou 
Infrequente das 
Fezes. 
Características 
Definidoras: 
Sensação de 
obstrução anorretal. 
Fatores 
Relacionado: 
Rotina normal 
• Monitorar quanto a sinais e 
sintomas de constipação 
• Monitorar quanto a sintomas de 
impactação. 
• Monitorar movimentos intestinais, 
incluindo frequência, consistência, 
forma, volume e cor, conforme 
apropriado. 
• Monitorar sons intestinais. 
• Consultar o médico sobre uma 
diminuição/aumento da frequência de 
ruídos intestinais. 
• Monitorar os sinais e sintomas de 
ruptura intestinal e/ou peritonite. 
• Explicar etiologia do problema e 
justificativa para ações ao paciente. 
 
 
alterada, Ingestão 
insuficiente de 
líquidos, Abuso de 
substâncias e 
Equilíbrio postural 
prejudicado. 
 
• Identificar os fatores (p. ex., 
medicamentos, repouso no leito e 
dieta) que possam causar ou 
contribuir para a constipação. 
• Instituir uma programação do uso 
do vaso sanitário, conforme 
apropriado. 
• Incentivar o aumento da ingestão 
de líquidos, a menos que 
contraindicado. 
• Avaliar o perfil de medicamentos 
quanto a efeitos colaterais 
gastrointestinais. 
• Orientar paciente/família a registrar 
cor, volume, frequência e 
consistência das fezes. 
• Ensinar paciente/família comomanter um diário alimentar. 
• Orientar paciente/família sobre dieta 
com alto teor de fibras, conforme 
apropriado. 
• Orientar paciente/família sobre o 
uso adequado de laxantes. 
• Orientar paciente/família sobre a 
relação entre dieta, exercício e 
ingestão de líquidos para 
constipação/impactação. 
• Avaliar o consumo registrado 
quanto ao conteúdo nutricional. 
• Aconselhar o paciente a consultar o 
médico se constipação ou 
impactação persistir. 
Autogestão ineficaz 
da Saúde. 
Domínio 1- 
Promoção da saúde. 
Classe 2. 
Definição: Manejo 
insatisfatório de 
sintomas, regime de 
tratamento, 
consequência físicas, 
psicossociais e 
espirituais e 
mudanças no estilo de 
vida inerentes a viver 
com uma condição 
crônica. 
Características 
Definidoras: Falha 
• Discutir a(s) experiência(s) 
emocional(is) com o paciente. 
• Explorar com o paciente o que 
desencadeou o sentimento. 
• Fazer declarações compreensivas 
ou empáticas. 
• Abraçar ou tocar o paciente para 
dar apoio. 
• Apoiar o uso dos mecanismos de 
defesas apropriados. 
• Auxiliar o paciente a reconhecer 
seus sentimentos, como a ansiedade, 
a raiva ou tristeza. 
• Encorajar o paciente a expressar 
seus sentimentos de ansiedade, raiva 
ou tristeza. 
 
 
em incluir regime de 
tratamento na vida 
diária, Desatenção 
aos sintomas da 
doença, apresenta 
sequelas da doença; 
Fatores 
Relacionado: 
Sentimentos 
negativos em relação 
ao regime de 
tratamento, Conflito 
entre crenças culturais 
e práticas de saúde. 
 
• Discutir as consequências de não 
lidar com a culpa e a vergonha. 
• Ouvir e encorajar a expressão de 
sentimentos e crenças. 
• Facilitar a identificação padrão 
habitual de resposta do pacientee ao 
enfrentar o medo. 
• Fornecer apoio durante os períodos 
do luto de negação, raiva, barganha 
e aceitação. 
• Identificar que papel a raiva, a 
frustração e a fúria exercem para o 
paciente. 
• Encorajar o paciente a conversar ou 
chorar para diminuir a resposta 
emocional. 
• Ficar com o paciente e proporcionar 
a garantia da segurança e proteção 
durante períodos de ansiedade. 
• Fornecer assistência na tomada de 
decisão. 
• Reduzir a demanda de atividades 
cognitivas quando o paciente estiver 
doente ou fatigado. 
• Encaminhar o paciente para 
aconselhamento, conforme 
apropriado 
 
