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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA – UAF FÍSICA EXPERIMENTAL II – TURMA 09 INTERFERÊNCIA, DIFRAÇÃO E POLARIZAÇÃO DA LUZ Bárbara Silva Souza Meteorologia - 117110563 Campina Grande-PB Março/2021 INTRODUÇÃO Difração é o nome genérico dado aos fenômenos associados a desvios da propagação da luz em relação ao previsto pela óptica geométrica. O efeito de difração é observado para todos os tipos de ondas. Nas condições rotineiras, observamos a difração da luz. Entretanto, a difração das ondas sonoras é difícil de ser evitada. O som contorna obstáculos de tamanhos razoáveis tais como as mobílias de uma sala e preenchem todo o ambiente de maneira mais ou menos uniforme. Esta diferença observada entre a difração das ondas sonoras e ondas luminosas é devida à diferença entre os respectivos comprimentos de onda. Toda luz que se considera em uma superfície plana é ao menos parcialmente polarizada. Você pode pegar o filtro polarizador e segurá-lo em um ângulo de 90 graus em relação à reflexão, e essa será reduzida ou eliminada. Filtros polarizadores removem luz polarizada a 90 graus do filtro. É por isso que você pode pegar dois polarizadores e posiciona-los um a um ângulo de 90 graus do outro, assim nenhuma luz atravessará. A polarização por espalhamento é observada quando a luz passa através da atmosfera. A luz dispersa frequentemente produz brilho nos céus. Fotógrafos sabem que esta polarização parcial da luz dispersa produz um céu 'washed-out'. Um fenômeno fácil para a primeira observação é olhar, ao pôr do sol, para o horizonte a um ângulo de 90 graus do pôr do sol. Outro efeito facilmente observado é a drástica redução de brilho de imagens do céu e nuvens refletidas em superfícies horizontais, que é a razão pela qual frequentemente se usa lentes polaroide em óculos de sol. Também frequentemente visível através de óculos de sol polarizantes é padrões em forma de arco-íris gerados por efeitos birrefringentes dependentes da cor, como por exemplo, em vidros enrijecidos (vidros de carros) ou objetos compostos por plástico transparente. A função da polarização em monitores de cristal líquido (LCDs) é constantemente observada através dos óculos de sol, o que causa uma redução no contraste ou até mesmo torna o conteúdo mostrado ilegível através dos mesmos. MATERIAL UTILIZADO · Fonte de luz branca 12V-21W, chave liga-desliga, alimentação bivolt e sistema de posicionamento do filamento; · Base metálica 8x70x3cm com duas mantas magnéticas e escala lateral de 700mm; · Dois polaroides em moldura plástica com fixação magnética; · Diafragma com uma fenda; · Lente de vidro convergente plano-convexa com Ø = 60mm, DF = 120mm, em moldura plástica com fixação magnética; · Cinco cavaleiros metálicos; · Suporte para disco giratório; · Disco giratório Ø23cm com escala angular e subdivisões de 1º; · Lente de vidro convergente biconvexa com Ø50mm, DF 50mm, em moldura plástica com fixação magnética; · Lente de vidro convergente biconvexa com Ø = 50mm, DF = 100mm, em moldura plástica com fixação magnética; · Rede de difração 500 fendas/mm em moldura plástica com fixação magnética; · Trena de 2m; · Anteparo para projeção com fixador magnético; · Régua milimetrada de ± 150mm. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 1. Determinação do Comprimento de Onda da Luz 1.1. Montamos o equipamento conforme a figura Fig.4-13 contida na apostila; 1.2. Colocamos na frente da fonte luminosa e à 4cm, uma lente convergente de distância focal f = 5cm. Essa lente foi utilizada para iluminar a fenda; 1.3. Colocamos na frente da lente o diafragma com uma fenda; 1.4. Utilizamos uma lente convergente de distância focal f = 10cm para projetarmos a fenda no anteparo; 1.5. Ajustamos a posição da lente para que a fenda projetada ficasse bem nítida; 1.6. Colocamos a rede de difração na frente da lente e ajustamos para que o espectro fique bem nítido; 1.7. Ajustamos a posição da rede de difração para que fique a 14cm (a = 0,140m) do anteparo de projeção; 1.8. Medimos a distância do centro de cada cor até o centro da fenda projetada, completando a tabela; 1.9. Medimos as distâncias X e a para a radiação vermelha; 1.10. Calculamos a constante da rede de difração que tem 1000 linhas / mm 1.11. Calculamos o comprimento de onda da radiação vermelha 1.12. Anotamos os valores obtidos na Tabela 4-7 e calculamos o comprimento de onda para as outras cores 2. Polarização da Luz 2.1. Montamos o equipamento conforme a figura Fig.4-14 contida na apostila; 2.2. Colocamos sobre a base metálica um cavaleiro metálico com lente convergente de distância focal 12cm e fixamos no cavaleiro o diafragma com uma fenda; 2.3. Colocamos na extremidade da base metálica um anteparo para projeção e ligar a fonte de luz; 2.4. Colocamos sobre a base metálica, um polaroide fixo no cavaleiro e a 10cm da lente; 2.5. Ajustamos a posição da lente para que a fenda projetada fique bem nítida; 2.6. Observamos a projeção luminosa e colocamos sobre a base metálica o segundo polaroide e a 10cm do primeiro polaroide; 3. Polarização da Luz por Reflexão 3.1. Montamos o