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Promoção da saúde: Política Nacional de Promoção da Saúde

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 Traz em sua base o conceito ampliado da 
saúde. 
 A promoção da saúde, como uma das 
estratégias de produção de saúde, contribui 
na construção de ações que possibilitam 
responder às necessidades sociais em saúde. 
 No SUS, a estratégia de promoção da saúde 
é retomada como uma possibilidade de 
enfocar os aspectos que determinam o 
processo saúde-adoecimento em nosso país, 
como por exemplo: violência, desemprego, 
subemprego, falta de saneamento básico, 
habitação inadequada, dificuldade de 
acesso à educação, fome; e potencializam 
formas mais amplas de intervir em saúde. 
 A promoção da saúde estreita sua relação 
com a vigilância em saúde, a fim de que as 
políticas públicas sejam cada vez mais 
favoráveis à saúde e à vida, e estimulem e 
fortaleçam o protagonismo dos cidadãos em 
sua elaboração e implementação, 
ratificando os preceitos constitucionais de 
participação social. 
A promoção da saúde é uma estratégia de 
articulação transversal na qual se confere 
visibilidade aos fatores que colocam a saúde 
da população em risco e às diferenças entre 
necessidades, territórios e culturas presentes no 
nosso País, visando à criação de mecanismos 
que reduzam as situações de vulnerabilidade, 
defendam radicalmente a equidade e 
incorporem a participação e o controle sociais 
na gestão das políticas públicas. 
 Remete do compromisso que o Ministério da 
Saúde tem em relação ao Pacto em Defesa 
da Vida: 
└ Constitui um conjunto de compromissos 
sanitários que deverão se tornar 
prioridades inequívocas dos três entes 
federativos, com definição das 
responsabilidades de cada um. 
└ Busca o aprimoramento do acesso e da 
qualidade dos serviços prestados no 
SUS, com a ênfase na estratégica da 
Saúde da Família; 
└ Busca a promoção, informação e 
educação em saúde com ênfase na 
promoção de atividade física, na 
promoção de hábitos saudáveis de 
alimentação e vida, controle do 
tabagismo; controle do uso abusivo de 
bebida alcoólica; e cuidados especiais 
voltados ao processo de envelhecimento. 
 Referencial teórico da promoção da saúde: 
└ Conjunto de estratégias e formas de 
produzir saúde, no âmbito individual e 
coletivo; 
└ Cooperação intra e inter-setorial; 
└ Formação da Rede de Atenção à Saúde 
(RAS); 
└ Busca articular redes de proteção social, 
com ampla participação e controle 
social. 
 Por meio dessa portaria, foi aprovado a 
Política Nacional de Promoção da Saúde, 
considerando o Pacto pela Saúde (Pacto 
pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e o 
Pacto de Gestão do SUS). 
 Promover a equidade e a melhoria das 
condições e dos modos de viver, ampliando 
a potencialidade da saúde individual e 
coletiva e reduzindo vulnerabilidades e 
riscos à saúde decorrentes dos 
determinantes sociais econômicos, políticos, 
culturais e ambientais. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Incorporar e implementar ações de 
promoção da saúde, com ênfase na 
atenção básica; 
 Ampliar a autonomia e a co-
responsabilidade de sujeitos e coletividades; 
 Promover o entendimento da concepção 
ampliada de saúde; 
 Estimular alternativas inovadoras e 
socialmente inclusivas/contributivas no 
âmbito das ações de promoção da saúde; 
 Valorizar e otimizar o uso dos espaços 
públicos de convivência e de produção de 
saúde para o desenvolvimento das ações 
de promoção da saúde; 
 Favorecer a preservação do meio ambiente; 
 Contribuir para elaboração e 
implementação de políticas públicas 
integradas; 
 Prevenir fatores determinantes e/ou 
condicionantes de doenças e agravos à 
saúde; 
 Valorizar e ampliar a cooperação do setor 
Saúde com outras áreas de governos, 
setores e atores sociais. 
 
I. Reconhecer na promoção da saúde uma 
parte fundamental da busca da equidade, 
da melhoria da qualidade de vida e de 
saúde; 
II. Estimular as ações intersetoriais para 
desenvolvimento integral das ações de 
promoção da saúde; 
III. Fortalecer a participação social e o 
empoderamento individual e comunitário; 
IV. Promover mudanças organizacionais, com 
vistas à adoção de práticas horizontais de 
gestão e estabelecimento de redes de 
cooperação intersetoriais 
V. Incentivar a pesquisa em promoção da 
saúde; 
VI. Divulgar e informar das iniciativas voltadas 
para a promoção da saúde. 
FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE 
 Mobilizar, sensibilizar e promover 
capacitações para gestores, trabalhadores 
da Saúde e de outros setores para o 
desenvolvimento de ações de educação em 
promoção da saúde, a Hm de incluí-las nos 
espaços de educação permanente. 
ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL 
 Promover ações relativas à alimentação 
adequada e saudável, visando à promoção 
da saúde e à segurança alimentar e 
nutricional, contribuindo com as ações e com 
as metas de redução da pobreza, com a 
inclusão social e com a garantia do direito 
humano à alimentação adequada e 
saudável. 
PRÁTICAS CORPORAIS E ATIVIDADES FÍSICAS 
 Promover ações, aconselhamento e 
divulgação de práticas corporais e de 
atividades físicas, incentivando a melhoria 
das condições dos espaços públicos, 
considerando a cultura local e incorporando 
brincadeiras, jogos, danças populares, entre 
outras práticas. 
ENFRETAMENTO AO USO DE TABACO E SEUS 
DERIVADOS 
 Promover, articular e mobilizar ações para 
redução e controle do uso do tabaco, 
incluindo ações educativas, legislativas, 
econômicas, ambientais, culturais e sociais. 
ENFRETAMENTO DO USO ABUSIVO DO 
ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS 
 Ações para redução do consumo abusivo 
de álcool e de outras drogas, com 
corresponsabilização e autonomia da 
população, incluindo ações educativas, 
legislativas, econômicas, ambientais, culturais 
e sociais. 
PROMOÇÃO DA MOBILIDADE SEGURA 
 Buscar avançar na articulação intersetorial 
e intrassetorial, envolvendo a vigilância em 
saúde, a atenção básica e as redes de 
urgência e emergência do território na 
produção do cuidado e na redução da 
morbimortalidade decorrente do trânsito. 
PROMOÇÃO DA CULTURA DA PAZ E DOS 
DIREITOS HUMANOS 
 Promover, articular e mobilizar ações que 
estimulem a convivência, a solidariedade, o 
respeito à vida e o fortalecimento de 
vínculos. 
 Desenvolver tecnologias sociais que 
favoreçam a mediação de conflitos, o 
respeito às diversidades e diferenças de 
gênero e de orientação sexual e à 
identidade de gênero, entre gerações, 
étnico-raciais, culturais, territoriais, de classe 
social e em relação às pessoas com 
deficiências e necessidades especiais, 
garantindo os direitos humanos e as 
liberdades fundamentais. 
 Promover a articulação da Rede de Atenção 
à Saúde com as demais redes de proteção 
social, produzindo informação qualificada e 
capaz de gerar intervenções individuais e 
coletivas, contribuindo para a redução das 
violências e para a cultura da paz 
PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL. 
 Ações que permitam a interação entre 
saúde, meio ambiente e desenvolvimento 
sustentável na produção da saúde, em 
articulação com os demais temas prioritários. 
 Busca o rompimento do paradigma 
biomédico através da discussão de múltiplos 
temas; 
 Estimula os círculos de cultura: espaço 
dinâmico de aprendizagem a troca de 
conhecimentos; os sujeitos se reúnem no 
processo de educação para investigar 
temas de interesse do próprio grupo; 
 Leva à reflexão da própria realidade para, 
na sequencia decodifica-la e reconhece-la. 
EDUCAÇÃO EM SAÚDE 
 Objetivo: 
└ Sensibilizar, conscientizar e mobilizar 
para o enfretamento de situações 
individuais e coletivas que interferem na 
qualidade de vida; 
└ Um conjunto de práticas pedagógicas 
de caráter participativo e emancipatório 
para alcançar a saúde; 
└ Perpassar vários campos de atuação: 
informação, comunicação, educação e 
escuta qualificada. 
 Pedagogia Libertadora de Paulo Freire e 
educação em saúde: 
└ Um processo que envolve ação-reflexo-
ação capacita as pessoas aaprenderem, buscando ação concreta, 
cultural, política e social visando 
situações limites; 
└ Propõe a emancipação e a autonomia, 
uma forma de ler o mundo, refletir sobre 
esta leitura e reconta-la, transformando-
a pela ação consciente; 
└ Diálogo horizontalizado entre 
profissionais e usuários; 
└ Construção da emancipação do sujeito 
para o desenvolvimento da saúde 
individual e coletiva; 
 OBS: Educação bancária – ato de 
depositar, transferir valores e conhecimentos; 
vivencia-se o diálogo verticalizado em que 
o educando é um ser passivo. 
 Abordagem dialógica: 
└ O educador não é o que apenas educa, 
mas o que, enquanto educa, é educado; 
└ Neste processo educativo é quebrada a 
hierarquia entre um que sabe, e outro 
que não sabe, mas há reconhecimento 
de que ambos sabem coisas diferentes; 
EMPODERAMENTO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE 
 Autonomia: capacidade de indivíduos e 
grupos poderem decidir sobre questões que 
lhes dizem respeito, tais como: política, 
economia, saúde, cultura, entre outros 
aspectos de ordem social e individual. 
 Empoderamento: 
└ Psicológico: resgata potencialidades 
individuais para que a pessoa tenha 
maior controle sobre sua própria vida; 
└ Social/comunitário: processo que conduz 
a legitimação e dá voz a grupos 
marginalizados. 