Aula Prática 01 – Roteiro 04: Preparo e Administração de 
Medicamentos. 
 Nos preparos dos medicamentos, é necessário 
sabermos os cuidados e a forma de administrar o 
medicamento, mas primeiramente, precisamos saber as 
classificações de seringas e tipos de Agulhas. 
 As seringas, é composta por Bico, Cilindro ou corpo, 
Êmbolo e cabeça do Êmbolo. Seus tamanhos, varia de 
vários ml, porém as que usamos nos hospitais e nas 
práticas são: 
• Seringa 20 ml: Com escalas de 1 ml; Ela é indicada para 
administrar medicamentos por via endovenosa e também 
a alimentação enteral. 
 
 
• Seringa 10 ml: Com escalas de 0,3 ml; É usada para 
administração de medicamentos por via intramuscular e 
endovenosa. 
• Seringa 5ml: Com escalas de 0,2 ml; É usada para a 
administração de medicamentos por via intramuscular e 
endovenosa. 
• Seringa 3ml: Com escalas de 0,1 ml; É usada para 
administrar medicamentos por via intramuscular e 
endovenosa. 
• Seringa 1 ml: Com escalas de 0,1ml, 2 U, 1U; São 
seringas utilizadas na aplicação de Insulina; administrar 
medicamentos por via intradérmica e subcutânea. 
 
Imagem 07: Tamanhos de Seringas. 
 
(fonte:WWW.deshcamed.co.uk) 
 As agulhas, tem tamanhos e tipos também, são 
compostos por Bisel, corpo e canhão; É recomendado 
olhar sempre atrás das embalagens, pois sempre temos 
que tomar cuidado com as cores, apesar de que podem 
vir as vezes com o canhão de cores iguais e medidas 
diferentes. Entre os tamanhos mais usados em adulto, 
são: 
 
 
• 30 x 7 mm; usada para aplicação IM paciente adulto. 
• 25 x 7 mm; usada para aplicação IM paciente adulto. 
• 30 x 8 mm; usada para aplicação EV paciente adulto. 
• 25 x 8 mm; usada para aplicação EV paciente adulto. 
• 13 x 4,5 mm; usada para aplicação ID e SC. 
• 13 x 4,0 mm; usada para aplicação IC e SC. 
• 40 x 12 mm; usada para aspiração e preparo de 
medicações. 
 
Imagem 08: Tipos de Agulhas.
 
(Fonte:www.permax.it) 
Os materiais que utilizaremos durante o procedimento, 
são: 
• Luvas de procedimento. 
• Bandeja. 
• Copo Graduado. 
• Seringa. 
• Agulhas. 
• Swab ou algodão umedecido com álcool a 70%. 
 Cada Administração de Medicamentos é constituído por 
uns procedimentos diferenciados, como pela Via Oral, Via 
Intramuscular, Via Endovenosa e Via Subcutânea. Entre 
eles, são administrados das seguintes formas: 
 
 
 
-Administração de medicamentos Via Oral Sublingual 
 É uma administração, feita por Via Oral, caso o paciente 
consiga engolir o remédio com ajuda de um copo de 
água, assim fazendo a deglutição do medicamento. Já a 
administração de medicamentos por Sublingual, é inserido 
o medicamento na fase Ventral da língua, é indicado para 
pacientes que sente dor e desconforto ao ingerir certos 
medicamentos, não é pra todos medicamentos, são 
apenas alguns que estão autorizados para fazer esse tipo 
de administração; seu processo é a mesma coisa que a 
VO, porém é colocado na fase Ventral e é diluído pela 
Saliva. 
 Nesse procedimento, primeiro temos que lavar as mãos, 
verificar se o paciente tem alguma alergia aos 
medicamentos; auxiliar o paciente a permanecer em 
decúbito elevado; Despejar a medicação no copo de 
medicamentos e a beber líquidos suficientes de modo a 
garantir que o fármaco seja engolido; Permanecer com o 
paciente até que todos os comprimidos sejam ingeridos; 
Higienizar as mãos após ter contato com o paciente. 
Checar a prescrição médica; realizar anotação após a 
administração do medicamento. 
 