equipamento conforme foto abaixo (Fig.4-15) contida na apostila; 3.2. Colocamos na frente da fonte de luz um cavaleiro metálico com uma lente convergente de distância focal 12cm e o diafragma com uma fenda; 3.3. Ligamos a fonte de luz e ajustar o raio luminoso bem no centro do transferidor; 3.4. Colocamos o semicírculo no disco ótico, conforme a foto na apostila e ajustá-lo no disco ótico de tal modo que o ângulo de incidência seja igual à 0°, o ângulo de refração também 0°; 3.5. Fixamos em outro cavaleiro metálico, um polaroide e em outro cavaleiro o anteparo de projeção; 3.6. Giramos o disco ótico 20° e observar o raio refletido, colocamos na mesma direção do raio refletido o polaroide e projetar o feixe refletido no anteparo a 10cm do polaroide; 3.7. Giramos o polaroide de 90° e observamos a projeção do feixe luminoso e retornamos o polaroide para a mesma posição; 3.8. Giramos o disco ótico para 40° e observar o raio refletido, reposicionamos o conjunto polaroide e anteparo de projeção; 3.9. Giramos o polaroide de 90° e observamos a projeção do feixe luminoso, e retornamos o polaroide para a mesma posição; 3.10. Repetimos esses procedimentos para os ângulos entre 50° e 60°, encontramos um ângulo de reflexão de tal modo que girando o polaroide a projeção desapareça; 3.11. Medimos o ângulo α de incidência que tem a luz polarizada: θB = 55° (simulado) 3.12. Medimos o ângulo entre o raio refletido e o raio refratado. MEDIDAS/TABELAS Cor a (m) X(m) (simulado) (10-9 m) Vermelho 0,14 0,047 0,318 Laranja 0,14 0,043 0,294 Amarelo 0,14 0,041 0,281 Verde 0,14 0,037 0,256 Azul 0,14 0,033 0,229 Violeta 0,14 0,031 0,216 Tabela 47 Tabela de dados para o experimento de determinação do comprimento de onda da luz COR VERMELHO LARANJA AMARELO VERDE AZUL (nm) 620-760 585-620 550-585 510-550 450-510 RESULTADOS E DISCUSSÕES No EXPERIMENTO 1, sobre Determinação do Comprimento de Onda da Luz, através das análises dos dados percebeu-se que a radiação que tem o maior comprimento de onda é da cor vermelho e a radiação que tem maior frequência é da cor azul, isso porque a frequência é inversamente proporcional ao comprimento de onda. Comparando os resultados experimentais com os resultados teóricos, vimos que somente o vermelho está entre o valor do comprimento de onda, os outros valores obtidos experimentalmente está a cima do intervalo para o valor teórico do comprimento de onda. Ao estudarmos e analisarmos a Polarização da Luz, no EXPERIMENTO 2, Observou-se a projeção luminosa no anteparo de projeção. Ao incidir luz no primeiro polaroide, sem o ajuste referente ao segundo polaroide, percebeu-se que a projeção no anteparo não se altera. Após ajustar o segundo polaroide, corrigiu-se que o feixe luminoso no anteparo desapareceu. Isso ocorre devido ao efeito de polarização da luz, no qual o primeiropolaroide permite transpassar apenas uma direção fornecida de propagação da luz e seu padrão de onda determinado. Já ao transpassar pelo segundo polaroide, a direção de propagação restante do primeiro polaroide é bloqueada pelo segundo, fazendo com que a projeção luminosa no anteparo desaparecesse. Com as observações feitas sobre a Polarização da Luz por Reflexão, no EXPERIMENTO 3, Durante o experimento foi possível perceber que entre os ângulos 50° e 60° a projeção desaparece. O ângulo de incidência em que tem a luz polarizada para o ângulo de θB = 55°, denominado de ângulo de Brewster. Também medimos o ângulo entre o raio refletido e o refratado que foi α = 91°. A direção de polarização é horizontal, já que para determinação do ângulo de Brewster movimentou-se horizontalmente o anteparo. Nenhum experimento anterior foi encontrado que o índice de refração do acrílico é igual a n = 1,50. Comparando esse valor com o cálculo pelo cálculo da tangente, temos que: Como o erro foi inferior a 5%, podemos considerar que a tangente do ângulo de Brewster é igual ao índice de refração do material. CONCLUSÃO Com esse experimento foi possível conceituar e observar o fenômeno de polarização da luz através de uma rede difratora. A determinação da polarização da luz através dos polaroides ou polarímetros foi satisfatória. Calcular o comprimento de onda para cada faixa do espectro visível. Também foi possível conceituar polarização da luz por reflexão, com auxilio do ângulo de Brewster e cálculos matemáticos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NASCIMENTO, Pedro Luiz do. Laboratório de Óptica, Eletricidade e Magnetismo: Física Experimental II. Campina Grande – PB, 2019. Nussenzveig, H. M. – Curso de Física Básica: Ótica, Relatividade e Fisica Quântica; vol.4. São Paulo: Blucher 1998. Apostila de Física Experimental II. www.sofisica.com.br/.../Lentesesfericas/convergentes.php, acessado em 12/03/2011 www.laboratoriorigor.com.br/lentes_tipos.html, acessado em 12/03/2011 www.if.ufrgs.br/fis183/applets/ConvergingLenses.html, acessado em 12/03/2011TIP L ER, P. Ó pt ica e fís ica moder na - vo l.4. 3ª ed. Rio de Ja ne iro : G ua naba ra K ooga n TIP L ER, P. Ó pt ica e fís ica moder na - vo l.4. 3ª ed. Rio de Ja ne iro : G ua naba ra K ooga
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