AUTOCUIDADO/CUIDADO DE SI 
 As ações de autocuidado constituem a 
prática de atividades que os indivíduos 
desempenham de forma deliberada em seu 
próprio benefício com o propósito de manter 
a vida, a saúde e o bem estar. 
 Esta forma de cuidar-se remete o sujeito à 
reflexão sobre seu modo de ser e agir, 
conferindo ao cuidado de si, além de uma 
dimensão política, uma noção de ética como 
estética da existência; 
 O cuidado de si trabalha a ideia de 
converter-se a partir do que é bom para si 
pertencer a si mesmo, ou em síntese, um 
aprender a ser seu. 
AUTOCUIDADO APOIADO 
 Objetiva preparar e empoderar as pessoas 
usuárias para que autogerenciem sua saúde 
e a atenção à saúde prestada. 
 Tipos de autocuidado: .... 
 O autocuidado apoiado se faz por meio de: 
└ Ênfase no papel central das pessoas 
usuárias no gerenciamento de sua 
própria saúde 
└ Uso de estratégias de apoio para o 
autocuidado que incluam a avaliação 
do estado de saúde, a fixação de metas 
a serem alcançadas, a elaboração dos 
planos de cuidado, as tecnologias de 
solução de problemas e o monitoramento 
└ Organização dos recursos das 
organizações de saúde e da 
comunidade para prover apoio ao 
autocuidado das pessoas usuárias 
 Reconhecemos que o Setor Saúde deve: 
└ Estar pronto para aprender, e não 
simplesmente ensinar aos outros setores; 
└ Elaborar políticas de promoção da 
saúde efetivas, e investir mais na 
capacidade dos sistemas de promoção 
da saúde de moda a implementá-los. 
└ Estimular outros setores a reconhecer o 
impacto de suas políticas sobre a saúde 
humana e o bem-estar, que afeta 
principalmente as populações 
vulneráveis. 
 Defendemos que Cidadãos sejam 
convidados a: 
└ Participar de uma reflexão crítica sobre 
seu papel como participantes ativos no 
exercício da cidadania. 
└ Exercer seu grande potencial 
transformador para mobilizar e pressionar 
as autoridades locais para incluir 
equidade em saúde em sua agenda. 
 Estimulamos os Profissionais da Saúde e 
Pesquisadores a: 
└ Adotar novos processos para alcançar 
participação social efetiva, inclusão, 
ação intersetorial, e abordagens 
interdisciplinares. 
└ Reconhecer que a prática da promoção 
da saúde é influenciada direta e 
indiretamente por políticas e ideologias. 
└ Utilizar evidências como instrumento para 
mudança social positiva. Precisamos de 
ciência com compaixão, e com 
abordagem intercultural. 
└ Desempenhar um papel fundamental, 
através do uso de múltiplas intervenções, 
na geração de um meio ambiente 
possível, e de condições que garantam 
apropriação dos métodos e ativação 
das pessoas com quem trabalham. 
SAÚDE NA ESCOLA 
 Combater ao mosquito aedes aegypti; 
 Promoção de práticas corporais, da 
atividade física e do lazer nas escolas; 
 Prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack 
e outras drogas; 
 Promoção da cultura da paz, cidadania e 
direitos humanos; 
 Prevenção das violências e dos acidentes; 
 Identificação de educandos com possíveis 
sinais de agravo de doenças em eliminação; 
 Promoção e avaliação da saúde bucal; 
 Aplicação tópica de flúor; 
 Verificação e atualização da situação 
vacinal; 
 Promoção da alimentação saudável e 
prevenção da obesidade infantil; 
 Promoção da saúde auditiva e identificação 
de educandos com possíveis sinais de 
alteração; 
 Direito sexual e reprodutivo e prevenção de 
DSTS/AIDS; 
 Promoção da saúde ocular e identificação 
de educandos com possíveis sinais de 
alteração. 
OUTROS PROGRAMAS: 
 Atenção Primária à Saúde: Conceitos, princípios e organização no Brasil 
 Política Nacional de Atenção Básica 
 Política Nacional de Humanização 
 PACS, Estratégia Saúde da Família e NASF 
 Programa de Melhoria da Qualidade na Atenção Básica – PMAQ/MS 
 Promoção da Saúde: aspectos conceituais e históricos 
 Política Nacional de Promoção da Saúde 
 Redes de Atenção à Saúde 
 Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher 
 Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança 
 Política Nacional de Atenção às Urgências • Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras 
drogas 
 Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência 
 Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa 
 Política de Educação Permanente 
 Educação Popular em Saúde 
 O CD está envolvido dentro da Equipe de Saúde Bucal, que está inserida na Estratégia Saúde da 
Família. 
 Exemplo: no Programa Saúde nas Escolas, o CD pode atuar na promoção e avaliação da saúde 
bucal e aplicação tópica de flúor.

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