Imagem 09:Administração por Via Sublingual. 
 
(Fonte:www.snacksafly.com.br) 
 
 
 
Imagem 10: Administração por Via Oral. 
 
 
(Fonte:www.enfmed.com.br) 
 
-Administração de medicamentos por Via Subcutânea. 
É uma administração feita por Via Subcutânea, caso o 
médico prescreve. É utilizado agulha 13 x 4,5 mm ou 13 x 
3,8mm e a seringa entre 1 e 3 ml/ Doses entre 0,5 e 
1,0ml; é injetada com 45°. As áreas de aplicação são em 
Abdômen, regiões superiores externas dos braços, entre 
os rebordos costais e cristas ilíacas, além da região 
anterior das coxas e superior do dorso. 
 Nesse procedimento higienizaremos as mãos; 
calçaremos as luvas de procedimentos; explicar pro 
paciente o procedimento que será feito; pedir para relaxar 
enquanto prossigo com o procedimento; expor a região 
selecionada, firmando a pele com o dedo indicador e o 
polegar da mão não dominante; Limpar o local com álcool 
70%; Formar uma prega no local a ser aplicado o 
medicamento; Introduzir a agulha em um ângulo de 90° 
(em pacientes hígidos), com o bisel voltado para cima; 
Puxar o êmbolo da seringa para verificar de que não 
 
 
atingiu nenhum vaso sanguíneo; Injetar o líquido; retirar a 
agulha e fazer uma leve pressão sobre o local para conter 
o fluxo de medicamento; Manter a prega cutânea até a 
retirada da agulha; Desprezar a Seringa e a Agulha sem 
reencapá - las em local apropriados; retirar as luvas e 
higienizar as mãos; Checar a prescrição médica e realizar 
a anotação de enfermagem. 
 
Imagem 11: Administração de medicamentos por Via Subcutânea. 
 
(Fonte:www.blogspot.com.br) 
 
-Administração de medicamentos por Via Intramuscular. 
 É uma administração feita por Via Intramuscular, caso o 
médico prescreve. É utilizado a agulha 30 x 8 mm, 25 x 8 
mm, 20 x 5,5 mm e a seringa de 3ml, 5ml e 10ml. É 
injetada com 90°. As áreas de aplicações são o Músculo 
Deltóide; os músculos da região ventro glútea e os 
músculos da face lateral da coxa. O jeito de aplicação 
dessas região, são: 
 
-Procedimento Dorso-glúteo: higienizaremos as mãos; 
calçaremos as luvas; escolhemoso local da aplicação 
adequada á massa muscular e á idade do paciente, 
 
 
lembrando o volume adequado conforme a localização de 
aplicação; Auxiliar o paciente a permanecer em posição 
confortável, com fácil visualização do local; limpar o local 
com álcool 70%; Formar uma prega com a pele na área 
de inserção da injeção; introduzir a agulha em um só 
movimento, em ângulo de 90° em relação a pele, com o 
bisel lateralizado e soltar o músculo; Puxar o êmbolo da 
seringa para se certificar de que não atingiu um vaso 
sanguíneo; Injetar o líquido lentamente. Ao término, retirar 
a agulha rapidamente e fazer uma leve pressão no local; 
retornar o paciente a uma posição confortável; desprezar 
a seringa e a agulha sem reencapá-lás em local 
apropriado; retirar as luvas, higienizar as mãos e chegar a 
prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem. 
Imagem 12: Administração de medicamentos no Dorso-glúteo. 
 
(Fonte:www.enfmed.com.br) 
 
-Procedimento Músculo Deltoide: Antes de prosseguir com 
o procedimento de administrar a injeção no Deltoide, 
colocaremos 4 dedos acima do deltoide e traçaremos uma 
linha imaginária á baixo desses quatros dedos. Ao fazer 
esse processo, traçaremos um triângulo apontado para 
baixo, formando assim um triângulo invertido para baixo, 
no meio desse triângulo, deve ser aplicado a 
injeção/vacina. introduzir a agulha em um só movimento, 
em ângulo de 90° em relação a pele, com o bisel 
 
 
lateralizado e soltar o músculo; Puxar o êmbolo da 
seringa para se certificar de que não atingiu um vaso 
sanguíneo; Injetar o líquido lentamente. Ao término, retirar 
a agulha rapidamente e fazer uma leve pressão no local; 
retornar o paciente a uma posição confortável; desprezar 
a seringa e a agulha sem reencapá-lás em local 
apropriado; retirar as luvas, higienizar as mãos e chegar a 
prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem. 
 
Imagem 13: Administração de medicamentos no Músculo 
Deltoide. 
 
(Fonte: foto retirada do google e desenhos feito por 
autoria própria). 
 
-Procedimento Ventro Glútea: Antes de prosseguir com o 
procedimento de administrar nessa região, colocaremos 
nossa mão esquerda do lado direito da perna do paciente, 
vamos posicionar a mão um pouco curvada pro lado 
posterior, em cima do Tensor da fáscia lata; assim que 
for posicionado, vamos abrir o dedo indicador e apontar 
pra região do umbigo e o dedão pra região em que se 
encontra as partes íntimas do paciente, formando assim a 
mão do enfermeiro aberta sobre a lateral dos quadril do 
paciente; A forma em “V” que se parece na mão do 
 
 
enfermeiro ao abrir os dedos, no meio dela; introduzir a 
agulha em um só movimento, em ângulo de 90° em 
relação a pele, com o bisel lateralizado, segurar a seringa; 
Puxar o êmbolo da seringa para se certificar de que não 
atingiu um vaso sanguíneo; Injetar o líquido lentamente. 
Ao término, retirar a agulha rapidamente e fazer uma leve 
pressão no local; retornar o paciente a uma posição 
confortável; desprezar a seringa e a agulha sem 
reencapá-lás em local apropriado; retirar as luvas, 
higienizar as mãos e chegar a prescrição médica e 
realizar a anotação de enfermagem. 
Imagem 14: Administração de medicamentos na região glútea. 
 
(Fonte:www.fmsc.rs.gov.br) 
 
Discussão nas aulas práticas. 
Foi discutido durante as aulas práticas, e feito o processo 
nos bonecos próprios para esse tipo de procedimento. 
Foi fornecido aos alunos, uma seringa de 5ml e uma 
agulha de 25 x 7 mm; e quadris de silicone para ser 
efetuado a aplicação. 
 
Aula Prática 01 – Roteiro 05: Inserção de sonda 
Nasogástrica. 
 Na Inserção da Sonda Nasogástrica, ela é utilizada para 
seguintes funções: 
 
 
 - Drenar o conteúdo gástrico para descompressão, é um 
procedimento que remove conteúdo gástrico através da 
sonda, drenando-o para frasco coletor por ação da 
gravidade. 
- Lavagem no estômago, que é um procedimento que visa 
preparar o aparelho digestivo para 
 exames ou cirurgias, estancar hemorragias gástricas ou 
esofágicas usando líquidos gelados e remover do 
estômago conteúdo gástrico excessivo ou nocivo. 
-Administração de medicamento/alimento. 
 Os materiais que utilizaremos nesse procedimento são: 
• Bandeja. 
• Sonda Gástrica tipo Levine (14/16 para mulheres e 16/18 
para homens), cloridrato de lidocaína gel a 2%. 
• Seringa 20ml. 
• Seringa. 
• Gaze. 
• Material para fixação (Micropore ou fixador adesivo 
próprio). 
• Estetoscópio. 
• Fita Adesiva. 
• Luva de Procedimento. 
• Papel-toalha. 
• Coletor de sistema aberto. 
Imagem 15: Materiais para procedimentos de inserção 
Sonda Nasogástrica. 
 
 
 
 
(Fonte:www.xdocs.com.br). 
 
Explicar ao paciente o tipo de procedimento que será 
realizado. Avaliar tamanho da sonda e conhecimento do 
procedimento pelo paciente; Higienizar as mãos; Prepare 
em uma bandeja o material necessário para o 
procedimento. (a fita adesiva hipoalergênica a ser 
utilizada para marcação e fixação deve ser cortada – 
antes do calçamento das luvas - para facilitar a realização 
do procedimento); Prepare a sonda, verificando possível 
existência de defeitos (orifícios parcialmente fechados ou 
bordas ásperas). Se a sonda tiver um fio guia tracione o 
fio e observe se se move; injetar um pouco de água 
poderá favorecer a retirada se o mesmo não vier com 
lubrificação (aspirar a água após); Leve o material para o 
quarto do paciente; Orientar o cliente e/ou acompanhante 
sobre o que será feito; Verifique os sinais vitais e deixe o 
oxímetro no dedo do paciente; Promova a privacidade do 
paciente fechando a porta do quarto quando privativo e/ou 
colocando o biombo; Colocar o paciente em posição 
sentada/ elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 
90º) ou decúbito dorsal com cabeça lateralizada (paciente 
inconsciente) e Proteger o tórax com o papel ou toalha; 
Colocar a cuba rim em local de fácil acesso pelo cliente; 
 
 
Calçar as luvas de procedimento, coloque a máscara 
descartável e os óculos de proteção; Solicite ao paciente 
que faça ou faça por ele a higiene das narinas com papel 
higiênico/gaze. E faça a higiene do nariz e testa, de 
acordo com a fixação para eliminação de oleosidade; 
Pergunte ao paciente sobre problemas nas narinas 
(dificuldade de respirar devido a desvio de septo, por 
exemplo); Inspecione as narinas com o uso de lanterna 
de bolso para detectar anormalidades e definir em qual 
delas será introduzida a sonda; Oclua cada narina, 
solicitando que o paciente respire a cada vez para 
determinar qual a narina está mais pérvia, peça ao 
paciente que respire alternando a oclusão de cada narina; 
Avaliar o estado mental do paciente (a capacidade de 
cooperar com o procedimento, o nível de sedação), a 
presença de tosse e o reflexo de vômito, a capacidade de 
engolir, a presença de uma via aérea artificial; Medir a 
sonda (começar a medir pelo orifício lateral da sonda até 
a sua extremidade distal) desde o lóbulo da orelha até o 
processo xifoide e deste até o ponto médio da cicatriz 
umbilical (EXU), marcar com fita ou marcador indelével; 
Oferecer um copo de água ao paciente, caso possível. A 
deglutição favorece a passagem da sonda; Lubrificar a 
sonda com Gel lubrificante hidrossolúvel ou SF 0,9% com 
gaze; Começar a inserir a sonda suavemente apontando 
para trás e para baixo em direção à orelha; Solicite ou 
auxilie o paciente para fletir a cabeça aproximando o 
queixo no tórax, se não houver contraindicação, após a 
passagem da sonda pela nasofaringe; Continuar a 
introduzir a sonda suavemente pedindo ao cliente que 
degluta pequenos goles de água, para que feche a 
epiglote, em seguida ele poderá voltar a cabeça para a 
 
 
posição ereta; Continue introduzindo a sonda suavemente 
até que o ponto assinalado se aproxime da narina. Neste 
momento também se pode oferecer pequenos goles de 
água para o paciente deglutir efacilitar a migração da 
sonda pelo esôfago até o estômago, desde que não haja 
contraindicação, enfatizar a necessidade de respirar pela 
boca ; Sempre observando sinais de cianose, dispneia e 
tosse; Aplique uma fixação temporária na sonda. 
Verifique o uso de próteses dentárias móveis, solicitando 
ao paciente retirá-las. 
 
Imagem 16: Formas de fixação da sonda. 
 
(Fonte:www.portalhospitaisbrasil.com.br). 
 
Imagem 17: Formas de fixação da sonda. 
 
(Fonte:www.Xdocs.com.br) 
 
Discussão nas aulas práticas. 
Foi feito amostra desses materiais, passo a passo e de 
como se realiza a introdução das sondas; como 
abordamos os pacientes na hora de inserir e o que 
 
 
devemos fazer e que erros podemos cometer durante o 
procedimento; quando ocorrer a contaminação deveremos 
trocar todos os materiais e começar o processo 
novamente. 
 
Aula Prática 01 – Roteiro 06: Inserção de Sonda 
Nasoentérica. 
 Na inserção de sonda Nasoentérica, ela é utilizada para 
seguintes funções: 
- Proporcionar nutrição enteral. 
-Administração de medicamentos. 
 Os seguintes materiais usados para esses 
procedimentos são: 
• Bandeja. 
• Luva de Procedimento. 
• Sonda de Poliuretano ou silicone 6 a 10F (ped), 8 a 12F 
(adulto), acompanhada de fio guia. 
• Xilocaína gel. 
• Seringa 20ml. 
• 10 ml solução salina 0,9%. 
• Gaze. 
• Estetoscópio. 
• Fita Adesiva Hipoalergênica. 
• Toalha. 
 
Imagem 18: Sonda Nasoenterial. 
 
 
 
 
(Fonte:www.lumeufrgs.com.br) 
 
Higienizar as mãos; Reunir o material e levar ao quarto; 
Explicar o que vai ser feito e solicitar sua colaboração, 
caso esteja consciente; Colocar o paciente em decúbito 
dorsal elevado ou sentá-lo na cama com os pés para fora, 
se possível (pacientes com lesão de coluna devem ser 
sondados em DDH); Higienizar as mãos; Calçar as luvas 
de procedimento; Solicitar ao paciente que faça, ou fazer 
por ele, higiene das narinas com papel higiênico; 
Perguntar ao paciente sobre problemas nas narinas e 
examiná-las para detectar anormalidades; Proteger o 
tórax com a toalha; Medir o comprimento da sonda a ser 
introduzida: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e dele 
até o apêndice xifoide (posição gástrica) e marcar com tira 
de fita adesiva; Injetar água na sonda para facilitar a 
retirada da sonda após sua passagem, se o fio guia não 
for pré-lubrificado; Introduzir o fio guia no interior da 
sonda; Lubrificar com xilocaína gel mais ou menos 10 cm 
da sonda, apoiando-a sobre a gaze; Solicitar ao paciente 
para fletir a cabeça encostando o queixo ao tórax; 
Introduzir a sonda suavemente pela narina escolhida ou 
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cavidade oral, dirigindo-a para trás e para baixo; Solicitar 
ao paciente que faça movimento de deglutição para 
facilitar a passagem da sonda pela epiglote; Voltar a 
cabeça para posição ereta ou hiperextensão; Continuar 
deslizando a sonda suavemente até o ponto assinalado 
na sonda, pode-se oferecer pequenos volumes de água 
para o paciente deglutir para facilitar a migração da sonda 
pelo esôfago até o estômago, caso não haja 
contraindicação; Conectar uma seringa de 20 mL à 
extremidade da sonda e aspirar para confirmar o 
posicionamento da sonda no estômago; Injetar 10 mL de 
ar pela sonda e auscultar por meio do estetoscópio, 
simultaneamente em quadrante superior esquerdo, para 
se certificar do posicionamento. Caso a ação anterior não 
tenha sido efetiva, abaixar o decúbito e posicionar o 
paciente do lado direito, introduzir mais 20 cm; Retirar o 
fio guia, tracionando-o firmemente e segurando a sonda 
para evitar o deslocamento dela; Verificar se a sonda está 
posicionada no duodeno: injetar 20 mL de ar e observar 
retorno menor que 10 mL e com dificuldade; Fixar a sonda 
com adesivo microporoso, evitando áreas de pilosidade, 
sem pressionar a asa do nariz ou a comissura labial; 
Higienizar as mãos, lavar a bandeja, checar a prescrição 
médica e registrar na anotação da enfermagem; 
Encaminhar o paciente para o controle radiológico e 
esperar a confirmação do 
médico para a liberação da mesma. 
 
Imagem 19: Raio X da Sonda Enterial. 
 
 
 
 
(Fonte:www.enfmed.com.br). 
 Ao ser realizado a sonda Nasoentérica, retirar a guia e 
guardar com a identificação do paciente. 
 Para confirmamos se a posição da Gástrica da sonda 
está correta, temos que observar a cavidade bocal do 
paciente, se a sonda está lá; A localização dela pode ser 
feita realizando o teste de pH por meio de fita reagente no 
conteúdo gástrico ou entérico, pH <5 gástrica e pH> 7 
intestinal. Atentar que o pH pode ser alterado por 
medicamentos; deixar o paciente em decúbito lateral D 
para facilitar a migração da sonda até a segunda porção 
do duodeno. 
 
 É recomendado o enfermeiro confirmar a localização 
intestinal; Aspirando maior que 20ml de ar, significa que a 
localização provável em porção superior do estômago; 
Aspirando mais de 20ml de secreção, significa que a 
localização provável no estômago, se possível verificar o 
pH do aspirado; Aspirado entre 5-10ml de secreção 
amarelada, significa a localização provável no intestino. 
 Caso nenhuma secreção for aspirada, introduzir pela 
sonda 10ml de ar, se houver resistência para aspirá-lo, 
provavelmente estará na posição intestinal; Introduzir 
10ml de solução salina 0,9%, se menos de 5ml for 
 
 
aspirado facilmente, provável que esteja em posição 
intestinal. 
 
Discussão nas aulas práticas. 
Foi feito amostra nos equipamentos, como abordamos o 
paciente e como funciona o procedimento. Vale ressaltar 
que a professora abordou assuntos importantes como 
trocar, cuidados de pegar os materiais para não 
contaminar e os cuidados na hora de introduzir a sonda. 
 
Avaliação Clínica e Discussão de caso com enfoque no 
Sistema Digestório – Roteiro 07. 
 
01-O que deve ser priorizado no exame clínico? 
R: Deve ser priorizado os exames laboratórios, 
Gasometria Arterial; amilase; lipase; glicemia e Colesterol. 
 
02-Quais os parâmetros dos exames laboratoriais devem ser 
observados? Qual a correlação com a patologia? 
Comparação de Exames e suas patologias. 
 Valor HM 
paciente. 
Valor 
normal. 
Correlação com a patologia / PA 
Gasometria 
Arterial. 
PaCo2: 40 
mmHg. Po2: 
85 mmHg. 
Po2: 80 a 
100 mmHg. 
PC02: 35 a 
45 mmHg. 
 é um exame de sangue que é 
coletado a partir de uma artéria, com 
o objetivo de avaliar os gases 
presentes no sangue, como o oxigênio 
o gás carbônico, assim como sua 
distribuição, do pH e do equilíbrio 
acidobásico. Na PA, serve para 
verificar se as trocas gasosas estão 
ocorrendo da maneira correta e, 
assim, avaliar a necessidade de 
oxigênio extra. No caso aqui, aparente 
a hipoxemia medida pela saturação de 
)2 pode estar relacionado a má 
perfusão tissular que prejudica a 
medida da saturação. 
Hemoglobina. 12g/dl. 12 a 16 g/dl. A Hemoglobina é responsável pela 
oxigenação dos tecidos. Uma vez 
 
 
que ocorre a redução do nível de 
Hb, pode levar a piora clínica do 
paciente que é portador de PA., 
pois o paciente do caso aqui, está 
com a Hemoglobina ótima. 
Hematrócitos. 48% 37 a 47%. É a porcentagem de hemácias para o 
volume de sangue total. Com a queda 
das Hemácias, acaba implicando a 
busca de focos hemorrágicos e 
acompanha a queda da hemoglobina, 
como no caso aqui, a paciente está 
com o hematrócito normal. 
Leucócitos. 16.000 u/l. 4.500 a 
11.000 U/l. 
 Os leucócitos combatem a infecção, 
responsável pela defesa da 
imunidade. Com a sua elevação, 
significa leucocitose, que pode indicar 
um processo infeccioso em 
andamento. 
Albumina. 4,5 g/l. 4 a 5,3 g/l. A albumina é uma proteína globular 
composta apenas por aminoácidos, 
sendo a mais abundante no sangue 
humano. Na PA eles apresentam baixa 
quantidade de alimentos proteicos. 
No caso da paciente, ela apresenta o 
valor normal de Albumina. 
Amilase. 440 U/l. até 220 U/l. A amilase é uma enzima digestiva 
produzida

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